Nesta quarta-feira (23), Cíntia Chagas e testemunhas deram depoimentos sobre o caso onde Cíntia processou seu ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove, com quem foi casada por três meses, por violência doméstica e violência psicológica.
Depoimentos e andamento das investigações
A influenciadora Cíntia Chagas e testemunhas do caso depuseram nessa quarta-feira (23) sobre as denúncias de violência doméstica e psicológica ao ex-marido de Cintia, Lucas Bove. Os depoimentos foram prestados na 3ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo.
Gabriela Manssur, advogada de Cíntia, contou ao Portal LeoDias, que as investigações continuam em andamento e que estão sendo ouvidos o depoimento das testemunhas que comprovam as acusações feitas por Chagas. A advogada exige punição rigorosa e proporcional aos danos causados
O casal permaneceu casado apenas por três meses. Depois do divórcio, a influenciadora fez um boletim de ocorrência e pediu uma medida protetiva, que o mesmo teria descumprido. Ela também expôs situações que aconteceram no período em que foi casada com Lucas, onde foi atacada e ameaçada.
Cíntia Chagas e amigos (Foto: reprodução/Instagram/@cintiachagas)
Declarações da advogada do caso
''O processo segue em segredo de Justiça, e todos os ataques veiculados na imprensa, bem como o apoio à Cíntia, são extra-autos e nada têm a ver com o processo. Tudo o que está sendo divulgado não retira, a meu ver, o direito de Cíntia nem a responsabilidade da pessoa que está sendo investigada", contou a advogada, sobre acreditar que todo o processo está acontecendo de maneira justa.
A advogada também contou que o processo está sendo minucioso, ético e voltado para "proteção de uma mulher em situação de violência, que recorreu à Justiça, buscou auxílio na delegacia e está sendo acolhida e protegida tanto pela Justiça quanto por mim, que sou sua advogada, e por todas as mulheres brasileiras que já sofreram violência e sabem o que é estar na pele de uma mulher nessa situação" explicou ela.
Gabriela Manssur finalizou sua fala explicando sobre a Lei Maria da Penha e o direito da ler ser aplicada independente do tipo de violência, seja física ou psicológica e contra qualquer mulher, independente da classe social, origem, cor, idade, religião, ideologia política ou de qualquer outro fator.
Foto destaque: Cintia Chagas e Lucas Bove (reprodução/instagram/@cintiachagass)