Asteroide passa extremamente perto da Terra, porém não representa perigo

Um asteroide compatível ao tamanho de uma girafa passou muito perto do nosso planeta ontem (27), e a Nasa afirma que ele não representa riscos aos habitantes da Terra. A passagem dele foi vista por internautas através de lives na Web. O asteroide se chama 2023 BU e possui de 3,8 a 8,5 metros de largura.

O momento em que ele passou do nosso lado, foi transmitido em tempo real pelo Virtual Telescope Project que é formado por dois telescópios robóticos de 14 e 17 polegadas sediado na Itália. E o astrofísico Gianluca Masi exibiu a passagem ao vivo através de seu canal no YouTube, ontem á noite.

Ele foi capturado quando estava á uma distância muito pequena do planeta Terra. Quando capturaram a imagem através do telescópio, o asteróide estava cerca de 37.000 km da Terra, assim ele estava mais perto do que os satélites geoestacionários. O asteróide se tornou o quarto mais perto da Terra de todos tempos depois de fazer um voo de cerca de 3.600 km acima da superfície do nosso planeta. A distância menor foi de 10.000 km entre o fenômeno e nós, ela foi atingida hoje ás meia noite e meia, segundo a Nasa.

O asteróide é do tipo Apollo, estes tipos de asteroides costumam ter órbita maior que a da Terra em volta do sol, orbita o sol a cada 245 dias e tem seu caminho cruzado com a direção do caminho do nosso planeta. Sendo considerado de tamanho pequeno com baixa magnitude, ele não pôde ser visto por olho humano nu e si com a ajuda de telescópios de tamanho elevado.


Transmissão no Youtube do asteróide passando perto da Terra. (Vídeo: Reprodução/The Virtual Telescope Project)


Entre os comentários sobre a transmissão do asteróide na live, feitos por usuários no Youtube, estão, agradecimentos ao astrofísico Gianluca por proporcionar acesso ao fenômeno e também elogios ao próprio asteróide, como “Fantástico”, “Obrigada por nos mostrar”, “Que descoberta”, “Isto é inacreditável”, etc… E também havia comentários apreciando a paciência do astrofísico, se referindo a espera para capturar o fenômeno do modo certo para mostrar ao público.

O responsável pela descoberta do fenômeno foi o astrônomo Gennady Borisov, que o descobriu através do Observatório Astrofísico da Crimeia no sábado (21).

Foto destaque: Ilustração do asteróide próximo ao planeta Terra. Reprodução/Olhar Digital.

Confira as novas atualizações do WhatsApp

O WhatsApp já se tornou um recurso multifuncional para inúmeras pessoas, desde aplicativo de bate-papo à ferramenta de trabalho e para entregar a melhor experiência aos usuários, a plataforma vem sempre se inovando, apresentando melhores versões que se adaptam à demanda tecnológica e virtual, mas um recurso que estava defasado e não acompanhou o avanço da tecnologia, é o envio de imagens e arquivos de alta resolução.

A restrição do tamanho das imagens, assim como a queda na qualidade de resolução dos materiais enviados via aplicativo é um entrave pra muitos. Foi pensando nisso que a empresa anunciou a versão 2.23.2.11, que adiciona um novo comando na plataforma em que os usuários poderão escolher a qualidade da imagem para envio.

A nova funcionalidade se apresenta por meio um ícone ao lado das ferramentas para envio de fotos, contudo, ainda não há data certa para que esta novidade chegue a todos os usuários do WhatsApp.

Em alguns casos, as novidades anunciadas para o aplicativo demoram meses até que estejam totalmente prontas para o lançamento para o público em geral.

 

Últimas atualizações disponíveis

Dê adeus aos “grupos de uma pessoa só”.

Todo mundo conhece uma pessoa – ou talvez você seja essa pessoa – que cria um grupo no WhatsApp e logo remove o outro integrante só para poder ter uma agenda de lembretes; um bloco de rascunho; um espaço para mandar materiais de estudos ou trabalho; um chat para desabafo; um bloco de notas, enfim, são muitas as utilidades desse “grupo de uma pessoa só”.

“Maria te adicionou no grupo ‘Agenda pessoal’”.

“Maria te removeu do grupo”.


Meios de criar chat de conversa consigo mesmo são atualizados. Antes e depois da atualização. (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)


Com a nova atualização que já disponível para iPhone e Androide os usuários poderão mandar mensagens para si mesmos, sem ter o trabalho de criar um grupo para isso.

Para conversar consigo mesmo é simples. Veja o passo a passo:

  • Entre no seu aplicativo do WhatsApp;
  • Depois de acessado, vá  até o canto inferior direito, onde você será encaminhado para os seus contatos;
  • A sua foto deve ser a primeira a aparecer;
  • Após, vá até o seu nome e você será redirecionado para uma conversa consigo mesmo.

 

Outra atualização que já está bombando na plataforma é o recurso de desfazer o “excluir para mim”.

Quem usa o aplicativo de mensagens sabe que existem duas opções de excluir uma mensagem – excluir para mim e excluir para todos -. A nova atualização do aplicativo trará, também, a opção de recuperar aquela mensagem excluída sem querer, mas fique atento, pois essa atualização só serve para a primeira opção mencionada anteriormente.


Como restaurar mensagem apagara “para mim”. Novo recurso disponível com atualização. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)


Tornar-se invisível para aquela pessoa que não para de mandar mensagem também será possível com a nova atualização, onde o dono da conta escolhe quem pode ver ou não seu status de “online”. A novidade está disponível, mas sua operação é em conjunto do recurso “visto por último”.


Última atualização do whatsapp permite filtrar quem pode ver o “online” no chat. (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)


A filtragem disponível com a nova atualização possui apenas duas opções “todos” ou “mesmo que visto por último”.

De acordo com a reportagem produzida pela revista Forbes, a pesquisa de mensagens por data também será uma realidade em breve.

Caso essas atualizações ainda não estejam disponíveis para seu smartphone, verifique em sua apple store ou playstore se o aplicativo está com atualização pendente.

 

Foto destaque: Whatsapp lança novidades incríveis em sua nova atualização. Reprodução/Isto é Dinheiro. 

Nasa pretende testar nave espacial nuclear com astronautas em até 4 anos

O chefe da Nasa informou ontem (24), que pretendem lançar uma nova nave espacial em 2027 em busca de levar astronautas para Marte futuramente, através de métodos mais eficazes da agência espacial. Os EUA estão pretendendo construir e testar a nave há um tempo, pois não é de hoje que a Nasa tem este plano em andamento.

O administrador da Nasa, Bill Nelson disse que para desenvolver a criação do motor da propulsão térmica nuclear, eles irão trabalhar junto com a agência de pesquisa e desenvolvimento militar, Darpa, localizada também nos Estados Unidos. Ele também explicou o objetivo da nave em declaração, “Com a ajuda desta nova tecnologia, os astronautas poderiam viajar para o espaço profundo mais rápido do que nunca, uma capacidade importante para a preparação de missões humanas a Marte”.

A agência militar Darpa e a Nasa não irão trabalhar juntos pela primeira vez, eles já colaboraram em outros projetos. A diretora da Darpa, Stefanie Tompkins afirma que “A Darpa e a Nasa tem uma longa história de colaboração frutífera”, e citou como exemplo o foguete responsável por levar os primeiros astronautas até a lua, o Saturn V. Ela também disse que “O programa de foguetes térmicos nucleares será essencial para transportar material à Lua de maneira mais eficiente e rápida e, eventualmente, pessoas a Marte”, segundo o site “O povo”.


Foto: Foguete decolando em direção ao espaço (Reprodução/Pixabay/Pexels)


E a mecânica da Nave Espacial?

Sobre a potência dos foguetes em relação a propulsão térmica nuclear, eles poderem ser até mais de três vezes mais eficazes que os de propulsão tradicional iria diminuir o tempo da viagem até marte, o que é necessário para missões eventuais ao planeta. Na questão mecânica foi explicado que no motor térmico, reatores de fissão são usados para geração de altas temperaturas e elas são transferidas para o propelente líquido que convertido em gás se expande por um bocal fornecendo impulso aos astronautas.

Foto destaque: Logotipo do centro espacial Nasa em sua fachada nos Estados Unidos. Reprodução/Pixabay

Spotify demite 6% dos funcionários

Na última segunda-feira (23), a Spotify Technology anunciou que pretende reduzir em 6% seu número de funcionários, ou seja, cerca de 600 empregados perderão seus cargos. A plataforma também afirmou que Dawn Ostroff, vice-presidente de conteúdo e publicidade, deixará a empresa, como parte da reorganização.

Até 30 de setembro, a empresa contava com cerca de 9.800 funcionários. Agora com as demissões, espera-se cortar as despesas em 45 bilhões de euros. No início de outubro de 2022, a Spotify anunciou que estava desacelerando as contratações e ao longo do ano passado, as ações da plataforma acumularam uma queda de mais de 50%.

Nos primeiros dias de janeiro, a Alphabet e a Microsoft também anunciaram reduções em seus quadros de funcionários. Nos últimos 3 meses, as “Big Techs” já demitiram mais de 50 mil trabalhadores: o Twitter cortou 3.700 funcionários, a Meta, 11 mil, a Microsoft, 10 mil, a Amazon demitiu 18 mil funcionários e a Alphabet, 12 mil.


A queda das grandes empresas de tecnologia. (Foto: Reprodução/G1)


Em 1 ano, as “Big Techs” (formada por empresas como Apple, Microsoft, Meta, Amazon e Alphabet) perderam cerca de 4 trilhões de dólares em valor de mercado. A grande responsável por esse cenário negativo é a inflação alta nos Estados Unidos, que além de impactar as vendas, faz com que as empresas diminuam os gastos com publicidade. Isso os afetam, pois a maioria dessas “Big Techs” dependem de anúncios e propagandas.

Outro fator relevante é a pandemia. Durante o isolamento social, em que os estudos e trabalhos passaram a ser de forma remota, o comércio eletrônico elevou a receita dessas empresas. Assim, muitos acreditaram que o cenário permaneceria o mesmo, mas não foi o que aconteceu.

Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, afirmou ao G1 que, “muitas dessas empresas cresceram em 2020, e aí depois houve a queda. No auge da pandemia, a digitalização aumentou. Todo mundo estava em casa, muitos recebem auxílio do governo, e as pessoas gastaram mais online. As big techs precisavam de pessoas para suportar a demanda, mas esse crescimento não se manteve após a flexibilização do isolamento causado pela COVID”.

Foto Destaque: Spotify. Reprodução/Dado Ruvic/Folha de São Paulo

Site que bloqueia chamadas indesejadas concluiu o ano passado com mais de 10 milhões de números cadastrados

O site chamado “Não Me Perturbe” concluiu o ano de 2022 com pouco mais de dez milhões de cadastros, onze milhões especificamente segundo a Conexis Brasil Digital, que avalia empresas de telecomunicações. O site serve para bloquear números de celular e telefone fixo para os mesmos não receberem chamadas de telemarketing de Telecom e de oferta de crédito consignado.

Esta foi a primeira vez que a plataforma alcançou um número de cadastros que superou dez milhões desde sua criação, em 2019. A quantidade dos números cadastrados representa 3,8% da base de 288,6 milhões de telefones fixos e móveis no Brasil. A maioria dos números bloqueados pelos clientes pertence ao estado de São Paulo, que também é o estado com maior quantidade de cadastros. A plataforma “Não Me Perturbe” faz parte das medidas de autorregulação implantadas pelas operadoras de Telecom em busca de melhorar e manter uma boa relação com seus consumidores.


Foto: Logo da plataforma “Não Me Perturbe”. (Reprodução/Conexis Brasil Digital)


O diretor José Bicalho, responsável pela regulação e autorregulação da Conexis Brasil Digital, explica as razões da criação da plataforma e seu funcionamento, “Ao longo dos últimos anos, temos adotado medidas para combater a prática de telemarketing abusivo, o que fez o setor deixar de figurar no ranking de ligações indesejadas. Nesse ponto, é importante reforçar que a Não Me Perturbe só funciona para ligações de empresas de telecomunicações e para oferta de crédito consignado, não é possível, pela plataforma, bloquear ligações, por exemplo, de planos de saúde ou redes varejistas”. Ele deixa claro que não é possível bloquear chamadas de outros setores e mercados.

Para as pessoas que também querem aderir a esta prática de bloquear chamadas indesejadas dos setores de telemarketing e de crédito consignado, é simples, basta se cadastrar no site https://www.naomeperturbe.com.br/ ou também pode entrar em contato com o Procon para resolver o problema das ligações.

Foto destaque: Homem alegre manuseando o celular. Reprodução/Freepik

Segundo astronauta a pisar na lua, Buzz Andrin completa 93 anos

O segundo homem a pisar na lua, Buzz Aldrin completou 93 anos na última sexta-feira. E a comemoração foi de uma maneira minimamente inusitada para a sua idade.

Ele mesmo anunciou em seu Twitter:



A noiva é Anca Faur, de 63 anos. A vice-presidente da Buzz Aldrin Ventures é a terceira esposa do engenheiro espacial. “No meu 93º aniversário e no dia em que também serei homenageado por Living Legends of Aviation, tenho o prazer de anunciar que meu amor de longa data, Dr. Anca Faur e eu, nos casamos. Nós nos unimos em sagrado matrimônio em uma pequena cerimônia privada em Los Angeles e estão tão empolgados quanto adolescentes que fogem”

Edwin “Buzz” Aldrin é o único sobrevivente da primeira missão espacial à lua. Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na lua morreu em 2012.

Aldrin pisou na lua vinte minutos depois de Armstrong, naquele 20 de junho de 1969 em missão da NASA. O terceiro homem a pisar no satélite terrestre foi Michael Collins, falecido há dois anos, em abril de 2021.

A missão da Apollo 11 foi pioneira na exploração espacial. Buzz Aldrin é um grande defensor das viagens espaciais da NASA. O engenheiro espacial teve seu nome dado a uma cratera no satélite terrestre.


Buzz Aldrin (Reprodução/ Instagram)


Foto Destaque: Buzz Aldrin. Reprodução/ Instagram 

Estrelas estão se tornando invisíveis a olho nu

As estrelas e galáxias que eram observadas no céu noturno a décadas atrás, estão ficando invisíveis a olho nu. O principal motivo é o aumento da poluição luminosa, ou seja, o brilho no céu. E o problema vem se agravando: estudos apontam que ao longo de 12 anos, o brilho do céu aumentou de 7 para 10% ao ano. Na América do Norte, este valor é maior, 10,4%.

A poluição luminosa é gerada devido ao excesso de luz artificial. Esse tipo de poluição é recorrente, principalmente, em grandes centros urbanos, onde há iluminação pública, banners, placas, carros, aparelhos eletrônicos, dentre outros. Além disso, uma das principais causas do aumento da poluição visual são as mudanças de lâmpadas de vapor de sódio laranja para LEDs brancos, os quais emitem mais luz azul.

De acordo com Christopher Kyba, pesquisador do Centro de Pesquisa Alemão GFZ, “nossos olhos são mais sensíveis à luz azul à noite, e é mais provável que a luz azul se disperse na atmosfera, contribuindo mais para o brilho do céu”. Ele ainda afirmou que as taxas em que as estrelas estão se tornando invisíveis a olho nu, em ambiente urbanos, são preocupantes. “Se o desenvolvimento continuar nesse ritmo, uma criança nascida em um lugar onde 250 estrelas são visíveis, só conseguirá ver 100 estrelas em seu aniversário de 18 anos”, alertou.


Norte da Itália a noite, visto por um satélite. (Foto: Reprodução/NASA). 


A poluição luminosa não é prejudicial apenas para a observação de astros, como estrelas e galáxias. Ela impacta o funcionamento do ecossistema. Animais noturnos podem confundir-se com a luminosidade causada pela poluição, o que poderia extinguir algumas espécies. Um estudo da “Science Advances” realizado em agosto de 2021 demonstrou os impactos negativos que a poluição luminosa causa nas populações locais de insetos, e em 2022, outro estudou constatou os efeitos nocivos da iluminação noturna nos ecossistemas da Europa.

A poluição luminosa é um problema ambiental, e como tal, deve ser enfrentado e resolvido… a conscientização deve aumentar muito para que a luz artificial à noite seja percebida não como algo sempre positivo, mas como o poluente que realmente é”, escreveram Fabio Falchi e Salvador Bará em resenhas relacionadas aos estudos.

Foto Destaque: Poluição Luminosa. Reprodução/Jovens Repórteres para o Ambiente

Luxo no mundo gamer: Exclusividade da cadeira gamer inspirada na Porsche

O mercado de automóveis e tudo que lhe rodeia sempre esteve muito ligado com o mundo dos games. As franquias Need For Speed e Forza Horizon são exemplos dessa ligação e comprometimento das empresas com a realidade. Jogadores de diversas idades despertam interesse nos jogos de corrida principalmente pela semelhança com o mundo real, não só na parte externa como também acessórios, painel e até pilotos famosos presentes nos jogos.

A marca de carros esportivos alemã, Porsche, se uniu em parceria com a também alemã, e fabricante de assentos automotivos, Recaro, para criar uma cadeira gamer mais confortável que as encontradas no mercado atualmente, mas sem abrir mão do luxo que o nome da montadora de veículos carrega.


Cadeira Gaming Chair. (Foto: Reprodução/Porsche)


A cadeira é uma extensão exclusiva da linha Recaro Exo Platinum, linha premium de cadeiras gamer da empresa. O collab das marcas resultou na “RECARO x Porsche Gaming Chair Limited Edition”. O design é baseado nos luxuosos modelos da Porsche, mas sem esquecer o conforto e ergonomia da Recaro. Com construção do assento levemente inclinado, o modelo conta com suporte para lombar, apoios 5D para os braços, além do corpo leve feito em alumínio e a espuma de alta qualidade respirável para não esquentar demais no verão ou esfriar demais no inverno. O modelo conta também com revestimento todo em couro e o tradicional logo Porsche na parte frontal e logo Recaro atrás do encosto de cabeça. Com tanta tecnologia e construção super leve, o modelo suporta até 150kg.

Apenas 911 unidades foram disponibilizadas, sendo uma referência direta a um dos modelos mais famosos da montadora alemã, o Porsche 911. Nos EUA, o valor de pré-venda foi US$ 2.500 (R$ 12 mil reais, aproximadamente). Aqui no Brasil, a cadeira está custando R$ 15.732,66 com previsão de entrega superior aos 40 dias.

Foto Destaque: Gamer e a ergonomia presente nos acessórios. (Reprodução/Pixabay)

Conheça alguns fundadores das Big Techs não tão famosos

Diversos fundadores das grandes empresas de tecnologias, como Jack Dorsey, do Twitter e Mark Zuckerberg, do Facebook, se destacaram nos últimos anos. No entanto, a maioria das Big Techs foram criadas por duplas, trios e até quintetos. Muitos ficaram no anonimato, seja por motivos pessoais ou empresariais. Alguns optaram por serem CEOs, outros venderam suas ações e têm aqueles que preferiram manter suas privacidades longe dos olhos da sociedade.

Ao pensarmos em Facebook e Apple, por exemplo, associamos essas empresas a nomes como Mark Zuckerberg e Steve Jobs, porém, outros nomes contribuíram para o crescimento e fortalecimento das marcas. Dentre as histórias de fundação das Big Techs, há testemunhos de parceria e amizade, mas de polêmicas, disputas e processos também. Conheça a seguir alguns nomes não tão mencionados.

Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne – Apple

Enquanto Steve Jobs tornou-se a personificação da Apple, Steve Wozniak causou polêmica ao se opor à empresa a qual ele ajudou a fundar e Ronald Wayne é um nome pouco mencionado quando o assunto é Apple, mesmo que ele tenha sido fundamental ao colaborar com seus colegas de trabalho nas questões financeiras e administrativas. Doze dias após o surgimento da Apple, Wayne vendeu sua participação de 10% a um valor de US$800.


Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne, fundadores da Apple (Foto:Reprodução/Music Non Stop/UOL)


Larry Page e Sergey Brin – Alphabet (Google)

Larry Page sempre foi o nome mais associado ao Google, uma vez que ele foi o primeiro diretor executivo da empresa em 2011. O cientista da computação já foi considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo e em 2015, deixou o cargo para assumir a holding Alphabet. Sergey também já liderou a empresa, mas renunciou em 2019. Porém, ele segue sendo uma das pessoas mais ricas do mundo – possui uma quantia de US$89 bilhões – segundo a Forbes.


Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google. (Foto: Reprodução/Kim Kulish/InfoMoney).


Bill Gates e Paul Allen – Microsoft

Bill Gates continua sendo o protagonista da Microsoft, mas quando a empresa foi fundada em 1975, Paul Allen foi essencial. 8 anos após o surgimento da Big Tech, Allen foi diagnosticado com câncer e se afastou das suas funções administrativas. Sua renúncia oficial só foi feita, porém, em 2000, quando sua participação caiu de 28% para 2% na empresa.


Paul Allen e Bill Gates, fundadores da Microsoft. (Foto: Reprodução/Doug Wilson/ Corbis Historical/CNBC)


Mark Zuckerberg, Andrew McCollum, Cris Hughes, Eduardo Saverin e Dustin Moskovitz – Facebook (Meta)

A polêmica entorno da história do Facebook tornou-se filme em 2010 sob o título de “A Rede Social”. Zuckerberg e Saverin se destacaram, porém, os outros nomes são tão importantes para a fundação da empresa e para a internet quanto. Em 2019, Hughes deu declarações polêmicas, afirmando que a empresa deveria ser repartida em várias outras. Já o Andrew trabalhou no Facebook por 2 anos – de 2004 a 2006 –, logo retornando à Harvard para finalizar o curso de Ciências da Computação


Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Cris Hughes, fundadores do Facebook. (Foto: Reprodução/Twitter)


Jack Dorsey, Noah Glass, Evan Willians e Biz Stone – Twitter

Jack Dorsey foi o primeiro CEO do Twitter, o que explica sua maior popularidade entre os nomes das grandes empresas de tecnologia. Seus colegas que ajudaram a fundar a rede social em 2006 seguiram caminhos distintos: Evan Willians cofundou a companhia de capital de risco Obvious Ventures, Stone optou por ser conselheiro de outras empresas e Glass foi um dos responsáveis por nomear a plataforma.


Noah Glass, Biz Stone, Jack Dorsey e Evan Williams, fundadores do Twitter. (Foto: Reprodução/Andrew Burton/The Verge)


Ainda que pouco mencionados ou conhecidos, sem dúvidas, estes nomes revolucionaram a era tecnológica. 

Foto Destaque: Os fundadores das Big Techs. Reprodução/Forbes 

Twitter Blue: conheça o novo recurso da plataforma que vem desagradando os usuários

John Brandon, escritor de mídias sociais, colunista da Forbes e usuário assíduo do Twitter, acredita que o novo recurso da plataforma, o Twitter Blue, é uma “perda de tempo”. Segundo ele, o serviço é polêmico: no passado, ele era uma espécie de medalha de honra para pessoas influentes e que possuíam muitos seguidores, desse modo, consegui-lo ganhar era difícil. No entanto, agora ele possibilitou que qualquer um adquirisse o selo, basta pagar uma taxa mensal.

O Twitter Blue foi lançado em julho de 2021, porém na época, não possuía recursos tão atrativos. Em novembro de 2022, uma nova versão foi implementada, possibilitando que qualquer usuário adquirisse o selo de verificado, até então disponível apenas para figuras públicas ou empresas. Porém, essa novidade foi logo interrompida, pois usuários estavam se passando por celebridades e muitas contas falsas surgiram.

Assim, em dezembro de 2022, Elon Musk anunciou uma versão atualizada do Twitter Blue, em que os usuários devem fazer uma assinatura de US$8 por mês, o que corresponde a aproximadamente R$42, para usuários da web e US$11 (R$58) para usuários de iPhones.


Twitter Blue. (Foto: Reprodução/Forbes)


Os usuários premium ainda podem adquirir o selo azul de verificado, no entanto, a fim de evitar contas falsas, o Twitter fará um processo de revisão utilizando número de telefone e somente contas criadas há mais de 90 dias poderão se inscrever no serviço. Além do selo azul, o usuário premium conta com outras vantagens, como a edição de tweets, publicação de vídeos mais longos, prioridade no topo das réplicas, dentre outros.

Apesar dos benefícios apontados pelo Twitter, John Brandon acredita que o serviço é uma “perda de tempo” e o investimento não traz retornos significativos. De acordo com ele, “o Twitter Blue realmente não vale o custo. Não notei nenhuma diferença em termos de novos seguidores ou mesmo mais interações (…) após essas últimas semanas de testes, ainda acho que deve haver uma maneira de aumentar a receita. Tem que haver algo que o Twitter possa oferecer que forneça valor e valha a pena pagar, embora agora eu não tenha tanta certeza do que seria. Achei que o Twitter Blue significaria que mais pessoas veriam meus tweets, mas não parece ser o caso. Mais do que tudo, é apenas uma perda de tempo”.

Foto Destaque: Twitter Blue. Reprodução/Mais Celular