Nubank introduzirá mais 5 moedas ao seu portfólio de cripto até fim de novembro

O Nubank, que nasceu como uma plataforma de serviços financeiros inteiramente digital para facilitar a vida do consumidor, não demorou em aderir ao mercado de criptomoedas. Lançado há mais de 1 ano, o Nubank Cripto voltou a inovar no mercado ao anunciar, nesta sexta-feira (17), que mais 5 moedas virtuais se juntarão ao catálogo da plataforma, totalizando 14 opções distintas para os clientes. 

Novas moedas

Segundo o anúncio oficial da plataforma, as novas opções de criptomoedas devem ser disponibilizadas gradualmente até 22 de novembro, permitindo que os clientes comprem, vendam e armazenem a Polkadot (DOT), Avalanche (AVAX), Stella Lumens (XLM), Arbitrum (ARB) e Optimism (OP) em suas carteiras virtuais. Essa expansão é significativa para a NuCripto, que contava com apenas quatro criptomoedas durante seu lançamento: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Polygon (MATIC) e Uniswap (UNI).

Não é surpreendente que, em sua concepção, o portfólio de criptoativos da Nubank era bastante limitado, focado principalmente nas moedas mais populares do mercado e com maior oportunidade de lucro e crescimento. Contudo, como o próprio líder da divisão de Cripto da Nubank, Thomaz Fortes, comentou, é imperativo que a plataforma continue a expandir e diversificar as opções que fornecem aos seus clientes. 


Variação no valor das três moedas mais populares a serem adicionadas pela NuCripto, segundo dados da InfoMoney (Foto: Reprodução/InfoMoney)


Sendo um mercado tão volátil, já é esperado pelos especialistas do setor que determinadas moedas acabem desvalorizando de maneira repentina; é um problema real e que pode ocasionar na perda de milhões de dólares aos investidores, como aconteceu com a falência da FTX em 2022. Fornecer aos seus clientes uma oportunidade de diversificar seus investimentos nessas moedas digitais é, portanto, praticamente indispensável. 

Promoção de lançamento 

Outra novidade importante é que além da integração dessas cinco novas moedas ao portfólio da NuCripto, a empresa também estará fornecendo uma taxa promocional de 0,9% no preço sobre a compra de cada uma delas, sendo que a taxa padrão do mercado flutua na casa dos 1,6%. É uma oportunidade para os investidores de plantão que já estavam procurando adquirir outras moedas além das mais populares e conhecidas e talvez obter um retorno significativo por esse investimento no futuro. 

Entretanto, vale ressaltar que apesar da conveniência e a segurança que a própria plataforma da Nubank oferece — esta que é constantemente aprimorada, como a parceira entre a roxinha e a Fireblocks, plataforma especializada no gerenciamento de criptomoedas —, a própria empresa alerta aos usuários do perigo desse mercado. 

Tratar o mercado de investimentos em criptomoedas com a devida calma e preparação é essencial para o sucesso dos investidores. Aos curiosos, a própria Nubank disponibiliza, em seu site oficial, uma série de artigos abordando o tema, além de dicas e sugestões a respeito de como investir de maneira consciente.

Foto destaque: Smartphone com o aplicativo da Nubank ao lado do cartão do banco digital (Reprodução/Nubank/Canal Tech)

Em parceria com Demi Lovato e outros artistas, YouTube revela nova IA para criação de música

O YouTube anunciou, nesta quinta-feira (16), um novo recurso utilizando inteligência artificial generativa que promete revolucionar o processo criativo tanto para os músicos da plataforma quanto para iniciantes que querem se aprofundar no campo e adquirir mais experiência de um jeito rápido e prático.

Dream Track e suas diretrizes

A novidade foi divulgada através de um post oficial feito pela equipe do YouTube no blog da plataforma, explicando um pouco a respeito do produto e do estrito código de conduta que sua equipe de desenvolvimento está seguindo. Não é a primeira vez que a subsidiária da Google busca abordar o tema da GenAI de maneira cuidadosa, tendo publicado um artigo enumerando os princípios de utilização da IA na criação de música em Agosto deste ano. 

Batizado de Dream Track pela equipe, o novo recurso é uma parceria entre inúmeros artistas e criadores de conteúdo famosos da plataforma e a Lyria, o modelo de linguagem (LLM) especializado na criação de música mais avançada já desenvolvido pelo Google DeepMind. 

De acordo com a publicação oficial, os usuários que tiverem a chance de utilizar o Dream Track poderão criar músicas personalizadas em até 30 segundos através de um simples prompt em texto. Essas músicas poderão ser usadas no Shorts da plataforma, contando também com a voz de cantores parceiros gerada automaticamente através da inteligência artificial. No momento, 9 artistas concordaram em participar da fase de testes, dentre eles: Alec Benjamin, Charlie Puth, Demi Lovato, Charli XCX, John Legend, Papoose, Sia, T-Pain e Troye Sivan. 



Imagem demonstrativa do uso do Dream Track para a criação de músicas através do aplicativo de celular, ainda em fase de testes (Foto: reprodução/Divulgação/YouTube Music)


“O desenvolvimento da tecnologia de IA está mudando subitamente a maneira que interagimos com o cenário e eu acredito que, como artistas, precisamos fazer parte desse processo de formação do futuro”, comentou Demi Lovato a respeito de sua participação no projeto. A cantora está esperançosa a respeito desse experimento em parceria com o Google e o YouTube, afirmando que a experiência promete ser positiva e esclarecedora.

Incubadora musical de IA

O desenvolvimento dessa nova tecnologia ocorre como parte do processo incubatório da tecnologia de IA Musical, que o YouTube criou ainda em Agosto deste ano, quando a GenAI ainda era uma novidade no mercado e inúmeras empresas estavam correndo para aplicar as possibilidades do revolucionário ChatGPT em seus projetos. 

Com a ajuda de artistas, produtores e compositores, o YouTube afirma estar coletando e aplicando o feedback apropriado para criar as melhores experiências possíveis para a comunidade. Essa equipe pioneira que está participando do processo de testes também se destaca por ser bastante entusiasta quanto ao uso das capacidades da inteligência artificial para auxiliar no processo criativo, conforme descrito no comunicado oficial da plataforma.

O objetivo final da subsidiária do Google é desenvolver uma tecnologia que permita a transição de ideias e pensamentos para uma partitura de maneira fluida, utilizando a IA como base para facilitar esse processo. Ao invés de substituir os artistas, a equipe participando dessa incubadora busca auxiliá-los a criar obras musicais ainda melhores, mas sem tanta dor de cabeça, talvez até mesmo integrando a participação de fãs para tornar a relação entre eles e seus artistas favoritos ainda mais próxima, através de ferramentas e experiências interativas. 

A Dream Track, que já está disponível para alguns seletos usuários da plataforma nessa fase inicial, é a primeira parte desse plano, mas não a única. Mais surpresas estão por vir até o fim deste ano e o início de 2024. 

Foto destaque: Demi Lovato em performance durante o VMA de 2023 (Reprodução/Getty Images/Noam Galai/The Hollywood Reporter)

Estudo destaca preocupações sobre o uso de aplicativos de IA por menores de idade

Em sua mais recente avaliação, a Common Sense Media, renomada organização sem fins lucrativos especializada na análise de mídia para pais, examinou 10 sistemas de inteligência artificial, lançando luz sobre sérios problemas identificados em alguns deles, incluindo a IA do Snapchat. A entidade, conhecida por suas análises abrangentes de filmes e outras formas de mídia voltadas para o público jovem, expandiu seu escopo para incluir a avaliação de ferramentas de inteligência artificial.

Os consumidores devem ter acesso a um rótulo nutricional claro para produtos de IA que possam comprometer a segurança e privacidade de todos os americanos, especialmente crianças e adolescentes”, afirmou James P. Steyer, fundador e CEO da Common Sense Media. “Ao aprender o que o produto é, como funciona, seus riscos éticos, limitações e usos indevidos, legisladores, educadores e o público em geral podem entender como uma IA responsável deve ser. Se o governo falhar em ‘à prova de criança’ a IA, as empresas de tecnologia se aproveitarão dessa atmosfera não regulamentada e sem restrições, prejudicando nossa privacidade de dados, bem-estar e democracia em larga escala.

Avaliação do sistema de IA

O estudo avaliou dez aplicativos populares com uma escala de 1 a 5 estrelas, sendo 1 pouco segura e 5 mais segura. As plataformas analisadas foram Bard, Chat GPT, DALL-E, Ello, Khanmigo, Kyro learning, Loora, Snap My AI, Stable Diffugion e Toddle AI.

Com o estudo, preocupações emergiram especialmente em relação à My AI do Snapchat, que recebeu uma classificação alarmante de apenas duas estrelas em cinco, sendo considerada insegura para menores de idade. A análise revelou que o chatbot desta plataforma está disposto a abordar tópicos sensíveis, como sexo e álcool, com usuários adolescentes, além de fazer afirmações distorcidas sobre a publicidade direcionada do Snapchat.

A Common Sense Media destacou descobertas perturbadoras, descrevendo “alucinações” geradas pela My AI que desrespeitam a classificação etária indicada pelo Snapchat para sua IA. Ao simular um usuário de 14 anos durante os testes, a organização encontrou respostas que surpreenderam a equipe, levando-os a qualificar tais declarações como falsas. O My AI chegou a oferecer conselhos relacionados à experiência sexual a um testador que se passava por um adolescente de 14 anos.

A Snap, empresa proprietária do Snapchat, foi questionada pela Wired sobre essas respostas controversas. Em resposta, a empresa afirmou que o chatbot é uma ferramenta opcional projetada com segurança e privacidade em mente, permitindo aos pais supervisionar seu uso através do Centro Familiar do aplicativo.


Logo da Common Sense Media, empresa responsável por avaliar a classificações indicativas e sistemas de IA (Foto: Common Sense Media)


Entre os destaques positivos da avaliação, a Common Sense Media elogiou serviços de IA voltados para a educação, como a Ello, que utiliza reconhecimento de fala como tutor de leitura, e o chatbot Khanmigo da Khan Academy, que permite monitoramento parental e notificações sobre violações das diretrizes da comunidade.

Para o ChatGPT da OpenAI, a organização concedeu três estrelas em cinco, reconhecendo melhorias na redução do risco de geração de textos potencialmente ofensivos a crianças e adolescentes em comparação com versões anteriores. O uso é recomendado apenas para estudantes maiores de idade e educadores.

No entanto, o Dall-E, também da OpenAI, recebeu uma avaliação desfavorável. A Common Sense Media apontou que as imagens geradas por essa IA podem fortalecer estereótipos, disseminar deepfakes e retratar mulheres e meninas de forma hipersexualizada.

Viés da IA

Tracy Pizzo-Frey, Assessora Sênior de IA na Common Sense Media, alertou sobre a falibilidade e o viés da inteligência artificial (IA) generativa, destacando que modelos treinados com grandes volumes de dados da internet incorporam preconceitos culturais, raciais, socioeconômicos, históricos e de gênero.

As classificações resultantes das avaliações buscam incentivar desenvolvedores a implementar proteções contra a propagação de desinformação, visando proteger as futuras gerações de repercussões não intencionadas. Além disso, espera-se que essas classificações influenciem esforços legislativos e regulatórios para garantir a segurança online de crianças e promover maior transparência entre os criadores de produtos de IA.

Foto destaque: Criança segurando um celular (reprodução/Keiko Iwabuchi/Getty Images)

IBGE propõe uso de dados digitais em estatística nacional

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), liderado por Marcio Pochmann, propôs uma inovação significativa no campo da estatística. Nesta quinta-feira, 16 de novembro de 2023, em Parada de Lucas, Rio de Janeiro, durante o “1º Encontro Diálogos IBGE 90 Anos”, o presidente sugeriu a utilização de dados pessoais digitais da população nas pesquisas estatísticas. Essa iniciativa, segundo ele, se alinha com práticas atuais de grandes empresas tecnológicas.

Novas perspectivas em estatística

Atualmente, empresas de tecnologia coletam e utilizam vastas quantidades de dados pessoais, incluindo fotografias, mensagens e informações de compras. Pochmann destacou essa realidade e sublinhou a necessidade do IBGE de adotar métodos semelhantes. Segundo ele, isso não apenas modernizaria as operações do instituto, mas também garantiria maior eficácia e relevância nos estudos estatísticos realizados.

O futuro da informação nacional

O presidente do IBGE também mencionou que já foram iniciados diálogos com importantes entidades, como a Anatel, visando desenvolver um sistema nacional autônomo de estatística e dados. Esse sistema, explicou, seria autônomo no sentido de integrar e manter informações sem apropriação pelo IBGE. Ele enfatizou a importância desse avanço para a autonomia nacional, tanto política quanto econômica, e especialmente no âmbito da informação.


Entenda como funciona e porque o censo do IBGE se faz necessário (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)


Pochmann ressaltou que o Brasil está passando por uma mudança de época. A era da informação trouxe mudanças significativas na maneira como os dados são coletados e utilizados. Ele alertou sobre o domínio de empresas estrangeiras sobre esses dados, o que pode impactar o conhecimento sobre o Brasil. Segundo ele, é fundamental que o IBGE adapte-se a essa realidade para manter sua relevância e eficácia.

As declarações de Pochmann foram feitas no início do evento, que está estabelecendo diretrizes para a atuação do IBGE nos próximos três anos, até 2026. Este período coincide com o final do mandato atual do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O evento, que é um marco para o futuro do IBGE, está ocorrendo em um formato fechado, mas com transmissão virtual para o público.

 

Foto Destaque: Agente do IBGE em coleta de informações na rua. Reprodução/Roberto Custódio/Folha de Londrina

Empresa canadense utiliza IA para eliminar a desigualdade na contratação de Tech

A presença predominantemente masculina nos campos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática não é uma novidade. Trata-se de um mercado que há anos está permeado pela desigualdade de gênero, principalmente entre as grandes empresas de tecnologia. Em um estudo publicado pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) esse ano, esclareceu-se que dentre os profissionais dos setores supracitados, apenas 28% são mulheres. E destas, muitas ainda enfrentam uma desigualdade significativa em condições de trabalho e salariais. 

Adeus ao dilema corporativo

Buscando solucionar esse grave problema que ainda atormenta muitas das mulheres interessadas em ingressar no setor, April Hicke e Marissa McNeelands colaboraram para fundar a Toast, empresa de raízes canadenses criada justamente para auxiliar e facilitar a entrada de mulheres no mercado de trabalho dentro do campo tecnológico.

Em entrevista ao Financial Post no começo deste ano, Marissa recorda que ao pedir para que alguns de seus recrutadores indicassem profissionais para o cargo sênior de Gerente de Produtos de Inteligência artificial, mesmo tendo especificado que gostaria de um número igual de candidatos entre homens e mulheres, nenhuma mulher foi indicada ao cargo. Isso foi uma surpresa desagradável para a profissional de tecnologia, que tinha absoluta certeza de que devia haver ao menos algumas profissionais femininas qualificadas para o trabalho. 


Marissa McNeelands à esquerda e April Hicke à direita, revolucionárias canadenses no campo de tecnologia (Foto: reprodução/THE CANADIAN PRESS/HO/Financial Post)


A partir daí, Marissa teve toda a motivação que precisava para tentar tornar a indústria um espaço mais amigável para outras mulheres. Junto da então Diretora de Produtos Digitais April Hicke, ela resolveu fundar a Toast, cujo nome é um “trocadilho com ‘brindar’ a despedida do seu emprego de 9 por 5”, para as profissionais que detestam seus empregos corporativos e buscam se reinventar. 

Desde então, a empresa se mostrou como um sucesso retumbante. Além de estar sendo financiada pelo governo do Canadá, a Toast já conta com a participação de mais de 6 mil mulheres e 70 organizações parceiras em diversos estados do país, como Toronto, Vancouver e Calgary, com planos de expansão futura para os EUA em 2024. 

Sucesso da Toast no mercado

Às mulheres interessadas e que possam pagar pela taxa mensal de US$29 para cobrir os custos da empresa, a Toast oferece uma gama de benefícios: uma comunidade inteiramente feminina focada em tecnologia, workshops digitais, eventos presenciais, oportunidades de emprego e até mesmo aconselhamento jurídico, caso seja necessário. 

Aos empregadores que são justos e oferecem oportunidades competitivas de trabalho para mulheres, a Toast também busca promovê-los, criando um ciclo mutuamente benéfico. 

Além disso, um dos maiores diferenciais da empresa canadense é a forma em que ela busca inovar na busca por funcionários. Através de uma ferramenta de recrutamento criada com inteligência artificial, a Toast busca remover completamente quaisquer preconceitos socioeconômicos ou de gênero no processo, tornando a busca por funcionários mais justa. 

Para as empresas relevantes, ela oferece apenas a experiência, as qualidades e o conhecimento das funcionárias que estão buscando emprego, deixando de lado coisas como nome, empresas em que elas trabalharam anteriormente e até mesmo as faculdades que elas frequentaram. 

O objetivo de Marissa e April é capacitar e tornar a chance de outras mulheres de trabalhar no setor de tecnologia tão grande quanto a de qualquer homem, com as mesmas oportunidades de emprego e salários competitivos.

É uma longa jornada pela frente, principalmente em âmbito global, mas os pequenos passos que ambas as empresárias já deram podem vir a se tornar o ponto de partida para um mercado de trabalho muito mais igualitário e justo. 

Foto destaque: Profissional feminina trabalhando com desenvolvimento de software em frente a um computador. (Reprodução/IMAGO/PantherMedia/Andriy Popov/DW)

WhatsApp anuncia nova funcionalidade para grupos com mais de 33 pessoas

Na última segunda-feira (13), o WhatsApp anunciou um novo recurso para chamadas de voz em grupos com mais de 33 participantes. A função será implementada de forma gradual nos próximos dias em todo o mundo.

Semelhante ao chat do aplicativo Discord, a solução surge como uma forma de proporcionar uma interação menos invasiva entre os usuários ao evitar surpreender os integrantes que não podem participar do bate-papo no momento.

O que vai mudar?

A rede social já possui a função de chamadas em grupo, no entanto, o novo recurso permite que os integrantes escolham se vão participar ou não da conversa.  Dessa forma, quando o chat por voz for iniciado, os integrantes do grupo poderão ingressar na ligação ao tocar em um ícone de ondas sonoras dentro da conversa, que indica que o bate-papo está acontecendo.

Além de ser possível enviar mensagens de texto durante a conversa, o recurso também permite que os usuários ativem e desativem o áudio por meio de controles de chamada disponíveis na parte superior da tela.

Por hora, a funcionalidade estará disponível apenas para chamadas de voz realizadas em grupos grandes, mas é possível que seja implementada em grupos menores no futuro, embora a plataforma ainda não tenha dito algo acerca da ampliação da função.


WhatsApp anuncia novo recurso para chamadas de voz em grupos de mais de 33 pessoas. Foto: (Reprodução/WhatsApp).


Criptografia de ponta a ponta

As conversas de voz em grupo no WhatsApp também são protegidas com criptografia de ponta a ponta, da mesma forma que as chamadas e mensagens pessoais, realizadas entre dois usuários. Isso é possível porque, com a essa tecnologia de proteção de dados, cada mensagem é protegida por um cadeado, que apenas o destinatário e o remetente podem visualizar.

Foto destaque: Tela de smartphone mostrando o ícone da rede social WhatsApp. (Reprodução/Pexels).

Nvidia anuncia novo LLM capaz de prever as mutações do vírus da Covid-19

O portfólio da fabricante de chips gráficos norte-americana, Nvidia, mais uma vez está em processo de expansão por conta do desenvolvimento da inteligência artificial generativa. Através de uma aplicação pioneira da nova tecnologia, a fabricante criou um modelo de linguagem capaz de analisar os dados do vírus SARS-CoV-2 responsável pela Covid-19 e, a partir disso, prever possíveis mutações.

Desenvolvimento do GenSLMs

O novo modelo de linguagem (LLM), chamado GenSLMs, foi criado em um esforço conjunto da fabricante de chips com a Universidade de Chicago e o Argonne National Laboratory. Como toda tecnologia de GenAI, o novo modelo foi treinado através de informações relevantes para seu funcionamento — nesse caso, os dados genômicos do SARS-Cov-2. Mais especificamente, cerca de 110 milhões de genomas foram utilizados durante o período de treinamento, permitindo que o GenSLMs consiga distinguir, classificar e agrupar as sequências de DNA relevantes. 

Através de sua impressionante capacidade para distinguir essas sequências de nucleotídeos que formam a base do DNA e do RNA, o GenSLMs possui um profundo entendimento da relação entre o vírus e suas variações, permitindo que ele preveja futuras derivações do SARS-Cov-2. 


O modelo em 3D das cepas derivadas pelo GenSLMs, com base nas informações genômicas de variações antigas do SARS-Cov-2 (Foto: reprodução/Nvidia/Argonne)


Segundo as informações concedidas em um comunicado oficial da Nvidia, o treinamento parece ter surtido o efeito desejado. Mesmo tendo sido alimentado apenas com as informações do vírus original e de suas respectivas variações Alpha e Beta, o GenSLMs conseguiu analisar e deduzir a existência de outras mutações genéticas presentes em cepas atuais do Covid-19. 

E conforme escreveu Arvind Ramanathan, o Pesquisador-Chefe do projeto e afiliado à Argonne, esse é um resultado que “valida de maneira convincente as capacidades do novo modelo de linguagem”

Impacto das IAs no campo da Genética 

O sucesso do novo modelo de linguagem focado na análise e prevenção do Covid-19 não está sozinho na medicina, compartilhando os holofotes com outras LLMs como a Ankh e o CancerGPT. Em uma era tecnológica de constante desenvolvimento, a presença da IA generativa está começando a alavancar de maneira significativa o progresso da pesquisa genética moderna. 

O maior diferencial dessa tecnologia é a capacidade de analisar e aprender a partir de um conjunto de dados específicos para poder prever e gerar, de maneira consistente, novos dados que são relevantes aos pesquisadores. No campo da genética, por exemplo, isso significa ser capaz de trabalhar com sequências genômicas complexas.

A GenAI chamada Ankh, por exemplo, foi desenvolvida em um esforço colaborativo entre as Universidades de Munique e Columbia para analisar a profunda linguagem das proteínas. Enquanto isso, o CancerGPT foi criado para prever os resultados advindos do tratamento de câncer à base de medicamentos pelas Universidades do Texas e Massachusetts. 

Independentemente de seus respectivos focos, a utilização da tecnologia de IA generativa nesses estudos sinaliza uma importante quebra de paradigma no processamento e derivação de informações. 

Foto destaque: Sede da Nvidia em Santa Clara, no Vale do Silício, Califórnia. (Reprodução/Bloomberg/Philip Pacheco).

TikTok passa ser proibido no Nepal por perturbar harmonia social do país

Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (13), a ministra da comunicação e tecnologia da informação do Nepal, Rekha Sharma, anunciou a proibição da rede social TikTok no país. 

Entenda a proibição 

Em comunicado, Sharma afirma que “considerando como o TikTok está perturbando a nossa harmonia social e o impacto que está tendo nas nossas famílias e estruturas sociais, o gabinete decidiu proibir o TikTok por enquanto”

Segundo a agência de notícias britânica “Reuters”, a plataforma de vídeos curtos foi citada como uma das causas para mais de 1.600 casos de crimes cibernéticos, entre os últimos quatro anos em que está presente no Nepal. O que corrobora para a decisão de proibir o aplicativo no país. 

Em meio a um evento na cidade de Bhaktapur, no Nepal, nesta terça-feira (14), o primeiro-ministro do país, Pushpa Kamal Dahal, reforçou e comemorou a decisão de proibir o uso do TikTok. Dahal afirmou que a rede social teria causado a “desarmonia, a desordem e o caos na sociedade”.


Nepal entra para lista de países que restringe o uso do TikTok (Foto: reprodução/Aliteq)


Para reforçar que a proibição do aplicativo seria feita de forma imediata, ainda na segunda-feira, o presidente da Autoridade de Telecomunicações, Purushottam Khanal, pediu durante uma reportagem à estatal “Nepal Television”, que as empresas que fornecem serviços de internet cortem o acesso à rede social. 

A empresa “WorldLink Communications”, que é conhecida como a maior fornecedora de serviços de internet do Nepal, atendeu o pedido feito por Khanal. A expectativa é que as outras instituições façam o mesmo. 

TikTok proibido

Com o recente comunicado que garante a proibição do TikTok, o Nepal entra para aumentar a lista de países que proibiram a rede social.

A Índia é um dos países que proibiu, socialmente, o aplicativo de compartilhamento de vídeos curtos e várias outras plataformas chinesas, afirmando que são “uma ameaça à soberania e a integridade”

Outros países que podem ser encontrados na lista, mas que restringem o uso da rede em dispositivos governamentais, são os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, a Nova Zelândia e a Grã-Bretanha. 

Vale lembrar que no ano de 2021, o TikTok revelou que alcançou cerca de um bilhão de usuários ativos ao redor do mundo. 

 

Foto Destaque: TikTok é proibido em um país da Ásia Meridional. (Reprodução/Reuters)

Polêmica sobre Israel e ausência de grandes empresas marcam início do Web Summit

O Web Summit Lisboa começou nesta segunda-feira (13) de maneira conturbada. Grandes empresas como Google, Meta e Amazon não compareceram à convenção, devido às recentes polêmicas envolvendo o fundador e antigo CEO do evento.

Em outubro, Paddy Cosgrave fez comentários controversos sobre o conflito entre Israel e Hamas.

Declarações polêmicas

O ex-CEO e fundador do Web Summit, Paddy Cosgrave, renunciou ao cargo após a repercussão de um post feito no X, em outubro, comentando sobre Israel e os ataques terroristas do grupo Hamas.

“Estou chocado com a retórica e as ações de tantos líderes e governos ocidentais, com a exceção da Irlanda, que finalmente está fazendo a coisa certa […] Crimes de guerra são crimes de guerra, mesmo quando cometidos por aliados, e deveriam ser reconhecidos pelo que são”, disse Paddy.

Nova CEO

Katherine Maher assumiu o cargo no fim de outubro e comentou que o intuito da conferência é permitir que a empresa volte a focar no que eles fazem de melhor, facilitando discussões entre o público e desenvolvedores envolvidos no processo tecnológico, buscando uma mudança de ciclo para o desenvolvimento e crescimento do evento.

A atual CEO subiu ao palco na noite de abertura e comentou sobre a grande polêmica. Ela relembrou que assumiu o cargo a apenas duas semanas devido à renúncia de Paddy e realizou uma declaração ao público “Todos nós sabemos que Paddy é uma pessoa que fala o que pensa. Dessa vez, o que disse foi algo polarizador”, disse ela.


CEO do Web Summit Katherine Maher (Foto: reprodução/Divulgação/Web Summit)


Liberdade de opinião

Maher também enfatizou a importância da liberdade de opinião em seu discurso e tentou manter uma imagem de apoio à causa. Ela declarou que acredita ser extremamente importante que todos possuam o direito de opinar sobre qualquer tópico e que, sem essa liberdade, o Web Summit seria apenas um vazio de ideias.

A CEO do Web Summit, no entanto, reforçou que as pessoas devem considerar o peso de suas palavras antes de comentarem sobre determinados assuntos pois eles podem ser mais complexos do que parecem.

Foto Destaque: Convenção Web Summit Lisboa (Reprodução/Divulgação/Web Summit)

UNICEF e UNAIDS lançam Kefi, inteligência artificial para amparar pessoas com HIV

Chatbot lançado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) juntamente com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids), Kefi, é a uma inteligência artificial não-binária portadora de HIV, desenvolvida para oferecer apoio gratuito a recém-portadores. A tecnologia desenvolvida busca promover fácil utilização, podendo ser acessada pelo WhatsApp.

Apoio Vital para Jovens com HIV

A tecnologia de chatbot, um canal digital de comunicação focado na experiência do usuário, desenvolvida pela startup Talk2U, foi projetada para dialogar com adolescentes e jovens que obtiveram recentemente o diagnóstico de HIV. A plataforma busca criar um espaço empático e humanizado, utilizando-se da confidencialidade para gerar maior receptividade ao usuário.


Banner Kefi A primeira inteligência artificial vivendo com HIV (Foto: Reprodução/UNICEF)


Desafios e Impacto na Realidade Brasileira

Conforme os dados mais recentes do Boletim Epidemiológico HIV/Aids do Ministério da Saúde, em 2021, foram registrados 40.880 casos de HIV positivo no Brasil. Desse total, quase 50% (18.013) concentraram-se na faixa etária de 15 a 29 anos. É importante salientar que a notícia do diagnóstico nem sempre é seguida de acolhimento familiar e social, carecendo também de informações apropriadas para esse público.

A chefe de Saúde, Nutrição e HIV/Aids do Unicef no Brasil, Luciana Phebo, destacou em sua fala: “Sabemos que a adesão ao tratamento cada vez mais precoce diminui a chance de transmissão do vírus da Aids. E a inteligência artificial não só atende ao indivíduo, mas também ao coletivo.” A líder também argumenta que, a utilização da ferramenta “pode ter um impacto significativo para diminuir a ansiedade, estimular o início ou continuidade do tratamento e combater o estigma e discriminação.”

De acordo com um estudo conduzido pelo Unicef, as informações acessíveis desempenham um papel fundamental ao acolher adolescentes e jovens recém-diagnosticados com HIV. Dessa maneira, a inteligência artificial Kefi proporciona um ambiente repleto de empatia e confiança. Vale ressaltar que a conversa conduzida pela inteligência artificial com o utilizador é 100% confidencial, garantindo que o conteúdo permaneça privado.

Formas de acesso

O chatbot pode ser acessado por meio do link WhatsApp: https://bit.ly/Kefi ou pelo número +55 11 5197-4395.

 

 

Foto destaque: Logo da inteligência artificial Kefi  (Reprodução/UNICEF)