Kim Kardashian diz que ChatGPT a fez errar em prova de direito

Kim Kardashian revela ter reprovado em exames de direito e culpa a inteligência artificial, dizendo que o ChatGPT a fez errar respostas nas provas.

05 nov, 2025
Kim Kardashian | Reprodução/Aeon/ Getty Imagens Embed
Kim Kardashian | Reprodução/Aeon/ Getty Imagens Embed

AeonEm uma entrevista bastante descontraída, a empresária e personalidade da mídia Kim Kardashian revelou que parte de seus estudos jurídicos tem sido marcada por uma parceria — digamos — conturbada: a inteligência artificial. Segundo ela, o uso da ferramenta de IA consequentemente resultou em reprovações em exames de direito, motivo pelo qual ela não hesita em culpá-la por seus resultados.

IA atrapalha

Kardashian contou que, ao se preparar para perguntas de provas, ela frequentemente recorre a um chatbot de IA — enviando fotos das questões para obter respostas. “Quando preciso saber a resposta para alguma pergunta, tiro uma foto. Isso já me fez reprovar em provas…”, afirmou ela.


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Kim Kardashian em Evento (Foto; reprodução/Jamie McCarthy/Getty Images Embed)


O que era para ser uma ferramenta de estudo, segundo Kim, virou uma espécie de “frenemy” (amigo-inimigo):

Ela ainda brincou que chega a “gritar” com o robô quando percebe que o resultado foi negativo.

A revelação ocorre num momento em que Kardashian concluiu seu percurso de estudos jurídicos — sendo aprovada no programa de “leitura de lei” no estado da Califórnia, método alternativo à faculdade tradicional — e aguarda o resultado final para atuar formalmente como advogada.

Ela já havia enfrentado reprovações em exames iniciais (como o “baby bar”) antes de avançar em sua formação.

A declaração de Kardashian traz à tona alguns pontos interessantes:

A confiança depositada em ferramentas de inteligência artificial para estudos: apesar de eficientes em muitos casos, IAs ainda não são infalíveis, especialmente em contextos complexos como o direito.

A necessidade de vetorização humana – ou seja, o controle humano permanece essencial para interpretar, corrigir ou validar os resultados gerados por IA.

A abordagem bem-humorada da celebridade frente às dificuldades — ao admitir suas reprovações e dividir o processo de forma transparente, ela humaniza o caminho até a formação.

Por fim, o caso sugere uma reflexão sobre o papel das tecnologias de IA em contextos de alto nível de responsabilidade como o direito: as ferramentas podem auxiliar, mas não substituir o rigor, o estudo profundo e o pensamento crítico.

Debate aberto

Kim Kardashian, ao revelar que culpa a IA por suas reprovações em exames de direito, entrega mais do que uma curiosidade de celebridade: abre um diálogo sobre como as tecnologias de estudo estão sendo integradas (e por vezes são superadas) em processos de aprendizado tradicionais. Mesmo com todo o suporte tecnológico, a estrada até uma formação jurídica — ou qualquer outra de alto nível — segue com seus desafios, e talvez com a lição de que, por mais sofisticado que seja o assistente digital, o protagonismo ainda cabe ao estudante.

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