Ambev pode ter um desfalque tributário de R$30 bilhões

A empresa Ambev, uma das maiores cervejaria e produção de bebidas, está sendo alvo de denúncia comum suposto rombo no valor R$30 bilhões de manobras tributarias. Esse valor, feito na “Associação Brasileira da Indústria da Cerveja” (CervBrasil).

Se o desfalque for confirmado, esse será o segundo rombo das empresas, com os acionistas majoritários “Jorge Paulo Lemann” Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira”. No começo do ano, em janeiro, houve um desfalque de R$40 bilhões do Grupo Americanas, que eles também são os acionistas, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial pagar seus credores, sendo mais de 8 mil.


Ambev pode ter um desfalque tributario no valor de R$30 bilhões (Foto/O tempo)


Segundo a denúncia, o caso da Ambev não há pendências com os bancos, como o Grupo Americanas, mas sim com os impostos federais, estaduais e municipais. Conforme as informações, a associação está acusando a Ambev de estar inflacionando os preços componentes da produção de refrigerantes que são passíveis de isenção que gera créditos fiscais na “Zona Franca de Manaus”.

Com isso, a denúncia apontada, a Ambev teria muito mais créditos tributários do que tem direito. Essa manobra estaria representando muito lucro a empresa e desfalque nas contas públicas.

O diretor-geral da CervBrasil, Paulo Petroni, falou que desde 2017, os relatórios da receita federal, apontam bilhões de ilícitos tributários cometidos pelos fabricantes de refrigerantes na Zona Franca de Manaus. Após as denúncias, as ações da Ambev na bolsa caíram 4% nesta quarta-feira, (1).

As informações, feitas pela “ACLacerda, o desfalque não é apontado pela empresa Ambev e sim pelas empresas responsáveis, pelas “produtoras de bebidas”, que tem uma distribuidora na Zona Franca de Manaus.

A assessoria de impresa da Ambev disse que essa denúncia não procede que as acusações da CervBrasil, não tem fundamento. Foram feitos cálculos nos créditos tributários com base na lei. A assessoria disse também que a demonstração financeira cumpre com as regras e que tem transparência. A empresa Ambev é uma das maiores pagadoras de impostos do Brasil, disse.

Nota de esclareciemento

Em nota a empresa Ambev, afirmou que no dia (01/02/2023) foi acusada indevidamente pela associação de algumas cervejarias concorrentes por um suposto “rombo” nas demonstrações financeiras.

A Ambev afirma que a acusação é falsa e está sendo promovida de forma oportunista e irresponsável. A notícia que foi publicada sem a veracidade dos fatos fosse checada e sem que a nossa parte fosse ouvida.

A empresa calculou os créditos tributários e com a base na legislação e as demonstrações financeiras, estão de acordo com as regras jurídicas contábeis. Com a transparecia sobre esses litígios tributários envolvendo a companhia.

Outras informações sobre os litígios tributários podem ser encontradas em diversos documentos que foram divulgados pela Ambev, incluindo o item 4.6 do formulário de referência em (2021), o formulário 20-F (2021). As demonstrações financeiras (2021) e o formulário de informações trimestrais – ITR referente ao 3º de 2022.

Os litígios que foram divulgados devidamente e estão muito diferentes de um suposto “rombo”. A notícia induz o leitor a erro. Não houve nenhum “rombo“. Temos tributários em que divergem a interpretação do fisco. Esses litígios é o reflexo da complexidade do sistema brasileiro e realidade de muitas outras empresas.

A imprensa esclareceu um valor que foi dito, mas que se refere as discussões em todo o setor de refringentes, que não somente da Ambev.

A empresa Ambev se expandiu internacionalmente e somos uma empresa que opera em cerca de 18 países, baseada na ética e estamos gerando um impacto bem positivo nas comunidades. Temos orgulho das nossas origens e por nós da empresa Ambev, ter construído uma cultura organizacional e que vem crescendo e evoluindo. Essa evolução está incluindo a visão crescimento compartilhando com o nosso ecossistema e que a nossa comunidade incentiva a colaboração, escuta ativa e visão de longo prazo,

Estamos aqui e sempre estaremos ao lado dos brasileiros.

Segundo a Veja: https://veja.abril.com.br/coluna/radar-economico/briga-de-bar-a-suspeita-de-cervejarias-sobre-
rombo-bilionario-da-ambev/

Foto Destque: pode ter um desfalque tributario no valor deR$30 bilhões (Foto/O tempo)

Amazon previu orçamento apertado aos consumidores

Nesta quinta-feira, (2), a Amazon previu que o seu lucro poderá continuar caindo, com as restrições de gastos dos consumidores e dos clientes da divisão e computação da nuvem

A empresa Amazon disse que o último trimestre em 2022, superou as expectativas de “Wall Street”, e com o crescimento das vendas dos lucros essa divisão da nuvem acabou desacelerando.


Amazon previu orçamento apertado aos consumidores. (Foto: Reprodução/Pacal Rossinol/ Reuters)


Diante de tudo isso, a Amazon planeja cortar seus custos, e está buscando receitas novas para os preços mais altos da gasolina e do consumidor.

A empresa está estimando um lucro operacional de 0 e 4 bilhões de dólares, nesse trimestre atual, comparando que US$3,7 bilhões de dólares, no período anterior. Os analistas estavam esperando que os lucros operacionais chegassem a US$4,04 bilhões de dólares, de acordo com “FactSet”

A Amazon registrou vendas acima do esperado, segundo os resultados que foram divulgados ontem, (2). Com as ofertas, durante esse período a varejista disse que as férias dos consumidores ajudam a atrair mais consumidores e ainda aproveitou que os assinantes da “Prime” e ofereceu descontos para poder impulsionar suas vendas na plataforma, fazendo com que o comércio eletrônico alavancasse, mesmo estando nessa turbulência econômica

A varejista online falou que vai esperar as vendas liquidas entre US$121 bilhões e US$126 bilhões de dólares, no primeiro trimestre. Conforme os dados do “IBDES”, da “Refinitiv”, os analistas estavam esperando cerca de US$ 125,11 de dólares.

No quarto trimestre, as vendas liquidas da Amazon foram de US$149 bilhões de dólares, atingindo as expectativas dos analistas que no trimestre passado atingiu um valor de US$145,2 bilhões de dólares.

Mesmo com esse orçamento apertado, a empresa Amazon, continua sendo uma das maiores varejistas online do mundo, oferecendo aos seus consumidores oferecendo boa entrega de seus produtos e atraindo mais consumidores para assinarem também sua plataforma online “Prime”.

 

Foto Destaque: Amazon previu orçamento apertado aos consumidores. Reprodução/Pacal Rossinol/ Reuters / Forbers 

PayPal anuncia corte de 7% do efetivo

Cresce o grupo de empresas de pagamentos digitais atingidas pela desaceleração da economia. Nesta última terça-feira a empresa de pagamentos digitais, PayPal Holdings, anunciou a demissão de cerca de 2.000 funcionários devido à instabilidade da economia.

Em novembro do ano passado, a PayPal reduziu sua previsão de crescimento anual de receita antecipando-se à desaceleração da economia e afirmou que não esperava muito do comércio eletrônico nos Estados Unidos no último trimestre do ano.

De acordo com o site g1 Economia, o presidente-executivo da empresa americana, Dan Schulman, anunciou que, apesar das alterações econômicas realizadas terem surtido efeito positivo, ainda há trabalho a ser feito.

“Embora tenhamos feito progressos substanciais no dimensionamento correto de nossa estrutura de custos e focado recursos em nosso núcleo estratégico de prioridades, temos mais trabalho a fazer”, disse Dan Schulman, em um comunicado.

O site de notícias “Olhar Digital” teve acesso ao conteúdeo do e-mail encaminhado pelo presidente-executivo aos funcionários:

“Lidar com essas mudanças exige que tomemos decisões difíceis que afetarão alguns de nossos colegas. Hoje, estou escrevendo para compartilhar a difícil notícia de que reduziremos nossa força de trabalho global em aproximadamente 2.000 funcionários em tempo integral, o que representa cerca de 7% de nossa força de trabalho total”, escreveu Schulman.


PayPal entra para a lista de empresas afetadas pela desaceleração econômica e anuncia corte de funcionários. (Imagem: Reprodução/Capital Social Contabilidade e Gestão)


 

Relembre o caso

De acordo com a revista Forbes Brasil, na reta final de 2022, a empresa digital de pagamentos, PayPal, diminuiu em 1% sua previsão de crescimento de receita anual, o que antes era 11% passou a ser 10%, cenário influenciado pela queda no consumo de eletrônicos no último trimestre.

“Dado o ambiente macro desafiador, tendências de e-commerce mais lentas e uma temporada de compras de fim de ano imprevisível, estamos sendo adequadamente prudentes em nosso guia de receita do quarto trimestre”, disse o presidente-executivo, Daniel Schulman, em teleconferência com analistas na época.

 

“Queda das big techs”

De acordo com informações apuradas pelo g1 Economia, Considerando todo o setor de tecnologia, janeiro de 2023 registrou quase 100 mil demissões. É o que aponta um levantamento da plataforma TrueUp, especializada em empregos na área.

As empresas que registraram demissão de funcionários em massa neste primeiro mês foram: Amazon, Microsoft, Google e Nubank.

Especialistas explicam esse cenário negativo devido à desaceleração macroeconômica e a queda na receita com propaganda.

 

Foto destaque: PayPal anuncia demissão de funcionários para as próximas semanas. Reprodução/Canaltech. 

Americanas cancela contratos de prestadores de serviço terceirizados, declara assessoria de imprensa

A empresa Americanas iniciou o cancelamento dos contratos de funcionários do terceiro setor ontem (31), nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Porto Alegre (RS) após o escândalo do rombo das inconsistências contábeis de 20 bilhões da loja, anunciado no início de janeiro.

Segundo a Folha de S. Paulo, a notificação deste cancelamento de contratos ainda não havia chegado ao Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro pela Americanas até o início da tarde de ontem. Vale ressaltar que a loja conta com 60 mil pessoas terceirizadas e 45 mil funcionários, ou seja, pela maior parte estar no terceiro setor, provavelmente irão sofrer prejuízos com as cancelas.

Os contratos dos prestadores de serviço sofreram cancela da empresa nestas cidades por enquanto, porém rumores indicaram que não seriam as únicas que irão passar por isto, a filial da cidade de São Paulo também teria a previsão de tomar a mesma atitude, porém com funcionários não terceirizados, lembrando que nela há maior quantidade de funcionários e dos centros de distribuição da empresa.


Clientes fazendo compras com funcionários do caixa da loja (Foto: Alexandre Battibugli/Exame)


Alguns rumores ainda disseram que por enquanto o corte aconteceria apenas com os terceirizados, mas depois os contratados via CLT também iriam sofrer demissões. E que na capital Gaúcha estes cortes em contratados já estaria ocorrendo, com pessoas que entrarão a pouco tempo na empresa sendo demitidas.

Porém, sobre isto, a Americanas deixou claro por meio de sua assessoria de imprensa que não irá executar e não executou demissões em massa e sim apenas cancelou contratos dos prestadores de serviço do terceiro setor.

Sobre o caso do rombo das Americanas, em busca de resolver a situação, vale lembrar que no dia 19 de janeiro eles apresentaram seu pedido de recuperação judicialmente no Rio de janeiro, á quarta Vaga Empresarial e tiveram ele aceito. E no documento do pedido a varejista alegou que possui R$ 43 bilhões em dívidas junto a mais de 10 mil credores. O que nos faz compreender a questão dos prejuízos e razões do cancelamento dos contratos.

Foto destaque: Fachada da loja Americanas. Reprodução/ISTO É DINHEIRO.

Declarações sobre as taxas de juros do Ibovespa serão feitas hoje

No dia de ontem, terça-feira (31) o Ibovespa finalizou o mês de janeiro ganhando 3,37%, marcando de 1,03% a 113.430,54 pontos no mesmo dia, assim o valor total da elevação financeira ficou em R$ 25 bilhões.  Isto aconteceu por conta das atitudes otimistas de Wall Street, que estava com este otimismo por conta da Super-Quarta de hoje, que irá abordar as taxas de juros com declarações do Federal Reserve e do BC (Banco Central).

Sobre o anúncio que será feito pelo Banco Central com relação a situação das taxas de juros no Brasil, a economista do Banco Ourinvest Cristiane Quartaroli, explica a atitude que poderá ser tomada pelo BC, “Ainda existe dúvida se o Banco Central deveria fazer algum ajuste na taxa Selic. As principais estimativas são de que o Copom deve manter os juros em 13,75%, mas com os dados de inflação vindo ainda em patamar elevado, isso acendeu uma luz amarela dos analistas de mercado, deixando em aberto se haverá ou não um ajuste residual ao longo deste ano”.

Entre os anúncios que serão feitos ao público, também tem o Federal Reserve e o que se pode esperar dele sobre o desacelerar de aumento dos juros americanos? O analista e co-fundador da Escola de Investimentos, Rodrigo Cohen, explicou sobre o assunto até longo prazo, “Nos EUA, é consenso do mercado uma alta de 0,25 ponto percentual nessa reunião e também na próxima. Porém, em maio, já se espera que o FED não suba mais juros. A expectativa em relação à desaceleração da elevação de juros na reunião de amanhã traz euforia e animação e colabora para as altas no dia de hoje. ”


Fachada do Federal Reserve nos Estados Unidos (Foto: Valor econômico Globo)


Vale ressaltar que nos Estados Unidos os índices mais importantes de Wall Street concluíram em alta após os dados de crescimento salarial mostrarem alívio sobre a inflação, isto é, antes da decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros que ocorrerá hoje (01).

No Brasil, o ministro da fazenda Fernando Haddad declarou na tarde de ontem (31), em afirmação, que os impostos para o setor industrial serão reduzidos e discutiu com bancários sobre os bancos obterem um aumento da oferta de crédito com objetivo de fazer o destravamento dos negócios que paralizaram por conta de altos juros.

Foto destaque: Taxas de juros em aumento e redução manuseadas holograficamente. Reprodução/Free pik.

Nubank demite funcionários e fecha assessoria de investimentos

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, as demissões têm relação com a estratégia da empresa e o cenário econômico, principais motivos apontados por outras grandes empresas, como Google, Twitter, Netflix, Amazon, Meta e Microsoft, para o corte no efetivo.

De acordo com a instituição financeira, as demissões não aconteceram de uma hora para a outra e sim após uma “cuidadosa avaliação” que levou o banco digital a encerrar o serviço de assessoria de investimentos. Ainda de acordo com o banco, o serviço estava disponível para uma pequena parcela dos clientes.

“Quem tinha acesso a ele podia receber orientações sobre em quais ativos investir, em renda fixa ou variável, de acordo com o grau de risco de cada perfil e o prazo para o resgate,” explicou.

O fechamento deste setor gerou um pequeno debate entre uma parcela de participantes do “NuCommunity”, uma comunidade de fãs do Nubank e pessoas interessadas.

Após um membro da comunidade compartilhar a notícia das demissões, outros membros expressaram suas opiniões e manifestaram dúvidas:


Comentário feito por intarnauta, membro do NuCommunity, a respeito das demissões na empresa. (Imagem: Reprodução/NuCommunity)

 


Outro membro questionou se as demissões estão ligadas ao “escandalo” do grupo Americanas: 


Usuário apresenta dúvida quanto ao fechamento do setor empresarial. (Foto: Reprodução/NuCommunity)


Já este outro usuário possui sua própria teoria do que levou ao desligamento do setor: 


Opinião de internauta a respeito do que levou o desligamento do setor de assessoria de investimentos. (Foto: Reprodução/NuCommunity)


A pesar de a empresa ter realizado demissões, de acordo com o Uol Economia, a fintech informou que segue no ritmo adequado para seus planos de negócios em 2023.

“O quadro de funcionários do Nubank aumentou de 6 mil para 8 mil funcionários em 2022, e, conforme já anunciado, a empresa segue contratando, no ritmo adequado para seus planos de negócios em 2023″, informou o Nubank

O fim da assessoria de investimentos não está relacionado à queda do Nu Reserva Imediata, fundo que tinha debêntures – título de dívida que gera um direito de crédito ao investidor – da Americanas, que caiu após as “inconsistências contábeis” da varejista virem à tona, pois tais investimentos são geridos pela Nu Asset, a gestora de recursos do banco.

Ainda de acordo com a instituição bancária, o fim da área de recomendação de investimentos não afeta os clientes que têm investimentos financeiros no Nubank ou na corretora NuInvest (antiga Easynvest).

 

Foto destaque: Nubank demite funcionários e fecha serviço de assessoria de investimentos. Reprodução/Agencia TradeMap.

Camisa de LeBron James é leiloada por R$18 milhões

Na última semana, uma camisa do Miami Heat, do astro LeBron James, foi leiloada por mais de US$3,6 milhões, o que corresponde a cerca de R$18 milhões. A peça fora utilizada pelo jogador em 2013, na final da NBA e se tornou a terceira camisa mais valiosa usada em jogos, ficando atrás somente da camisa de Michael Jordan, usada nas finais da NBA de 1998 (mais de US$10 milhões) e da camisa de Diego Maradona, utilizada durante a Copa do Mundo de 1986 (mais de US$9 milhões).

Além disso, segundo a Sotheby’s, o preço da camisa leiloada foi o mais alto de venda de uma camisa usada por James. Até então, sua camisa mais valiosa vendida havia sido a All-star Game 2020 da NBA, a qual foi leiloada por US$630 mil, cerca de R$3 milhões.


LeBron durante a final da NBA em 2013. (Foto: Reprodução/Forbes)


Durante a final da NBA em 2013, Miami Heat venceu o San Antonio Spurs depois de sete jogos. LeBron James utilizou a camisa número 6, terminou com 37 pontos e 12 rebotes – a melhor marca do jogo. Além da camisa, em 2021 outro item de James foi leiloado por US$5,2 milhões: seu cartão de estreante autografado, de acordo com a empresa PWCC Marketplace. Esse é o segundo maior preço de venda de um cartão de basquete. O primeiro é o cartão de Stephen Curry, o qual foi leiloado em 2009 por US$5,9 milhões.

No próximo mês, uma camisa do Los Angeles Lakers, a qual foi utilizada por Kobe Bryant, pode ser vendida por até US$7 milhões, ou seja, o valor dobraria a venda alcançada pela camisa de LeBron. O item foi usado por Bryant durante a única temporada em que foi eleito o jogador mais valioso da NBA. Na temporada de 2022, o jogador eleito mais valioso da NBA foi Nikola Jokic, jogando pelo Denver Nuggets da National Basketball Association.

Foto Destaque: LeBron James. Reprodução/Notícias de Basquete

Paul Krugman critica união monetária entre Brasil e Argentina

No último domingo (29), o economista vencedor do prêmio Nobel, Paul Krugman, utilizou suas redes sociais para criticar a união monetária entre Brasil e Argentina. Segundo ele, a implementação de uma moeda comum entre os países é uma “ideia terrível”.

Não sei quem teve essa ideia, mas certamente não foi alguém que soubesse alguma coisa sobre economia monetária internacional. Uma moeda compartilhada pode fazer sentido entre economias que são os principais parceiros comerciais um do outro e são semelhantes o suficiente para que não enfrentem grandes choques assimétricos”, escreveu Krugman em seu Twitter.

O economista destaca ainda que a estrutura de exportações dos dois países é muito distinta. As exportações do Brasil destinadas à Argentina são de 4,2%, enquanto as da Argentina para o Brasil correspondem a 15%. Segundo ele, “as exportações argentinas são basicamente todas agrícolas. Mais da metade das brasileiras são manufaturas ou combustíveis. Então choques na economia mundial provavelmente causariam grandes mudanças na taxa de câmbio real de equilíbrio”.


Paul Krugman critica união monetária entre Brasil e Argentina. (Foto: Reprodução/Twitter)


Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Alberto Fernández, da Argentina, afirmaram recentemente que estão avançando os estudos acerca de uma união monetária entre os países. A nova moeda seria voltada exclusivamente para fins comerciais, portanto, tanto o peso quanto o real continuariam circulando e existindo.

A moeda comum, então, seria utilizada em câmaras de compensação para realizar pagamentos comerciais entre Brasil e Argentina, o que reduziria, em partes, a dependência do dólar.

Brasil e Argentina já tentaram conversar sobre a união monetária em outros momentos. No final dos anos 80, o assunto ficou esquecido devido à dificuldade de implementação e em 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou planos para unificar a moeda, porém, nunca se concretizou. A equipe econômica do atual governo acredita que a nova moeda, voltada para fins comerciais, poderá ajudar o país a recuperar negócios e acordos com a Argentina.

Foto Destaque: Dinheiro. Reprodução/Stefan Schweihofer/Pixabay

China rouba segredos tecnológicos dos Estados Unidos

O episódio mais recente, de acordo com o a BBC News Brasil, é o de Zheng Xiaoqing, cidadão americano e antigo funcionário do conglomerado do setor de energia General Electric Power. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, Zheng escondeu arquivos confidenciais roubados da empresa em que trabalhava, no código binário da foto de um pôr-do-sol, que ele encaminhou, digitalmente, para si mesmo.

As informações roubadas pelo engenheiro especializado em tecnologia de vedação de turbinas estavam relacionadas ao projeto e fabricação de turbinas a gás e vapor, incluindo pás e vedações de turbinas e foram avaliadas em milhões de dólares. Quem recebeu as informações foi o cúmplice de Zheng, que mora na China e não teve seu nome divulgado. Ainda de acordo com o site de notícias, os arquivos seriam usados para benefício do governo chinês, além de companhias e universidades localizadas na China.

A técnica utilizada pelo espião se chama esteganografia, que consiste em uma forma de esconder um arquivo de dados no código de outro arquivo. O golpista utilizou deste meio diversas vezes para retirar arquivos sensíveis da GE, um conglomerado multinacional conhecido pela sua atuação nos setores de assistência médica, energia e aeroespacial, fabricando de tudo, desde geladeiras até motores de aviões.

Zheng foi condenado a dois anos de prisão no início de janeiro.

Outro caso bastante comentado ocorreu em Novembro de 2022, quando o cidadão chinês Xu Yanjun foi acusado de ser espião profissional, tendo roubado segredos comerciais de diversas empresas do setor de aviação e aeroespacial dos Estados Unidos, incluindo a GE.

Yanjun foi condenado a 20 anos de prisão por conspiração.

 

O que os estudiosos e autoridades falam sobre essas conspirações?

Ainda de acordo com a BBC Brasil, os atentados contra os Estados Unidos é um meio de a China conseguir alavancar sua economia e seus interesses na geopolítica global, derrubando, assim, a maior potência mundial.


Ranking de potências mundiais, publicado em 11/11/2021. (Imagem: Reprodução/Ministério das Relações Exteriores, Governo brasileiro)


“Roubar segredos comerciais é vantajoso por permitir que os países deem um salto nas cadeias de valor global com relativa rapidez e sem os custos, em termos de tempo e dinheiro, decorrentes de depender apenas das capacidades nacionais”, afirmou Nick Marro, da Unidade de Inteligência do grupo The Economis, ao BBC News.

Em julho de 2022, o diretor do FBI Christopher Wray afirmou a um grupo de acadêmicos e líderes corporativos em Londres que a China pretendia “saquear” a propriedade intelectual das empresas ocidentais, para poder acelerar seu próprio desenvolvimento industrial e, por fim, dominar setores importantes da indústria.

“A China está espionando empresas em toda parte; Das grandes metrópoles até cidades pequenas. Das 100 maiores empresas apontadas pela revista Fortune até start-ups recém-criadas, e isso está acontecendo em todos os setores, desde aviação até inteligência artificial e farmacêutico,” alertou Christopher na época.

Na época, o então porta-voz do Ministério do Exterior Zhao Lijian declarou que Wray estava “difamando a China” e tinha uma “mentalidade da Guerra Fria”.

Já para Alan Kohler, integrante do Departamento de Justiça do FBI, a China tinha como alvo a “criatividade americana” e estava tentando “derrubar nossa posição” de líder mundial.

De acordo com Ray Wang, fundador e CEO da empresa de consultoria Constellation Research, com sede no Vale do Silício (EUA), Os equipamentos de aviação e aeroespaciais estão entre os 10 setores que as autoridades da China pretendem desenvolver rapidamente para reduzir a dependência chinesa da tecnologia estrangeira até, um dia, eliminá-la. Mas a espionagem industrial da China também está voltada para diversos outros setores.

“Estes setores incluem o desenvolvimento farmacêutico, de nanotecnologia e bioengenharia. Lembro de uma vez em que o antigo chefe de pesquisa e desenvolvimento de uma das 100 maiores empresas apontadas pela revista Fortune, me contou a ele que acabou descobrindo que ‘a pessoa em quem ele mais confiava’ — alguém tão próximo que seus filhos cresceram juntos — estava na folha de pagamento do Partido Comunista Chinês. Ele me explicou gentilmente que os espiões estão em toda parte,” disse Wang.

 

Acordo entre governos

Em 2015, os governos fizeram um acordo para tentar refrear os hackers e as tentativas de roubo de propriedade intelectual. De acordo com a BBC, ambos os governos prometeram não realizar “roubo de propriedade intelectual por meios cibernéticos, incluindo segredos comerciais ou outras informações confidenciais, para obter vantagens comerciais”.

Mas, já no ano seguinte, o Governo Americano acusou os chineses de violar o acordo, ao mesmo passo em que reconheceram que a quantidade de tentativas de invadir dados empresariais ou governamentais havia caído “dramaticamente”.

Outra medida adotada pelo governo americano é a tentativa de bloquear o progresso chinês no setor de semicondutores, que é fundamental para tudo, desde smartphones até armas de guerra. A capital do país afirma que o uso dessa tecnologia pela China representa uma ameaça à segurança nacional.

No final do ano passado, os EUA anunciaram a implantação de alguns controles de exportação, como a obrigatoriedade de licenças para as empresas que exportam chips para a China usando ferramentas ou software dos Estados Unidos, independentemente do lugar do mundo onde os chips forem fabricados.

As medidas de Washington também proíbem que cidadãos americanos e portadores dos chamados green cards trabalhem para certos fabricantes chineses de chips.

 

Foto destaque: China rouba informações da indústria americana. Reprodução/BBC News Brasil/Getty Images.

Gshield: a startup brasileira referência em proteção para smartphones

A Gshield, uma das principais empresas brasileiras no segmento de acessórios para celulares e tablets, tem sua história baseada na amizade e paixão por negócios de seus sócios, João Paulo Resende e Frederico Irrthum. Ambos nascidos em Belo Horizonte, se conheceram na infância e nunca mais se separaram.

Em 2013, os jovens de 22 anos, decidiram entrar em um programa de aceleração de startups com o projeto Gorila Shield, mas infelizmente não obtiveram o resultado esperado e foram desclassificados. Apesar disso, eles acreditavam no sucesso de seu plano de negócios e decidiram fundar a empresa de forma independente em 2014. Hoje, a empresa já conta com mais de 300.000 clientes e 4.000 revendedores em todo o país.

Com quase 9 anos de existência, a Gshield é uma das principais referências em acessórios de proteção para smartphones e gadgets premium do Brasil, graças à dedicação, ousadia e confiança dos empreendedores em seu plano de negócios. Segundo Resende, “a confiança e o alinhamento de propósitos e objetivos, foram fundamentais para seguirmos em frente”.

De acordo com dados do segmento, o mercado de acessórios para smartphones no Brasil tem crescido significativamente nos últimos anos, com uma previsão de crescimento de 7,5% ao ano até 2023, segundo dados da pesquisa “Mercado Brasileiro de Acessórios para Celulares e Tablets” da empresa de pesquisa e consultoria, Euromonitor International. A Gshield tem se destacado como uma referência no setor, oferecendo produtos de qualidade e excelência no atendimento ao cliente.



A jornada dos empreendedores

João Paulo Resende e Frederico Irrthum, sócios fundadores da Gshield, têm histórias de carreira e experiência diferentes mas complementares. Formado em Direito pela PUC MINAS, João Paulo trabalhou no Banco do Brasil por 5 anos, passando por diversas áreas, como varejo, jurídico e análise de crédito, aperfeiçoando suas habilidades de vendas, liderança, estratégia negocial e gestão de riscos.

Ele também teve a oportunidade de representar uma marca estrangeira de películas no Brasil, a Buff Ultimate Shock Absorption, onde pôde testar estratégias e validar hipóteses, o que foi fundamental para o sucesso da Gshield.

Por outro lado, Frederico Irrthum, formado em Administração de Empresas pela PUC MINAS, trabalhou por 4 anos em uma empresa familiar do setor varejista de construção, onde adquiriu experiência em áreas como vendas, gestão de estoque, recursos humanos e financeiro, e participou ativamente na implantação do departamento de marketing. Isso desenvolveu suas habilidades em liderança, técnicas de negociação, atendimento ao público e gestão de pessoas e processos, essenciais para a administração do negócio e para o sucesso da Gshield.

Foto Destaque: Reprodução