Absolvição no caso Ninho do Urubu gera protestos

Após decisão da justiça de absolver todos os réus acusados pela tragédia do Ninho do Urubu, jornalistas de diversos veículos de imprensa se manifestam em protesto contra essa decisão. A tragédia aconteceu em fevereiro de 2019, nela 10 jovens da categoria de base do Flamengo morreram e 3 ficaram feridos.

Esses atos reacendem o debate sobre impunidade e falta de justiça aos familiares das vítimas. A 36º Vara da Capital concluiu que não existem provas plenas de que os sete acusados tenham participação direta na tragédia ocorrida. Destacando ainda que não se pode acusar criminalmente alguém apenas pelo cargo que ocupa, seriam necessárias provas de ação direta ou omissão determinante para acusação.

Manifestações nas redes sociais

Os jornalistas Renato Maurício Prado e Mauro Cezar, os quais acompanham o dia a dia do Flamengo, se manifestaram sobre esta decisão em suas redes sociais. “Uma vergonha. Um escândalo“, publicou Renato Maurício Prado em suas redes sociais ao comentar sobre o caso. Já Mauro Cezar em sua fala afirma que concluir que ninguém errou ou que ninguém tem responsabilidade é estranho.


Mauro Cezar fala sobre decisão de absolvição (Vídeo: reprodução/X/@maurocezar)

Outro jornalista que se manifestou sobre a decisão judicial foi Craque Neto, durante o programa Os Donos da Bola ele afirmou que é inacreditável um juiz afirmar que não tem subsídios para culpar ninguém.


 Neto se revolta contra decisão no caso Ninho do Urubu (Vídeo: reprodução/YouTube/Os Donos Da Bola)

Protestos dos familiares

Para além dos jornalistas, os familiares das vítimas da tragédia se manifestaram logo após a decisão. Em nota, a Associação dos Familiares de Vítimas do Incêndio do Ninho do Urubu (Afavinu) diz que a absolvição aumenta ainda mais o sentimento de impunidade, fragilizando o mecanismo de proteção à vida e à segurança de menores em entidades esportivas.

A AFAVINU seguirá em busca de Justiça e na esperança de que a decisão seja revista e assim reitera seu pedido de que o processo seja acompanhado com rigor pelos órgãos de recurso para que a sociedade receba a mensagem de que tais condutas não ficarão impunes.“, no trecho a associação deixa claro que os familiares não irão desistir de buscar justiça pelos Garotos do Ninho.

Procurados pela equipe de reportagem do GE antes da decisão, o Flamengo afirmou que não iria se manifestar sobre a decisão da Justiça.

Bortoleto busca recuperação e aposta em bom desempenho no México

Após um fim de semana abaixo das expectativas no Grande Prêmio dos Estados Unidos, Gabriel Bortoleto quer mostrar evolução na próxima etapa da Fórmula 1. O piloto brasileiro da Sauber terminou apenas em 18º na corrida principal e em 11º na sprint, resultados que frustraram sua equipe e o próprio Bortoleto, que admitiu não ter alcançado o nível esperado.

Durante o fim de semana em Austin, o brasileiro destacou que enfrentou dificuldades com o equilíbrio do carro e na adaptação ao formato sprint, que oferece apenas uma sessão de treino livre antes das classificações. Apesar disso, ele afirmou que o foco agora é total em buscar consistência e aproveitar as oportunidades no GP do México, marcado para o próximo domingo.

Comparação com Hulkenberg motiva reação

O desempenho do companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, também serviu como um ponto de reflexão para o brasileiro. Enquanto Bortoleto ficou fora da zona de pontos, o alemão conseguiu um bom resultado e demonstrou o potencial do carro da Sauber em circuitos de média velocidade.

Após um fim de semana difícil em Austin, quero deixar tudo para trás e me concentrar em progredir constantemente. Nico chegou na zona de pontos e mostrou o que podemos entregar com o nosso carro, e estou ansioso para voltar a esse nível também”, afirmou o piloto.

A equipe reconheceu que o ajuste do carro foi um dos fatores que comprometeram o rendimento de Bortoleto nos Estados Unidos, especialmente nas curvas de alta velocidade do Circuito das Américas. A expectativa é que o traçado do Autódromo Hermanos Rodríguez, mais técnico e com longas retas, favoreça uma configuração diferente e permita um melhor desempenho.


Bortoleto pós Baku (Foto: reprodução/Instagram/@gabrielbortoleto_)

Treinos livres aumentam confiança

Uma das principais esperanças de Bortoleto para o GP do México está na volta das três sessões completas de treinos livres. No formato sprint, utilizado em Austin, os pilotos têm pouco tempo para testar o carro e encontrar o acerto ideal. Agora, com mais espaço para ajustes, o brasileiro acredita que pode evoluir gradualmente ao longo do fim de semana.

Com três sessões de treinos livres neste fim de semana, temos a chance de aprender e melhorar sessão após sessão, e estou determinado a aproveitar ao máximo meu tempo de pista, visando um desempenho sólido”, declarou o piloto.

Entusiasmo com o retorno à América Latina

O GP do México também marca a primeira corrida do ano na América Latina, o que tem um significado especial para o brasileiro. Bortoleto afirmou estar empolgado com o ambiente vibrante que espera encontrar no país e com a oportunidade de competir em um circuito histórico da Fórmula 1.

Red Bull tenta interferir em marcação da McLaren e é multada pela FIA

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) puniu a Red Bull em 50 mil euros (cerca de R$ 313 mil) após um funcionário da equipe austríaca tentar remover uma marcação da McLaren no grid de largada do Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1. O episódio, revelado pela “BBC”, ocorreu durante a volta de formação, antes da corrida principal, e envolveu uma tentativa de interferência que poderia afetar o posicionamento de Lando Norris.

De acordo com o relato, o funcionário da Red Bull tentou acessar a pista para retirar a fita adesiva colocada pela McLaren como referência para Norris estacionar corretamente o carro no grid. O método é permitido e havia sido previamente aprovado pela FIA, que autoriza o uso dessas marcações como forma de evitar punições por erros de posicionamento.

FIA suspende parte da multa

Mesmo que a ação em si, retirar a fita, não seja proibida pelo regulamento, o problema foi a invasão do circuito sem autorização, já que os portões de acesso estavam sendo fechados no momento. Por esse motivo, a FIA aplicou a multa à Red Bull. A entidade, porém, suspendeu metade do valor, sob condição de que a equipe não repita o comportamento até o fim da temporada.

O relatório oficial da Fórmula 1 confirmou que o funcionário entrou na pista pelo portão 1, localizado próximo à segunda posição do grid, lugar onde Norris largou no GP dos Estados Unidos. O caso chamou atenção nos bastidores, já que Max Verstappen havia vencido tanto a corrida sprint quanto a prova principal no mesmo fim de semana, contrastando com o constrangimento causado pela penalidade.


Lando Norris pós GP dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Instagram/@lando)

McLaren segue na briga

A McLaren, que já garantiu o título de Construtores após o GP de Singapura, segue com seus dois pilotos na briga direta pelo campeonato individual. Oscar Piastri lidera o Mundial de Pilotos com 346 pontos, seguido de perto por Lando Norris, que soma 332. Max Verstappen aparece em terceiro, com 306.
Apesar do incidente, a equipe britânica mantém a confiança e reafirma o profissionalismo nas relações com as rivais dentro e fora das pistas.

CBF define mandos de campo das semifinais e da final da Copa do Brasil 2025

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou nesta quarta-feira (22), o sorteio que definiu os mandos de campo tanto das semifinais, quanto da final da Copa do Brasil. Os quatro clubes que permanecem na disputa, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense e Vasco da Gama, aguardavam o desenrolar da cerimônia para saber onde receberão e onde jogarão fora de casa.

Semifinais definidas

A CBF já havia confirmado os confrontos das semifinais: Corinthians x Cruzeiro de um lado, e Vasco da Gama x Fluminense do outro. O sorteio, porém, trata apenas de quem fará o primeiro jogo em casa e quem decidirá fora. Com as datas definidas para os dias 10 e 14 de dezembro, o mando de campo pode ter impacto estratégico, especialmente considerando o deslocamento, o desgaste e a vantagem de jogar o segundo jogo em casa, quando se trata de mata-mata.


CBF define mandos das semifinais e final da Copa do Brasil 2025 (Foto: reprodução/ X/@Copa do Brasil/@CopaDoBrasilCBF)

Vale lembrar que a mudança no calendário nacional levou a competição para dezembro. A CBF, em agosto, solicitou a alteração para evitar conflito com o calendário internacional e permitir, por exemplo, que o Brasileirão termine antes das atribuições europeias ou intercontinentais. Assim, o Brasileirão encerrou sua última rodada em 7 de dezembro, abrindo caminho para a reta final da Copa do Brasil.

Final e detalhes do mando de campo

Além das semifinais, o sorteio também determinou os mandos para a decisão. As finais estão marcadas para os dias 17 e 21 de dezembro, ou seja, logo após os confrontos semifinais. A antecipação deste sorteio visa oferecer aos clubes clareza no planejamento logístico, segurança, viagens e marketing. Saber onde jogar a segunda partida em casa pode dar vantagem decisiva, pois muitos times preferem decidir no seu estádio, com sua torcida.

Para os quatro clubes, a definição do mando de campo representa mais do que uma questão de logística: significa saber se contarão com o apoio da torcida no momento mais decisivo, ou se terão de buscar o resultado fora para retornar à capital com vantagem ou compromisso. O sorteio, portanto, funciona como um divisor de águas no planejamento, técnico, tático e psicológico.

Desafios e expectativas

Tanto Corinthians e Cruzeiro, quanto Vasco e Fluminense entrarão nas semifinais com foco total. O mando de campo, por si só, não garante vitória, mas ajuda a estruturar a preparação. No caso do clássico carioca entre Vasco e Fluminense, o fator “local” já carrega significado extra, dada a rivalidade e a proximidade geográfica, aspecto que o mando de campo pode intensificar.

Já Corinthians e Cruzeiro têm trajetórias distintas no torneio, com tradição e pressão. A definição do local onde cada um jogará a partida de ida ou volta pode alterar estratégias. Por exemplo, se um time faz o primeiro jogo fora, pode adotar postura mais cautelosa, visando garantir vantagem para decidir em casa.

Para a final, o clube que garantir vantagem no mando de campo terá a responsabilidade, e a oportunidade, de decidir no seu estádio. Em torneios de mata-mata, isso frequentemente se traduz em maior confiança, controle emocional e orgulho.

Agora, resta esperar pelo cronograma definido, pelo sorteio concluído e pelas semifinais que se aproximam. Os clubes já sabem onde atuarão, o próximo passo será entrar em campo e transformar a logística em resultado. Com o mando decidido, a Copa do Brasil avança para sua reta final, e cada detalhe logístico pode fazer diferença.

Michael Jordan se emociona ao relembrar NBA e revela desejo de voltar às quadras

Após mais de duas décadas desde sua aposentadoria definitiva, o ícone do basquete mundial Michael Jordan, seis vezes campeão da NBA, declarou-se sinceramente e mostrou uma faceta raramente vista em público: a nostalgia. Em entrevista na estreia do programa “NBA on NBC”, realizada na última terça-feira (21), Jordan falou sobre sua eterna paixão pela quadra, admitiu que sente falta da competição e revelou que, se pudesse, gostaria de voltar a calçar os tênis para jogar.

“Eu amo o basquete de uma forma como você não acreditaria”

Ainda que sua aposentadoria tenha sido consumada em 2003, Jordan não esconde que o basquete continua sendo parte inerente de sua identidade.

“Para ser sincero, eu queria poder tomar uma pílula mágica, colocar os calções e voltar a jogar. Porque é isso que eu sou. É por esse tipo de competição que eu vivo. E sinto falta desse aspecto de jogar basquete, poder me desafiar contra si próprio.”

A declaração revela que, para Jordan, abandonar as quadras nunca significou apagar da memória o som das rodas do tênis, o deslizar da bola e o apito final de uma vitória.


Michael Jordan diz que gostaria de voltar a calçar os tênis para jogar (Foto: reprodução/X/@Tupiniquim TV/@TupiSports)

Na conversa, ele também reconheceu que, por mais que o amor ao jogo permaneça, seus condicionamentos físicos já não permitem reviver aquelas jornadas intensas e exaustivas. Com maturidade, afirmou: “Mas é melhor para mim estar aqui sentado falando em vez de romper o tendão de Aquiles e ficar numa cadeira de rodas por um tempo.”

O peso da história e o momento de hesitação

Jordan aproveitou ainda para contar um episódio pessoal que exemplifica o quanto sua presença icônica gera expectativa – e até um tipo de ansiedade. Ele relatou ter participado de um torneio de golfe, alugado uma casa que tinha uma quadra de basquete, ter sido convidado por um garoto para bater uma bola e, ao se preparar para o arremesso, sentir nervosismo como “há muitos anos não sentia”.

Ele explicou o porquê desse nervosismo: o menino o havia reconhecido como o lendário camisa 23 e carregava histórias ouvidas dos pais sobre o que Jordan fez há três décadas. A expectativa era tão alta, o culto à memória tão forte, que Jordan duvidou de seu próprio corpo: “As expectativas deles são de 30 anos atrás, e eu quase não toquei numa bola de basquete.” Já o arremesso entrou, “foi o chuá mais gratificante”, e Jordan admitiu que ficou feliz a semana inteira por agradar aquele garoto, sem saber ao certo se ainda “podia” corresponder à lenda que todos lembram.

Três aposentadorias, um legado eterno

Para contextualizar, Jordan se aposentou pela primeira vez em outubro de 1993, logo após conquistar três campeonatos consecutivos com o Chicago Bulls, para seguir com o sonho do beisebol, motivado pela morte de seu pai. Ele retornou à NBA em março de 1995, venceu mais três títulos com o Bulls e, em janeiro de 1999, anunciou uma nova aposentadoria, desta vez assumindo função na diretoria do Washington Wizards. Já o seu último retorno aconteceu em 2001, vestindo a camisa dos Wizards, e a aposentadoria final veio em abril de 2003.

A trajetória de Jordan não se mede apenas em números ou troféus, mas sobretudo no impacto que causou, e ainda causa, na cultura do basquete. E por mais que os anos passem, ele demonstra, com essa entrevista, que a chama da competição ainda arde.

Um olhar para o presente e o futuro

Hoje, mais tranquilo e livre das pressões das quadras, Jordan observa o novo cenário da NBA com admiração, gratidão, e também com a melancolia de quem se sabe privilegiado por ter vivido algo singular. A lembrança de “quase tocar numa bola” ainda faz parte de sua rotina; a humildade em reconhecer os limites do corpo mostra que nem mesmo uma figura sobre-humana está imune à passagem do tempo.

Ele não vai voltar a se vestir para jogar como antes, mas suas palavras revelam que o basquete continuará sempre vivo em seu coração. E cada vez que ele acompanha um jogo, uma jogada, ou escuta o apito soar numa quadra qualquer, a lembrança da magia que ele próprio ajudou a criar permanece viva, e, quem sabe, o desejo de revivê-la, mesmo que só em pensamento, também.

Jordan emocionou, e emocionou porque, acima de tudo, mostrou que os heróis também sentem falta. E que, para eles, a lembrança de vencer nunca se apaga.

Vojvoda analisa derrota para o Vitória e diz entender desapontamento da torcida

A derrota do Santos para o Vitória pelo placar de 1 a 0 na última segunda-feira (20), na Vila Belmiro, foi um balde de água fria após o triunfo contra o Corinthians na rodada passada. Em entrevista coletiva após a partida, Juan Pablo Vojvoda disse que ficou frustrado com o resultado, assim como a torcida, justificou as oportunidades perdidas, e defendeu o atacante Guilherme. O time segue lutando para se afastar da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Técnico justificou má atuação em casa

Na entrevista coletiva após a derrota, Vojvoda não escondeu seu desapontamento. “A decepção é por deixar passar uma boa oportunidade, por deixar de subir na tabela, lutamos pelos mesmos objetivos. Acho que o time jogou bola, mas é futebol, adversário encontrou o gol num erro nosso”, disse ao justificar o resultado.

Sobre os protestos da torcida nas arquibancadas, o técnico argentino também disse compreender as críticas, por também já ter vivenciado o outro lado. “É futebol. Vi os jogadores compromissados. Perdemos uma chance importante de subir, assumo responsabilidade”, afirmou. Sobre o lance que o atacante Guilherme perdeu a oportunidade de igualar o placar, complementou. “Eu confio no Guilherme, torcedor vai seguir apoiando. Hoje, errou o gol porque estava em campo. Jogadores podem acertar ou errar”.


Matheuzinho decidiu a partida e comemorou com gesto de Neymar (Foto: reprodução/Instagram/@matheuszinho27)


Derrota não esperada gerou protestos da torcida

O time do Santos recebeu o Vitória, em casa, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro, em uma partida que era importante para ambos, que lutam para escapar do rebaixamento este ano. Contudo, um descuido do goleiro Gabriel Brazão ao tentar desviar uma bola, resultou em falta no atacante Renzo López, e após análise do VAR, o pênalti foi marcado. O meio-campista Matheuzinho cobrou e abriu o placar para os visitantes ao final do primeiro tempo.

Sem conseguir dominar a partida no segundo tempo e com oportunidades perdidas, o jogo terminou em 1 a 0 para o Vitória, que com o resultado, tem a mesma quantidade de pontos do Santos, mas ainda ocupa a primeira vaga da zona de rebaixamento. A única vantagem do Santos, no momento, é ter uma partida a menos, que será disputada em 15 de novembro, em clássico contra o Palmeiras.

Nem mesmo o triunfo contra o Corinthians, na rodada anterior, apaziguou o clima nas arquibancadas. O resultado vexatório gerou protestos nas arquibancadas e frases como “Honrem a camisa” foram ouvidas enquanto os jogadores iam para o vestiário ao final do jogo.

O próximo duelo do Santos será contra o Botafogo, no Estádio Nilton Santos, que vem embalado após a vitória de 2 a 0 sobre o Ceará. Precisando dos três pontos para se afastar da zona de rebaixamento, Vojvoda afirmou que vai montar um esquema tático corrigindo os erros cometidos na Vila Belmiro.

Réus da tragédia do Ninho do Urubu são absolvidos pela Justiça

Seis anos depois do incêndio no alojamento do Ninho do Urubu, onde dormiam 26 jovens da base do Flamengo, sete réus denunciados pelos crimes de incêndio culposo e lesão grave foram absolvidos em primeira instância. A decisão ainda cabe recurso.

O Ministério Público do Rio de Janeiro havia solicitado, em maio, a condenação de todos os acusados por serem responsáveis pelo incêndio que matou os Garotos do Ninho, como ficaram conhecidos os 10 jovens que morreram no incêndio, mas o juiz Tiago Fernandes Barros, da 36° Vara Criminal, considerou a ação improcedente.

Os réus absolvidos

Foram julgados, Márcio Garotti (Antônio), diretor financeiro do Flamengo entre 2017 e 2020, fazendo parte da Gestão do Eduardo Bandeira e do início da gestão de Rodolfo Landim, Marcelo Maia de Sá, diretor adjunto de patrimônio, Danilo Duarte, Fábio Hilário da Silva e Weslley Gimenes, que eram os responsáveis pela parte técnica dos contêineres

Também foram julgados, Cláudia Pereira Rodrigues, responsáveis pela assinatura dos contratos da NHJ (empresa de venda e locação de contêineres) e Edson Colman, sócio da empresa que realizava a manutenção nos aparelhos de ar condicionado.

Os principais motivos pela absolvição foram as faltas de provas suficientes para a condenação e que as acusações não correspondem às funções que os réus exerciam em suas respectivas empresas.


Réus do caso do Ninho do Urubu são absolvidos pela Justiça (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)

O incêndio no Ninho do Urubu

A tragédia no CT do Flamengo aconteceu no dia 8 de fevereiro de 2019, que resultou na morte de Athila Paixão, Arthur Vinicius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza, Samuel Thomas e Vitor Isaías, com idades entre 14 e 16 anos e deixou outros três feridos. O fato aconteceu enquanto os atletas da base do clube dormiam em contêineres, que serviam de alojamento provisório.

Segundo o laudo da perícia, o incêndio foi causado devido a um curto-circuito em um ar-condicionado, acelerada pelo material inflamável do revestimento dos contêineres.

Piquerez revela histórias por trás das tatuagens e fala sobre o bi da Libertadores

Joaquim Piquerez vive um momento especial no Palmeiras. Prestes a disputar mais uma semifinal de Libertadores, o lateral-esquerdo uruguaio abriu o jogo sobre a trajetória que o transformou em uma das referências do elenco alviverde. Entre tatuagens cheias de significado, memórias familiares e o sonho de levantar novamente a taça mais cobiçada do continente, o camisa 22 contou como evoluiu desde a chegada ao clube em 2021.

Desenhos que contam a vida

Em entrevista ao GE, Piquerez mostrou algumas das tatuagens que carrega no braço direito e cada uma delas guarda uma lembrança importante. O cachorro de infância, o olhar da mãe, a imagem do pai o ajudando a dar os primeiros passos e a frase em espanhol: “Posso te ensinar a voar, mas não seguir contigo o voo.”, formam um retrato da sua história.

As tatuagens, explica o uruguaio, são mais do que simples desenhos, pois representam lembranças marcantes de sua trajetória e a importância da família em sua vida. Para Piquerez, elas funcionam como uma forma de carregar suas raízes e seu alicerce por onde quer que vá, mantendo sempre por perto as pessoas e momentos que moldaram quem ele é.

Para o lateral, os desenhos simbolizam o equilíbrio entre o passado e o presente, essa base que o ajuda a lidar com os altos e baixos da carreira.

Adaptação, maturidade e liderança

Quando chegou ao Palmeiras, Piquerez teve de enfrentar os desafios de uma mudança radical. Um novo país, idioma, clima e rotina. O início foi difícil, mas o jogador reconhece que amadureceu muito desde então.

Piquerez afirma que o maior aprendizado desde sua chegada ao Palmeiras foi compreender a importância de ser profissional em tempo integral. Segundo ele, vestir a camisa alviverde exige atenção constante a todos os aspectos da vida de um atleta, desde o cuidado com o corpo e a mente até o descanso adequado, já que o nível de exigência dentro do clube é elevado e cobra dedicação total.


Entrevista de Piquerez a TV Palmeiras (Vídeo: reprodução/YouTube/@tvpalmeiras)

Hoje, aos 27 anos, o uruguaio é um dos líderes do elenco e exemplo para os mais jovens. A renovação de contrato até 2030 com a equipe treinada por Abel Ferreira, reforça o papel de protagonismo que ele conquistou dentro do clube.

O lateral destaca também que aprendeu muito observando o zagueiro Gustavo Gómez, a quem considera uma referência de liderança dentro do elenco. Para Piquerez, o capitão paraguaio inspira pelo exemplo, demonstrando compromisso e postura profissional em todos os momentos, algo que ele próprio procura reproduzir ao orientar e apoiar os jogadores mais jovens que chegam ao Palmeiras.

Olho no bi da Libertadores

Piquerez também falou sobre o principal objetivo da temporada: conquistar novamente a Copa Libertadores. Campeão em 2021, ele sonha em repetir o feito e alcançar a “glória eterna”, expressão que, para o jogador, resume o que representa vencer o torneio continental.

Para Piquerez, a Copa Libertadores possui um significado único, capaz de marcar a trajetória de toda uma geração de jogadores. O lateral ressalta que conquistar o torneio continental vai além de erguer um troféu, para ele representa alcançar um lugar na história do clube e do futebol sul-americano. Segundo ele, a expressão que melhor traduz esse sentimento é simples e poderosa: “a glória eterna”.

O Palmeiras, por sua vez, encara a LDU (Quito) na semifinal, e Piquerez sabe que a missão será dura. Ainda assim, confia na força do grupo e na mentalidade construída ao longo dos últimos anos sob o comando de Abel Ferreira.

Confiante no potencial do time, Piquerez destaca que o Palmeiras conta com um elenco equilibrado e acostumado a enfrentar grandes desafios. Para ele, a experiência do grupo em decisões é um dos principais trunfos nesta final de temporada. O lateral enfatiza que o momento exige concentração máxima e entrega total para alcançar o grande objetivo que une todos no clube, a conquista de mais um título da Libertadores.

Entre o passado e o futuro

Mais do que um jogador regular, Piquerez se tornou símbolo de constância e entrega. Suas tatuagens guardam lembranças da origem; seu presente no Palmeiras reflete maturidade e liderança. E o uruguaio fala sobre sua expectativa com o futuro.

Com um tom emocionado, Piquerez revela o desejo de continuar construindo sua história no Palmeiras. O lateral afirma que cada conquista com a camisa alviverde tem um significado especial e que alcançar o bicampeonato da Libertadores seria um marco inesquecível em sua carreira. Para ele, essa vitória não precisaria ser registrada na pele, mas sim no coração, como uma tatuagem simbólica da “glória eterna”.

Zico alerta Flamengo antes do duelo contra o Racing pelas semifinais da Libertadores

O maior ídolo da história do Flamengo, Zico, voltou a comentar o desempenho da equipe na Copa Libertadores e deixou um alerta claro antes da semifinal da competição, em que o rubro-negro enfrenta o Racing, da Argentina, na próxima quarta-feira (22), pelo primeiro confronto da semifinal do torneio sul-americano. Após o jogo contra o Estudiantes, o ex-jogador afirmou que o time precisa ser mais implacável quando tem o controle das partidas. “O Flamengo tem que enfiar a faca e rodar”, disse o Galinho, destacando a importância de não desperdiçar chances em duelos decisivos.

Zico critica falta de objetividade e pede mais intensidade

Durante sua análise, Zico apontou que o Flamengo, apesar de dominar boa parte das partidas, tem pecado na finalização e na manutenção da vantagem. Segundo ele, o confronto contra o Estudiantes deixou uma lição importante para o elenco comandado por Tite. “Não dá para relaxar. Quando você tem o adversário nas mãos, precisa matar o jogo. O Flamengo tem qualidade, mas precisa ser mais intenso”, afirmou o ídolo.

Ídolo no Flamengo alerta liderança do time na Libertadores (Reprodução: Fla Nação)

Zico também elogiou o desempenho coletivo, mas ressaltou que o futebol moderno exige constância e mentalidade vencedora. Para ele, a equipe precisa se inspirar nas campanhas históricas do clube e resgatar o espírito competitivo que marcou o Flamengo campeão da Libertadores em 1981 e 2019.

Confiança no elenco e foco total na semifinal

Mesmo com as críticas, Zico demonstrou confiança no potencial do atual elenco. O ex-camisa 10 destacou a força do meio-campo e o talento dos atacantes, mas lembrou que a concentração será determinante nos próximos jogos. “A Libertadores é uma competição traiçoeira. Um vacilo pode custar caro. O Flamengo tem elenco para chegar à final, mas precisa entrar com fome de vitória em todos os minutos”, alertou.

O Flamengo, que busca mais um título continental, encara a semifinal com a responsabilidade de manter o alto nível e confirmar o favoritismo. O recado de Zico ecoa como motivação e cobrança: na hora decisiva, é preciso ser letal.

Xabi Alonso coloca fim aos rumores ao reforçar confiança em Endrick no Real Madrid

Após semanas de especulações sobre um possível empréstimo, Xabi Alonso resolveu encerrar o assunto “Endrick”. Em coletiva de imprensa, antes do jogo contra a Juventus, o técnico do Real Madrid garantiu que o jovem brasileiro segue nos planos do clube e que sua ausência nas últimas partidas faz parte do processo natural de adaptação a um elenco repleto de estrelas. O comandante ainda reforçou a importância da preparação e da paciência para quem deseja se firmar no futebol europeu.

“É preciso estar preparado”, diz Alonso

Xabi Alonso foi direto ao ser questionado sobre o futuro do atacante. O técnico elogiou o talento de Endrick, mas deixou claro que, para conquistar espaço, o jogador precisa estar em plenas condições técnicas, mentais e físicas. “A concorrência é intensa. Todos precisam estar prontos para quando chegar o momento. Isto é a elite, e precisamos de muitos jogadores bons”, afirmou o treinador.


Xabi Alonso, do Real Madrid, em coletiva (Foto: Reprodução/ Thomas Coex/ AFP)

O espanhol também destacou que o clube não cogita liberar o jovem por empréstimo e que o brasileiro segue sendo uma peça importante no projeto de longo prazo do Real Madrid. A fala de Alonso encerra as especulações que surgiram após o atacante ficar fora de campo nas primeiras rodadas da temporada.

Endrick busca espaço e ritmo de jogo

Desde sua chegada ao Real Madrid, Endrick tem enfrentado um cenário desafiador. O último jogo oficial do atacante foi em maio, e uma lesão muscular acabou atrasando sua evolução no elenco. Recuperado, o jovem vem treinando normalmente e aguarda novas oportunidades.

Com apenas 19 anos, Endrick ainda busca ritmo e adaptação ao estilo europeu. Mesmo sob pressão, o técnico acredita que o talento do brasileiro falará bem mais alto, desde que ele esteja, como o próprio Alonso destacou, verdadeiramente preparado para enfrentar um grande desafio.