Fábio Porchat fez um novo pronunciamento através de um vídeo sobre a polêmica envolvendo Léo Lins, através de seu Instagram na última sexta-feira (26). A polêmica começou com o programa de humor de Lins ser censurado nas redes sociais por decisão jurídica. A priori, Fábio denominou a situação como censura, mas foi alvo de comentários negativos de internautas e celebridades.
Pronunciamento de Fábio Porchat após polêmica ao defender Léo Lins. Vídeo: Reprodução/Instagram/@fabioporchat
Porchat foi criticado pois Léo possui um histórico de ataque às minorias. Em seu novo posicionamento, Porchat afirmou que foi questionado por várias pessoas após o acontecido. Ele disse que pensou muito nos últimos dias após suas postagens no Twitter e reconheceu que errou. “Eu li muita coisa, recebi muitas mensagens, conversei com muita gente legal. E eu entendi muito bem as reações, eu sei que muita gente ficou ofendida, decepcionada, e com razão”, iniciou. “Minha posição nunca foi defender um humor racista. Eu sempre tentei defender um humor que não causasse dor, que não machucasse.”, disse.
De acordo com Fábio, uma pessoa com notoriedade como ele deveria ter falado sobre o tema com “mais cuidado em escolher as palavras.” E enfatizou que ele disse de maneira rasa sobre o assunto que possui muita complexidade, e que os posts feitos no Twitter eram rasos. “Eu queria falar sobre liberdade de expressão”, completou. Nas publicações do Twitter, Fábio afirmou não ver problemas nas piadas que ridicularizam minorias sociais. “Ah, mas faz piada com minorias... E qual o problema legal? Nenhum. Dentro da lei pode-se fazer piada com tudo tudo tudo”, afirmava um trecho do tuíte.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que Léo Lins deletasse seu canal do Youtube e o vídeo de uma das suas apresentações, postado em 2022. A juíza Gina Fonseca Correa concluiu que o comediante estaria “reproduzindo discursos e posicionamentos que hoje são repudiados”. Nos vídeos, havia conteúdos considerados racistas.
Foto Destaque: Fábio Porchat. Reprodução/VEJA