Durante o documentário da Netflix “Harry e Meghan”, o filho caçula de Charles III, falou sobre o episódio em que apareceu vestido como um oficial nazista para uma festa a fantasia, no ano de 2005, quando possuía 20 anos, a roupa contava com uma braçadeira com a suástica, símbolo usado pelos apoiadores do regime de Hitler.
O príncipe comentou sobre o assunto no terceiro episódio da série documental, "Foi provavelmente um dos maiores erros da minha vida. Eu me senti tão envergonhado depois. Tudo o que eu queria era consertar isso", contou, "Eu me sentei e conversei com o rabino-chefe em Londres, algo que teve um impacto profundo em mim. Eu fui a Berlim e conversei com um sobrevivente do Holocausto. Não poderia ignorar e continuar a cometer os mesmos erros na vida. Mas eu aprendi com isso", concluiu.
Príncipe Harry é visto usando uniforme nazista em festa aos 20 anos (Reprodução/Instagram)
O episódio também abordou as questões raciais relacionadas à família real britânica, “Nesta família, às vezes você é parte do problema e não da solução.”, disse ele, de acordo com o duque de sussex isso “não é culpa de ninguém”, mas é preciso tomar atitudes quanto a isso, "Uma vez que isso é apontado ou identificado em você, é preciso fazer a coisa certa. É educação, é conhecimento, é um constante trabalho em andamento para todos. Inclusive para mim”, pontuou.
Durante o documentário, Harry compara sua esposa, Meghan, a duquesa de Sussex, “Muito do que Meghan é tão parecido com minha mãe. Ela tem a mesma confiança, esse calor”, conta Harry, no primeiro episódio, onde fala sobre o assédio da imprensa, sofrido pela duquesa, assim como Lady Di, que adquiriu a alcunha de “a mulher mais fotografada do mundo.”, devido ao assédio dos paparazzis, o que acabou custando sua vida, após sofrer um acidente enquanto tentava fugir de paparazzis com seu namorado Dodi Fayed.
Foto destaque: Príncipe Harry (Reprodução/Pinterest)