O rapper e empresário Sean "P. Diddy" Combs, segue enfrentando acusações de tráfico sexual, extorsão e associação criminosa, e sua defesa agora apresentou um novo pedido de liberdade sob fiança, afirmando ter provas que enfraqueceriam o caso da acusação. Em uma moção submetida na última sexta-feira (8), e obtida pela revista People, os advogados do rapper argumentam que um vídeo apontado pela acusação como evidência de agressão é, na verdade, um registro de uma "relação consensual".
Acusações e complexidade do caso
As acusações, que vêm ganhando ampla atenção da mídia, referem-se a supostos eventos organizados pelo artista, nos quais mulheres teriam sido coagidas a participar de atos sexuais. Documentos judiciais revelam que o caso envolve uma vítima não identificada, possivelmente sua ex-namorada, Cassie, e a existência de uma segunda vítima também foi sugerida, aumentando a complexidade do caso. No entanto, a defesa rebate, alegando que a suposta segunda vítima sequer foi entrevistada e que não há provas que justifiquem essa alegação.
Negativas de fiança e propostas alternativas
P. Diddy, que se declarou inocente, está detido no Centro de Detenção Metropolitana no Brooklyn, Nova York, desde que teve múltiplos pedidos de fiança negados, incluindo uma proposta de 50 milhões de dólares, que foi rejeitada devido ao risco de intimidação de testemunhas. Agora, os advogados propõem um novo pacote de fiança com monitoramento domiciliar, segurança contínua e restrições rigorosas de contato com outras pessoas, exceto advogados, para minimizar os riscos mencionados.
Mensagem de P. Diddy em suas redes sociais (Foto: reprodução/Instagram/@diddy)
A defesa de P. Diddy também questiona as condições no centro de detenção, que considera inadequadas para a detenção pré-julgamento, e criticou o que vê como manipulação e exagero das alegações por parte da promotoria, que, segundo eles, visam afetar a imagem pública do artista. P. Diddy, uma das figuras mais influentes da música e dos negócios, já teve quatro pedidos de fiança negados, o que reforça a postura cautelosa do sistema judicial em um caso de alto perfil.
O julgamento está marcado para maio de 2025 e, enquanto a defesa do rapper trabalha para desqualificar as acusações, o caso segue gerando grande repercussão e apresenta desafios à imagem pública dele. Especialistas apontam que acusações desse tipo podem prejudicar gravemente a reputação de figuras públicas, ressaltando a complexidade de casos legais envolvendo celebridades e o equilíbrio necessário entre justiça e opinião pública.
Foto Destaque: Os advogados do rapper afirmam que o vídeo citado como evidência de agressão é, na verdade, de uma "relação consensual" (Reprodução/ Paras Griffin/ Getty Images Embed)
