Anvisa libera obrigatoriedade de uso de máscaras em voos e aeroportos no Brasil

Desde o primeiro caso da Covid-19 no Brasil, todos têm buscado formas de se proteger e evitar o contágio. Uma das primeiras ferramentas no combate à doença foi o uso das máscaras de proteção facial em ruas, lojas e até aeroportos pelo mundo.

Com a evolução da cobertura vacinal e a diminuição dos casos, algumas normas começaram a e flexibilizar. Assistimos enquanto, pouco a pouco, todos nós voltávamos a sair, frequentar restaurantes, bares e escolas.

Nesta quarta-feira, dia 17, mas um passo foi dado. A Anvisa determinou que o uso de máscaras não é mais obrigatório nos aeroportos e aeronaves no Brasil. A decisão aconteceu em uma reunião pública ordinária da Diretoria Colegiada e entraram em vigor após publicação no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo a diretora da Anvisa Daniela Marreco, o Brasil apresenta 23.256 casos diários, com uma média de 214 óbitos ao dia. De acordo com ela, a pandemia apresenta comportamento sazonal. Segundo dados do Our World In Data, o país apresenta 467 milhões de doses aplicadas contra a Covid-19. Ao todo, 171 milhões de brasileiros estão protegidos com a dose de reforço, representando 80,5% da população total.


De diversas cores e materiais, as máscaras se tornaram indispensáveis na nossa rotina. (Foto: Reprodução/Decathlon)


Mesmo retirando a obrigatoriedade, a entidade recomenda o uso do utensílio como proteção individual. Algumas medidas sanitárias serão mantidas, como o desembarque por fileiras, para reduzir aglomerações no corredor. Álcool em gel continuará disponível para os usuários, bem como procedimentos para limpeza e desinfecção dos aviões, avisos sonoros recomendando o uso de máscaras, principalmente para grupos de risco, e sistemas de climatização.

Mesmo com todas as liberações, alguns especialistas ainda defendem o uso da máscara como proteção chave contra a doença. Após dois anos de pandemia, sabemos que o maior risco de contágio ocorre em ambientes fechados e, mesmo com a vacinação avançada, o risco ainda não é zero. Alguns municípios chegaram a liberar o uso da máscara em ambientes fechados, mas, após novo aumento de casos, a obrigatoriedade retornou. Enquanto isso, devemos fazer nossa parte e nos proteger!

 

Foto Destaque: Após mais de dois anos de obrigatoriedade, Anvisa liberou o uso das máscaras em aeroportos e voos. (Foto: Reprodução/Agência Brasil)

Varíola dos macacos: Como identificar as lesões de pele?

O primeiro diagnóstico de Monkeypox, ou Varíola dos Macacos, no Brasil foi em 9 de junho deste ano. A OMS já declarou a doença como uma emergência de saúde global. Já sabemos que ela pode desencadear algumas lesões de pele, com aparência inicial de picada de mosquito. Mas como diferenciar uma coisa da outra?

Após ter contato com alguém contaminado, o vírus começa a se multiplicar dentro do seu corpo. Esse período é conhecido como incubação e, no caso da varíola dos macacos, pode durar de 5 a 21 dias, sem sintomas.

Segundo especialistas, os sintomas começam a aparecer entre o 7º e 17º dia após o contágio. Ela começa com os clássicos sintomas: febre, mal-estar, dor de cabeça e inchaço nos gânglios. Como os sintomas são discretos, ela pode ser facilmente confundida com outros diagnósticos.

As lesões de pele costumam aparecer de um a três dias após o início dos outros sintomas. Elas podem surgir na cabeça, no rosto, no pescoço e descem pelo tronco até as extremidades. As feridas também evoluem de aspecto: no começo, aparentam ser mordidas de mosquito, depois parecem feridinhas da catapora e vão escurecendo até cair. Quando a ferida cai, a doença acabou e você não contamina mais outras pessoas.

Um usuário do Twitter usou a rede social esta semana para relatar a evolução da doença. De início, João Pinheiro, 31 anos, pensou que se tratava de uma afta na boca. Ao perceber que a suposta afta não melhorava, ele começou a sentir fadiga e inchaço nos gânglios do pescoço. Ele está internado para tratamento e relatou sentir uma dor terrível na boca.



João Pinheiro pensou que a ferida era uma afta. (Foto: Reprodução/Twitter)


Especialistas alertam que as manifestações da doença estão acontecendo de formas variadas. Algumas pessoas podem apresentar lesões em estágios diferentes da contaminação. O surgimento de um caso suspeito ocorre quando o indivíduo apresenta uma erupção cutânea aguda, podendo ser única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. A avaliação dos sintomas deve ser feita por um profissional de saúde.

Como ocorre o contágio

O Brasil soma 2.893 casos de monkeypox, sendo considerada um surto. Saiba como acontece o contágio e se previna:

– Contato com secreções respiratórias, liberadas ao espirrar e tossir;

– Contato físico com pessoas contaminadas e com sintomas;

– Contato com utensílios de uso pessoal de alguém infectado;

– Contato com lesões e fluidos corporais.

 

Foto Destaque: As lesões da mokeypox apresentam vários estágios. (Foto: Reprodução/Uninter)

Nó muscular: entenda os sinais e conheça os tratamentos para a condição

Os nós musculares são áreas duras e sensíveis dos músculos que se contraem mesmo quando eles estão em repouso. Essas fibras musculares tensas podem causar dor em outras partes do corpo quando tocadas. Também são conhecidas como “pontos de gatilho” e podem ser causados por um estilo de vida sedentário, uso excessivo ou lesão dos músculos e má postura.

Desidratação, hábitos alimentares pouco saudáveis, aliados a estresse e ansiedade também podem contribuir para os nós musculares. Eles podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são geralmente encontrados nas costas, ombros e pescoço, muitas vezes aparecendo também em seus músculos glúteos.

Esses nós podem causar sensações dolorosas e dor nos músculos e articulações. Quando se toca um nó muscular, ele pode ficar inchado, tenso ou irregular. Também pode parecer apertado e contraído, mesmo quando se está tentando relaxar, e eles são muitas vezes sensíveis ao toque. A área afetada pode até ficar inflamada ou inchada.

Os nós musculares podem causar sintomas em áreas exteriores aos músculos, incluindo dores de cabeça, de dente e de ouvido. Pode se sentir também estresse, ansiedade e depressão, além de dificuldade para dormir ou mesmo nenhum sono.


Nós musculares incomodam pessoas de todas as idades. (Foto: Reprodução/Piedmont)


Tratar os nós musculares pode levar tempo. Para se livrar deles, a pessoa precisará quebrar o tecido atado e acalmar os nervos inflamados, além de permitir que seu corpo descanse. Realizar uma pausa em qualquer atividade que esteja causando os nós ou que aumente a dor ou desconforto também é recomendado.

Alongamentos suaves que alongam os músculos podem ajudar a liberar a tensão do corpo. O ideal é não forçar em nenhuma posição ou fazer qualquer coisa que cause dor. Para obter melhores resultados, segurar os alongamentos por pelo menos 30 segundos e soltá-los lentamente para reduzir o risco de lesão é o indicado.

Em casos mais graves, a fisioterapia pode ser recomendada. Um fisioterapeuta pode ajudar a identificar as causas subjacentes dos nós musculares. Eles vão tratar a dor usando tratamentos apropriados para cada caso e o paciente aprenderá técnicas que reduzirão a dor e evitarão que ela se repita.

Os nós musculares não tratados podem causar dor crônica e levar a outros problemas de saúde. O ideal é consultar um médico caso tenha tomado medidas para aliviar a dor muscular, mas ela persiste, bem como se a dor se tornar grave e estiver interferindo na vida diária e no bem-estar.

É possível que o que parece ser um nó muscular possa ser outra coisa, como um linfonodo inchado. Geralmente, haverá outros sintomas que acompanham essa condição, como resfriado, tosse ou infecção. A recomendação é verificar com um médico, fisioterapeuta ou osteopata caso queira ter certeza de que é um nó muscular e não outra coisa. Esses profissionais podem determinar possíveis causas para a dor.

Foto destaque: Nós musculares afetam várias áreas, entre elas o pescoço. Reprodução/CHPR

Conheça os efeitos e os riscos da desidratação

A hidratação adequada é essencial para a sobrevivência. O corpo humano precisa consumir uma quantidade significativa de água todos os dias para funcionar corretamente. Isso ocorre porque se excreta água constantemente através do suor e da urina, então o sistema precisa reabastecer os líquidos perdidos.

Desidratação é o termo médico para quando não há água suficiente no organismo para que ele funcione corretamente. O corpo precisa de certa quantidade de água diariamente para manter a saúde. Isso ocorre porque ela representa 60% do peso corporal. Em crianças, a água compõe até 75% fonte verdadeira desse peso.

Não se pode sobreviver sem água por muito tempo, mas a quantidade exata de tempo sem a ingestão do líquido vária. Isso se deve ao fato de certos fatores contribuírem para a utilização da água pelo corpo, incluindo condições ambientais, nível de atividade física, idade, saúde geral, peso, ingestão alimentar entre outros.

Esses fatores contribuem para a forma como o organismo usa a água. Por exemplo, em um clima quente, a pessoa suará mais, levando a um maior consumo. Além disso, o corpo estará perdendo água mais rapidamente se a pessoa tiver febre, estiver vomitando ou tiver diarreia. O uso também será maior se estiver se exercitando.

Além disso, alguns alimentos terão mais água do que outros. O consumo também inclui outras bebidas, como chá de ervas e suco. No entanto, algumas bebidas podem contribuir para a desidratação, como as que contêm cafeína ou álcool.


Ingestão de água em dias quentes é fundamental. (Foto:Reprodução/MNT)


A água é muito mais essencial para o seu corpo do que a comida. As pessoas que se envolvem em greves de fome sem comida, mas com acesso à água, podem viver alguns meses ou mais.

Um artigo no British Medical Journal recomenda que aqueles que se envolvem em uma greve de fome bebam 1,5 litros de água por dia para manter os níveis de líquidos no corpo. O artigo também recomenda adicionar meia colher de chá de sal à água por dia para substituir o sódio perdido pela transpiração.

Sem água suficiente, os sistemas do corpo mudarão. As células encolherão e o cérebro sinalizará ao organismo para urinar menos. Isso ocorrerá através dos rins, que dependem de uma ingestão de água adequada para funcionar corretamente.

Além disso, os rins usam mais energia e desgastam o tecido. Esses órgãos precisam funcionar adequadamente para eliminar os resíduos do sangue. Eventualmente, os rins deixarão de funcionar sem ingestão adequada de água e outros órgãos também podem ser prejudicados.

Alguns dos resultados da desidratação são: temperatura corporal desregulada; eletrólitos desequilibrados; mau funcionamento das articulações; inchaço do cérebro, aumento ou diminuição da pressão arterial. Falta de energia, cansaço corporal e até mesmo a morte também podem ser provocados pela desidratação.

Manter uma quantidade adequada de água no corpo é de vital importância para a vida. Sem isso, a pessoa só será capaz de sobreviver uma questão de dias. Geralmente, a sede irá determinar quando se trata de quanta água se deve beber. Ter em mente que exercícios, temperaturas quentes e doenças podem contribuir para uma maior ingestão de água para se manter saudável.

Foto destaque: Tempo de sobrevivência sem água depende de outros fatores. Reprodução/LGSC

Protetor solar: Confira as melhores dicas para usa-lo corretamente

O câncer de pele é um dos cânceres mais comuns no Brasil: é responsável por 33% dos diagnósticos. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), há aproximadamente 185.000 novos casos a cada ano. A maioria é causada pela superexposição aos raios UV do sol.

Então, quando se trata de proteger a pele do sol, o tipo de protetor solar que é escolhido é tão importante quanto a forma como é utilizado usa. As pessoas que se queimam geralmente não usam protetor solar suficiente, não reaplicam após a exposição ao sol ou usam produtos vencidos.

Mesmo em dias nublados e no inverno, a pele fica exposta aos raios UV nocivos do sol. Portanto, mesmo que esteja caminhando rapidamente no outono ou saindo em um dia chuvoso, é necessário usar protetor solar.


A quantidade correta de protetor solar corresponde a três dedos, ou 30g do produto. (Foto: Reprodução/Instagram)


Dicas para usar o protetor solar

Confira dicas essenciais para usar corretamente o protetor solar:

1. Obtenha proteção UVA e UVB

Busque escolher sempre um protetor solar que forneça proteção UVA e UVB. Dessa forma, a pele estará protegida contra os ultravioleta B (UVB), que podem causar queimaduras solares e danos à pele, e dos raios ultravioleta A (UVA), que aumentam o risco de câncer de pele.

Verifique também se o protetor solar escolhido contém óxido de zinco ou dióxido de titânio. Esses ingredientes ajudam a bloquear os raios UVA e UVB.

2. Selecione FPS 30 ou superior

O FPS (Fator de Proteção Solar) absorve e reflete os raios do sol para não queimar ou danificar a pele. O valor mínimo para produzir um efeito é FPS 30. Porém, usar um valor de FPS mais alto não significa melhor proteção, então não é indicado se expor ao sol por mais tempo só porque usou um fator 50 ou 70.

O FPS está relacionado ao tipo de pele, quanto mais clara a pele, maior o fator.

3. Aplique bastante protetor solar o mais cedo possível

Pode levar de 15 minutos até meia hora para a pele absorver o protetor solar. Portanto, planeje com antecedência e aplique protetor solar 30 minutos antes de sair.

E não economize no protetor solar. A maioria das pessoas não aplica o suficiente. Para que o protetor solar funcione de forma eficaz, você deve passar 30 gramas de protetor solar em todas as áreas do corpo expostas ao sol, o equivalente a 3 dedos da mão. Isso inclui seu pescoço, rosto, orelhas, peito do pé e pernas.

4. Reaplique o protetor solar a cada duas horas

O protetor solar desaparece após algumas horas, por isso deve ser reaplicado ao longo do dia. As versões em spray precisam ser reaplicados com mais frequência porque saem mais facilmente. Isso também deve ser feito após o contato com água ou suor. Se possível, tente adquirir um protetor à prova d”/água.

5. Não confie apenas no protetor solar

Protetor solar sozinho não irá protegê-lo totalmente. Quanto mais tempo estiver exposto ao sol, como um dia na praia, maior deve ser a proteção. Isso inclui caminhar ou descansar na sombra, usar chapéu, protetor labial com FPS 30, óculos de sol com proteção UV, roupas com proteção solar especial e até roupas de manga comprida.

Benefícios do protetor solar

Como é possivel observar, o protetor solar é um item muito importante no dia a dia. Vale lembrar também que deve ser usado todos os dias, tanto em espaços fechados quanto abertos, independente do clima. 

Além de prevenir o aparecimento do câncer de pele, possui os seguintes benefícios: protege contra o fotoenvelhecimento; clareia manchas na pele; previne rugas e linhas de expressão; previne o aparecimento de manchas, melasma e doenças de pele.

 

Foto destaque: Protetor solar é um aliado na prevenção do câncer de pele. (Foto: Reprodução/Freepik)

Testosterona regula agressão e afeto em roedores, segundo estudo

Um novo e interessante estudo sobre os efeitos comportamentais da testosterona foi publicado na revista Proceedings of the Royal Society B. Com o título “Além da sexualidade e da agressão: a testosterona combina rapidamente as respostas comportamentais ao contexto social e as tentativas de prever um futuro“, cientistas trazem um novo olhar sobre a contribuição desse importante hormônio.

A principal autora do estudo, Aubrey Kelly, professora assistente de psicologia da Emory University, disse acreditar que esta é a primeira vez que os pesquisadores mostraram que o hormônio pode fazer com que comportamentos não sexuais, pró-sociais e agressivos se concentrem em um mesmo indivíduo.

A maioria dos estudos em humanos mostra que a testosterona aumenta o comportamento agressivo. Kelly e seu marido, Richmond Thompson, neurocientista da mesma universidade, se perguntaram se a testosterona poderia suprimir o comportamento pró-social em coordenação com sua capacidade de aumentar a agressão contra intrusos.

O laboratório de Kelly concentrou-se nos efeitos neurais da ocitocina usando modelos experimentais de roedores, enquanto Thompson estudou os efeitos neurais dos esteróides. Ambos estudam hormônios que trabalham no cérebro para permitir que os animais mudem rapidamente seu comportamento em resposta às circunstâncias sociais.

Pensamos que pela primeira vez mostramos que, além da agressão, a testosterona pode promover diretamente comportamentos não sexuais e pró-sociais no mesmo indivíduo”, disse Aubrey Kelly.

Isso foi surpreendente porque normalmente pensamos que a testosterona aumenta o comportamento sexual e a agressividade. Mas mostramos que ela pode ter efeitos mais sutis, dependendo do contexto social“.


Aubrey Kelly, cientista responsável pelo estudo dos efeitos da testosterona no comportamento dos roedores. (Foto: Reprodução/Emory News Center)


O que diz o estudo

Os cientistas reuniram grupos de machos e fêmeas de gerbos da Mongólia, um roedor no qual os machos são agressivos no acasalamento, mas afetuosos com suas companheiras grávidas, na parceria e cuidado de seus filhotes. 

Os roedores decidiram acasalar e a fêmea ficou grávida. Como esperado, o macho tornou-se simpático e afetuoso com sua fêmea. Mas a questão era se esse comportamento permaneceria assim que os cientistas lhes dessem uma injeção de testosterona. Essa dose hormonal extra tornou os machos ainda mais afetuosos com suas companheiras do que os machos que não receberam as injeções.

Em seguida, o macho foi colocado ao lado de outro roedor. A hipótese era que a dose extra de testosterona tornava os gerbos mais agressivos, mas eles eram muito mais amigáveis ​​do que o grupo controle, que não havia tomado as injeções. Somente após uma segunda injeção de testosterona os machos agiram agressivamente, perseguindo ou evitando o “intruso”.

Os pesquisadores concluíram que, como os machos tinham níveis elevados de testosterona quando estavam com suas parceiras, isso não apenas aumentava rapidamente as respostas sociais positivas a eles, mas também permitia que eles se comportassem de maneira mais sociável em outros contextos.

No entanto, a segunda injeção de testosterona logo fez com que mudassem de comportamento e se tornassem mais agressivos, o que é apropriado no caso de um intruso masculino. A proporção de testosterona, combinada com as ocitocinas, funcionaram como reguladores e balanceadores do comportamento dos gerbos.

A testosterona parece melhorar o comportamento apropriado ao contexto“, disse Kelly. “Parece desempenhar um papel na amplificação das tendências de ser simpático, protetor ou agressivo“.

Com esse estudo é possível pensar sobre os efeitos da testosterona no corpo humano, para além da agressividade ou sexualidade. 

 

Foto destaque: Gerbos da Mongólia ficam juntos por muito tempo para criar seus filhotes. Foto: Reprodução/Aubrey Kelly/Emory News Center.

Metaverso e maternidade: A tecnologia em favor das mães

A maternidade não é um período fácil, em especial para mães de primeira viagem, cada passo, cada chute na barriga, cada choro é uma novidade, por isso, todo o apoio é necessário às mães nesse momento tão importante da sua vida e crucial para a saúde do bebê, por isso, cada vez mais as tecnologias têm sido utilizadas em favor das mães.

Com o surgimento do metaverso, a evolução da internet, se tornará mais fácil acessar serviços médicos virtuais, como a telemedicina que vem avançando cada vez mais e após a pandemia de covid-19 se popularizou bastante, ela pode ser usada para facilitar o acesso aos médicos e evitar o deslocamento da mãe para o acompanhamento da gestão, apresentação de resultados de exames e indicações do médico.

Além disso, a realidade virtual pode ser usada por diversas técnicas meditativas para estimular o relaxamento da mãe, e consequentemente do bebê, colaborando para uma gestação mais saudável.


Metaverso é só uma das tecnologias que pode ajudar durante o parto (Foto: Reprodução/O futuro das coisas)


O uso de tecnologias de impressão 3D tem se popularizado e se desenvolvido cada vez mais, as impressoras 3D estão se tornando mais potentes e precisas, muitas pessoas não sabem, mas essa tecnologia também pode ser utilizada durante a gestação.

Elas permitem que mães com deficiência visual recebam uma cópia em três dimensões do rosto do seu bebê obtido através do ultrassom tradicional, tornando a experiência da maternidade mais humanizada e inclusiva.

Você já ouviu falar em chupetas inteligentes? Sim, isso existe. Elas podem ser usadas para realizar exames nos pequenos de forma menos invasiva e traumática para os bebês, coletando informações sobre a saúde do seu filho através da saliva.

A tecnologia tem crescido e sendo amplamente utilizada nas mais diversas áreas da sociedade, inclusive na maternidade, facilitando a vida das futuras mamães.

 

Diversas tecnologias têm mudado a forma como a maternidade é vista hoje em dia (Foto: Reprodução/Grupo Mídia)

Dieta pode não ser a solução: Cientistas descobrem porque dietas não funcionam para algumas pessoas

Perder peso não é uma tarefa fácil, dieta, exercício, até a meditação as pessoas recorrem para perder uns quilinhos, no entanto, existem algumas pessoas que nitidamente tem maior dificuldade que outras para perder peso e isso pode fazer com que seus esforços não estejam sendo empregados da melhor maneira.

É o que uma equipe de pesquisadores descobriu através de um estudo realizado na Universidade de Ottawa, no Canadá que chegou à conclusão que algumas pessoas não sentem os efeitos da dieta para a perda de peso e que alguns organismos respondem melhor a exercícios físicos que à mudança de hábitos alimentares.

O estudo analisou mais de 5 mil registros clínicos, 228 arquivos e acompanhou 20 mulheres obesas, que foram submetidas a teste para medir sua perda de peso de acordo com cada atividade realizada.


Reeducação alimentar continua sendo essencial para a perda de peso por pessoas obesas (Foto: Reprodução/Tasaudavel)


As voluntárias foram analisadas durante seis semanas, onde realizaram diversos exercícios físicos em esteiras e levantamento de pesos três vezes na semana, os pesquisadores então conseguiram identificar que atividade física tem maior potencial de aumento do metabolismo e ação na perda de peso.

Os resultados do estudo são animadores e podem ajudar a adaptar e reformular melhor os programas voltados para a perda de peso e torna-los mais efetivos para todas as pessoas.

Vale ressaltar que não focar apenas em exercícios para perder peso não é uma estratégia efetiva pois é preciso uma mudança global no estilo de vida para alcançar os resultados esperados, incluindo sim, mudanças de hábitos alimentares e reeducação alimentar, no entanto, essas mudanças podem focar mais na prática de exercícios.

 

Algumas pessoas têm maior perda de peso ao praticar atividades físicas (Foto: Reprodução/ Folha Vitória)

Escócia é o primeiro país do mundo a legalizar produtos menstruais gratuitos

O projeto de lei para ofertar gratuitamente produtos menstruais em prédios públicos, o primeiro do tipo no mundo, foi aprovado por unanimidade pelos legisladores escoceses. O texto legal foi concebido em abril de 2019 pela deputada trabalhista Monica Lennon. Tornou-se lei em janeiro de 2021, mas só entrou em vigor na última segunda-feira, dia 16.

A lei virou notícia por ser considerada um marco na luta global contra a pobreza menstrual. Só na Escócia, 20% das mulheres não podem usar produtos de higiene durante a menstruação. Agora, escolas, faculdades, universidades e prédios públicos precisam garantir que os produtos estejam disponíveis.


Monica Lennon, segunda à esquerda, acompanhada por apoiadores do projeto de lei Period Products. (Reprodução/The Press and Journal)


“Estamos de pé sobre os ombros de gerações anteriores de feministas, sindicalistas e ativistas pela igualdade”, afirmou a parlamentar Mônica Lennon, autora da lei.

Ela ainda seguiu pontuando: “A menstruação nunca deve ser uma barreira para a educação ou empurrar alguém para a pobreza. Mulheres, meninas e todas as pessoas que menstruam merecem dignidade menstrual. O projeto de lei é prático e progressivo”


“Orgulhosa do que alcançamos na Escócia. Somos os primeiros, mas não seremos os últimos”, afirma Monica Lennon. (Reprodução/Twitter)


Afinal, o que é pobreza menstrual?

A pobreza menstrual não é um problema apenas dos países em desenvolvimento. Globalmente, estima-se que cerca de 500 milhões de pessoas menstruadas não têm acesso a produtos menstruais e recursos de saúde relacionados.

Satisfazer as necessidades básicas – comida, água, abrigo – é uma base necessária para a saúde e o bem-estar. A higiene menstrual também é considerada uma necessidade básica.

Embora a grande maioria das evidências de pobreza menstrual se concentre nas experiências de mulheres e meninas em países de baixa e média renda, novas pesquisas sugerem que a incapacidade de comprar produtos menstruais tornou-se uma preocupação comum também entre países de alta renda.

No caso brasileiro, a pobreza menstrual piorou durante a pandemia de Covid-19, comprometendo ainda mais a saúde e qualidade de vida das pessoas que menstruam.

Como a pobreza menstrual afeta a saúde?

A pobreza menstrual é um reflexo da desigualdade social, além de ser um sério problema de saúde.

Maior risco de infecções e doenças

Sem acesso a produtos básicos de higiene, como tampões ou absorventes, copos ou calcinhas menstruais, muitas recorrem a qualquer alternativa disponível. Usam trapos de roupas velhas, lenços dobrados, papel higiênico, jornais, algodão e até miolos de pão, como foi relatado por Nana Queiroz em sua obra “Presos que menstruam”.

Isso pode levar a infecções de pele, da vulva, candidíase e DIP (doença inflamatória pélvica), que podem causar sérios problemas de saúde.

Prejuízos à saúde mental

Em um estudo de 2021 nos Estados Unidos, descobriu-se que 68,1% das pessoas em pobreza menstrual relataram sintomas depressivos. Em tais situações, as pessoas geralmente relatam vergonha, constrangimento e até culpa. Fora isso, o estigma de se sentir sujo.

Restrições à vida social, trabalho e educação

Muitas meninas em idade escolar não podem frequentar a escola durante o período letivo devido à falta de acesso à infraestrutura básica de saúde. No Brasil, uma em cada quatro meninas é afetada pela falta de acesso a produtos menstruais.

Com isso, não só o desempenho escolar fica prejudicado, como também deixam de participar de atividades de socialização e desenvolvimento profissional.

 

Foto destaque: Produtos de higiene menstrual. Burin Kul. Reprodução/Pixabay

Calendário vacinal da Varíola do Macaco ficará pronto nesta semana no Brasil

Nesta segunda-feira (15) foi oficializado o comunicado sobre o calendário vacinal da Varíola do Macaco no Brasil. Segundo a representante da Organização Mundial da Saúde  (OMS), Socorro Gross em uma coletiva de imprensa da saúde informou sobre a chegada das vacinas contra o vírus.

 
Representante da OMS comentou sobre: “Esperamos ter o calendário de chegada das vacinas durante esta semana, e vão ser também escalonadas as 50 mil que o Brasil comprou das 100 mil que foram disponibilizadas pelo laboratório”, disse


 

Varíola dos Macacos (Foto: Reprodução/ Instagram)

 


Alguns meses atrás, o ministério da saúde havia anunciado que as doses vacinais iriam chegar em duas remessas nos meses de setembro e novembro. Sobre as datas do esquema vacinal, Socorro Gross afirmou hoje (16) que “nesse momento, como apresentar um calendário. Sabemos que uma parcela  das vacinas vai chegar em breve no Brasil”.

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga explicou sobre o princípio da aplicação das duas doses, que serão destinadas aos profissionais que lidam com o material contaminado do vírus Varíola do Macaco.

A varíola do Macaco e Gestantes

De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há informações suficientes relacionadas ao comportamento do vírus Varíola do Macaco em gestantes neste momento. “O que a gente já tem conhecimento e baseado nos casos prévios de surtos anteriores na África é que, basicamente, em gestante que tende a ter uma apresentação mais grave. Por exemplo, a sequela de cegueira tende a ser mais comum em grávidas”, confirmou o secretário Raphael Câmara.

Em relação ao desfecho da gravidez, por enquanto, o que se sabe é que ela apresenta mais tanto aborto de primeiro trimestre quanto parto prematuro”, encerrou.

Com a saúde dos bebês, o secretário afirmou que ainda não há evidências neste momento que relacione o vírus Varíola do Macaco com  a malformação congênita – que é uma anomalia funcional ou estrutural que acontece no desenvolvimento do ser humano durante a gestação.

O ministério recomendou que as mulheres que foram diagnosticadas com a Varíola dos Macacos, sejam desaconselhadas ao contato pele a pele dos bebês, incluindo a evitar a amamentação, enquanto há lesões do corpo. Além disso, foi indicado que as gestantes e seus parceiros ou suas parceiras evitem o contato sexual durante a  doença.
 
 
 Foto destaque: vacina. Reprodução/ instagram