Empreendedorismo

Pesquisa identifica motivações e desafios das empreendedoras brasileiras

Sumup, empresa de serviços financeiros, realizou um levantamento para tentar traçar perfil desse público; 42% das mulheres entrevistadas disseram ter iniciado o seu negócio por necessidade

08 Mar 2023 - 17h50 | Atualizado em 08 Mar 2023 - 17h50
Pesquisa identifica motivações e desafios das empreendedoras brasileiras Lorena Bueri

Nesta quinta-feira (7), véspera do Dia Internacional da Mulher, a Sumup, uma empresa de serviços financeiros, publicou um estudo realizado com mulheres que empreendem no Brasil. O levantamento, que mapeou o perfil das empreendedoras brasileiras, trouxe um dado muito curioso e preocupante: 42% das mulheres entrevistadas disseram que decisão para abrir um negócio veio para ser possível ter uma fonte de renda.

O estudo revelou ainda que 25% das mulheres entrevistadas tiveram uma boa oportunidade de negócio e que começaram a empreender por esse motivo. Já 22% viram uma chance de obter mais autonomia e tempo livre para a família ao se tornarem empreendedoras.

A pesquisa foi realizada com mais de 1.200 mulheres que fazem parte da base de clientes da Sumup no país, de forma online, entre os dias 17 e 27 de fevereiro deste ano.

Em contraponto com essa realidade, apenas 31% dos homens que participaram do estudo afirmaram que buscaram empreender por necessidade. Já outros 37% afirmaram que a oportunidade foi o motivo para começarem a empreender.  


42% das mulheres disseram que decisão de abrir um negócio veio para ser possível ter uma fonte de renda (Foto: Freepik/Reprodução)


“Comparamos as respostas das mulheres com as de homens, para aferir como questões de gênero impactam a vida e o trabalho delas”, afirmou CFO da Sumup para as Américas, Mariana Lazaro.

O levantamento confirmou outro dado: a falta de equiparação salarial. Conforme as entrevistadas, 34% das microempreendedoras relataram ganhar no máximo um salário mínimo por mês, entre os homens esse número é de 16%. Já 46% das mulheres ganham entre um e três salários, enquanto 47% dos homens afirmaram ter esse faturamento. Por fim, 4% das entrevistadas afirmaram ganhar de três a cinco salários e 1% disseram ter ganhos acima de 10 salários. Para os homens, esse número é de 24% e 4%, respectivamente.

Além disso, 24% das mulheres ouvidas afirmaram já terem sofrido discriminação de gênero. Dentre as mulheres pretas, esse número aumenta para 35%.

A Pesquisa

Com a pesquisa também foi possível analisar os dados das regiões com maior concentração de mulheres microempreendedoras e autônomas no Brasil: Sudeste, com 40% e Nordeste com 29%.

No levantamento também foi possível mapear a faixa etária, raça/cor e grau de escolaridade. A pesquisa revelou que 32% das mulheres estão na faixa dos 30 e 39 anos, e 29% estão entre 40 e 49 anos. Já 45% das entrevistadas se declaram pardas, enquanto 43% se declararam brancas e somente 10% se consideram pretas. Por fim, 55% das mulheres afirmaram ter o ensino médio completou ou incompleto com seu o grau de escolaridade.

As mulheres também têm maior participação do que os homens nos segmentos de cosméticos, serviços de estética, roupas e acessórios, profissionais de saúde e produtos para pets.

 

Foto destaque: 42% das mulheres disseram que decisão de abrir um negócio veio para ser possível ter uma fonte de renda (Freepik/Reprodução)

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