O médico Thales Bretas, viúvo do saudoso comediante Paulo Gustavo, que morreu vítima da COVID-19, conversou com a Fátima Bernardes sobre traumas, injustiça e cuidados para evitar a contaminação do coronavírus.
Ao ser questionado por Fátima Bernardes, Thales disse que ainda é muito difícil recordar de Paulo: “É muito difícil ainda. É bom relembrar as coisas boas. Vivi o período de hospital e internação. Como médico, talvez estivesse preparado, mas confesso que vi coisas que me traumatizaram um pouco. [Falar sobre ele] Às vezes, é bom; às vezes, é melancólico.”
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O médico admitiu o que tem lhe dado forças para continuar e também criticou o desgoverno do presidente: “Com meus amigos e família, vivo momentos impagáveis. Vivemos em um desgoverno e o próprio presidente não inspira confiança.”
Ao ser questionado por Fátima, Thales diz que não sentiu injustiça, apesar da dor. “Injustiça, não. Acredito nos desígnios de Deus, mas sinto pela irresponsabilidade desse desgoverno. É uma barra o que estou vivendo. Eu, toda família [do Paulo] e, de maneira geral, todas as famílias [de vítimas da Covid].”
Paulo Gustavo e Thales. (Reprodução/Instagram)
O viúvo disse que sempre foi bastante rigoroso na questão dos cuidados para evitar a contaminação dos vírus: “A gente se cuidava extremamente, tínhamos protocolos rigorosos, mas é uma doença imprevisível. Ele era jovem, saudável e tinha um quadro leve de asma... controlada há anos.”, disse Bretas.
O médico também alertou sobre o perigo do vírus, principalmente os jovens: “A Covid atinge pessoas saudáveis. Acredito que os jovens precisam ter maiores cuidados e ter empatia pelos outros.”
(Foto destaque: Após falecimento de seu marido, Thales Bretas diz ter ficado traumatizado. Reprodução/Instagram)