A música “Last Night”, considerada o maior hit do rapper Sean Combs, também conhecido como P. Diddy, ou apenas Diddy, foi proibida de ser reproduzida em pelo menos três rádios brasileiras. Jovem Pan, Metropolitana e Mix orientaram seus locutores a não a tocar na programação, devido às denúncias e aos escândalos sexuais que levaram o produtor musical à prisão. Porém, até o momento, não há conhecimento se outras empresas irão aderir ao veto.
De acordo com informações do colunista Gabriel Vaquer, da Folha de S. Paulo, a decisão ocorreu, principalmente, para evitar reclamações de ouvintes. A canção, lançada em 2007, em parceria com Keyshia Cole, era tida como um clássico e ainda tocava com frequência nas rádios nacionais. Inclusive, o hit chegou a ganhar uma performance no VMA do ano passado. Além disso, a música acumula mais de 149 milhões de streams no Spotify.
Videoclipe de “Last Night”, canção de Sean Combs em parceria com Keyshia Cole (Vídeo: reprodução/YouTube/Bad Boy Entertainment)
Ouvintes protestam nas redes sociais
Após a divulgação dos múltiplos crimes envolvendo Diddy, diversos internautas começaram a publicar vídeos ouvindo “Last Night” nas redes sociais. No entanto, como forma de protesto, cantavam apenas a parte de Keyshia Cole e ficavam mudos nos versos do rapper.
Meses atrás, a cantora Kesha também protestou contra o empresário. No hit viral “Tik Tok”, lançado em 2010, ela canta, em tradução literal, “acorde de manhã se sentindo como o P. Diddy”, mencionando ele de forma positiva. Mas, depois de toda a polêmica vir à tona, a artista resolveu alterar a letra da famosa canção.
Kesha removeu, de maneira permanente, o nome dele da música. Durante um show, na cidade de Los Angeles (EUA), em novembro do ano passado, ela cantou: “acorde de manhã se sentindo como eu”. Vale lembrar que a loira já havia publicado, em suas redes sociais, um vídeo mostrando o dedo do meio enquanto cantava “acorde de manhã tipo fod*-se P. Diddy”.
Sean Combs está preso desde setembro
Preso em Nova York, desde o dia 16 de setembro, Sean Combs responde a acusações de agressão, tráfico sexual, extorsão e outros crimes. O rapper aguarda julgamento, que deve começar em maio de 2025.
Foto destaque: Sean Combs está preso desde setembro (Reprodução/Folha de São Paulo)