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O Telegram, fundado pelo empresário russo Pavel Durov, decidiu nessa quarta-feira (25) bloquear o acesso a canais associados ao Hamas e ao seu braço armado, as Brigadas al-Qassam, para usuários do Android. A medida ocorre em meio à pressão internacional para controlar a disseminação de desinformação, particularmente em relação ao conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
Outros canais afiliados ao Hamas continuam acessíveis
O Telegram limitou o acesso para usuários de Android a canais relacionados às Brigadas al-Qassam, o braço armado do grupo palestino Hamas. No entanto, outros canais como Gaza Now, com mais de 1,6 milhões de assinantes, permanecem acessíveis.
Canal do Telegram Gaza Now segue acessível nesta quinta-feira (Foto: reprodução/Telegram/Vinicius G. Melo)
Em uma postagem feita em 13 de outubro no seu canal na plataforma, Durov questionou se o bloqueio desses canais seria benéfico ou prejudicial.
“No início desta semana, o Hamas usou o Telegram para alertar civis em Ashkelon para deixar a área antes de seus ataques de mísseis. Fechar o canal deles ajudaria a salvar vidas ou colocaria mais vidas em risco? […] Ao contrário de outros aplicativos que promovem conteúdo chocante com algoritmos para desavisados, no Telegram, usuários recebem apenas o conteúdo para o qual se inscreveram. É improvável que os canais do Telegram possam ser usados para aumentar a propaganda [de guerra].”
Em 8 de outubro, Durov também afirmou no canal que “centenas de milhares” se inscreveram no Telegram em Israel e nos territórios palestinos com o início do conflito.
Grandes plataformas são pressionadas por autoridades no combate à desinformação
Meta, Google e X (ex-Twitter) também enfrentam uma crescente pressão por parte de autoridades para combater a desinformação e a propaganda de guerra.
A legislação está mudando em relação à responsabilidade das gigantes da tecnologia: neste mês, a União Europeia deu início a uma investigação do X e emitiu avisos de que o não cumprimento do Digital Services Act pode resultar em multas.
Foto destaque: Pavel Durov, CEO do Telegram, e o xeque Mohammed bin Zayed al-Nahyan, dos Emirados Árabes Unidos (Reprodução/X/@nexta_tv)
Após anos de relativa calma no campo da exploração espacial, os cientistas e pesquisadores da Nasa estão vivenciando uma verdadeira “explosão” em seus respectivos tópicos de pesquisa.
O outono dos asteroides e a jornada de Psyche
Em outubro deste ano, por exemplo, ocorreu o lançamento da sonda Psyche, com o objetivo de estudar o asteroide 16 Psyche, um dos objetos com maior teor metálico já observados pela humanidade. Curiosamente, o lançamento ocorreu em um determinado espaço de tempo que foi batizado de “Outono dos Asteroides” pelos cientistas da agência espacial, já que outros dois projetos — a sonda Lucy, que está analisando oito asteróides em órbita de Júpiter e a sonda OSIRIS-REX, que voltou à Terra para entregar amostras do asteroide Bennu — também atingiram marcos significativos em suas jornadas.
A missão da sonda Psyche, por outro lado, está longe de ser concluída. Com previsão de durar cerca de seis anos, a árdua jornada deve percorrer aproximadamente 3,6 bilhões de quilômetros até chegar ao Cinturão de Asteróides, localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter.
O objeto de estudo, Psyche 16, oferece uma boa oportunidade de estudo aos cientistas por, além de ser majoritariamente formado por metais — com um valor estimado de US$ 10 quadrilhões seguindo o mercado atual —, acredita-se também que o asteroide possa ser o núcleo de um planeta em formação, parecido com o núcleo da Terra. Estudo e análise posterior do objeto astronômico pode aprofundar o conhecimento dos cientistas não apenas a respeito de corpos celestes distantes, como também de nosso próprio planeta.
A verdadeira idade da Lua
A recente missão da sonda Psyche não é a única notícia recente digna de nota. Pouco tempo atrás, por exemplo, pesquisadores utilizaram uma amostra de poeira lunar colhida durante a missão Apollo 17 em 1972 para estimar a idade da Lua de maneira mais precisa, chegando-se a conclusão de que o satélite natural é 40 milhões de anos mais velho do que imaginado originalmente, tendo cerca de 4,46 bilhões de anos — apenas um pouco mais jovem do que a Terra.
A descoberta foi possível por conta da análise de cristais de Zircão encontradas na amostra com o uso de uma sonda atômica, possibilitando determinar a idade do cristal e, portanto, alcançar um resultado aproximado da verdadeira idade da poeira lunar.
Atlas de galáxias
Outro evento interessante no campo da astronomia foi a publicação do Siena Galaxy Atlas (SGA), um catálogo que conta com 400.000 galáxias já descobertas pela humanidade e localizadas em nossa vizinhança cósmica e disponibilizado ao público completamente de graça.
As informações contidas neste expansivo repertório de informações vêm de uma série de pesquisas feitas entre 2014 e 2017 utilizando telescópios terrestres localizados no Chile e no Arizona com o objetivo de mapear a localização de galáxias dispersas ao longo do céu noturno utilizando tanto comprimentos de onda ópticos quanto infravermelhos.
Mosaico óptico de 42 das 400.000 galáxias disponibilizadas para visualização no catálogo SGA (Foto: reprodução/CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA/J. Moustakas)
De acordo com o líder do projeto, John Moustakas, as grandes galáxias em nossa vizinhança cósmica são de extrema importância pois “podemos analisá-las mais detalhadamente em comparação com outras galáxias mais distantes”. Além de serem extremamente belas, esses gigantescos aglomerados de estrelas podem auxiliar em nosso entendimento do processo de formação de galáxias e a evolução de nossa própria Via Láctea.
Testes de viagem espacial continuam
A Nasa recentemente também concluiu de maneira bem-sucedida os testes do motor RS-25, que será futuramente utilizado nas missões tripuladas Artemis II e Artemis III, com destino à Lua. A Índia também teve sucesso durante o teste de um novo sistema de escape de emergência para cápsulas espaciais que serão utilizadas na missão Gaganyaan, cuja inauguração irá ajudar imensamente no Programa Espacial Indiano ainda em fases iniciais de desenvolvimento.
O novo motor de foguete sendo testado pela Nasa, com planos de futuramente ser utilizado nas missões Artemis II e Artemis III (Foto: reprodução/Aerojet Rocketdyne/Nasa)
Por fim, o mundo também presenciou outros eventos astronômicos dignos de nota, como o eclipse solar que pode ser visto na América. O espetáculo durou cerca de cinco minutos, com a Lua cobrindo o centro do Sol e criando um anel brilhante de “fogo” ao seu redor.
Foto destaque: Uma representação ilustrativa do asteroide 16 Psyche sendo visitado por sonda enviada pela Nasa. Reprodução/Nasa/JPLCaltech/ASU
Em evolução constante, a Qualcomm anunciou, nesta terça-feira (24), uma nova linha de chipsets tanto para laptops quanto para smartphones, durante o evento Snapdragon Summit. O novo microprocessador para computadores é o chamado Snapdragon Elite X, enquanto o novo chip para smartphones dá continuidade ao Snapdragon 8 com sua 3ª geração.
Novidades focadas na IA
Os novos chipsets desenvolvidos pela Qualcomm prometem uma melhora já antecipada na performance em aplicativos pesados, como jogos de última geração, mas o foco é outro: entrando na onda da inteligência artificial generativa, a fabricante afirma que os novos chips foram idealizados para trabalhar com recursos oferecidos por essa tecnologia, como a geração procedural de imagens, textos e outros recursos oferecidos por produtos tais como o ChatGPT e o Midjourney.
Durante o evento, também foi anunciada uma parceria com a Meta, dona do Facebook, para facilitar a utilização do modelo de linguagem Llama 2 em dispositivos usando os novos chipsets. Em termos práticos, isso significa que smartphones usando os novos microprocessadores já irão chegar de fábrica com a capacidade de gerar imagens através da inteligência artificial.
Uma das vantagens que os novos chipsets trazem para o público é a possibilidade de utilizar a IA generativa diretamente através do dispositivo, promovendo um maior grau de privacidade, já que os aplicativos não irão necessitar do suporte de uma estrutura online para funcionar.
Snapdragon 8 Gen 3
O novo chipset para celulares da Qualcomm é um processador de 4nm e deve ser lançado dentro das próximas semanas para smartphones de marcas famosas e que já tenham parceria com a fabricante, como, por exemplo, Xiaomi, Asus, OnePlus, Oppa, dentre outras.
Os dois novos chipsets produzidos pela Qualcomm: Snapdragon 8 Gen 3 e X Elite (Foto: reprodução/Canaltech/Wallace Moté)
Tal como mencionado acima, a nova geração do Snapdragon 8 conta com suporte local a modelos de linguagem de IA generativa, com a capacidade de criar imagens em menos de 1 segundo. O novo chipset conta com uma estrutura tão robusta que deverá poder executar até 20 tokens por segundo — aproximadamente 10 bilhões de parâmetros —, com um aumento de 98% de velocidade e até 40% a mais de eficiência em comparação com o Snapdragon 8 de 2ª geração, segundo a Qualcomm.
O chip também conta com suporte para vários tipos de interação entre inteligência artificial e o usuário, como text-to-speech, text-to-text, image-to-text e voice-to-image, sendo o primeiro a fornecer uma gama tão ampla de possibilidades.
Snapdragon X Elite
Desenvolvido nos mesmos moldes do Snapdragon 8 Gen 3, o novo chipset da Qualcomm para computadores possui um desempenho médio de 30 tokens por segundo (cerca de 13 bilhões de parâmetros), com uma NPU (Unidade de Processamento Neural) capaz de atingir 45 TOPS.
Assim como o novo chipset para smartphones, o X Elite conta com suporte a vários modelos de linguagem das empresas mais importantes no setor de IA.
Os primeiros notebooks utilizando o microprocessador devem chegar ao mercado ainda no próximo ano, segundo a Qualcomm, mas não temos informação a respeito dos fabricantes que irão utilizar o novo chip.
A era da IA generativa
Cristiano Amon, o CEO da Qualcomm, parece positivo em relação aos novos chipsets. Durante o Snapdragon Summit, o empresário afirmou que a nova tecnologia empregada pela empresa no desenvolvimento dos chips terá um profundo impacto na maneira como as pessoas utilizam seus dispositivos, com uma maior integração na utilização da IA generativa.
Em competição direta com a Apple, a Qualcomm parece certa de que seus novos chipsets são mais poderosos do que aqueles oferecidos pela concorrente.
Foto Destaque: Painel de apresentação durante o Snapdragon Summit promovido pela Qualcomm. Reprodução/Qualcomm/CNET.
O Governo Federal divulgou nesta terça-feira (24) o lançamento da iniciativa inédita interministerial “Saúde com Ciência”. A cerimônia aconteceu às 14h, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília.
O evento contou com a participação de vários nomes importantes como da ministra da Saúde, Nísia Trindade; pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta; pela ministra da Ciência e Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, dentre outros.
Expectativas sobre o novo programa
O Programa “Saúde com Ciência” foi criado com o intuito estratégico de combater informações falsas, conhecidas como fake news, sobre as vacinas. A proposta busca recuperar a alta adesão da população em se vacinar.
Segundo o próprio Governo Federal, nos últimos dois anos o Brasil registrou os piores índices de vacinação, o que indica um cenário de retrocesso que pode ser explicado com a desinformação da população e as fake news sobre os efeitos das vacinas que tomaram um dos principais fatores que impactam negativamente essa queda.
Governo lança novo programa para combater fake news (Foto: reprodução/Governo Federal)
O projeto tenta fortalecer as políticas de saúde, bem como a valorização do conhecimento científico e para isso, conta com cinco pilares para atingir sucesso: a cooperação, a comunicação estratégica, a capacitação, a responsabilização e por fim, as análises.
A iniciativa interministerial é coordenada pelo Ministério da Saúde e pela Secretária de Comunicação Social da Presidência da República, mas ainda conta com a parceria dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Ciência e Tecnologia e Inovação, com a Controladoria-Geral da União e da Advocacia-Geral da União.
Formas de divulgação
Para ajudar na erradicação de informações falsas sobre a vacinação e recuperar o número alto de adesão da população na cobertura vacinal no país, o Governo anunciou que realizará parcerias importantes, sem qualquer ônus, com plataformas de redes sociais, para divulgar conteúdos de serviço e redirecionar os internautas para as páginas do Ministério da Saúde, quando usarem palavras-chaves sobre o tema. As redes sociais citadas pelo Governo são: o TikTok, o Kwai, o YouTube e o Google. Além disso, a proposta é criar um chatbot para que a população consiga esclarecer dúvidas por meio do WhatsApp.
Foto destaque: Governo Federal lança programa “Saúde com Ciência” (Reprodução/Fábio Barros/Ministério da Saúde)
A Apple, conhecida mundialmente por seus produtos eletrônicos, divulgou nesta terça-feira (24), através do site da empresa, a data para o seu segundo evento de lançamentos neste ano. O evento virtual em questão acontecerá dia 30 de outubro, a partir das 21h, no horário de Brasília.
O evento
Por meio de uma animação em que aparece o logotipo da empresa, a famosa maçã, e se transforma no ícone do “Mac Finder”, que é o gerenciador de arquivos presentes nos dispositivos Mac, a Apple anuncia não só quando será realizado seu segundo evento, mas também o nome escolhido para ele.
Por ter previsão de ser realizado um dia antes de uma das celebrações culturais mais conhecidas dos Estados Unidos, Halloween, o nome escolhido para a conferência foi “Scary Fast”, que em tradução livre para o português significa “assustadoramente rápido”. De acordo com alguns analistas, a Apple possivelmente apresentará, no evento, seus novos computadores, os MacBook’s.
Por meio de sua rede social X, conhecida anteriormente como Twitter, o antigo analista da empresa KGI Securities, Ming-Chi Kuo, revelou que sua aposta para o “Scary Fast” será o foco no MacBook Pro com o chip da série M3.
Ming-Chi Kuo especula produtos que poderão ser lançados no evento (Foto: reprodução/X/@mingchikuo)
Vale lembrar que mesmo havendo várias especulações sobre o evento e o que será apresentado pela empresa, tudo continua sendo um mistério, já que a Apple ainda não divulgou maiores informações ou confirmou qualquer teoria criada pelo público.
Acesso ao Scary Fast
Diferentemente do primeiro evento, chamado “Wonderlust”, realizado no dia 12 de setembro pela Apple, que apresentou tanto virtualmente quanto presencialmente vários produtos, como o novo iPhone 15, o “Scary Fast” será um evento exclusivamente virtual e não contará com a recepção aos jornalistas no Apple Park.
Para o jornalista da Bloomberg, Mark Gurman, essas medidas podem ser explicadas pelo simples fato de que os produtos que serão apresentados não contarão com mudanças significativas em seu design. Dessa forma, para assistir ao evento da “Scary Fast”, basta se conectar ao site da Apple, no YouTube, ou no aplicativo Apple TV no horário divulgado.
Foto destaque: Apple anuncia segundo evento para o final de outubro (Reprodução/MacWorld)
Em entrevista publicada na revista Forbes nessa segunda (23), Marcos Oliveira, gerente da Palo Alto no Brasil, destaca o cenário preocupante da cibersegurança no Brasil, que inclui a falta de investimento e o aumento nos ataques com o uso de Inteligência Artificial. O país lidera o ranking de ataques cibernéticos na América Latina e no Caribe, enquanto o projeto para consolidar a Política Nacional de Cibersegurança não sai do papel.
Aumento de 51% em ataques de ransomware e sofisticação com Inteligência Artificial
Marcos abordou o cenário alarmante de cibersegurança no Brasil, que registrou um aumento de 51% nos ataques de ransomware ao longo de um ano. O gerente da Palo Alto, uma das líderes globais em cibersegurança, chama a atenção para a insuficiência de investimento no setor. Apenas 37,5% das empresas brasileiras dão prioridade à cibersegurança, segundo pesquisa da consultoria IDC publicada no mês passado.
“O Brasil está “/pagando o preço”/ por ser avançado em computação em nuvem e na adoção de novas tecnologias, o que nos torna mais vulneráveis a riscos“, destaca ele. Os cibercriminosos estariam usando Inteligência Artificial para tornar seus ataques mais eficazes.
Segundo Oliveira, as empresas brasileiras poderiam empregar ferramentas de Inteligência Artificial para “detectar anomalias de segurança e remediar esses incidentes antes que os usuários os identifiquem“. Ele também salienta a escassez de mão de obra qualificada em cibersegurança nas empresas.
Avanço lento do Brasil na definição de uma política nacional de cibersegurança
A Política Nacional de Cibersegurança (PNCiber) visa estabelecer uma estratégia consolidada de cibersegurança no Brasil, considerando a crescente ameaça de ataques cibernéticos. No primeiro semestre de 2023, o Brasil contabilizou 23 bilhões de ataques cibernéticos, sendo responsável por mais de 36% dos incidentes na América Latina e no Caribe.
Brasil foi o país com mais ciberataques no primeiro semestre deste ano na América Latina e Caribe, segundo relatório da Fortinet. (Foto: Reprodução/Linkedin/fortinet)
A proposta da PNCiber foi inicialmente concebida em 2016, e um rascunho do projeto de lei foi divulgado em 18 de maio de 2023. Este esboço sugere a criação de três estruturas principais: a Agência Nacional de Cibersegurança (ANCiber), o Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber) e o Gabinete de Gestão de Crises Cibernéticas (GGCiber).
Uma audiência pública para discutir a proposta da PNCiber ocorreu em 15 de junho. Em 26 de setembro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Antônio Amaro dos Santos, afirmou que a PNCiber seria definida por decreto e a ANCiber criada por um projeto de lei enviado ao Congresso até o final deste mês.
Foto destaque: gerente da Palo Alto Networks no Brasil, Marcos Oliveira afirmou que houve aumento de 51% no ataques de ransomware no país (Foto: Reprodução/Pinterest/TechRadar)
No decorrer da última semana, o analista de tecnologia na Haitong International Securities, Jeff Pu, conhecido por soltar vazamentos e levantar rumores sobre atualizações e processos de fabricação de dispositivos, divulgou essa semana que o próximo modelo de smartphone da Apple, o iPhone 16, deve ser lançado com um processador único, o A18, em ambas as versões esperadas para o ano que vem.
Estratégia reestruturada
A Apple tem uma estratégia diferente para a alocação de processadores em seus modelos de iPhone. Normalmente, os modelos Pro são equipados com o chip mais novo e avançado, enquanto os modelos regulares recebem o chip do ano anterior. O rumor também aponta que tanto a versão normal do iPhone 16 quanto a sua versão Pro possuiriam o chip mais novo e que no modelo Pro seria uma versão um pouco mais aprimorada desse novo processador.
Jeff Pu compartilhou essa previsão pela primeira vez no mês passado e revisitou o assunto em um relatório nesta semana: “Esperamos que todos os modelos do iPhone 16 apresentem o chip A18”, afirmou Pu. Ele também prevê que os chips utilizem a tecnologia N3E de 3nm da TSMC, uma empresa multinacional que fabrica e desenvolve semicondutores.
Processador A17 iPhone (Foto: Divulgação/Apple)
Veracidade dos rumores
Pu tem se estabelecido como uma fonte altamente confiável quando se trata de antecipar e expor informações sobre lançamentos futuros da Apple, ele foi o primeiro a reportar a decisão da Apple de descontinuar o botão padrão de silenciar nos modelos antigos e de transforma-lo em um botão multifuncional reativo ao toque nos modelos do iPhone 15 Pro.
Vale ressaltar que o upgrade para o chip A18 nos modelos base pode na verdade ser apenas uma renomeação dos chips menos avançados como uma decisão de marketing para destacar a potência dos novos processadores. Independente da intuição da Apple, a escolha por atualizar os processadores das versões base para um modelo com novas tecnologias será positivo para o desenvolvimento do iPhone 16.
Foto destaque: iPhone com caixa e acessórios (Reprodução/Zana Latif/Pexels)
Coletada durante a última visita dos seres humanos à Lua na missão Apollo 17, em 1972, uma amostra de poeira do solo lunar pode indicar que o satélite que orbita a Terra é ainda mais antigo do que os cientistas originalmente imaginavam. Os resultados do estudo foram publicados na revista Geochemical Perspectives Letters nesta segunda-feira (23).
Análise da poeira lunar
A amostra estudada pelos cientistas foi coletada pelos astronautas norte-americanos Eugene Cernan e Harrison Schmitt durante a missão Apollo 17, totalizando 110,4 quilos de amostras de solo lunar. O material foi diligentemente analisado desde então, resultando em algumas descobertas memoráveis, mas nenhuma tão impressionante quanto a conclusão de que a Lua é, na verdade, 40 milhões de anos mais velha do que se imaginava, com uma idade total de 4,46 bilhões de anos, apenas um pouco mais jovem do que a Terra.
Essa descoberta foi parcialmente possível devido aos cristais de zircão encontrados nas amostras de poeira lunar. Conforme explica Philipp Heck, professor da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos e autor principal do estudo, isso é significativo, pois a formação desses cristais remonta a bilhões de anos atrás e, portanto, eles podem ser usados como ponto de referência para a cronologia da formação da Lua.
Isso corrobora a teoria-chefe da formação do satélite, que sugere que a Lua começou a se formar enquanto a Terra ainda era jovem, no início do Sistema Solar, após a colisão de um objeto enorme do tamanho de Marte com nosso planeta. Esse impacto teria sido tão intenso que a energia gerada por ele foi suficiente para derreter as rochas que se desprenderam da superfície terrestre, as quais, mais tarde, viriam a se tornar a superfície da Lua. “Enquanto a superfície estava derretida de tal modo, não haveria espaço para os cristais de zircão se formarem. Portanto, todo e qualquer cristal na superfície da Lua teria se formado após o resfriamento do magma lunar”, apontou Heck. “Pois caso contrário eles teriam sido derretidos e quaisquer sinais remanescentes se perderiam”.
Evolução da tecnologia
O estudo científico é um campo que passa por constantes mudanças, principalmente com o avanço crescente da tecnologia. Embora a poeira lunar usada durante a análise tenha sido coletada há meio século, nenhuma pesquisa conclusiva a respeito da idade da Lua havia sido realizada até então.
Bidong Zhang, que é coautor da pesquisa mais recente, já havia analisado esse tópico anteriormente, chegando até a sugerir uma possível idade para o astro. Contudo, esta é a primeira vez em que os pesquisadores utilizaram a tomografia por sonda atômica para fazer a análise, um método que tornou possível estimar a idade do cristal lunar mais antigo que temos em mãos.
Uma amostra de zircão vindo da lua analisada sob microscópio (Foto: reprodução/Jennika Greer/Revista Galileu)
Para determinar a idade dos cristais, a equipe de pesquisadores mediu a quantidade de urânio e chumbo presentes nas amostras. Como o processo de degradação natural do urânio eventualmente o transforma em chumbo ao longo do tempo, é possível observar as proporções para estimar a idade do cristal.
A conclusão desse estudo não beneficia apenas o conhecimento humano a respeito da Lua, como também pode auxiliar os cientistas na análise do passado terrestre, especialmente porque a formação de nosso satélite foi um momento pivotal na criação da superfície terrestre como a conhecemos hoje.
Foto destaque: Eugene Cernan na Lua durante a missão Apollo 17. Reprodução/NASA/Harrison Schmitt
A Hypetex, empresa focada na fabricação e desenvolvimento de materiais e tecnologias de coloração sustentável, iniciou a venda de seu novo produto, o “conjunto de rodas Hypetex edição limitada”, em parceria com a marca de rodas Parcours. O item promete ser o primeiro conjunto de rodas de bicicleta coloridas de fibra de carbono do mundo, combinando resinas ecológicas à base de água com um processo de cura sustentável, garantindo um peso leve e alto desempenho.
Desenvolvimento da Tecnologia
O conceito nasceu a partir das corridas de Fórmula 1, com o objetivo de substituir o formato tradicional em que se produz a pintura de materiais avançados. Desenvolvidas em parceria com a Parcours, as rodas de fibra de carbono apresentam um acabamento dourado feito do material unidirecional Zlatan da Hypetex, resultando em uma roda mais leve e de maior desempenho do que a alternativa tradicional pintada.
No The Cycle Show em Londres, realizado em abril deste ano, foi onde as rodas foram apresentadas ao público pela primeira vez, a Parcours é uma marca reconhecida por comercializar rodas de alto desempenho que incorporam os mais recentes avanços em tecnologia aerodinâmica. A edição limitada conta com apenas 10 conjuntos de rodas disponíveis, com preços variando entre £ 1.799 e £ 2.499 (aproximadamente entre R$11.000 e R$15.000).
Ciclistas na rua (Foto: Reprodução/Pavel Danilyuk/Pexels)
Importância para a Indústria
O CEO da Hypetex, Marc Cohen, comentou sobre o desenvolvimento e potencial da tecnologia: “As rodas Parcours X Hypetex são uma obra de arte, não apenas esteticamente, mas também tecnicamente. A fibra de carbono colorida tem infinitas possibilidades com aplicações em quase todos os setores”, disse Marc. A produção e desenvolvimento dessa tecnologia é considerada um dos grandes passos para o avanço da busca por sustentabilidade e redução de peso tanto para o ciclismo quanto para outras áreas que poderão utilizar do mesmo recurso.
Foto destaque: Roda de fibra de carbono colorida. Reprodução/Hypetex.
A nova legislação no Reino Unido, aprovada em 19 de setembro no Parlamento britânico, visa fortalecer a segurança online para crianças, com medidas severas direcionadas às plataformas de internet. O foco é restringir o acesso de menores de 18 anos a conteúdos nocivos, como pornografia, incentivo ao suicídio e transtornos alimentares, nas redes sociais e motores de busca. A lei, nomeada como Online Safety Bill, impõe responsabilidades às plataformas sobre os conteúdos disponibilizados, mesmo que sejam postados por terceiros, exigindo ação rápida na remoção de material ilegal.
Responsabilidade e penalidades
A legislação prevê multas substanciais e, em casos extremos, prisão de executivos das plataformas que falharem em cumprir as novas regras. As penalidades financeiras podem alcançar até 18 milhões de libras esterlinas ou 10% do faturamento anual da empresa, o que for maior, levando em consideração os grandes rendimentos das gigantes da tecnologia. Além disso, em algumas situações, os chefes das empresas podem ser detidos.
O governo acredita que essas medidas tornarão o Reino Unido um ambiente online mais seguro. Entretanto, tanto especialistas quanto empresas da área expressaram preocupações. Argumentam que as mudanças podem afetar a privacidade dos usuários e limitar a liberdade de expressão online. Especificamente, o WhatsApp, em uma carta aberta, indicou que a lei poderia comprometer a criptografia de ponta a ponta, abrindo caminho para monitoramento amplo das mensagens. Outros aplicativos com criptografia, como Signal e Viber, compartilharam da mesma inquietação.
Veja algumas ações que os pais podem tomar para aumentar a proteção das crianças online (Vídeo: reprodução/YouTube/Nome do Canal)
Desafios e perspectivas futuras
Apesar de ser um avanço na proteção infantil online, a lei enfrenta desafios, como a verificação da idade dos usuários, um obstáculo tecnológico notável. O grupo britânico Open Rights Group também manifestou receio sobre como a legislação pode impactar a liberdade de expressão, temendo uma censura indireta ao tentar proteger as crianças. O debate entre segurança infantil e liberdade de expressão continua, enquanto observa-se com atenção como outras nações lidam com delitos semelhantes nas redes sociais.
Foto Destaque: representação da legislação Online Safety Bill. Reprodução/TechFinitive