Neste domingo (28), Pedro Sampaio revelou em suas redes sociais que foi vítima de conteúdo falso e denunciou o caso. Ele mostrou um vídeo criado através de inteligência artificial, onde seu rosto e sua voz foram recriados de forma que parecesse que o próprio estivesse divulgando um determinado jogo de azar.
Alerta aos fãs
Após expôr o conteúdo de 'deepfake', o DJ alertou seus fãs sobre os perigos que estão por trás do uso indiscriminado de inteligência artificial (IA) e lamentou o quanto sua imagem possa ter sido prejudicada com este tipo de golpe. Ele pediu para as pessoas terem cuidado com o que acessam na internet e que não acreditem neste tipo de conteúdo. Ele ressaltou que: "Fui vítima de um golpe onde meu rosto e minha voz foram utilizados de forma indevida para a divulgação de um jogo de azar. Não cliquem nestes anúncios, não sou eu".
Pedro Sampaio alerta sobre golpe de deep fake usando sua imagem para divulgar jogo de azar. #PedroSampaio #DeepFake #Golpe #SegurançaDigital #Alerta #ODia https://t.co/ARDjJDrA97
Pedro Sampaio (Foto/Reprodução/X/@jornalodia)
Além de Pedro, outros artistas brasileiros já foram vítimas de algum tipo de conteúdo falso, como Fátima Bernardes e Paolla Oliveira.
Como reconhecer um conteúdo falso
O especialista em inteligência artificial, Fabrício Carraro, diz que os conteúdos 'deepfake' estão crescendo, não só no Brasil, como em todo o mundo. Segundo ele: "Com o fácil acesso aos smartphones, qualquer pessoa tem amplo acesso às ferramentas de IA onde pode-se criar uma 'deepfake' em apenas minutos".
Para não cair nestes tipos de golpe, Carraro sugere que as pessoas questionem sempre a veracidade de vídeos, imagens ou áudios, mesmo quando este conteúdo tenha sido enviado por pessoas próximas. Ele afirma: "É preciso ter uma espécie de ceticismo crítico".
Exitem algumas dicas que podem ajudar a reconhecer uma 'deepfake' como, observar o movimento da boca e dos olhos, procurar analisar movimentos e gestos corporais que pareçam anormais, examinar a qualidade do áudio e resolução do vídeo e ficar atento ao teor das mensagens quando estas parecerem sensacionalistas demais.
No mais, procurar sempre fontes confiáveis para atestar a veracidade e, se algo suspeito surgir, entrar em contato com a pessoa ou instituição que está envolvida com a ação.
Foto Destaque: Pedro Sampaio (Reprodução/Pinterest/psecia)