Fevereiro Roxo: entenda quais são os primeiros sinais do Alzheimer antes da perda de memória

Fevereiro é o mês dedicado à conscientização sobre o Alzheimer, uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora a perda de memória seja o sintoma mais conhecido da condição, os processos neurodegenerativos subjacentes podem começar até duas décadas antes, manifestando-se de maneiras sutis e muitas vezes negligenciadas. É fundamental reconhecer esses sinais precoces, pois isso pode permitir intervenções mais eficazes e um diagnóstico em estágios iniciais, aumentando assim as chances de retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Sinais precoces do Alzheimer

A partir dos 65 anos de idade, o risco de desenvolver a doença duplica a cada cinco anos, de acordo com o geriatra Roni Chain Mukamal. Ele destaca a importância de estar atento a mudanças de comportamento, pois os primeiros sinais do Alzheimer podem se manifestar de maneiras variadas e nem sempre estão relacionados à perda de memória.

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia revelou que o uso excessivo de palavrões, especialmente em situações inadequadas, pode ser um sinal precoce da doença. Os pesquisadores descobriram que 18% das pessoas com Alzheimer tendiam a usar palavras impróprias quando solicitadas a citar palavras que começassem com determinadas letras do alfabeto, enquanto nenhum dos participantes saudáveis apresentava esse comportamento.


Roni Chain Mukamal diz que os riscos de desenvolvimento da doença aumenta com o evelhecimento da população (Foto: reprodução/Freepik)


Pesquisas conduzidas por universidades no Reino Unido destacaram a dificuldade que pessoas com Alzheimer enfrentam ao escolher roupas apropriadas. Essa dificuldade pode se manifestar na escolha inadequada de roupas para o clima ou na combinação de peças. Além disso, a propensão a dar dinheiro a estranhos, a deterioração na capacidade de dirigir de forma segura e a tendência a se perder em lugares familiares também foram identificadas como sinais precoces da doença.

Impacto na vida cotidiana

A doença de Alzheimer não afeta apenas a memória, mas também interfere nas habilidades motoras, cognitivas e sociais dos pacientes, impactando significativamente suas vidas diárias. Outros sinais precoces incluem dificuldades em encontrar palavras certas durante uma conversa e a tendência a substituir palavras corretas por termos genéricos como “isso”. Além disso, pacientes com Alzheimer podem apresentar uma diminuição nos filtros sociais, resultando em comportamentos inadequados e discurso grosseiro.

 

Foto Destaque: mulher idosa enfrentando a doença Alzheimer (Reprodução/Freepik)

Entenda o que é psoríase, doença que atinge couro cabeludo de Beyoncé

A cantora Beyoncé surpreendeu o público ao compartilhar em uma entrevista à revista “Essence”, publicada neste domingo (18), que foi diagnosticada com psoríase no couro cabeludo. Esta condição dermatológica, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, é conhecida por suas manifestações na pele, como placas e lesões avermelhadas. A estrela global, que está lançando uma linha de cuidados capilares chamada Cécred, abriu seu coração sobre a importância do cabelo em sua vida, descrevendo momentos íntimos de sua relação com seu pai, que costumava aplicar óleo em seu couro cabeludo para tratar a psoríase.

O que é psoríase e seus efeitos

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a psoríase é uma doença comum, crônica e não contagiosa. Caracteriza-se por um quadro autoinflamatório que resulta no aparecimento de lesões descamativas na pele. Essas lesões podem surgir em diversas partes do corpo, incluindo cotovelos, joelhos, couro cabeludo e região sacral. As causas exatas da psoríase ainda não são totalmente compreendidas, mas fatores genéticos, imunológicos e ambientais desempenham um papel significativo em seu desenvolvimento.


Exemplo de psoríase na pele (Foto: reprodução/Freepik)


Manifestações e gatilhos da psoríase

A psoríase pode se manifestar de várias maneiras, sendo a mais comum a forma em placas, caracterizada por manchas avermelhadas cobertas por escamas branco-prateadas. Além disso, podem ocorrer outros tipos de psoríase, como a forma gutata, pustulosa e eritrodérmica, cada uma com suas características distintas. Além da predisposição genética, diversos fatores podem desencadear ou agravar os sintomas da psoríase, incluindo infecções, estresse, tabagismo, consumo excessivo de álcool, certos medicamentos e condições como colesterol elevado e hipertensão.

Opções de tratamento e apoio aos pacientes

Embora a psoríase não tenha cura, existem várias opções de tratamento disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Estes incluem medicamentos tópicos, orais, injetáveis ​​e terapias de luz, como a fototerapia. É essencial que os pacientes busquem orientação médica adequada de dermatologistas para encontrar o plano de tratamento mais adequado às suas necessidades individuais. Além disso, o apoio emocional e a conscientização sobre a psoríase desempenham um papel crucial na jornada de quem vive com essa condição, ajudando a combater o estigma e promover a compreensão pública.

Artistas que também enfrentam a psoríase

Beyoncé não está sozinha em sua luta contra a psoríase. Outros artistas também têm compartilhado suas experiências com a doença, aumentando ainda mais a conscientização sobre esse tema. A cantora Kelly Key, por exemplo, mostrou sua psoríase em seu perfil no Instagram, descrevendo os desafios emocionais que enfrentou durante sua jornada. O cantor Xand Avião também compartilhou sua própria batalha contra a psoríase, destacando os momentos difíceis que enfrentou antes mesmo da pandemia de Covid-19. Esses relatos inspiradores ajudam a quebrar o estigma em torno da psoríase e mostram que mesmo pessoas famosas enfrentam desafios de saúde.

Foto destaque: Beyoncé em divulgação do novo single (Reprodução/Instagram/@beyonce) 

Pneumonite: entenda mais sobre a doença que levou a óbito o fundador do Pão de Açúcar

Abilio Diniz, fundador de uma grande rede de varejos, veio a óbito nesse domingo (18), em virtude de uma doença chamada pneumonite infecciosa. Ela ocorre devido à exposição a substâncias que causam irritação aos pulmões. 

Conforme informado em seu boletim médico, sua morte foi constatada devido a uma insuficiência respiratória, causada por pneumonite. Abilio ficou internado durante um mês no hospital Albert Einstein, na zona sul da capital paulista. 

O que é pneumonite

Pneumonite se trata de uma inflamação nos pulmões que atinge a parte intersticial do órgão, a região entre os alvéolos pulmonares. Os Alvéolos são responsáveis por transformar o gás carbônico em oxigênio. 

Quando a doença atinge o seu nível mais grave, ela pode ocasionar uma fibrose pulmonar, ou seja, quando cicatrizes são formadas nos pulmões, fazendo com que seu tecido seja enrijecido, trazendo dificuldades de respirar ao paciente, resultando assim no quadro de insuficiência respiratória. 

Diferença entre pneumonite e pneumonia

Vale ressaltar que a diferença entre ambas se dá ao modo como cada uma reage no nosso corpo. A pneumonia atinge os alvéolos, por outro lado, a pneumonite atua em outra área, no interstício, que fica entre os alvéolos. 

 “A pneumonite não tem bactérias ou vírus, mas é causada pelo que chamamos de hipersensibilidade. Isso ocorre quando o pulmão é exposto a uma substância que é inalada. Há casos em que a doença é ocasionada por inalação de spray, óleo ou qualquer coisa que possa causar uma irritação de natureza inflamatória”, disse Margareth Dalcolmo, pneumologista e presidente da SBPT.  


Abilio Diniz (Foto: reprodução/exame.com)


Sintomas da pneumonite 

Podemos afirmar que alguns sintomas de pneumonite são tosse, falta de ar, chiado no peito, dor no peito, dor ao respirar, irritação no nariz e na garganta, fraqueza, febre e dor abdominal. 

Quem foi Abilio Diniz 

Ele ficou conhecido por ser um dos mais importantes e lembrados empresários brasileiros, mais precisamente pelo grupo Pão de Açucar, que teve seu início em 1984, quando Abilio e seu pai abriram uma doceria no Rio de Janeiro. Doceria essa que mais tarde se expandiu por todo Brasil. Em 1997 Abilio teve seu primeiro comando solo quando inaugurou o Jumbo, primeiro hipermercado do Brasil. 

Após cinco anos, através de um empréstimo com o BNDS, Abilio comprou a Eletroradiobraz, e desde então, não parou mais de expandir seus negócios, sempre acompanhando o mercado para se inovar e crescer. 


Abilio Diniz em frente ao primeiro Hipermercado Jumbo (Foto: reprodução/passoapassoempreendedor.com)


A prova de suas inovações se deu pelo fato de o primeiro supermercado aberto em um shopping e lojas 24 horas, se iniciarem com o grupo do empresário. 

Já em 2013, Diniz se afastou do Pão de Açúcar e foi para o comando da BRF, que se tornou uma das maiores companhias de alimentos do mundo. Logo após, ele deu início a uma empresa de investimentos, na qual comprou ações do Carrefour. 

Em 2022, Abilio perdeu seu filho João Paulo, que sofreu um infarto aos 58 anos, na cidade de Paraty, no Rio de Janeiro. Neste domingo, Abilio deixou sua esposa e seus cinco filhos.

Foto destaque: Abilio Diniz (reprodução/cnnbrasil.com)

Saiba os efeitos do silicone na amamentação

O cirurgião plástico, Dr. Guilherme Bersou, explica que alguns dos procedimentos de cirurgia plástica que envolvem os seios, como elevação e redução, têm o potencial de afetar e ductos da mama, impactando assim a lactação. Já aumento mamário, não afeta a amamentação justamente por não lesar os ductos lactíferos.

Além disso, algumas técnicas cirúrgicas, como as incisões ao redor da aréola, têm maior probabilidade de causar reduções na produção de leite, justamente por lesar os ductos que levam o leite da glândula mamaria até o mamilo. No entanto, com o tempo, os dutos que foram cortados durante a cirurgia podem se regenerar e recuperar a funcionalidade, permitindo que a mãe produza leite normalmente.

É importante ressaltar que uma cicatriz ao redor da aréola após a redução da mama não indica necessariamente uma impossibilidade de amamentação. Isso porque, uma boa parte dos duetos e glândulas permanecem inalteradas e assim, permitem a amamentação. A quantidade de leite produzida dependerá do número de dutos conectados e da funcionalidade dos nervos que permitem a lactação, além de outros fatores como hormônios e a retirada do leite”, destaca o Dr. Guilherme Bersou.

Afinal, o silicone impede ou não a mulher de amamentar?

Caso seja colocado pelo sulco mamário, ou seja, por uma incisão pela parte debaixo da mama, a paciente poderá amamentar normalmente. O mesmo vale para incisões na axila por exemplo. A inclusão da prótese não causa danos aos dutos ou a inervação da mama .O que o implante pode causar em alguns casos, principalmente se escolhido uma prótese muito grande é uma pressão sobre o tecido mamário que com o passar do tempo pode levar a uma atrofia do mesmo. No entanto, é importante ressaltar que a presença de um implante de silicone não impede a mulher de amamentar. O que pode acontecer é que algumas mulheres não conseguem produzir leite materno, o que é algo natural do corpo e pode ocorrer independentemente da presença de implantes mamários.

Outra dúvida comum é sobre o momento ideal para realizar a cirurgia de aumento dos seios em relação à gravidez. A resposta para essa questão depende dos planos e desejos de cada mulher. Caso a gravidez esteja nos planos futuros, é recomendado que a cirurgia seja adiada para depois da gestação. No entanto, se não houver planos concretos de engravidar, a mulher pode seguir em frente com a cirurgia e realizar o sonho de ter as mamas do tamanho desejado.

Momento adequado para a cirurgia 

Após a gravidez, muitas mulheres desejam colocar implantes de silicone para recuperar o aspecto das mamas, que podem ter ficado flácidas devido ao ganho de peso e posterior perda. Nesses casos, é importante que a mulher espere até que a produção de leite esteja completamente encerrada para realizar a cirurgia de aumento dos seios.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que as mulheres amamentem até os seis meses de vida dos bebês e, se possível, até os dois anos. Por isso, é importante que as mulheres aguardem até o fim do período de lactação antes de realizar uma cirurgia plástica nos seios. Isso porque, durante a amamentação, as glândulas mamárias aumentam e a pele das mamas se estica, e após o período de amamentação, pode haver uma flacidez na pele, especialmente se a mulher perder peso.

Porém, em casos em que a mulher já possui implantes mamários antes da gravidez, é possível realizar a troca ou ajuste do implante após a amamentação, de acordo com a avaliação do cirurgião plástico e as preferências da paciente.

É importante ressaltar que o implante de silicone não impede o vínculo entre mãe e bebê, a menos que seja exageradamente grande e exerça pressão sobre as glândulas mamárias. O cirurgião plástico deve sempre considerar o aspecto físico da paciente para garantir que a cirurgia seja esteticamente harmônica e realize o objetivo estético desejado pela mulher”, conclui o Dr. Guilherme Bersou.

Dr. GUILHERME BERSOU: Cirurgião plástico, especialista em cirurgias mamárias e de contorno corporal. Formado na faculdade de medicina de Sorocaba, PUC – SP.

Foto destaque: bebê mamando (Foto/reprodução)

Dengue hemorrágica: saiba como identificar os sintomas

O número crescente de casos de dengue no Brasil tem gerado preocupação, com mais de meio milhão de casos prováveis registrados e um aumento alarmante em comparação com o ano anterior. A dengue hemorrágica, uma forma mais grave da doença, está entre os principais desafios enfrentados pelas autoridades de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, são necessários cuidados imediatos e vigilância rigorosa para lidar com essa condição potencialmente fatal.

Identificando dengue clássica da hemorrágica

Os sintomas iniciais da dengue clássica e da forma hemorrágica são semelhantes, o que pode dificultar o diagnóstico precoce. No entanto, entre o terceiro e o sétimo dia da infecção, sinais de alerta específicos começam a se manifestar. Uma técnica comumente usada para distinguir a dengue grave é a prova do laço positivo, na qual pequenas manchas avermelhadas na pele indicam sinais de hemorragia quando o braço é apertado com um torniquete. Outros sintomas a serem observados incluem sangramento espontâneo em diferentes partes do corpo (boca, nariz, gengiva, ouvidos ou intestino), dor abdominal intensa, náuseas, vômitos persistentes, manifestações neurológicas e insuficiência cardíaca.


Comparação dos sintomas dos tipos de dengue (Foto: reprodução/ViverEnfermagemem/CuidadosIntensivos)


Riscos e complicações da dengue hemorrágica

Embora a dengue grave seja considerada rara, suas complicações podem ser devastadoras e até fatais. O estado de choque circulatório, caracterizado por uma queda repentina na pressão arterial e falência de múltiplos órgãos, é a principal causa de morte associada à dengue hemorrágica. A perda excessiva de líquidos e sangue devido à hemorragia interna pode agravar ainda mais o quadro clínico do paciente, exigindo intervenção médica urgente.

Prevenção e controle da dengue

O controle do vetor, o mosquito Aedes aegypti, é fundamental na luta contra a dengue. A eliminação de criadouros de água parada, onde o mosquito deposita seus ovos, é uma estratégia eficaz para reduzir a transmissão da doença. Além disso, medidas individuais, como o uso de repelentes e vacinação, desempenham um papel crucial na prevenção da infecção por dengue. A vacinação, disponível no SUS para determinados grupos populacionais e no setor privado para uma faixa etária mais ampla, oferece uma camada adicional de proteção contra a doença.

A dengue continua sendo um desafio de saúde pública no Brasil, exigindo uma abordagem abrangente que inclua vigilância ativa, medidas de controle do vetor e conscientização da população sobre a importância da prevenção.

Foto Destaque: pessoa apresentando sintomas de dengue hemorrágica (Reprodução/EdiçãoBrasil)

Sardas fake: especialistas alertam sobre os perigos de tatuá-las no rosto

No Tik Tok, há muitos vídeos que mostram o passo a passo de makes e dicas de produtos para simular sardas fake, que é algo que pode dar um toque bem natural e combina com o verão. Porém, outra tendência do momento são as sardinhas feitas com a técnica da tatuagem, o que pode não ser seguro.

A dermatologista Marcella Alves, da clínica Les Peaux, respondeu algumas perguntas sobre o tema.

1 – É possível tirar essa sardinha fake tatuada com algum tipo de tratamento dermatológico, se quem usar da técnica enjoe desta tendência atual (comum principalmente entre jovens)?

Sim, os micropigmentos não são permanentes, uma vez que o sistema imunológico da pessoa gradualmente os elimina do corpo. Para reverter ou remover os efeitos da micropigmentação, existem métodos de despigmentação, como peelings químicos ou tratamentos a laser. Essas abordagens visam atenuar ou eliminar os pigmentos depositados na pele, proporcionando uma opção para aqueles que desejam modificar ou reverter o resultado da micropigmentação. Vale ressaltar que a escolha do método de despigmentação deve ser cuidadosamente avaliada, considerando as características individuais da pele e os cuidados pós-tratamento necessários.

2 – Ao tirar as sardinhas fakes com algum procedimento em consultório , é possível que não saia por completo?

A remoção completa das sardas feitas por meio de micropigmentação em consultório pode variar de acordo com diversos fatores, incluindo a profundidade da aplicação dos pigmentos, o tipo de pigmento utilizado e a resposta individual da pele de cada pessoa. Em alguns casos, pode ser possível remover as sardas falsas por completo, especialmente com procedimentos de despigmentação como peelings químicos ou tratamentos a laser.No entanto, é importante destacar que a remoção total pode não ser garantida em todos os casos, e múltiplas sessões podem ser necessárias. Além disso, a consulta com um profissional qualificado é crucial para avaliar a viabilidade da remoção e determinar o melhor curso de ação com base nas características específicas da micropigmentação e da pele do indivíduo.

3 – Com o tempo, especialistas apontam que há uma mudança na coloração destas sardinhas fakes, devido a uma oxidação da tinta usada para fazer a tatuagem. Com isso, é possível que dificulte o diagnóstico de um câncer de pele, por exemplo, ou outro tipo de doença de pele?

A mudança na coloração das sardas falsas, causada pela oxidação da tinta utilizada na micropigmentação, pode, em teoria, apresentar desafios no diagnóstico de condições de pele, como o câncer de pele. A alteração na tonalidade das sardas artificiais pode interferir na avaliação visual de irregularidades na pele, podendo dificultar a detecção de sinais suspeitos. Porém, ao ser feita a Dermatoscopia ( por meio da utilização de um aparelho chamado dermatoscópio, que consegue aumentar em ate 400 vezes o tamanho real através de uma lente com uma luz, colocado sobre a pele), consegue-se com facilidade fazer a distinção entre as duas coisas.. E isso somente um Dermatologista qualificado é capaz de fazer e analisar as imagens para que se chegue a essa conclusão e diagnóstico final.

Portanto, é crucial que os profissionais de saúde estejam cientes desse aspecto ao examinar pacientes que tenham se submetido a procedimentos de micropigmentação, uma vez que a mudança na coloração das sardas artificiais pode representar um desafio visual para o diagnóstico clínico.

Foto destaque: sardas (Reprodução/blog.oceane)

Medicamentos contraindicados podem causar dengue hemorrágica

Os casos de dengue vem aumentando cada dia mais, registrando nesse início de 2024 mais de 500 mil casos no Brasil. De acordo com o boletim da dengue, foram confirmados 8.441 novos casos e mais sete óbtos nos Paraná. E, continuam procurando métodos para reduzir os casos.

É indispensável reforçar com a população sobre a automedicação, especificamente os anti-inflamatórios não esteroidais como: ibuprofeno, nimesulida, diclofenaco ácido cetilsalicílico e corticoides. De acordo com a Fiocruz, esses medicamentos, não tem efeito algum contra a dengue, pelo contrário, pode agravar os sintomas com aparição de sangramentos.

Por que os sintomas se agravam 

Existem plaquetas nos vasos sanguíneos que ficam juntas para impedir certos sangramentos em nosso corpo, mas com a dengue, acontece a diminuição dessas plaquetas. A potencialização da doença, acontece com o uso de medicamentos contra indicados, diminuindo a capacidade das plaquetas de se agregarem. E, isso resulta em dengue hemorrágica.


A dengue vem aumentando cada dia mais no país (Foto: reprodução/EmdiaES)


População fala sobre a dengue

A enfermeira Andrea Gomes foi uma delas, declarou: “Pensei no inicio de ser uma influenza, depois falei: “/pode ser Covid”/. Então, achei melhor passar no posto, fazer o teste de Covid, deu negativo. E agora vamos ver se é dengue ou não”.

Em caso de dúvida, sempre procure um posto de saúde ou pronto socorro para ser atendido e acompanhado, sem esquecer de se hidratar. Nunca se antecipe nesses casos.

O estudante João Donato, de 17 anos, foi diagnosticado corretamente e declarou: “Muita febre e uma dor de cabeça absurda. Eu nunca senti uma dor no corpo tão forte como a da dengue, nem na Covid. Parecia que eu fui surrado de muitas maneiras”.

Novo método

No município de Niterói, os casos da dengue são reduzidos por uma bactéria chamada “Wolbachia”. De acordo com a Fiotec, esse método consiste em liberar os mosquitos Aedes egypti, transmissor da dengue, junto com essa bactéria que impede que o vírus da dengue se desenvolva, resultando na diminuição dos casos. Esse método funciona quando é inserido a bactéria em ovos do mosquito, em laboratórios, para que eles carreguem o microrganismo.

Foto Destaque: número de casos de dengue cresce no Brasil (Reprodução/SESA)

 

 

Gordura no fígado: entenda sintomas, causas e tratamento

A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, é uma condição cada vez mais comum e preocupante em todo o mundo. Ela ocorre quando há acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado, o que pode levar a complicações graves, como a esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), fibrose hepática e cirrose.

A médica Dra. Renata Domingues de Nóbrga, explica de forma detalhada as estratégias de prevenção e tratamento da gordura no fígado.

Entendendo a Gordura no Fígado

A gordura no fígado é uma condição em que ocorre o acúmulo de gordura nas células do fígado, causando inflamação e danos aos órgãos. É uma condição comum, afetando cerca de mais de 25% da população mundial. As principais causas da gordura no fígado são a obesidade, diabetes, colesterol alto e consumo excessivo de álcool. Os sintomas podem incluir fadiga, desconforto abdominal e aumento do tamanho do fígado. Se não tratada, a gordura no fígado pode evoluir para condições mais graves, como a EHNA, fibrose e cirrose.

Existem vários fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de desenvolver gordura no fígado. Entre eles estão a obesidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e consumo excessivo de álcool. Pessoas com esses fatores de risco devem estar cientes do potencial de desenvolver gordura no fígado e tomar medidas para preveni-la. A genética e certos medicamentos também podem desempenhar um papel no desenvolvimento da gordura no fígado”, destaca a Dra. Renata Domingues de Nóbrega.

Prevenção da Gordura no Fígado

1. Alimentação saudável para um fígado saudável

Uma dieta equilibrada e nutritiva é fundamental para manter um fígado saudável. Uma dieta rica em alimentos integrais, frutas, legumes e proteínas magras pode ajudar a reduzir o risco de gordura no fígado. É importante limitar as gorduras saturadas, açúcares adicionados e alimentos processados, pois esses podem contribuir para o acúmulo de gordura no fígado. Consultar um nutricionista para orientação personalizada sobre uma dieta saudável pode ser benéfico.

2. Exercício como aliado para a saúde do fígado

A atividade física regular tem inúmeros benefícios para a saúde geral, incluindo a saúde do fígado. O exercício pode ajudar a reduzir a gordura corporal e melhorar a sensibilidade à insulina, o que pode diminuir o risco de gordura no fígado. É recomendado participar de exercícios aeróbicos e de resistência para uma saúde hepática ideal.

3. Controle de condições médicas

Indivíduos com condições como diabetes tipo 2, hipertensão e dislipidemia têm um risco maior de desenvolver gordura no fígado. É essencial gerenciar adequadamente essas condições por meio de medicamentos e mudanças no estilo de vida para prevenir a progressão da gordura no fígado. Seguir o tratamento prescrito pelo médico e adotar um estilo de vida saudável pode melhorar significativamente a saúde do fígado.

4. Evitando o consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode ter efeitos prejudiciais no fígado, incluindo o desenvolvimento de gordura hepática. É importante limitar o consumo de álcool ou abster-se completamente, dependendo da condição do fígado do indivíduo. Mulheres não devem consumir mais de uma bebida por dia, enquanto homens devem limitar seu consumo a duas bebidas por dia.

Tratamento da Gordura no Fígado

1. Mudanças no estilo de vida como primeira linha de tratamento

Para pessoas com gordura no fígado, a primeira linha de tratamento é fazer mudanças significativas no estilo de vida. Perder peso gradualmente, seguir uma dieta equilibrada e praticar atividade física regular pode ajudar a reduzir a quantidade de gordura no fígado. Essas mudanças também podem melhorar a saúde geral e prevenir a progressão da gordura no fígado.

2. Importância do acompanhamento médico

Consultas regulares com hepatologista e nutrólogo são essenciais para pessoas com gordura no fígado. Esses profissionais podem monitorar a saúde do fígado e fazer os ajustes necessários no plano de tratamento. Exames de sangue e exames de imagem também podem ser usados para avaliar a condição do fígado ao longo do tempo.

3. Casos avançados: tratamento especializado

Em casos mais graves de gordura no fígado, pode ser necessário um tratamento especializado. Isso pode incluir medicamentos e intervenções específicas, dependendo da progressão da doença. É importante consultar um médico para opções de tratamento individualizadas.

Dra. Renata Domingues de Nóbrega: Médica especializada em Nutrologia. Profissional com foco no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças provocadas pela má alimentação e estilo de vida. 

Foto destaque: ilustração do fígado (Foto/reprodução)

Rafa Justus diz ter feito cirurgia no nariz; entenda a recuperação

A filha de Ticiane Pinheiro e Roberto Justus, Rafa Justus, de 14 anos, se submeteu a uma cirurgia plástica no nariz. “Gente, passando para avisar que fiz uma cirurgia de correção de desvio de septo e aproveitei para fazer uma rinoplastia“, disse ela

Segundo o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico formado pela UNIFESP e membro da BAPS (Brazilian Association of Plastic Surgeons), as cirurgias plásticas no nariz não exigem um longo tempo de recuperação.

Apesar de ser uma cirurgia invasiva, assim como grande parte das cirurgias plásticas, o pós-operatório da rinoplastia pode ser rápido e tranquilo, basta que seja realizado com a técnica correta. As novas técnicas, como a rinoplastia ultrassônica, já não utilizam martelo, o paciente não fica mais tão inchado e roxo, a recuperação é mais rápida, e não há mais a necessidade do uso do tampão nasal”, explica o especialista.

Novas técnicas e tempo de recuperação

O cirurgião plástico explica que a técnica possui influência direta no tempo de recuperação da rinoplastia, que geralmente é menor quando não há necessidade de tratamento das estruturas ósseas. “Na maioria dos casos, a rinoplastia exige internação de 12 horas e repouso total de uma semana. Após sete dias, o paciente pode voltar a exercer atividades sociais e a trabalhar fora de casa. Nessas primeiras semanas, é comum o surgimento de inchaço moderado e hematomas. E, até o primeiro mês, também pode haver sangramento no nariz. Um ponto importante é que a cirurgia de nariz não causa dor no pós operatório”, alerta o médico.

É importante pontuar que, hoje, o tampão nasal, que era utilizado após a cirurgia para prevenir sangramento, não é mais necessário, pois as novas técnicas tornaram o pós-operatório muito mais tranquilo, proporcionando mais conforto ao paciente”, explica o Dr. Paolo. Depois do primeiro mês, a exposição solar e a prática de exercícios físicos estão liberadas e também grande parte do inchaço desaparece.

No entanto, é comum sentir certa dormência do nariz por até seis meses após a cirurgia e o resultado definitivo do procedimento tende a demorar até um ano para ficar definitivo”, destaca o cirurgião.

Vantagens da rinoplastia ultrassônica

Dessa forma, se realizada por um profissional especializado, a cirurgia vale muito a pena para quem busca por um nariz mais harmonioso ou sofre com problemas funcionais. Realizada sob o efeito de anestesia, a rinoplastia ultrassônica possui as mesmas indicações da técnica tradicional, sendo recomendada para qualquer paciente que tenha necessidade de tratar a parte óssea do nariz.

Porém, tem a vantagem de ser mais precisa e preservar estruturas importantes do nariz, como cartilagem, mucosa e vasos sanguíneos presentes na região. Isso se traduz em um processo de recuperação mais rápido e tranquilo, com menos inchaço, sangramento, hematoma e inflamação, permitindo assim que o paciente retorne às atividades rotineiras mais rapidamente”, diz o médico.

Porém, é importante ressaltar que esse novo método não necessariamente substitui a rinoplastia tradicional, já que a abordagem escolhida dependerá de cada caso. 

Foto destaque: Rafa Justus (Foto/ reprodução)

Percepção de juventude e reprodução: veja dicas para engravidar após os 40 anos

No final do século passado, foi possível observar uma verdadeira revolução do pensamento no que se refere ao conceito de envelhecimento. Antes, havia uma certa preocupação com chegar aos 30 anos. Hoje, com 50 anos, ainda é considerado o auge da juventude. Essa percepção de ‘rejuvenescimento’, no entanto, esconde um envelhecimento silencioso nas mulheres: o da capacidade reprodutiva.

Conseguimos viver e com qualidade por muito mais tempo, mas os estoques de óvulos dos ovários continuam diminuindo gradualmente após os 35 anos e de forma abrupta aos 40 anos. Então a mulher ainda vai viver quase que a metade da vida dela, depois disso, sem engravidar com os próprios óvulos e isso tem sido uma questão bastante preocupante”, destaca o Dr. Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, diretor clínico da Neo Vita.

O especialista conta o que está relacionado a essa mudança de valores e percepções e dá dicas de como a mulher pode preservar a fertilidade por meio do congelamento de óvulos.

1) O conceito de ‘envelhecimento’ mudou muito nos últimos tempos. As pessoas, principalmente as mulheres, sentem-se jovens e ativas, mesmo com o avanço da idade. O envelhecimento do sistema reprodutivo acompanha essa ‘mudança de conceito’?

FERNANDO PRADO: Infelizmente, isso não é verdade para o sistema reprodutivo, porque geneticamente nós fomos programados para não viver muito tempo. Se pensarmos em 100, 150, 200 anos atrás, qual era a idade média que as pessoas morriam? Era incomum atingir 50, 60 anos ou até menos se voltarmos um pouco mais no tempo. Então não tinha sentido uma mulher engravidar após os 40, porque a criança ficaria órfã e não ia ter quem cuidasse. Só que aconteceram todas essas evoluções que vimos nas últimas décadas e foram várias, desde saneamento básico, vacinas, antibióticos, medicações, enfim, tudo isso que consegue fazer com que a vida se prolongue e tenha qualidade por muito mais tempo, mas os estoques dos ovários continuam acabando ao redor dos 40, 50 anos.

2) A idade aparente da mulher, então, não influencia em nada o envelhecimento do ovário?

A idade aparente da mulher infelizmente não tem relação com a idade real, cronológica, dos ovários. Então mesmo que uma mulher que tenha 40 anos, esteja muito bem fisicamente, aparente ter 30 anos, 25 anos, ou se pensarmos em mulheres com 50 anos que aparentem ter 35, 40, o ovário, infelizmente, vai ter a idade cronológica dela, tanto no número quanto, principalmente, na qualidade dos óvulos. E sabemos que após os 35 anos essa qualidade começa a cair bastante, a quantidade também, mas especialmente a qualidade é muito impactada com o avanço da idade da mulher.

3) Mesmo que a mulher se cuide, tenha uma boa alimentação, faça exercícios físicos, existe uma idade certa em que ela terá queda das taxas de fertilidade?

Sim, mesmo para mulheres que se cuidam, se alimentam bem, que fazem atividade física, que não fumam, que não são obesas, para qualquer situação de saúde, bem-estar, qualidade de vida, infelizmente os ovários vão ter os danos causados pela idade. É lógico que quanto melhor a qualidade de vida dessa mulher, mais lento é esse processo. Mas a gente observa que especialmente após os 35 e depois dos 40 anos a qualidade dos óvulos cai muito rapidamente.

4) Essa mudança de pensamento também teve relação com a ascensão da mulher no mercado de trabalho, correto? O que seria o ideal, então, para as mulheres que ainda não querem ter filhos, pois estão no auge da carreira, mas não descartam engravidar no futuro?

Entre as mudanças sociais que vimos principalmente após a metade do século passado, uma delas é a ascensão da mulher no mercado de trabalho. Hoje, observamos mulheres em vários postos de liderança: são presidentes de empresas, CEOs, grandes executivas, presidentas, primeiras-ministras, enfim, as mulheres adquiriram o seu espaço merecido na sociedade. Só que, em contrapartida, isso teve um peso social também na formação da família, porque a mulher foi obrigada a fazer escolhas, principalmente postergando os planos de aumentar a família, normalmente até os 35 ou após os 40, que é exatamente o tempo que ela vai demorar para atingir a estabilidade, tanto familiar de ter um relacionamento estável, quanto financeira e profissional; e é muito difícil que tudo isso aconteça antes dos 35, 40 anos. Então, quando a mulher atinge essas estabilidades, e decide engravidar, já não é mais o melhor momento dos ovários dela, então precisamos revolucionar de alguma forma essa história toda. Entra em cena o que eu chamo de segunda revolução feminista. A primeira revolução feminista foi o surgimento da pílula anticoncepcional, lá em meados do século passado. Com a pílula anticoncepcional, a mulher poderia escolher quando não engravidar. E agora a segunda revolução feminista permite outra opção: com o congelamento de óvulos, a mulher agora pode escolher quando ela quer engravidar. Ela não precisa mais ter esse dilema, essa dicotomia, de ter que escolher se vai seguir a carreira profissional ou se vai formar família. A mulher pode ter as duas coisas. Ela pode deixar os óvulos congelados, preservar a fertilidade, enquanto adquire essa estabilidade financeira, afetiva e de carreira. Depois, quando tudo isso tiver estabelecido, ela pode resgatar aqueles óvulos que estavam congelados e engravidar e formar família um pouco mais tarde, com as mesmas chances de engravidar de quando ela tinha 25, 30 anos.

5) O que envolve a preservação da fertilidade?

A preservação da fertilidade envolve vários aspectos, desde a questão social, psicológica, do empoderamento feminino, se a gente for entrar no campo sociológico e fazer uma análise mais ampla da história toda. Mas se nos limitarmos a questões médicas, a preservação da fertilidade é um tratamento bastante efetivo hoje, não é mais considerado experimental. Chamamos de congelamento social de óvulos e essa preservação garante que a mulher possa usar esses óvulos em um futuro próximo, quando ela já tiver garantida na sua estabilidade financeira, afetiva, profissional, e que ela não precise mais ficar nessa escolhe entre carreira e família.

6) Como é o processo de congelamento de óvulos?

O processo de congelamento de óvulos é relativamente simples. São necessários, inicialmente, alguns exames ginecológicos, papanicolau, ultrassom de mamas, ultrassom transvaginal e sorologias (para pesquisa de doenças infecciosas). Se tudo estiver normal, não houver nenhuma contraindicação para que a mulher use os hormônios, ela vai estimular a ovulação para que sejam resgatados alguns óvulos que ela já ia perder. Então naquele ciclo menstrual em vez de a mulher ter um óvulo só, com a estimulação por meio dos hormônios, ela vai ter 10, 12, 15, depende da reserva ovariana dela. E esse período dura mais ou menos 10 a 12 dias fazendo a indução da ovulação. Quando chega no tamanho certo que queremos dos óvulos, e isso é medido pelo ultrassom, agendamos a retirada dos óvulos com um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, feito com sedação. Não existe ponto, não tem cicatriz, não existe corte, porque é feito tudo por via vaginal, através de um ultrassom transvaginal; é um processo relativamente simples e relativamente rápido, em questão de 15 a 20 dias está pronto.

7) Que custos estão envolvidos nisso?

Existem alguns custos, uma parte deles os planos de saúde e as seguradoras cobrem, que são exames, mas uma outra parte infelizmente ainda não tem cobertura, nem pelo SUS, nem pelas seguradoras de saúde, que são os hormônios que a mulher vai usar para fazer a estimulação da ovulação, o material do laboratório de fertilização in vitro, os honorários médicos e os custos do congelamento e armazenamento dos gametas, ou seja, dos óvulos.

8) Até que idade ela pode descongelar o óvulo e ter uma gravidez segura?

Não há uma idade exata para que a mulher use os óvulos congelados. Em tese, se ela tiver uma boa saúde, pode engravidar até com bastante idade. Porém, recomendamos que a mulher use os óvulos antes dos 50 anos. Porque após essa idade, os riscos para a gravidez acabam sendo grandes, principalmente por conta de ter pressão alta, diabetes gestacional e parto prematuro. Os riscos para a saúde da mãe acabam sendo maiores e consequentemente afetam o desenrolar da gestação, com riscos também para o recém-nascido. É recomendado que a mulher congele os óvulos, mas que use antes dos 50 anos.

Dr. Fernando Prado:  Médico ginecologista, obstetra e especialista em Reprodução Humana. É diretor clínico da Neo Vita e coordenador médico da Embriológica. Doutor pela Universidade Federal de São Paulo e pelo Imperial College London, de Londres – Reino Unido.

Foto destaque: teste de gravidez (Reprodução/Freepik)