Grammy 2026: confira novidades no formato das premiações e datas oficiais

A Academia da Gravação confirmou as datas e anunciou importantes mudanças para o Grammy 2026, incluindo a divisão da categoria de melhor álbum country em dois prêmios distintos, a criação da categoria de melhor capa de álbum e novas regras para a indicação de artista revelação. A cerimônia de premiação acontecerá em fevereiro, em Los Angeles, celebrando os maiores destaques musicais do período entre agosto de 2024 e agosto de 2025.

Novas datas e a divisão da categoria álbum country

A Academia da Gravação já revelou as principais datas e novidades para o Grammy 2026, prometendo uma edição cheia de novidades para os fãs da música. A lista de indicados será divulgada no dia 7 de novembro, enquanto a cerimônia de premiação acontecerá em 1º de fevereiro de 2026, na Crypto.com Arena, em Los Angeles.

Essa será a 68ª edição do Grammy Awards, que vai celebrar os melhores artistas e lançamentos do período entre 31 de agosto de 2024 e 30 de agosto de 2025, o chamado período de elegibilidade. A votação para escolher os vencedores está prevista para outubro.

Uma das mudanças mais esperadas envolve as categorias country. A tradicional premiação de melhor álbum country, que teve Beyoncé como vencedora este ano, será dividida em duas novas categorias: melhor álbum country contemporâneo e melhor álbum country tradicional. Essa alteração veio a pedido da própria comunidade de artistas do gênero, buscando valorizar diferentes estilos dentro do country.


Publicação sobre as datas oficiais feita pela Recording Academy em seu perfil (Foto: reprodução/Instagram/@recordingacademy)

Inovação nas categorias e mais oportunidades para novos talentos

Outra novidade importante é a criação da categoria de Melhor Capa de Álbum, que estreia já no próximo ano, reconhecendo o trabalho artístico por trás da imagem que acompanha a música.

Além disso, a regra para a categoria de Artista Revelação (Best New Artist) foi atualizada. Agora, mesmo que um artista tenha sido indicado anteriormente em álbum do ano como colaborador, desde que sua participação não ultrapasse 20% do projeto, ele poderá ser considerado como revelação em outra oportunidade. Isso abre espaço para talentos que ganharam destaque em parcerias, mas que estão lançando suas carreiras solo.

O Grammy 2026 promete, assim, ser uma celebração ainda mais inclusiva e detalhada dos diversos talentos da música mundial.

Doechii recebe seu troféu Grammy definitivo

A cantora estadunidense Doechii compartilhou em suas redes sociais a entrega de seu troféu do Grammy, conquistado em fevereiro deste ano. O troféu consagrou a primeira vitória da cantora na categoria de Melhor Álbum de Rap.

Entrega do prêmio 

Por meio de um vídeo publicado recentemente em suas redes sociais, Doechii compartilhou o momento em que tirou seu troféu definitivo da caixa. A cantora ainda brincou com seus seguidores ao comentar a frustração de ter que abrir mão do troféu no final da premiação. 


Vídeo publicado pela cantora (Vídeo: reprodução/Instragram/@doechii)

O vídeo atiçou a curiosidade dos espectadores ao ressaltar uma medida de segurança da premiação: para evitar vazamentos, as estatuetas não são gravadas com os nomes dos vencedores. Após o final da premiação, o troféu é devolvido e enviado para receber os acabamentos, sendo posteriormente entregue aos vencedores. 

Marco na premiação

A cantora venceu a categoria Melhor Álbum de Rap no Grammy com sua mixtape “ Alligator Bites Never Heal”, que difere de um álbum por ser uma compilação limitada, algo inédito na categoria. A artista também se destaca por ser a terceira mulher a levar o troféu, que foi anteriormente concedido a Lauryn Hill (vencedora no ano de 1997 com o álbum “The Score”) e Cardi B (vencedora do ano de 2019 com o álbum “Invasion of Privacy”).

Em seu discurso na premiação, Doechii ressalta os desafios e sacrifícios que foram necessários, principalmente conquistar sua sobriedade, para alcançar seus objetivos. A cantora ainda destacou: “Não permita que ninguém projete estereótipos em você, que diga que você não pode estar aqui, que você é muito escura ou que você não é inteligente o suficiente ou que você é muito dramática ou barulhenta demais. Você é exatamente quem precisa ser, para estar exatamente onde você está. E eu sou a prova viva disso.”

Doechii conquistou sua estatueta em meio a grande concorrência, pois a categoria foi disputada por nomes consolidadas da música, incluindo Eminem (“The Death of Slim Shady (Coup De Grâce)”), Future e Metro Boomin (“We Don’t Trust You”), J. Cole (“Might Delete Later”) e Common e Pete Rock (“The Auditorium, Vol. 1”).

Sabrina Carpenter divulga data e capa polêmica de seu novo álbum

Nesta quarta-feira (11), a cantora Sabrina Carpenter divulgou a capa do seu novo álbum, intitulado “Man’s Best Friend”, que está programado para a divulgação em agosto deste ano. O projeto vem acompanhado de polêmica por conta de sua capa.

Na imagem publicada nesta quarta-feira no perfil da cantora no Instagram, Carpenter aparece de joelhos, tendo o seu cabelo segurado por um homem não identificado. Em outra foto, pode ser visto um cachorro com uma coleira com o título do novo álbum estampado. “Man’s Best Friend”, “Melhor Amigo do Homem”, na tradução para o português, é um termo aplicado aos cães, o que pode ter sido um motivo de inspiração para a artista.

Capa controversa

Por conta da imagem que estampará o novo álbum de Sabrina Carpenter, o público se dividiu ao receber a notícia. Alguns internautas, incomodados com a comparação evidente entre a artista e um cão, reagiram de forma negativa, alegando que a escolha apenas reforça estereótipos machistas.

Por outro lado, uma parte do público recebeu a novidade de maneira oposta, argumentando que Carpenter tem um perfil mais descontraído e que a capa de “Man’s Best Friend” representa apenas uma ironia, característica do estilo da cantora, que tem 26 anos.


Sabrina Carpenter usou o seu perfil no Instagram para divulgar a capa do seu novo álbum (Reprodução/@instagram/sabrinacarpenter)

Já reconhecida

Sabrina Carpenter chegou ao auge de sua carreira após o lançamento do álbum “Short n’Sweet”, lançado em agosto do ano passado, vendendo 10 milhões de cópias no mundo. Três músicas desse projeto superaram a marca de um bilhão de reproduções no Spotify. Motivos esses, que fizeram a artista a ser indicada ao prêmio Grammy por seis vezes logo na sua primeira participação. Carpenter venceu em duas categorias: Melhor Performance Pop Solo, por conta da faixa “Espresso”, além de vencer no quesito Melhor Álbum Vocal Pop, graças ao projeto completo.
Nesta quarta-feira, buscando o mesmo sucesso do disco anterior, a jovem cantora de 26 anos divulgou o lançamento de seu mais novo álbum que será lançado em agosto. O anúncio ocorre após Carpenter lançar o single “Manchild”, na última semana. A música foi composta pela artista em parceria com Amy Allen e Jack Antonoff. A canção alcançou o topo das paradas do Spotify no mundo.

Mariah Carey estreia “Type Dangerous” e é homenageada no BET Awards 2025

Na segunda-feira (09), a cantora norte-americana Mariah Carey brilhou no palco do BET Awards 2025, em Los Angeles, ao apresentar ao vivo pela primeira vez sua nova música “Type Dangerous”, parte do aguardado álbum MC16. A performance aconteceu no Peacock Theater e contou com participações especiais de Anderson .Paak e do lendário rapper Rakim.

Além da estreia da canção nos palcos, Mariah recebeu o cobiçado “Ultimate Icon Award”, prêmio concedido a apenas quatro artistas na história da premiação. O troféu de Ícone do BET Awards é um reconhecimento para a contribuição marcante de Mariah à música e cultura estadunidenses.

Performance marcante e lançamento do clipe

Durante o evento, Carey emocionou a plateia ao encerrar sua apresentação com um trecho de seu sucesso clássico “It’s Like That”, misturando elementos do novo e do antigo da indústria musical. Anderson .Paak contribuiu com piano e vocais, enquanto Rakim trouxe sua influência veterana do hip-hop, criando um momento multifacetado e memorável para a edição desse ano da premiação.


Mariah Carey em performance no BET 2025 (Foto: reprodução/X/@mundomariahcom)

A cantora também aproveitou o momento para anunciar que o clipe oficial de seu novo single, “Type Dangerous”, será lançado na sexta-feira (13), aumentando ainda mais a expectativa dos fãs pelo seu novo álbum de estúdio, MC16.

Reconhecimento histórico e retorno ao Brasil

Desde o início do BET Awards em 2001, Mariah havia sido indicada quatro vezes, mas nunca havia conquistado um prêmio. Em 2025, ela recebeu o “Ultimate Icon Award”, que já foi entregue a ícones como Janet Jackson e Tyler Perry, marcando um reconhecimento tardio, porém significativo.


Mariah Carey recebendo prêmio “Ultimate Icon” (Vídeo: reprodução/YouTube/BETNetworks)

Além do destaque nos Estados Unidos, Mariah confirmou sua presença em festivais no Brasil ainda em 2025: será a atração principal do The Town em São Paulo, no dia 13 de setembro, e também fará show no Amazônia Para Sempre em Belém, que deve acontecer em setembro de 2025, antecedendo a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-30).

J Balvin, Doja Cat e Tems farão show no intervalo do Mundial de Clubes

A exemplo do que acontece em outros eventos esportivos, como o intervalo do SuperBowl, a final campeonato de futebol americano dos EUA e nas aberturas dos campeonatos futebolísticos, como a final da Liga dos Campeões da Europa e da Libertadores da América, a FIFA decidiu também implementar uma atração musical no intervalo do Mundial de Clubes. Na primeira edição do torneio com o novo formato, J Balvin, Doja Cat e Tems terão a responsabilidade de agitar os espectadores.

Novo desafio

A competição se inicia no próximo sábado (14) e se estende até o dia 13 de julho, data da final do campeonato. Durante o intervalo da partida que finda o certame, os três artistas estarão em cena para levantar o público presente no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos EUA, e em casa, acompanhando a decisão pela TV. A apresentação terá a produção da Global Citizen, com curadoria de Chris Martin, vocalista da banda britânica “Coldplay”.

Além da responsabilidade de engradecer o espetáculo e promover maior visibilidade ao confronto derradeiro do Mundial de Clubes, J Balvin, Doja Cat e Tems terão também a missão de ajudar a arrecadar US$ 100 milhões para o Fundo Educacional Cidadão Global da Fifa, entidade organizadora do campeonato.


Presidente da FIFA, Gianni Infantino, ao lado da taça do Mundial de Clubes (Foto: reprodução/Brennan Asplen/GettyImagesEmbed)

Queridinho dos brasileiros

A edição deste ano do Mundial de Clubes marcará uma mudança significativa no torneio. A FIFA planeja renomeá-lo oficialmente como “Copa do Mundo de Clubes”, em alusão ao tradicional Mundial de seleções realizado a cada quatro anos.

Além da nova nomenclatura, a competição adotará o mesmo formato utilizado na Copa do Mundo até 2022: 32 equipes divididas em oito grupos com quatro clubes cada. Os dois melhores de cada grupo avançam para a fase eliminatória, totalizando 16 classificados que disputarão partidas de mata-mata até a final.

Desde 1960, clubes de diferentes continentes se enfrentam anualmente com o intuito de decidir qual deles é o melhor time do mundo do futebol. Diferente da edição que se inicia no próximo sábado (14), o campeonato intercontinental disputado há 65 anos possuía regras diferentes. Naquela ocasião, apenas times de dois continentes, a Europa e a América do Sul, considerada as duas regiões mais fortes no esporte, disputaram o título. Por vencerem o principal campeonato de seus respectivos continentes, o Real Madrid, campeão da Copa dos Campeões da Europa, e o Peñarol, campeão da Libertadores da América daquele ano, disputaram o mundial daquele ano. O clube espanhol derrotou os uruguaios, tornando-se, assim, o primeiro campeão intercontinental, segundo a Fifa.

O torneio variou entre uma final disputada apenas entre um jogo, em campo neutro, e dois, no estádio de cada participante até 2004. Antes disso, houve uma edição especial em 2000. Nesse ano, a FIFA decidiu organizar um torneio que contasse com os representantes de todos os continentes, além de um representante do país anfitrião da competição que acontecerá no Brasil. Melhor para o Corinthians, “dono da casa”, que derrotou o Vasco, que representava a América do Sul, na decisão.

O formato usado em 2000, com times de todos os continentes, só voltou a ser usado em 2005, ano em que o São Paulo derrotou o Liverpool, da Inglaterra, sagrando-se tri campeão mundial, e durou até os dias atuais, pois mesmo com o novo formato quadrienal, a FIFA deseja manter uma edição anual, dos mesmos moldes que fizeram torcedores de Corinthians, São Paulo, e Internacional, esse em 2006, sorrirem.

Diferente do que ocorre com torcedores de times de outros continentes, os adeptos brasileiros valorizam a competição intercontinental. É ela que é motivo de orgulho, ou decepção, na história de suas agremiações.

“Reputation” de Taylor Swift volta ao Top cinco da Billboard após compra de direitos

O sexto álbum de estúdio da cantora Taylor Swift, “Reputation”, subiu no ranking 200 da Billboard nesta primeira semana de junho, alcançando o quinto lugar dos discos mais ouvidos nos Estados Unidos. Ao saltar 73 posições, o álbum retornou a uma marca que não alcançava desde janeiro de 2018. 

Lançado em 2017, “Reputation” foi o último álbum de Taylor com a gravadora Big Machine Records, que foi adquirida em 2019 pelo empresário Scooter Braun. Desde então, a cantora travou uma batalha pela propriedade intelectual de seus álbuns. 

Compra dos álbuns 

No último dia 30, a cantora anunciou em carta para os fãs, que havia adquirido as gravações de suas músicas originais, além dos vídeos e produções dos seus seis primeiros álbuns. Segundo Taylor, a compra de seu catálogo por Scooter Braun em 2019 a impossibilitou de adquiri-los na época. 

O caminho encontrado por Swift foi com o projeto “Taylor ‘s Version”, que contou com a regravação de quatro desses álbuns. “Fearless”, “Red”, “Speak Now” e “1989” foram lançados com novas versões, para que os fãs da cantora pudessem ouvi-las no lugar das originais, das quais Taylor não possuía direitos sobre. 

Os álbuns “Taylor Swift” e “Reputation” ainda não tinham sido anunciados como parte do projeto. Na carta para os fãs, a cantora escreveu que pode lançar futuramente ambas as regravações, mas que dependerá do “momento certo.”


Anúncio da compra dos álbuns por Taylor Swift (Foto: reprodução/Instagram/@taylorswift)

Outros álbuns no ranking 

Segundo a revista Variety, outros álbuns além de “Reputation” também podem subir posições no Top 200. O ranking completo será anunciado pela Billboard e pela Luminate nesta segunda-feira (10). 

Antes de Taylor anunciar as aquisições, muitos fãs da cantora evitavam ouvir seu sexto álbum de estúdio como forma de protesto. A partir do anúncio no dia 30, muitos voltaram a consumir as músicas de “Reputation”, o que ocasionou na sua escalada no ranking e no aumento das vendas do álbum. 

Miley Cyrus conta que foi proibida de cantar músicas de “Hannah Montana” ao sair da Disney

Recentemente, um novo episódio do podcast The Ringer trouxe uma entrevista com Miley Cyrus, em uma conversa sobre sua carreira desde “Hannah Montana” até seus mais novos lançamentos junto ao álbum “Something Beautiful”. Miley chegou a contar que não tinha permissão para cantar as músicas da série infantojuvenil depois de sua saída da Disney.

A cantora até brincou que, de certa forma, não faria sentido adicionar “The Best of Both Worlds”, a música tema de “Hannah Montana” entre alguns de seus hits lançados pouco após o fim da série. Na época, com seu álbum “Bangerz” de 2013, Miley liberou a rebeldia ao tentar se separar da imagem de atriz mirim do Disney Channel. “Mas ainda assim era triste saber que aquelas músicas tinham a minha voz, o meu rosto e eu não podia cantá-las”, contou.

Foi apenas em 2024, treze anos após “Hannah Montana” ser finalizado, que Miley Cyrus deixou de ter uma proibição sobre as músicas. Naquele ano, Miley foi homenageada como uma Lenda da Disney.


Miley Cyrus no clipe de “Easy Lover” lançado em 30 de maio de 2025 (Foto: reprodução/YouTube/@MileyCyrus)

A série

Miley iniciou sua carreira dividindo a cantoria com atuação. Em 2006, antes mesmo de seus quatorze anos, Miley estreava no canal Disney Channel com “Hannah Montana” uma série de comédia infantojuvenil sobre Miley Stewart, uma garota comum vivendo em Malibu enquanto esconde um grande segredo: nos palcos com uma peruca loira, Miley é a famosa estrela pop, Hannah Montana. A vida dupla entre celebridade e uma adolescente agitada, Miley traz muitas confusões e a pressão de manter ambos os mundos separados.

De volta às telonas

Em abril, a rede UCI cinemas abriu algumas sessões especiais para “Hannah Montana – O Filme” durante uma semana. Mas essa não foi a única vez no ano que Miley aparecerá nas telonas, seu novo álbum, “Something Beautiful” terá um filme acompanhando o projeto e está previsto para daqui a três semanas, em 27 de junho, para os cinemas brasileiros.

Entrevista ao The Ringer

Além da conversa sobre seu começo como estrela infantil, Miley passou por todos seus álbuns e hits, contou sobre seu divórcio com Liam Hemsworth, como sente que a parceria com Dua Lipa, “Prisoner”, não combina de fato com “Plastic Hearts” e que a colaboração foi ideia da gravadora. Miley até trouxe a possibilidade de uma regravação das melhores músicas de Hannah Montana.

O episódio tem mais de duas horas entre memórias e histórias pessoais, é possível ouvi-lo completo pelo Spotify do The Ringer, com o podcast “Every Single Album”.

As quatro temporadas de “Hannah Montana” e o filme de mesmo nome estão disponíveis na plataforma Disney+ além de um show especial de 2008. A discografia de Miley Cyrus pode ser encontrada nas principais plataformas digitais.

Sabrina Carpenter tem sua melhor estreia no Spotify com “Manchild”

Sabrina Carpenter está de volta e pronta para reinar no verão com seu novo single, “Manchild”, lançado na quinta-feira (5). A faixa, que conquistou impressionantes 8,05 milhões de streams no Spotify nas primeiras 24 horas, já é a maior estreia da carreira da cantora. Produzida por Jack Antonoff, colaborador de longa data, a música combina uma vibe disco contagiante com letras afiadas, criticando um ex-parceiro imaturo.

Com um clipe vibrante e uma campanha promocional que inclui outdoors e teasers nas redes, Carpenter prova mais uma vez seu talento para criar hinos pop que capturam o espírito da estação.

Um hit com vibração de verão

“Manchild” chega como sucessor natural de “Espresso”, hit que marcou 2024, e traz a energia de uma viagem de carro com a janela aberta. Co-escrita por Carpenter, Antonoff e Amy Allen, a faixa abre com um sarcástico “Oh boy!” e mergulha em um refrão dançante: “Manchild, por que você insiste em me perseguir? / Deixa uma garota em paz, não sabe cuidar de si?”.

As letras, repletas de ironia, refletem a frustração com um amor imaturo, enquanto a melodia pop-disco convida os fãs a cantarem alto. “Queria uma música que fosse como revirar os olhos, mas com carinho, e que embalasse o verão”, disse Sabrina em comunicado. O single também ganhará um compacto de 7 polegadas, com um lado B intitulado “Inside of Your Head When You’ve Just Won an Argument with a Man”, reforçando o tom provocador.


Clipe de “Manchild’ (Vídeo: reprodução/YouTube/Sabrina Carpenter)

Estratégia promocional e conexão com os fãs

A campanha de “Manchild” começou com força. Na segunda-feira, Sabrina compartilhou um teaser nas redes, aparecendo em um clipe com visual retrô: calça Daisy Dukes, camisa branca e salto alto, posando em uma estrada de terra com uma mala. Outdoors espalhados em cidades-chave anunciaram o lançamento, remetendo à estratégia usada no Coachella de 2024. No Instagram, a cantora revelou que a faixa nasceu em uma sessão descontraída com Antonoff e Allen, logo após o álbum Short n’ Sweet. “Foi uma terça-feira qualquer que virou mágica”, contou.

O clipe captura a essência jovem e rebelde da música. Sabrina ainda fez um aceno a Lana Del Rey, cantando trechos de Norman Fucking Rockwell em um vídeo promocional, com a frase “Goddamn, manchild” como referência direta. Após o sucesso da edição deluxe de “Short n’ Sweet”, que trouxe o dueto com Dolly Parton em “Please Please Please”, “Manchild” consolida Carpenter como uma das vozes mais vibrantes do pop atual.

Guns N” Roses volta ao Brasil com cinco shows em 2025

O Guns N’ Roses está de volta ao Brasil com a turnê “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things”, prometendo agitar cinco cidades em outubro e novembro de 2025. A lendária banda de hard rock, liderada por Axl Rose, passará por Florianópolis, São Paulo, Curitiba, Cuiabá e Brasília, trazendo seus clássicos atemporais e a energia explosiva que marcou ggerações. 

O anúncio, feito nas redes sociais do grupo na última sexta-feira (6), já mobiliza fãs ansiosos por garantir seus ingressos. Com uma história de shows memoráveis no país, incluindo apresentações históricas no Rock in Rio, o Guns promete lotar arenas com hits como “Sweet Child O’ Mine” e “November Rain”.

Agenda de shows e ingressos

A turnê brasileira começa em Florianópolis, na Arena Opus, no dia 21 de outubro, e segue para São Paulo (Allianz Parque, 25/10), Curitiba (Pedreira Paulo Leminski, 28/10), Cuiabá (Arena Pantanal, 31/10) e Brasília (Arena BRB, 2/11). Os ingressos variam de R$ 220 (meia-entrada para pista em Florianópolis) a até R$ 25 mil para bangalôs exclusivos em Cuiabá, oferecendo opções para diferentes bolsos.

A pré-venda para membros do fã-clube Nightrain começa em 9 de junho, às 10h (9h em Cuiabá), com 24 horas de exclusividade. Florianópolis usa a plataforma Uhuu, São Paulo e Brasília a Eventim, e Curitiba e Cuiabá a Bilheteria Digital. A venda geral abre em 10 de junho para Curitiba, Cuiabá e Brasília, e em 12 de junho para Florianópolis e São Paulo, sempre às 10h, exceto Cuiabá (9h).


Anúncio das datas da turnê na América Latina (Foto: reprodução/Instagram/@gunsnroses)


Um legado de rock

Formado em 1985 em Los Angeles, o Guns N’ Roses revolucionou o rock com sua mistura de punk, metal e atitude crua. O álbum de estreia, “Appetite for Destruction” (1987), vendeu mais de 30 milhões de cópias, tornando-se o disco de estreia mais vendido da história. 

No Brasil, a banda tem uma conexão especial desde 1991, quando incendiou o Rock in Rio II. Após idas e vindas, a formação atual, com Axl Rose, Slash e Duff McKagan, mantém a essência rebelde do grupo, prometendo shows cheios de energia e nostalgia.

Foto destaque: Guns N”/ Roses (Reprodução/Instagram/@gunsnroses)

Miley Cyrus responde às críticas sobre a baixa divulgação do álbum “Endless Summer Vacation”

Miley Cyrus voltou a abordar as críticas que recebeu pela forma discreta como promoveu o álbum “Endless Summer Vacation”, lançado em 2023. Em uma entrevista recente ao “The Tonight Show”, a cantora minimizou as cobranças, reforçando que optou por uma estratégia de divulgação mais contida.

Em outras ocasiões, Miley já havia explicado que sua escolha foi priorizar o conteúdo musical, deixando de lado ações promocionais tradicionais voltadas à grande mídia. A abordagem dividiu opiniões entre os fãs, mas reflete uma fase mais introspectiva e centrada em sua arte.

Sem divulgação tradicional, Miley atinge marcas históricas

Mesmo com as críticas pela ausência de uma campanha de divulgação tradicional, o oitavo álbum de Miley Cyrus alcançou grande sucesso, tanto comercial quanto entre a crítica especializada. “Endless Summer Vacation” estreou em primeiro lugar em dez países e consolidou a artista em uma nova fase da carreira.

O destaque do álbum é o hit “Flowers”, que quebrou diversos recordes nas plataformas de streaming e garantiu a Cyrus o Grammy de Melhor Performance Solo de Pop. A canção “Flowers” se tornou a faixa mais rápida da história a atingir 100 milhões de streams no Spotify. No YouTube, o videoclipe ultrapassou a marca de 1 bilhão de visualizações. A música também quebrou recordes de execução, sendo a mais transmitida globalmente em uma única semana.

Outras faixas do álbum, como “River”, “Jaded” e “Used to Be Young”, também alcançaram boa repercussão, mas “Flowers” foi, de longe, a que obteve maior destaque e reconhecimento internacional.


 

Flowers (Vídeo: reprodução/YouTube/@MileyCyrus)


Novo lançamento

“Something Beautiful” é o nome do novo álbum da cantora e já está disponível em todas as plataformas de streaming. Alguns dos singles do novo projeto de Miley Cyrus, como “Easy Lover” e “More to Lose”, já foram lançados como prévia do que vem por aí. O álbum contará com 13 faixas e será acompanhado por uma produção audiovisual inédita, inspirada no clássico “The Wall”, da banda Pink Floyd.

O filme será exibido primeiramente no Canadá e nos Estados Unidos, com estreia marcada para o dia 12 de junho. A partir de 27 do mesmo mês, a produção será disponibilizada em outros países.

Segundo a artista, o longa propõe uma imersão no universo glamouroso e provocativo da música pop, refletindo elementos visuais e conceituais que complementam as faixas do novo trabalho.

Foto Destaque: Miley Cyrus (Reprodução/Instagram/@mileycyrus)