Crise na nuvem: Amazon e Microsoft tiveram o menor crescimento, diz revista

Segundo informações levantadas pela revista Forbes Brasil, os resultados divulgados pelas maiores empresas de tecnologia reforçaram avaliações de que o boom dos serviços em nuvem está diminuindo, mais uma consequência da desaceleração econômica que vêm atingindo as big techs, e para os especialiatas a inteligência artificial aparenta ser a responsável pelo retorno deste setor.

As duas empresas dominantes do mercado de nuvem, Amazon e Microsoft, tiveram o menor crescimento desde 2015, quando começaram com a tecnologia inovadora e, ainda de acordo com a Forbes, o negócio deve desacelerar mais ainda.

Dados divulgados pela empresa Refinity e comentados na revista, mostrara, que o crescimento da AWS da Amazon desacelerou para 20% nos últimos três meses de 2022, ficando com US$ 21,4 bilhões em receita, ligeiramente abaixo das estimativas dos analistas de US$ 22 bilhões.

Já a receita da Microsoft, em seu sistema de nuvens inteligentes que inclui a Azure, aumentou em 18%, superando expectativas. Para o trimestre atual, a empresa mostra tendência de queda, onde antes a receita esperada era de US$22,1 bilhões, agora a previsão é de US$21,7 bilhões, podendo chegar até, no máximo, US$22 bilhões

“O que antes considerávamos o fluxo de receita mais defensivo em tecnologia, estamos, agora, vendo investidores questionando o ciclo do negócio (de nuvem)”, disseram analistas da Bernstein.


Serviços de nuvem permite armazenar dados e arquivos na internet. (Foto: Reprodução/oHub)


O cenário não está nada favorável para as empresas, dizem especialistas entrevistados pela Forbes Brasil.  

“A desaceleração na AWS foi ainda pior do que o esperado e indica que a Amazon não pode contar tanto com o lucro dessas unidades de negócios nos próximos trimestres”, disse Andrew Lipsman, analista principal da Insider Intelligence.

“Acabamos de sair de dois anos de movimentação rápida de trabalho para a nuvem – disse James se referindo aos anos de pandemia e trabalho home office – provavelmente há muita ineficiência nos gastos e agora há uma mudança de foco para maior eficiência”, disse James Cordwell, analista da Atlantic Equities.

Brian Olsavsky, diretor financeiro da Amazon, anunciou, com um olhar de esperança, que a empresa prevê taxas de crescimento, mesmo que mais lentas, da nuvem nos próximos trimestres. Enquanto que a Microsoft revelou, na última semana, apontou que o crescimento em seu negócio de computação em nuvem Azure diminuirá em 4 a 5 pontos básicos neste trimestre.

Mas, se os gigantes que dominam a área estão passando por esse sufoco, imaginem as empresas que não possuem esse domínio, como é o caso da Alphabet, dona do Google. Os dados divulgados pela dona do Google, que tem o menor negócio de nuvem entre as três, mostraram um crescimento de receita de 32%, o menor aumento já registrado por ela, desde 2019 

Especialistas estão apostando que, para que os serviços de nuvem sejam vistos com os mesmos olhos de antes, será necessária a ascensão da Inteligência Artificial e que com o sucesso de tecnologias como o chatbot a demanda por este setor aumente, uma vez que estes programas, que estão em sua fase final de elaboração e testes, demandam grande carga de computação e armazenamento de informações. 

Atentos ao andamento da tecnologia e afim de garantir lugar no mercado, a Microsoft e o Google, duas empresas da área, anunciaram, ainda este ano, investimentos em empresas desenvolvedoras da tecnologia IA.

 

Foto destaque: Demanda por serviços de nuvem caem e big techs são afetadas. Reprodução/Hardware.com

Ticiane Pinheiro cria primeira jornalista virtual do Brasil no Metaverso

2023 chegou com muitas novidades para Ticiane Pinheiro. A apresentadora do Hoje em Dia acaba de se lançar no Metaverso. Enquanto muitos influenciadores virtuais são personagens que poderiam ter nascido apenas na imaginação, Ticiane desenvolveu um storytelling para que sua influenciadora virtual ultrapasse todas as fronteiras.

Seu avatar Tarcilla já nasce como a primeira jornalista virtual do país, e como comunicadora, tem como princípio básico a curiosidade e a busca por uma boa informação assim como a apresentadora.“Estou muito feliz em apresentar a Tarcilla para o mundo – principalmente como a primeira embaixadora e jornalista virtual do Brasil. Seu lançamento marca minha busca por inovação e ousadia em experimentar tendências para cativar ainda mais meu público e alcançar uma nova geração de seguidores, além de inspirar uma reviravolta na minha narrativa. Ao lançar Tarcilla em paralelo à minha presença atual nas redes sociais e no mercado, pretendo expandir minha influência de maneira muito mais imersiva e experiencial”, diz Tici. 

Tarcilla foi desenvolvida para ser atraente, tanto para os seguidores quanto para as empresas que buscam o metaverso como realidade hoje. O alter ego ajudará Ticiane a se conectar de uma maneira nova e divertida, enquanto o prepara para oportunidades expansivas de tecnologia e metaverso, entrando em diferentes mundos virtuais. Com todo esse fluxo de conteúdo, a apresentadora pretende atrair um público de qualidade, o que beneficia as parcerias com marcas que visam atingir consumidores alvos.

Foto Destaque: Reprodução

Startup do Brooklyn recebe investimento de R$36 milhões para criar micróbios resistentes

Anos após uma geada inesperada atingir e matar a colheita de melões de sua família, o que na época era o sustento de seu avô, Sam Levin revive a história familiar, mas dessa vez com a tecnologia a seu favor.

Levin se tornou CEO e cofundador da Melonfrost (em tradução literal significa “geada de melão”), startup de evolução que combina duas ferramentas próprias, o software Maia e o hardware Evolution Reactor, para realizar a seleção de fenótipos capazes de resistir às intempéries da natureza, evitando catástrofes como a que sua família passou anos atrás.


Cientistas reunidos no escritório da Melonfrost. (Foto: Reprodução/Forbes EUA)


A empresa sediada no Brooklyn, NY, combina os dois sistemas próprios para conduzir a evolução em um circuito fechado automatizado, de modo a fornecer um método mais eficiente de produção e projeção de novos micróbios em escala, podendo ser utilizado na seleção de alimentos, passando por energia até materiais sintéticos.

De acordo com o CEO, o objetivo é atingido graças ao cultivo, não à engenharia ou construção do futuro.

“Para nós, trata-se de não estar mais totalmente à mercê de desastres como a geada, mas, metaforicamente, ser capaz de fazer melões resistentes à geada para qualquer que seja o uso desejado,” explicou o cofundador. “Maia é um conjunto de algoritmos de aprendizado de máquina que aprendem como os organismos evoluem – com relação a diferentes pressões de seleção e condições ambientais relacionadas a fenótipos medidos – e retornam iterativamente um conjunto de instruções na forma de novas pressões de seleção para continuar a evoluir um desejado conjunto de características, seja rendimento ou resistência ao gelo. Esses dados de entrada e saída conectam Maia ao Evolution Reactor, o aparelho para controlar, medir e aplicar individualmente essas pressões de seleção codificadas para cultivar milhares de populações microbianas independentes em trajetórias evolutivas paralelas,” continuou Levin.

De acordo com a revista Americana Forbes, há registros de inúmeras ferramentas utilizadas para o cultivo de micróbios com características específicas para serem utilizados em finz específicos, mas todas elas foram historicamente limitadas pela capacidade de escala, com métodos caros e brutos, geralmente baseados em mutações de sequências genéticas, com abordagens do tipo “e-verificação”. Mas, justamente por estar mirando em outra direção, a startup recebeu recentemente a rodada inicial de US$ 7 milhões (RS 36 milhões) para a realização dos primeiros procedimentos. 

A tese defendida pela empresa co-liderada pela Refactor Capital e Alexandria Venture Investiments, que sustenta tal financiamento, é de que “a evolução é e ainda será, por muito tempo, o melhor designer de organismos”. 

Como funciona na prática?

O Evolution Reactor possui uma série de unidades modulares que contém aproximadamente 250 populações microbianas individuais, as quais recebem uma quantidade de novos hardwares encapsulados, originando a evolução em escala.

As duas plataformas, virtual e mecânica, são interligadas por um software em nuvem, que fecha o ciclo da plataforma de direção de evolução automatizada – os dados medidos por hardware alimentados em software, produzem instruções que são devolvidas ao hardware por meio de atualizações feitas pelo software de modelagem – que repete o processo até que o fenótipo desejado seja alcançado ou o loop é desligado. 

 

Foto destaque: Cientistas trabalhando no laboratório Melonfrost. Reprodução/Forbes EUA.

Game de Tomb Raider irá virar uma série original Netflix este ano

Com o sucesso que diversos games adaptados para as séries estão fazendo, sendo o mais recente “The Last of Us” da HBO Max, a Netflix também não irá ficar de fora e pretende lançar neste ano uma série animada baseada no vídeo game “Tomb Raider”, lançado em 1996.

A Netflix estava começando a cogitar e desenvolver a ideia desde três anos atrás, porém a produção deve ser finalizada este ano para seu lançamento. Esta nova adaptação será a primeira série animada baseada em Tomb Raider do serviço de streaming e ela pretende abordar em especial os eventos ocorridos após os acontecimentos da trilogia “Survivor” do game.

Sobre os personagens que estarão presentes na adaptação, os confirmados até agora são Zip, Jonah Maiava e logicamente Lara Croft. Entre os atores cotados para dublar estes personagens alguns são conhecidos do público como, a atriz Hayley Atwell que interpretou a agente Peggy Carter em Capitão América e na série Agente Carter, ela irá dublar Lara.


A atriz Hayley Atwell dublará a personagem principal Lara Croft na adaptação animada (Foto:Reprodução/Clube do videogame)


A líder da equipe de escrita da série Tasha Huo, disse que a adaptação irá deixar as cronologias do Tomb Raider unificadas, transitará para além da trilogia de sobrevivência do game e a vida de Lara Croft irá ser explorada de um modo nunca feito nos games antes. O estúdio Powerhouse animation será responsável por produzir a série e baseando-se nas produções anteriores, ‘Castlevania’, Blood of Zeus’ e ‘Masters of the Universe: Revelation’, especula-se que as imagens da animação Tomb Raider, terá aparência e estilo inspirado em animes parecidos com as mencionadas acima.

Ao todo existem 17 jogos na franquia Tomb Raider com um novo em desenvolvimento. O novo game será desenvolvido pela Crystal Dinamics usando a Unreal Engine 5 como inspiração e será publicado na Amazon Games. O jogo irá ser disponibilizado em multiplataformas e se baseará fielmente no ambiente dos games.

 

Foto destaque: Lara Croft em jogo da franquia – Crystal Dinamics/Reprodução/Gamesradar

Twitter facilita apelações de usuários suspensos

 

A rede social anunciou que a partir de 1° de fevereiro vai analisar as apelações de usuários que foram suspensos, principalmente nos últimos meses. Segundo a nova política da empresa anunciada por Elon Musk em outubro, só serão suspensas contas de usuários que cometerem violações graves ou contínuas.

Esse aliás foi um dos motivos para o bilionário comprar a rede social. Ele criticava o excesso de controle da empresa e chegou a classificar como censura alguns motivos apresentados para suspender postagens e contas no Twitter.

Mas Elon Musk não começou tendo um posicionamento a favor da liberdade de expressão que prometera. Em dezembro vários jornalistas que divulgaram informações sobre um avião do bilionário tiveram suas contas na rede social suspensas. Após denúncias e reclamações, Musk restabeleceu as contas.

São consideradas violações graves no Twitter conteúdo com atividade ilegal, ameaça de violência e envolvimento em assédio a outros usuários. Em caso de menos gravidade agora a punição será a exigência da exclusão da postagem ofensiva ou a diminuição do alcance das postagens.

Elon Musk finalizou a compra do Twitter no fim de outubro. O bilionário pagou 44 bilhões de dólares pela rede social. Mas até o momento o negócio só tem dado dor de cabeça ao dono da Tesla.


Elon Musk (Reprodução/ Instagram)


Em menos de dois meses Elon Musk perdeu quase 215 bilhões de dólares devido à instabilidades no mercado. O fato de ter vendido ações da Tesla para comprar a rede social não soou bem entre os especuladores.

Agora a maior parte da fortuna de Musk se concentra na Space-X. Já se especula a possibilidade de contratação de um CEO para o Twitter, para estancar as perdas que chegam a 4 milhões por dia.

Porém este será um cargo extremamente desafiador. Trabalhar para o chefe mais exigente do mundo, com uma equipe desmoralizada e enfrentar a instabilidade do chefe e a desconfiança do mercado.

Foto Destaque: Twitter. Reprodução/ Pixabay

 

 

Empresa desenvolve implante cerebral capaz de conectar as redes sociais à mente

A Precision Neuroscience está desenvolvendo um implante cerebral, denominado Interface Cortical da Camada 7, capaz de conectar as redes sociais à mente. Este dispositivo apresenta uma espessura mais fina que a de um cabelo e pode permitir que os indivíduos controlem suas redes sociais a partir do pensamento.

O chip é projetado, principalmente, para pacientes que possuem limitações de comunicação ou paralisia, e espera-se que, futuramente, a nova tecnologia possa colaborar também em tratamentos de condições neurodegenerativas.

O dispositivo se assemelha a um pedaço de fita adesiva e funciona captando os sinais cerebrais. Dessa forma, ele interpreta tais sinais e em seguida, os manda para uma máquina conectada ao chip. Por sua vez, o chip fica na superfície do cérebro ao invés do tecido do órgão, portanto, o procedimento é menos invasivo.

Além do mais, por ser mais fino que um fio de cabelo, a adaptação dele à superfície do cérebro é mais rápida e não danifica nenhum tecido. Para que este dispositivo seja implantado, os cirurgiões abrem uma pequena fenda no cérebro e o procedimento pode ser reversível, segundo a empresa.


Dispositivo desenvolvido pela Precision Neuroscience. (Foto: Reprodução/CNBC)


Michael Mager, CEO da Precision, afirmou em uma entrevista à CNBC que “é uma grande vantagem em comparação com tecnologias que exigem, por exemplo, uma craniotomia, removendo uma parte significativa do crânio, que leva muito tempo e tem muito risco de infecção”.Durante os testes, o dispositivo foi capaz de decodificar, com êxito, os sinais cerebrais de animais. Agora, para que teste o implante em seres humanos, a empresa aguarda a aprovação do FDA. 

A Precision Neuroscience é uma empresa americana que trabalha com interfaces cérebro-computador. Estas interfaces podem ser imaginadas como sendo uma ponte entre o cérebro e algum dispositivo externo e normalmente, não são invasivas, como faixas de cabelo e fones de ouvido.

Inicialmente, estas interfaces foram desenvolvidas para ajudar indivíduos com paralisia, no entanto, vêm ganhando novas funções e usos. Uma das utilidades, por exemplo, é melhorar o desempenho cognitivo. Porém, assim como qualquer outra tecnologia, as interfaces apresentam falhas, como a possibilidade de serem hackeadas. Além disso, existem diversas preocupações éticas entorno delas.

Foto Destaque: Neurociência. Reprodução/Gerd Altmann/Pixabay

Conheça a edição limitada do Land Rover

Na sexta-feira (20), a Jaguar Land Rover fez a entrega das primeiras unidades do Defender 75th Limited Edition em sua fábrica, localizada no município de Itatiaia (RJ). Os 10 clientes que adquiriram a edição limitada foram convidados a conhecer as instalações da marca, além de conferirem de perto o processo de produção dos veículos. Também, os clientes puderam conhecer os escritórios corporativos, a pista de testes e a Clínica de Restauração, local onde são feitas as manutenções e restaurações de veículos clássicos da marca.

João Oliveira, presidente da Jaguar Land Rover Latam e Oscar Neto, gerente de operações da fábrica de Itatiaia, foram os responsáveis por entregarem os veículos aos seus compradores. “Estamos muito felizes em realizar uma entrega especial aos nossos clientes de um veículo icônico como o Defender. Um dos objetivos de nossos produtos é entregar experiências inesquecíveis, e essa entrega em nossa fábrica reforça essa ideia”, afirmou Oliveira.

Um dos primeiros clientes a receber o automóvel, Luiz Antônio, afirmou ter se emocionado com a inovação apresentada na fábrica. “Eu tenho um Defender modelo 2023 mas decidi comprar esta edição limitada pois ela está devidamente preparada para uma aventura que vou fazer no Ushuaia, na Argentina”, acrescentou.  Já para Hugo Salomone, cliente da marca desde 2008, “o Defender não é só um bem de consumo, é mais do que isso. Todos os veículos me levam a lugares, mas o Defender tem uma forma de ser diferente”.

Afinal, o que tem de tão especial nesta edição limitada, que comercializou todas as suas unidades em poucos minutos? O Defender 75th Limited Edition foi criado a fim de celebrar os 75 anos da marca, com detalhes que trazem sua trajetória de sucesso. O modelo foi pintado em uma tonalidade exclusiva, na cor Verde Grasmere. Suas rodas de 20 polegadas também receberam pintura no mesmo tom. Por fora do carro ainda é possível observar um grafismo único de 75 anos e para-choques na cor Ceres Silver.


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O interior do Defender apresenta um console com acabamentos na cor Verde Grasmere e grafismos gravados a laser nas extremidades laterais do painel. Os assentos são na cor Resist Ebony, com detalhes no console central feitos com Robustec.

Dentre os equipamentos tecnológicos, os que mais se destacam são a câmera 3D Surround, Meridian Sound System, Matrix LED front lighting, Head-Up Display e dispositivo para carregamento sem fio, além de teto panorâmico deslizante. O volante é aquecido e os bancos possuem capacidade de memória elétrica, aquecidos com 14 opções de regulagem. A motorização escolhida foi a Diesel MHEV, que ajuda a reduzir a emissão de CO2 e o consumo de combustível.

Foto Destaque: Land Rover Defender 75th Limited Edition. Reprodução/Quatro Rodas 

Influenciadores que tiveram suas redes sociais suspensas estão se migrando para o Rumble

Após propagar discursos antidemocráticos, alguns influenciadores, como Paulo Figueiredo, Allan dos Santos e Bruno Aiub (conhecido como Monark), tiveram suas contas das principais redes sociais suspensas, a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Porém, tais influenciadores estão migrando para o Rumble, uma plataforma de vídeos que confirma ser “imune à cultura do cancelamento”.  Segundo um relatório da empresa, até o terceiro trimestre de 2022, 71 milhões de usuários acessavam o site.

Através da plataforma, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro propagam seus conteúdos, os quais são divulgados em aplicativos de mensagens e estabelecem conexão e diálogo com seus apoiadores. Em uma decisão do supremo em 11 de janeiro que pedia a suspensão das contas de Monark, o Rumble foi citado, no entanto, a rede não cumpriu as ordens.

Monark foi um dos responsáveis por expandir a plataforma no Brasil, quando em março de 2022, ambos firmaram um contrato exclusivo para publicações de vídeos. O podcaster é um dos mais ativos na rede, onde critica o poder judiciário, afirma sofrer censura e diz que o Brasil está sob uma “ditadura”.

Em uma live feita no dia 23, Monark, se referindo à Moraes, afirmou que “a China é mais democrática do que o Brasil. Lá, pelo menos, um cara não decide tudo”. Após os atos antidemocráticos em 8 de janeiro, o influenciador confirmou ter “simpatia” pelos radicais. Pouco tempo depois, ele condenou a ação, mas mesmo assim, teve suas contas suspensas.


Conta de Monark no Twitter retida em 13/01. (Foto: Reprodução/Twitter)


De acordo com alguns especialistas, o fato do Rumble não apresentar restrições mais rígidas, atrai ainda mais influenciadores. Segundo o diretor-executivo do InternetLab, Francisco Brito Cruz, “as grandes plataformas passaram a tomar medidas incômodas; as pequenas não respeitam. Se o Rumble receber uma ordem judicial brasileira e não cumprir, não é uma questão de querer ou não. Ele não pode fazer isso. Pode-se discutir, questionar a decisão, mas não pode descumprir”.

Para o advogado André Marsigila, as decisões de Moraes podem configurar-se “censura prévia”. “Entendo que suspender um perfil é censura prévia porque é impedir uma pessoa de se manifestar no futuro. Não existe um ilícito futuro, um ilícito que não aconteceu”, explicou ele.

Foto Destaque: Rumble. Reprodução/Remessa Online

Comunidades: Conheça a nova função do WhatsApp

Nesta última quinta-feira (26), o WhatsApp anunciou uma nova atualização em seu sistema que permite a criação de comunidades na plataforma. De acordo com a empresa, o novo recurso é para ampliar a conexão entre usuários e membros de grupos.

As comunidades do WhatsApp permitem reunir e organizar grupos relacionados em um só lugar. Os administradores das comunidades podem enviar avisos com informações importantes para todos os participantes, enquanto os participantes podem se conectar uns com os outros e encontrar grupos que sejam de seu interesse. Dessa forma, as pessoas poderão receber avisos enviados para toda a comunidade e organizar grupos menores para discutir os assuntos que são de seu interesse com facilidade”, anunciou a empresa.

Você pode criar uma comunidade do WhatsApp com até 50 grupos, além do grupo de avisos. O grupo de avisos pode ter até cinco mil participantes.

A inserção deste novo recurso não exclui o serviço de criptografia de ponta a ponta, de forma que mensagens e chamadas pessoais realizadas nas comunidades continuam protegidas. Ninguém pode ler ou ouvi-las, nem mesmo o Whatsapp, ressaltou no comunicado publicado em sua central de ajuda.

As comunidades do Whatsapp estão disponíveis somente em alguns países e está sendo disponibilizada por região.

Na Central de Ajuda do Whatsapp você consegue informações mais detalhadas sobre o novo recurso disponível e em breve a página da Central irá disponibilizar o calendário das regiões que receberão a atualização, bem como suas respectivas datas de lançamento.

 

Polêmica

Agora que entendemos um pouco a respeito da nova funcionalidade, confira alguns twittes e entenda o que está sendo falado nas redes sociais a respeito da nova atualização, que pegou de surpresa os usuários.



Os tweets são unânimes: A atualização teve impacto negativo em uma parcela dos usuários.



A disposição do novo “botão” afetou o desempenho no manuseio do aplicativo, de acordo com este outro usuário.



Alguns memes e brincadeiras já estão rolando pelo aplicativo vizinho, é o que fez este outro usuário, simulando a criação de uma comunidade bastante utilizada na época do Orkut:



Para o Lyssandro, o aplicativo de conversas está no caminho para se tornar o novo Orkut, faltando apenas duas funcionalidades:



E a comparação com a antiga rede social não para.



Há quem diga que o whatsapp possa ter se sentido “ameaçado” com a suposta volta do site de relacionamentos, filiado do Google na época.



Usuários da plataforma, ao tentar usar a nova função, acabaram se assustando com a junção dos grupos em que é integrante:



Por fim, o que paira no ar é o não entendimento da nova ferramenta em primeiro momento e o porquê desta criação. 



Já de antemão, a plataforma anunciou mais uma atualização que está por vir: Novos recursos para conversas em grupos com o objetivo de melhorar a experiência dos participantes. Os recursos que serão lançados em breve incluem reações, compartilhamento de arquivos, chamadas de voz com mais participantes e controle de administradores.

 

Foto destaque: Nova atualização do whatsapp viraliza entre internautas. Reprodução/Edital Concursos Brasil. 

Curitiba-PR sediará decolagem de primeiro carro voador na América Latina

Você já ouviu falar em “carro voador”? Daquele tipo que passa em desenhos e filmes que abordam o futuro da humanidade, como abordado no desenho “Os Jetsons”. Questões como estas e outras, como os robôs por exemplo, sempre dividiram opiniões e geraram questionamentos quanto às projeções do futuro e o que nos espera. Pois bem, estas realidades tecnológicas e até então futurista já não estão mais tão longe assim.


Desenho animado “Os Jetsons” em seu carro voador. (Imagem: Reprodução/redes sociais)


Em se tratando de carros voadores, os cientistas já deram um salto na tecnologia, com protótipos já sendo testados pelo mundo todo.

Aqui no brasil, a prefeitura de Curitiba-PR já deu sinal verde de que no país e na América Latina como um todo, a capital paranaense será a primeira cidade a receber o teste de decolagem do “corro do futuro”, fabricado pela empresa chinesa EHang, cuja representante no Brasil é a empresa AT Global, que está intermediando todo o contato.

“Curitiba é uma cidade que oferece todas as condições para testar uma tecnologia disruptiva como o eVTOL (sigla em inglês para aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical. Uma espécie de drone gigante que realiza voos autônomos para transportar pessoas sem a necessidade de um piloto). Queremos mostrar para todo o Brasil e América Latina que estamos diante de algo com o potencial de mudar a forma como nós enxergamos a mobilidade aérea urbana. É uma tecnologia absolutamente segura, já testada em milhares de voos ao redor do mundo”, pronunciou o CEO da empresa AT Global, representante da empresa chinesa EHang, dona do protótipo.

A decolagem, até então sem tripulantes, está com data marcada para ocorrer entre os dias 22 e 24 de março, durante a quarta edição do Smart City Curitiba Expo.


Empresa EHAng realiza voos de teste simultâneos com seis AAVsda série EH216. (Vídeo: Reprodução/EHang)


“Seria um grande presente de 330 anos para Curitiba” disse o prefeito Rafael Greca, apontando para o aniversário da cidade dia 29 de março.

Para ter alguém a bordo da aeronave é necessário uma autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) o que, de acordo com a prefeitura da cidade sede, a AT Global já está buscando regulamentação.

 

A corrida dos evolts

O site de notícias CNN Brasil realizou um levantamento dos principais projetos de “carros voadores” que estão sendo desenvolvidos, gerando a chamada “corrida dos evolts” com o objetivo de alcançar o primeiro lançamento mundial.

Ainda de acordo com o site, os primeiros veículos dessa nova categoria têm estreia previstas entre 2024 e 2026 em diferentes partes do mundo, inclusive no Brasil.

Veja os principais projetos elencados pela CNN Brasil

CityAirbus – o projeto é liderado pela Airbus Helicopters, a divisão de helicópteros do grupo Airbus. O primeiro demonstrador do eVTOL da empresa, chamada Vahana, iniciou a campanha de ensaios aéreos controlados remotamente em 2019.


Modelo CityAirbus, empresa Airbus Helicopters – estreia prevista para 2025. (Foto: Reprodução/CNN Brasil)


Eve – o projeto é da empresa brasileira Embraer. O primeiro teste da aeronave foi anunciado para setembro do ano passado, na cidade de Chicago, Estados Unidos.


Modelo Eve, empresa Embraer – estreia prevista para 2026. (Foto: Reprodução/CNN Brasil)


Lilium Jet – projeto feito pela startup Lilium, sediada na Alemanha. Os testes de voo com protótipos estão em andamento desde 2019.


Modelo Lilium Jet, empresa Lilium – estreia prevista para 2025. (Foto: Reprodução/CNN Brasil)


Volocity – projeto da empresa alemã Volocopter, antes chamada de E-Volo. É a empresa mais antiga nesse ramo, tendo seu início em 2011.


Modelo Velocity, empresa Velocopter – estreia prevista para 2024. (Foto: Reprodução/CNN Brasil)


VA-X4 – projeto da empresa Vertical Aerospace, do Reino Unido. Ainda não teve demonstração de voo. De acordo com o site, a primeira decolagem teste deve ocorrer esse ano.


Modelo VA-X4, empresa Vertical Aerospace – estreia prevista para 2024. (Foto: Reprodução/CNN Brasil)


No brasil, as empresas aéreas Gol e a Azul têm acordos para receber a partir de 2025 seus primeiros eVTOLs, que serão produzidos por empresas europeias. Já a Embraer, por meio de sua subsidiária Eve, promete entregar sua versão da aeronave para clientes a partir de 2026.

 

Foto destaque: Evolt da empresa chinesa EHang em voo de demosntração. Reprodução/g1 Inovação/EHang.