Sobe para 40 número de mortos causado por tufão nas Filipinas 

Segundo autoridades Filipinas, o número de mortos causados pelo Tufão Kalmaegi aumentou para 40. A tempestade chegou a registrar rajadas de 180km/h e milhares de moradores tiveram que deixar suas casas.

A tempestade segue provocando fortes chuvas e inundações por toda região central do país. Foi o primeiro fenômeno a atingir o país após se recuperarem de uma série eventos climáticos e terremotos severo que sofreram nos últimos messes. O País tem por média de 20 tempestades tropicais por ano.

Aumento no número de mortos

Apesar de Tino, nome que localmente Kalmaegi é chamado, ter enfraquecido quando atingiu a costa das Filipinas no início desta terça-feira (4), ele continua com ventos fortes de 130km/h e suas rajadas chegam até 180km/h.

Segundo a porta-voz oficial de informações provincial, Ainjeliz Orong, quase todas as mortes foram registradas na província central de Cebu e apenas uma pessoa foi registrada morta na ilha vizinha de Bohol.

Quando questionada sobre o aumento repentino e inesperado no número de mortos – que, a princípio, seriam somente quatro mortes – ela falou que os resgates continuam em andamento e que as informações estão começando a chegar. “As buscas e os esforços de resgate continuam e há pessoas desaparecidas e sem paradeiro conhecido”. Ela também afirmou que as mortes foram causadas por afogamento ou queda de destroços.


Voluntários ajudando os moradores ilhados (Foto: reprodução/Alan Tangcawan/Getty Images Embed)


Cidades inundadas

Segundo autoridades, milhares de moradores das regiões de Visayas, incluindo a parte sul de Luzon e norte de Mindanao tiveram que deixar as suas casas com a chegada de Kalmaegi nesta terça. A expectativa é que o tufão deixe as Filipinas entre o final de quarta-feira (5) e o início de quinta (6).

A Cruz Vermelha Filipina está com suas equipes de resgate caminhando no meio das águas que chegam até os joelhos na cidade de Cebu, veículos e ruas estão debaixo d’água e os resgatistas estão usando barcos para conseguirem chegar até os moradores ilhados. Já na cidade de Liloan, casas também estão submersas, com apenas telhados ou andares superiores fora d’água.

A agência meteorológica Pagasa informou que o que ocasionou os fortes ventos e chuvas intensas na região foi a combinação do tufão com uma linha de cisalhamento.

Lula sanciona lei que transfere capital para Belém temporariamente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta terça-feira (4), o projeto que lei que transfere, temporariamente, a capital brasileira de Brasília para Belém–PA.

A mudança tem efeito durante o período de realização da 30ª Conferência das Nações Unidas, que reúne mais de 140 países do mundo para debater o Aquecimento Global e as Mudanças do Clima. A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional.

Segundo o governo, a transferência é um ato temporário, simbólico e político e “reforça a relevância da Amazônia na agenda ambiental internacional”, além de evidenciar o compromisso do Brasil com as questões globais do clima.

ONU adverte o mundo sobre grandes emissões de carbono

A Organização das Nações Unidas emitiu um relatório alertando que as emissões mundiais de carbono continuam muito altas para deter o aquecimento global.

Lula disse, nesta terça-feira, que a reunião da COP 30 no Brasil será uma “COP da Verdade” e oferecerá soluções reais para os países alcançarem suas metas de emissões de carbono e projetar um desenvolvimento sustentável.

O presidente ainda destacou que existem falhas em acordos anteriores e propõe um concelho ambiental global para monitorar metas.



Falha em acordos anteriores

Apesar de 30 anos de negociações globais sobre o clima, os países não conseguiram evitar que o aquecimento ultrapassasse 1,5 graus Celsius, que foi o principal objetivo do Acordo de Paris, que foi negociado há exatamente dez anos.

Em vez disso, o mundo está cada vez mais quente e a um caminho de aquecimento extremo de 2,3º a 2,5 C, informou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) nesta terça-feira.

A previsão é de que os países se comprometam a cumprir as promessas que fizeram até agora de reduzir as emissões, se eles não cumprirem, o mundo ficará cada vez mais quente e sofrerá as consequências que já vemos com o clima desregulado e desastres naturais por todo o planeta.

Os principais desafios do Brasil para a COP 30

Os principais desafios do Brasil para a COP 30 incluem alinhar os compromissos entre países desenvolvidos e em desenvolimento. O objetivo é mobilizar o financiamento climático de ações que fomentam o desenvolvimento de negócios sustentáveis, combater o desmatamento, garantir a infraestrutura para realização do evento e minimizar os impactos socioeconômicos das mudanças climáticas, como a segurança alimentar e a adaptação de pequenas e grandes cidades.

A hospedagem para a COP 30 enfrenta preços elevados e escassez de oferta, embora haja esforços do Governo Federal com uma plataforma com diárias de até US$ 600 e o subsídio do governo para países em desenvolvimento.

Os preços foram considerados abusivos, há relatos que preços exorbitantes foram cobrados por pessoas físicas em plataformas de aluguel por temporada e até mesmo em hotéis da região.

IBGE revela quais sobrenomes dominam o Brasil

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou um estudo que revela os sobrenomes mais frequentes no Brasil, com “Silva”, “Santos” e “Oliveira” ocupando as três primeiras posições. Essa prevalência é um reflexo de processos históricos, como a colonização portuguesa, escravidão e migrações internas, que influenciaram a distribuição dos sobrenomes no Brasil. A partir de uma extensa pesquisa sobre a onomástica, o dado mostra que carregamos não só nomes, mas também traços culturais e sociais duradouros.

Raízes históricas e herança portuguesa

A maioria dos sobrenomes mais comuns entre os brasileiros tem origem portuguesa, evidenciando a influência da colonização na formação da identidade nacional. Por exemplo, o sobrenome “Silva”, originado do latim silva (floresta), foi introduzido no Brasil pelos colonizadores e se disseminou por diversas camadas da sociedade.


IBGE divulga os sobrenomes mais populares do Brasil (Vídeo: reprodução/YouTube/@g1globo)


“Santos” e “Oliveira” permanecem na tradição: o primeiro relacionado à religiosidade (“Todos os Santos”), o segundo associado a formas toponímicas ou ocupacionais. A transmissão de nomes ao longo das gerações fortalece as conexões familiares e geográficas, uma vez que muitos portadores compartilham não apenas o sobrenome, mas também uma história comum.

Sobrenome comum, identidade plural

Apesar de um sobrenome parecer comum, ele percorre diversas trajetórias sociais, regionais e étnicas. No Brasil, a popularidade de um sobrenome não reflete uma homogeneidade cultural: “Silva” ou “Santos” podem ser usados por indivíduos de diferentes origens indígenas, africanas, europeias ou mestiças.


Divulgação do IBGE sobre os sobrenomes e nomes mais utilizados no Brasil (Vídeo: reprodução/YouTube/@IBGE)


Pesquisas indicam que redes de sobrenomes criam “hubs” de famílias interligadas por casamentos, migrações e práticas sociais. Ademais, a frequência de determinados sobrenomes permite reflexões sobre mobilidade social e como a herança nominal funciona como um marcador simbólico ou resistência em variados contextos sociais.

A divulgação dos sobrenomes mais populares pelo IBGE oferece mais do que uma curiosidade estatística: abre a porta para compreender como a história do Brasil está inscrita em nossos nomes. Ver que “Silva”, “Santos” e “Oliveira” continuam em evidência é reconhecer que identidade, herança e circulação social se entrelaçam em algo que muitas vezes damos como certo o sobrenome que carregamos. Assim, cada registro aponta para um mapa mais amplo: de memórias coletivas, redes familiares e construções de singularidade dentro da pluralidade do país.

Recorde legado de Dick Cheney, ex-vice-presidente dos EUA, morto aos 84 anos

Dick Cheney, que faleceu aos 84 anos, foi uma das figuras mais influentes e controversas da política norte-americana nas últimas cinco décadas. Sua trajetória começou ainda nos anos 1970, quando atuou em cargos estratégicos nos governos de Richard Nixon e Gerald Ford, consolidando-se como um republicano de linha dura e um defensor ferrenho da força militar dos Estados Unidos. Com o fim da Guerra Fria, Cheney emergiu como símbolo de um novo tipo de conservadorismo, que via o poder americano como pilar indispensável para a ordem mundial.

Ao longo de sua carreira, Cheney cultivou a reputação de estrategista implacável, muitas vezes operando nos bastidores para moldar decisões de segurança nacional. Durante seu período como secretário de Defesa de George H. W. Bush, entre 1989 e 1993, foi um dos principais arquitetos da Guerra do Golfo, operação que projetou a supremacia militar americana no Oriente Médio. Esse episódio consolidou sua imagem como político pragmático, mas também alimentou críticas de opositores que o acusavam de priorizar interesses bélicos.

Mesmo fora dos holofotes, Cheney continuou a exercer forte influência em Washington. Sua visão de um Estado americano forte e vigilante permeou o Partido Republicano por décadas, tornando-o uma referência entre os conservadores tradicionais. Para muitos analistas, sua morte simboliza o fim de uma geração política que valorizava o poder institucional e a disciplina partidária, características cada vez mais raras na política dos Estados Unidos contemporâneos.

O homem por trás da era Bush

Entre 2001 e 2009, Dick Cheney ocupou o cargo de vice-presidente durante os dois mandatos de George W. Bush, período marcado pelos atentados de 11 de setembro e pela subsequente “guerra ao terror”. Foi ele quem defendeu, com vigor, as invasões do Afeganistão e do Iraque, medidas que redefiniram a política externa americana e moldaram o cenário geopolítico global por mais de uma década. Cheney acreditava que a segurança nacional justificava decisões duras, postura que o tornou tanto admirado quanto temido.



Nos bastidores, sua influência sobre Bush era notória. Enquanto o presidente mantinha uma imagem pública conciliadora, Cheney atuava como conselheiro de linha-dura, moldando políticas de defesa e vigilância interna. Seus críticos o chamavam de “o verdadeiro poder por trás da Casa Branca”, e sua figura se tornou alvo de intensos debates éticos sobre a extensão do poder do Executivo. Mesmo após deixar o cargo, Cheney defendeu abertamente as decisões tomadas durante o governo, afirmando que “a história provaria que foram necessárias”.

A administração Bush, e consequentemente o legado de Cheney, deixou marcas profundas na política americana. As revelações sobre tortura em prisões secretas e programas de espionagem em massa mancharam sua reputação, mas ele jamais recuou de suas convicções. Até seus últimos dias, Cheney permaneceu firme em sua crença de que a segurança nacional exigia medidas extremas em tempos de crise.

Últimos anos e afastamento do Partido Republicano

Nos anos seguintes à vice-presidência, Cheney passou a se distanciar do Partido Republicano, especialmente durante a ascensão de Donald Trump. Fiel à tradição conservadora clássica, criticou duramente o populismo e o que chamou de “ameaça autoritária” representada por Trump. Afastado da política ativa, apoiou publicamente sua filha, Liz Cheney, conhecida por enfrentar o ex-presidente dentro do próprio partido.

Em uma reviravolta simbólica, Cheney declarou ter votado na democrata Kamala Harris nas eleições de 2024, gesto que marcou sua ruptura definitiva com o novo perfil republicano. Para ele, a lealdade à Constituição e às instituições estava acima das divisões partidárias. Seu posicionamento reforçou o quanto o Partido Republicano havia se transformado desde seus anos no poder.

Com a saúde fragilizada por problemas cardíacos, Cheney viveu discretamente após um transplante de coração em 2012, chamando o procedimento de “o próprio dom da vida”. Sua morte encerra um capítulo importante da história política dos Estados Unidos, deixando um legado complexo de poder, controvérsia e convicção, que continuará a inspirar análises sobre o papel da liderança e da ética na esfera pública.

WhatsApp enfrenta instabilidade e afeta versão web nesta terça-feira

Na manhã desta terça-feira, 4 de novembro de 2025, plataformas de monitoramento registraram um aumento súbito de relatos sobre falhas no WhatsApp, indicando que o problema atingiu grande número de usuários. Segundo o Downdetector, foram contabilizadas milhares de notificações de erro até as 11h14, sinalizando uma interrupção perceptível em diferentes regiões.

Testes e relatos apontam que a versão para navegadores foi a mais afetada: muitos usuários não conseguiam carregar o QR code, acessar contatos ou visualizar conversas, enquanto os aplicativos móveis continuavam operando de forma mais estável para a maioria. Essas queixas concentradas no serviço web explicam por que o impacto foi sentido especialmente por quem depende do desktop para trabalho.

Em relatos compilados por veículos de tecnologia, o pico de notificações começou por volta das 10h56 (horário de Brasília), com aumento rápido nas reclamações nas redes sociais logo em seguida. O padrão lembra instabilidades anteriores em grandes redes, quando uma falha pontual na infraestrutura repercute em escala nacional ou regional.

Impacto prático: produtividade e comunicação afetadas

Para profissionais que usam o WhatsApp Web como central de atendimento ou para tarefas do dia a dia, a queda significou interrupção imediata de fluxos de trabalho: mensagens não enviadas, contatos “zerados” na tela e desconexões frequentes foram relatadas. Mesmo quando a interface carregava, muitas conversas simplesmente não apareciam, obrigando usuários a recorrerem ao celular.

Pequenas empresas e serviços de atendimento ao cliente que dependem da versão desktop sentiram o efeito mais agudo: sem acesso às ferramentas integradas ao navegador, houve atrasos no retorno a clientes e transtornos em operações que rodavam exclusivamente pelo computador. Especialistas em TI lembram que, nesses casos, planos de contingência (usar app móvel, reiniciar sessões ou migrar temporariamente para canais alternativos) são medidas imediatas.



Do lado do usuário comum, a principal consequência foi inconveniência: conversas interrompidas durante tarefas de trabalho, dificuldade para transferir arquivos pelo desktop e perda momentânea de histórico visível. Embora a maioria dos relatos indicasse funcionamento normal nos apps para iOS e Android, a dependência crescente de interfaces web deixou clara a fragilidade de rotinas que misturam computador e celular.

Reação nas redes e ausência de nota oficial da Meta

Nas redes sociais, principalmente no X, o problema virou assunto em minutos: posts, reclamações e memes se espalharam rapidamente, transformando a instabilidade em tópico viral. Muitos usuários compartilharam capturas de tela e comentários bem-humorados enquanto aguardavam a normalização.

Até o momento da apuração das primeiras reportagens, a Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, não havia divulgado uma nota oficial esclarecendo as causas ou prazo para resolução. Veículos especializados afirmaram que atualizarão as matérias caso a empresa se pronuncie. A ausência de um posicionamento imediato é comum em grandes plataformas, que costumam investigar internamente antes de emitir comunicados públicos

Enquanto a situação se desenrola, a recomendação técnica para usuários é simples: tente reconectar pelo celular, reinicie a sessão do WhatsApp Web (desconectar e escanear o QR code novamente) e, se possível, use o app móvel até que a estabilidade seja restabelecida. Para empresas, vale ativar canais alternativos de comunicação para minimizar perdas até a normalização.

Louvre: roubo executado por amadores, revela promotora

Em um golpe que chocou o mundo da arte e segurança, o audacioso roubo durante o dia, de joias históricas avaliadas em US$ 102 milhões no icônico Museu do Louvre, em Paris, ocorrido no mês passado, foi obra de pequenos criminosos, e não de profissionais do crime organizado, conforme afirmou a promotora Laure Beccua de Paris neste domingo (2).

Roubo Relâmpago no Louvre

No dia 19 de outubro deste ano, pela manhã dois indivíduos posicionaram um elevador de mudanças em frente ao Museu do Louvre. Utilizando o equipamento, acessaram o segundo andar do prédio, onde forçaram a entrada por uma janela e utilizaram ferramentas de corte para abrir vitrines de segurança.

A ação foi concluída em menos de sete minutos, com a fuga realizada em scooters conduzidas por dois comparsas que aguardavam do lado de fora.


Investigação no Louvre após furto de joias históricas (Foto: reprodução/Kiran Ridley/Getty Images)


Segundo as autoridades,  o crime foi executado com agilidade e ferramentas simples, o que indica um plano ousado, mas sem o nível de organização característico de quadrilhas especializadas. Erros cometidos durante a fuga, como o abandono de uma das joias, reforçam a hipótese de que os envolvidos não pertencem ao crime organizado.

Em entrevista à rádio franceinfo, a promotora Laure Beccuau afirmou que, embora não se trate de um delito comum, o roubo também não apresenta sinais de ter sido planejado por grupos do alto escalão do crime organizado, sugerindo uma atuação independente e pouco estruturada.

Busca pelos Receptadores

Entre os presos estão três supostos participantes diretos da ação e a companheira de um deles. Um quinto envolvido segue foragido e, segundo as autoridades, estaria em posse das joias históricas levadas durante o assalto, que possuem valor histórico inestimável. De acordo com o ministro do Interior da França, Laurent Nunez, esse fugitivo é apontado como o mentor da operação.

Agora, os esforços se concentram na identificação do último foragido das peças roubadas que incluem relíquias ligadas a Napoleão Bonaparte e à Imperatriz Josephine. O caso reacendeu o debate sobre a segurança em instituições culturais de renome internacional e expôs vulnerabilidades mesmo em museus com protocolos considerados rigorosos.

Governo anuncia campanha nacional para combater o Aedes aegypti

O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (3) a nova campanha nacional de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O plano de ação prevê um investimento federal de R$183,5 milhões voltado à prevenção e controle das arboviroses em todo o país.

Durante o anúncio, também foi divulgado que o Dia D da Dengue de 2025 acontecerá neste sábado (8), mobilizando estados e municípios em ações de conscientização e eliminação de focos do mosquito. Além disso, o governo federal destacou a ampliação da produção da vacina contra a dengue como uma das prioridades da estratégia nacional.

Brasil reduz casos de dengue

Em 2025, o Brasil contabiliza cerca de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, segundo o Ministério da Saúde. O número representa uma redução de 75% em comparação ao mesmo período de 2024, refletindo os esforços de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti.


Distribuição de vacinas contra a dengue (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Segundo o 3º Levantamento Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), 30% dos municípios brasileiros estão em alerta para dengue, chikungunya e Zika. As maiores incidências foram registradas nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, com destaque para Mato Grosso do Sul, Ceará e Tocantins. O levantamento analisou 3.223 cidades entre agosto e outubro deste ano.

Tecnologia no combate à dengue

Em uma missão que promete aliviar o sofrimento de milhões de brasileiros, o ministro da Saúde visitou a China em outubro para reforçar a parceria com a WuXi Biologics. O objetivo é acelerar a produção em larga escala da vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, um marco da ciência nacional.

Para intensificar o combate à dengue, o governo vai expandir o uso de tecnologias de controle vetorial, como as Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDL), a técnica do inseto estéril e a borrifação residual com inseticida de longa duração dentro das residências — medidas que ajudam a reduzir a transmissão do vírus.

Mas a prevenção também depende do envolvimento da população. Atitudes simples no dia a dia fazem diferença: instalar telas nas janelas, usar repelente, eliminar recipientes com água parada, vedar caixas d’água e manter calhas e ralos limpos. Participar das campanhas do SUS fortalece a rede de proteção coletiva contra o mosquito.

Parte de edifício em reforma em Roma desaba e deixa quatro feridos

Nesta segunda-feira (3), parte de uma torre medieval em reforma localizada no centro de Roma, na Itália, desabou parcialmente pela segunda vez, deixando um operário que trabalhava na obra gravemente ferido, e outros dois com ferimentos mais leves, podendo rejeitar ajuda hospitalar.

Luca Cari, porta-voz do Corpo de Bombeiros, chegou a afirmar que a equipe de resgate estava trabalhando para retirar uma pessoa que havia ficado soterrada sob os escombros.

Edifício em reforma

Parte da Torre dei Conti, prédio de 29 metros de altura, localizado na Via dei Fori Imperiali, na avenida que liga a Piazza Venezia, no centro de Roma, nas proximidades do Fórum romano e do Coliseu, desabou nesta segunda-feira, deixando três feridos. Outra pessoa ficou presa no local, mas segundo o autarca da cidade, Lamberto Giannini, o trabalhador está vivo, mas ainda não foi encontrado.

O edifício estava desativado desde 2006, e estava em reformas como parte de um projeto de renovação, com previsão de conclusão da remodelagem prevista para o ano que vem.


Momento em que uma parte do edifício em Roma desaba (Vídeo: reprodução/YouTube/@DiarioAS)


Diversos turistas presenciaram o momento em que a equipe de resgate levava uma escada para a parte superior do edifício. Durante os trabalhos no local isolado, outra parte desabou, fazendo os bombeiros evacuarem do local rapidamente. Um dos bombeiros foi levado ao hospital por conta de uma irritação nos olhos.

Edifício histórico

A Torre dei Conti foi construída no século XIII pelo irmão do papa Inocêncio III, Ricardo Conti, com objetivo de servir como residência para sua família, os Conti di Segni. O edifício estava nas proximidades do território dos Frangipani, rivais da família. Em 1349, por conta de um terremoto na região, o prédio sofreu danos. No século XVII, o edifício passou por outros desabamentos.

De acordo com a imprensa italiana, o Prefeito da capital italiana, Roberto Gualtieri, além do ministro da Cultura, Alessandro Giuli, e autoridades da Superintendência Capitolina estavam presentes no local no momento do trabalho de resgate, realizado nesta segunda-feira (3).

 

Crédito federal vai modernizar casas e corrigir problemas estruturais

O governo federal lançou, nesta segunda-feira (03), o Reforma Casa Brasil, um programa que oferece crédito para famílias reformarem casas com falhas estruturais, problemas de acesso ou instalações antigas. A iniciativa se destaca porque não está voltada para a compra de imóveis novos, mas para a melhoria de residências já existentes, frequentemente mal conservadas ou construídas sem acompanhamento técnico.

A proposta do programa é enfrentar o chamado déficit habitacional qualitativo, que se refere a moradias que, mesmo existindo, não estão em boas condições de uso. Um levantamento do Ministério das Cidades aponta que mais de 24 milhões de casas no Brasil possuem alguma inadequação grave, que vão desde infiltrações com risco de desabamento até fiação exposta e ausência de acessibilidade para pessoas com deficiência.

Essas falhas estruturais geram uma série de consequências negativas: doenças respiratórias causadas por mofo, acidentes domésticos devido a pisos irregulares, choques elétricos por falta de proteção, e até restrições à locomoção de idosos. Com o Reforma Casa Brasil, o governo busca reduzir esses problemas por meio de crédito com juros baixos e longo prazo de pagamento, tornando o custo acessível para famílias de baixa e média renda.

Moradia segura e melhorias necessárias

Os valores financiados poderão ser usados para instalações elétricas e hidráulicas, troca de telhado, construção de banheiro ou ampliação de cômodos. Também é possível contratar mão de obra especializada ou um profissional de arquitetura e engenharia, garantindo que a reforma siga padrões técnicos e reduza riscos futuros.


Custeamentos para realizar as reformas (Foto: reprodução/Simple Images/ Getty Images Embed)


Na primeira modalidade, voltada a famílias com renda mensal de até R$ 9,6 mil, o crédito mínimo é de R$ 5 mil, com juros a partir de 1,17% ao mês. Famílias com renda maior terão financiamentos a partir de R$ 30 mil, com prazos de até 180 meses para pagar, e taxas entre 1,33% e 1,95%. Cada contrato é analisado conforme o perfil financeiro dos solicitantes, para que as parcelas não comprometam o orçamento familiar.

O Ministério das Cidades afirma que o programa é parte de uma política habitacional mais ampla, que inclui produção de novas unidades e requalificação de áreas urbanas. A ideia é assegurar que os brasileiros tenham uma casa não apenas para morar, mas para viver com dignidade e bem-estar, com estruturas físicas seguras e funcionais.

Juros baixos e contratação digital

O processo de contratação é realizado de forma digital por meio do aplicativo da Caixa. Após a aprovação, 90% do valor é disponibilizado imediatamente na conta do beneficiário. Os 10% restantes são liberados após envio de fotos comprovando o andamento ou término da obra. Esse método evita o mau uso do crédito, garantindo que os recursos sejam realmente aplicados na melhoria das condições da residência.

Cada família só pode ter um financiamento ativo e o valor das parcelas não pode exceder 25% da renda mensal. Além de beneficiar diretamente os moradores, o governo espera movimentar a economia, estimulando o setor da construção civil, gerando empregos em lojas de materiais, serviços técnicos e mão de obra. Assim, o Reforma Casa Brasil também se apresenta como uma estratégia de desenvolvimento econômico e social.

Mauro Cid tem sua tornozeleira eletrônica removida após decisão do STF

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), teve sua tornozeleira eletrônica retirada após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (3). A Primeira Turma da Corte finalizou o julgamento da trama golpista em relação ao Tenente Coronel, que teve a pena mais leve dentre todos os condenados.

Diferente de Cid, os outros réus aguardam a análise dos recursos, que foram apresentados ao STF.

Restrições a Cid

O julgamento de Mauro Cid foi concluído nesta segunda-feira, e com ele, veio a decisão de que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro não terá mais a necessidade de utilizar tornozeleira eletrônica. Entretanto, na última sexta-feira (30), o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou que Cid iniciasse o cumprimento de sua pena por participar de uma tentativa de golpe de Estado, que é de 2 anos de reclusão em regime aberto, cumprindo algumas medidas cautelares impostas pela Corte.

Dentre as medidas cautelares, Cid terá de se recolher em sua residência entre 20h e 6h, e integralmente durante os fins de semana, o que vai de encontro à ideia do Tenente Coronel de deixar o país. Além disso, o militar está proibido de portar armas, utilizar-se de seus perfis nas redes sociais, e está impossibilitado de se comunicar com investigados e condenados pela trama golpista.

Após pedido da defesa de Cid, o ministro e relator do caso, Alexandre de Moraes, determinou que fosse levantado o período em que o militar esteve preso de maneira provisória, para que esse tempo de reclusão seja abatido na sua pena.


Mauro Cid depõe no inquérito que investigou os atos de 8 de janeiro, em Brasília (Foto: reprodução/Evaristo Sa/AFP/Getty Images Embed)


Menor pena

Por ter sido o delator na investigação da tentativa de golpe de Estado, Mauro Cid obteve a menor pena dentre os réus, com 2 anos de reclusão em regime aberto com algumas medidas cautelares. As defesas dos demais condenados, como Jair Bolsonaro, Almir Garnier, Anderson Torres, Alexandre Ramagem, Walter Braga Netto, e Paulo Sérgio Nogueira, apresentaram recursos na semana passada contra a condenação antes do cumprimento de suas respectivas penas. A defesa do General Augusto Heleno ainda não se manifestou.