Nesta terca-feira (4), O rapper P. Diddy, que está preso desde setembro de 2024, está enfrentando novas alegações de abuso sexual. Duas mulheres entraram com ações judiciais acusando-o de orquestrar e testemunhar seus estupros no final dos anos 1990 em uma suíte do Trump Hotel em Nova York. Os casos estão sendo representados pelo advogado Tony Buzbee, e aumentam a crescente lista de promoções contra o artista. Diddy nega as alegações, chamando-as de uma tentativa de prejudicar sua reputação. Seu julgamento está marcado para o segundo semestre de 2025, com novas revelações esperadas.
Sean Combs ganha mais dois processos de abuso sexual
O rapper e empresário Sean "Diddy" que atualmente está no centro de acusações graves, ganhou mais dois processos de abuso sexual movidos contra ele. Desde que foi detido em setembro de 2024, o nome do dono da badboy records tem sido associado repetidamente a escândalos de crimes sexuais. Nesta terça-feira (4), o site TMZ informou que uma antiga funcionária de bar, que não foi identificada e por isso foi nomeada como Jane Doe, entrou com um processo primeiro contra Diddy, acusando-o de ter planejado um abuso no final do começo do 1990.
Segundo a denúncia, o crime ocorreu em uma suíte no Trump Hotel, localizado em Midtown, Nova York, após ter comparecido com a amiga no evento organizado pelo rapper na boate Limelight. A suposta vítima alegou ter ido contra sua vontade para o hotel, onde ambas as mulheres foram dopadas e mantidas reféns. Durante a agressão, o artista teria ordenado que um promotor de boate cometesse o abuso à vítima enquanto P.Diddy assistia. Até agora, a defesa de Sean Combs não se pronunciou das acusações.
Além desta denúncia, outra mulher também abriu um processo contra Diddy, alegando que foi abusada duas vezes, uma por ele e outra pelo segurança, por ordens do músico. A segunda mulher, também afirma como a primeira, foi drogada na cobertura do Trump Hotel e forçada a ter relações sexuais enquanto Diddy assistia. A suposta vítima também relatou ter sido procurada diversas vezes durante sua jornada profissional pelo rapper, que a obrigou a ficar em silêncio sobre o abuso que sofreu.
Reportagem sobre as novas acusações de P.Diddy (video:reprodução/youtube/TMZTv)
Os dois processos estão sendo apresentados pelo mesmo advogado, Tony Buzbee, que também representa outras vítimas contra o rapper. O advogado é conhecido por lidar com casos de alto padrão, e tem sido implacável em falar sobre as ações de Diddy, além de buscar justiça para as mulheres envolvidas. Tony deu uma declaração afirmando que as vítimas estão esperançosas, e felizes por verem seus casos sendo denunciados.
Prisão de Diddy e julgamento inicial
Essas novas denúncias somam com uma série de outras acusações de abuso cometidos por Diddy. O caso continua em andamento e o julgamento está marcado para o segundo semestre de 2025, quando as supostas vítimas vão ter oportunidade de mostrar evidências e testemunhas para fortalecer suas alegações.
O rapper está detido desde setembro de 2024, está aguardando as investigações terminarem. Sua custódia tem sido um grande tema, pois além das acusações de abuso sexual, ele enfrenta crimes de adulteração de testemunhas e intimidação de vítimas. O juiz responsável no caso, reafirmou recentemente a decisão de manter Diddy sob custódia devido à gravidade das acusações e à possibilidade de novas vítimas se apresentarem à medida que as investigações avançam. O julgamento, que deve ser amplamente midiático, promete trazer mais detalhes e possivelmente mais vítimas adicionais dispostas a falar.
Foto destaque: Diddy no red carpet (Reprodução/Willy Sanjuan/ Invision/ AP)