Série criada por Cauã Reymond ganha novo nome e inicia produção

Uma série inédita produzida por Cauã Reymond para o Globoplay iniciou sua pré-produção nesta segunda-feira (4). Conforme informa a coluna Play, da jornalista Anna Luiza Santiago, do jornal O Globo, a produção, que inicialmente se chamava “Mata-Mata”, deve mudar de nome, passando a se chamar “Último Lance”. No entanto, a equipe ainda aguarda a definição oficial do novo título.

Gravações previstas para novembro

Ainda segundo a coluna, diferente do planejamento inicial, que previa 12 episódios, a série terá apenas 8. As gravações acontecerão no Rio de Janeiro, com previsão de início para novembro, após o término de “Vale Tudo”. A produção ainda não divulgou quem assumirá o papel principal feminino.

Conforme relatado por Anna, nos bastidores entende-se que a produção seguirá por uma linha semelhante à “The Idol” (HBO) e “Dix pour cent” (Netflix).

A base da narrativa

A produção conta a história de Maurício, um ex-jogador que se tornou um grande empresário, sempre buscando manter a ética enquanto executa transações milionárias no cenário do futebol brasileiro. Cris, sua parceira de negócios, começa a se envolver intimamente com os jogadores cuja carreira eles gerenciam, expondo seus limites pessoais a uma situação delicada. Cenas de sexo e uso de drogas devem marcar presença na série.

Nomes do elenco não foram divulgados ou sequer especulados, o que reforça o clima de mistério.

A redação final da série fica por conta de Thiago Dottori, enquanto Lucas Paraizo, de “Os Outros”, é responsável pela supervisão de texto.


Cauã Reymond em um dos seus esportes favoritos (Foto: reprodução/Instagram/@cauareymond)

Abordar a história de um ex-jogador que agora gerencia a agenda de atletas promete render uma trama muito interessante e envolvente, especialmente porque Cauã é apaixonado por esportes. Frequentemente, Cauã, que já compartilha sua rotina focada em esportes, agora dá vida a um ex-jogador que atua nos bastidores do futebol, cuidando da carreira dos atletas. Como grande ator, ele já desperta expectativas.

Lilo & Stitch surpreende e se torna uma das maiores marcas da Disney

Disney fica agradecida pelo sucesso do live-action, “Lilo & Stitch”. Com um faturamento gigantesco nas bilheterias mundiais e auxílio do Disney+, o filme, além disso, obteve um impulso em produtos licenciados, aumentando drasticamente a receita gerada pela marca. Roupas, brinquedos, materiais escolares e artigos colecionáveis com o rostinho do Stitch dominaram lojas e parques.

Se tornando a maior bilheteria da Disney em 2025, com o seu lançamento ter ocorrido no dia 22 de maio, se tornou o segundo maior faturamento da indústria. O filme tinha planos iniciais para ser lançado no streaming Disney+, porém decidiram colocar nas telonas, sendo o maior acerto para a franquia que primeiramente foi uma animação de 2002 até obter a adaptação.


Trailer do live-action (Vídeo: reprodução/YouTube/@Walt Disnet Studios BR)

Alcance Mundial

A força da franquia não se limitou aos Estados Unidos. Em diversos países, a reestreia da história da garotinha havaiana e seu amigo alienígena gerou filas nos cinemas, reações apaixonadas nas redes sociais e um aumento expressivo no consumo de conteúdo relacionado à marca. A mistura de nostalgia com uma nova roupagem visual conquistou tanto os fãs antigos quanto uma geração mais jovem, indo bem nos cinemas e no streaming, conseguindo uma receita com mais de 70% no mundo todo devido a essas ações.

Faturamento Absurdo

“Lilo & Stitch (2025)” conseguiu aumentar as economias de Disney, juntando com a animação, faturou mais de U$ 2 bilhões em produtos, e nas bilheterias se tornou a maior deste ano, faturando mais de U$ 1 bilhão, ficando apenas atrás do famoso Mickey Mouse nas receitas do mercado da empresa.


Embed from Getty Images

Mickey Mouse na Disney (Foto: reprodução/Handout/Getty Images Embed)

Próximos planos

Diante do sucesso, novos projetos da franquia já estão sendo planejados. A Disney agora trata “Lilo & Stitch” como um de seus pilares. Um segundo filme está sendo planejado, mas nenhuma prévia e data de lançamento foi divulgado.

Anne Hathaway ganha novo par romântico em ‘O Diabo Veste Prada 2’

A sequência do clássico ‘O Diabo Veste Prada’ (2006) começou a ser filmada em 21 de julho, com diversas fotos e vídeos de Anne Hathaway interpretando Andy Sanches, uma jornalista que acaba virando assistente pessoal da editora chefe de uma das revistas mais famosas do país, circulando pelas redes sociais. Até então, ela foi vista gravando cenas apenas ao lado de Meryl Streep, que também volta na sequência para dar vida a Miranda Priestly, quase 20 anos depois.

Na noite de ontem (5), Anne foi vista gravando novas cenas com o ator australiano de 49 anos Patrick Brammall. Nos registros feitos por fotógrafos e fãs presentes no local, eles andam pela cidade em clima de romance. Ainda não foi divulgado o nome de seu personagem. No primeiro filme, Andy se relaciona com Nate Cooper, interpretado por Adrian Garnier. O relacionamento deles começa a esfriar conforme a personagem começa a alavancar sua carreira na revista, levando ao afastamento do casal. Muitos fãs interpretam Nate como o “vilão” do filme por não apoiar a namorada. Sendo assim, a personagem de Anne termina o filme solteira.

O que se sabe sobre o filme até agora?

O enredo de ‘O Diabo Veste Prada 2′ não foi oficialmente revelado ainda. Porém, boatos e teoria sobre a trama começaram a circular entre os fãs do filme, a principal sendo de que Miranda Priesly estaria vivendo um momento complicado em sua carreira devido à queda das revistas tradicionais, assim, tendo que descobrir como manter a Runaway, sua revista de moda, entre as maiores do mundo.

O longa será dirigido por David Frankel, também responsável pelo primeiro filme e por outras produções como ‘Marley & Eu’ (2008) ‘Beleza Oculta’ (2016). Stanley Tucci e Emily Blunt também retornam para seus papéis.


 Anne e Patrick durante gravação de'O Diabo Veste Prada 2' (Video: Reprodução/Instagram/@outpump)

Também foram confirmados no elenco nomes como Ashley Graham, Tracie Thoms, Ciara, Karolina Kurkova e Simone Ashley, mais conhecida por seu papel de destaque como Kate Sharma na segunda e terceira temporadas da série ‘Bridgerton’, da Netflix.

Gravações a todo vapor

Ainda não há uma data divulgada para o encerramento das filmagens, mas o longa já tem uma data de estreia no Brasil: 30 de abril de 2026. A roteirista do filme Aline Brosh McKenna diz que é uma honra ter tantos comentários a respeito em torno das fotos e vídeos no set:

“Sabíamos que haveria muito interesse, vindo de um desejo legitimo de ver esses personagens novamente. Que honra que as pessoas ainda estejam interessadas”.

Além do primeiro filme, Aline também foi a roteirista responsável por ‘Vestida para Casar’ (2008) e ‘Na Sua Casa ou na Minha?’ (2023).  Ela comenta sobre nunca ter testemunhado tamanha animação vinda de fãs em nenhum outro projeto.


  Postagem de Anne anunciando o começo das gravações (Foto: Reprodução/Instagram/@annehathaway)

Anne foi a única até então a compartilhar sobre o filme em suas redes sociais. Ainda não há informações adicionais sobre a trama, apenas suspeitas baseadas nas fotos e vídeos feitos por admiradores e fotógrafos presentes. Fãs suspeitam que o filme contará com uma cena passada em um desfile de gala, que está sendo filmada no Museu Americano de História Natural, um ponto turístico famoso em Nova York. Uma multidão se aglomerou no local para poder assistir Meryl Streep e Stanley Tucci em cena.

Crítica aprova: “Sexta-Feira Mais Louca Ainda” debuta com quase de 80% de aprovação

Estrelado por Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, o filme “Sexta-Feira Mais Louca Ainda” recebeu avaliação positiva da crítica especializada. O filme iniciou com 29 avaliações e teve um percentual de quase 86% de aprovação. Até o momento da produção desta matéria, o filme já conta com 57 avaliações e recuou para 79% de aprovação.

O levantamento foi divulgado pelo Rotten Tomatoes, plataforma conhecida por medir a recepção de filmes e séries entre a crítica e o público

Além da avaliação positiva da crítica, a sequência de “Sexta-Feira Muito Louca”, lançada em 2003, também tem recebido elogios da imprensa especializada em cinema.


Publicação da divulgação do filme "Sexta-Feira Mais Louca Ainda" no Rotten Tomatoes (Post: reprodução/Instagram/@rottentomatoes)

22 anos depois a história se repete

Na nova trama, as icônicas personagens Anna (Lindsay Lohan) e Tess (Jamie Lee Curtis) vivem outra fase de suas vidas. Agora mãe solteira e prestes a se tornar madrasta, Anna volta a trocar de corpo com a mãe, repetindo a situação que marcou o filme original. Porém, essa troca será quádrupla, envolvendo sua filha e sua enteada.

O enredo promete trazer diversão e emoção, um tom de nostalgia para quem acompanhou o primeiro filme realizado em 2003. O elenco ainda traz rostos conhecidos, como: Chad Michael Murray (Jake); Ryan Malgari (Harry Coleman); e Mark Harmon (Ryan).

“Sexta-Feira Mais Louca Ainda” tem estreia nos cinemas brasileiros marcada para o dia 7 de agosto.


Première do novo filme (Vídeo: reprodução/Instagram/@lindsaylohan)

Curiosidades sobre o filme

Antes das gravações iniciarem, o elenco passou por uma preparação, onde estudaram gestos e expressões para que pudessem “trocar” de corpos de uma forma mais convincente.

A diretora do filme, Nisha Ganatra, deixou o set de filmagem mais descontraído, o que ajudou os atores a se soltarem mais durante as gravações e as interpretações.

O filme também traz uma trilha sonora que nos faz lembrar da primeira produção, com músicas originais, mas com uma roupagem nova. A música “Take Me Away”, interpretada pela banda fictícia Pink Slip, de Anna, no encerramento do filme original, deve estar de volta na nova produção.

Filme “O Último Azul” é selecionado para o Festival de Toronto 2025 e estreia no Brasil em agosto

O cinema brasileiro volta a ganhar destaque no cenário internacional com a confirmação do filme “O Último Azul” na 50ª edição do Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF), que acontece entre os dias 4 e 14 de setembro, no Canadá. Dirigido por Gabriel Mascaro, será exibido na prestigiada mostra Centrepiece, dedicada a cineastas reconhecidos no circuito mundial. Antes disso, o filme estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto, com distribuição da Vitrine Filmes.

A produção já acumula uma trajetória internacional de destaque: foi reconhecida com o Urso de Prata, além de receber o Prêmio do Júri Ecumênico e o Prêmio dos Leitores do Berliner Morgenpost. Desde então, “O Último Azul” foi selecionado para mais de 40 festivais ao redor do mundo, passando por países como China, Polônia, Austrália e México.

Distopia brasileira com alcance global

Ambientado na Amazônia, “O Último Azul” se passa em um Brasil distópico, em que o governo transfere compulsoriamente idosos para uma colônia habitacional destinada a seus últimos anos de vida. A história segue Tereza (interpretada por Denise Weinberg), uma senhora de 77 anos que, prestes a ser enviada para uma colônia habitacional, parte em uma última viagem pelos rios da Amazônia.

Sua travessia vai além do deslocamento geográfico, servindo como metáfora para reflexões sobre a velhice, o desejo de autonomia e a luta por dignidade em uma fase marcada por imposições do sistema.


Filme nacional "O Último Azul" será exibido no Festival de Toronto (Foto: reprodução/Instagram/@vitrine_filmes)

Com roteiro assinado por Tibério Azul e direção de arte de Dayse Barreto, o filme é protagonizado por Denise Weinberg, e conta com Rodrigo Santoro, Adanilo e a atriz cubana Miriam Socarrás no elenco. A fotografia é marcada por paisagens amazônicas que dialogam com o tom sensível e, ao mesmo tempo, político da narrativa.


Pôster oficial do filme "O Último Azul" (Foto: reprodução/Instagram/@vitrine_filmes)

Reconhecimento institucional e estreia nacional

Além do reconhecimento nos festivais, “O Último Azul” teve uma sessão especial no Palácio da Alvorada, no dia 14 de julho, assistida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Janja e outras autoridades. A exibição contou com a presença da equipe do filme, incluindo o diretor Gabriel Mascaro e a protagonista Denise Weinberg.


Trailer oficial do longa "O Último Azul" (Vídeo: reprodução/YouTube/Vitrine Filmes)

O longa abrirá o 53º Festival de Cinema de Gramado, no dia 15 de agosto, em sessão hors concours. A estreia comercial ocorre em 28 de agosto. Produzido por Rachel Daisy Ellis (Desvia) e Sandino Saravia Vinay (Cinevinay), o filme também tem coprodução da Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile) e Viking Film (Países Baixos). Com distribuição já confirmada em 65 países, “O Último Azul” consolida o alcance internacional do cinema brasileiro contemporâneo.

Wandinha 2: Lady Gaga lança música para trilha da nova temporada da série

A Variety confirmou no último fim de semana a existência de uma colaboração muito aguardada que tem causado burburinho entre os fãs da Mother Monster e da anti-querida serie da Netflix, “Wandinha”. A nova faixa de Gaga, intitulada “Dead Dance” deve ser lançada em setembro desse ano como parte da trilha da série.

O site divulgou a informação com duas fontes mas ainda é extraoficial e a equipe da cantora se recusou a confirmar ou negar a existência da música ou a veracidade das informações. Ainda segundo informações, Gaga já teria trabalhado em um clipe musical para o single com direção de Tim Burton e a estratégia de lançar a música em setembro seria por conta da aparição de Lady Gaga na segunda temporada da série.

Colaboração e polêmicas envolvendo diretor

O cineasta e diretor Tim Burton falou recentemente sobre Lady Gaga, dizendo que acha ela “uma artista maravilhosa” e que trabalhou brevemente com Gaga em Wandinha e depois fez “outra coisa com ela”. Burton ainda disse que Gaga é uma artista inspiradora e que se sentiu conectado com ela. “É empolgante trabalhar com uma artista que respeito e admiro. Ela é uma artista de verdade”.


Post do Instagram sobre nova temporada (Vídeo:Reprodução/Instagram/@Wednesdaynetflix)

Recentemente Burton foi colocado no centro de uma polêmica envolvendo suas produções cinematográficas e a falta de diversidade delas. Fãs de suas obras e apreciadores de cinema começaram a questionar a ausência de personagens negros, principalmente em papéis de destaque, além dos constantes estereótipos racistas em produções como “O Estranho Mundo de Jack” e “Beetlejuice”.

Em resposta a essas críticas Tim Burton disse que diversidade não era um tema comumente discutido durante sua juventude e que hoje as pessoas falam mais sobre diversidade, citando “The Brady Bunch” como exemplo de uma produção que assistia na infância e que “começou a ficar politicamente correto” por adicionar dois personagens racializados. Burton também disse que antigamente ficava mais ofendido com as críticas e que cresceu assistindo filmes de Blaxploitation — produções dos anos 70 com muitos personagens negros, focados em pessoas negras como público alvo —, “deveria ter mais gente branca nesses filmes”, concluiu o cineasta.

Nova temporada, novos mistérios

A segunda temporada da série de sucesso da Netflix, que tem como produtora executiva a atriz Jenna Ortega, vai estrear no segundo semestre de 2025 dividida em duas partes. A primeira parte da nova temporada será lançada no dia 6 de agosto e a parte dois no dia 3 de dezembro. Nessa nova temporada a personagem Wandinha, vivida por Jenna Ortega, retorna a “Nevermore” como uma heroína, após os acontecimentos da temporada anterior, e vai se dedicar a desvendar novos mistérios enquanto lida com dificuldades em seus poderes psíquicos.


Trailer da segunda temporada (Vídeo:Reprodução/Youtube/Netflix Brasil)

A família da protagonista também será uma dor de cabeça para a heroína, com seu irmão Pugsley tendo despertado seus poderes e indo estudar em Nevermore fazendo com que a presença de sua família seja mais ainda mais constante no campus. A atriz Catherine Zeta-Jones, que da vida a Morticia Addams (mãe de Wandinha) na série, comentou a relação entre mãe e filha na nova temporada e prometeu muitas cenas de ritmo acelerado e diálogos ácidos entre Wandinha e Morticia.

A série já foi renovada para uma terceira temporada com Alfred Cough e Miles Millar sendo roteiristas e dizendo ter planos para levar a história além da série, com a possibilidade de spinoffs e outras iterações.

Margaret Qualley afirma que “A Substância” lhe ajudou a lidar com trauma

A atriz Margaret Qualley revelou que sua participação em “A Substância”, longa-metragem de terror, foi mais do que um desafio artístico. Em entrevista à revista Cosmopolitan, a atriz afirmou que o trabalho lhe permitiu enfrentar traumas profundos e antigos, presentes não apenas em sua trajetória pessoal, mas também na de sua família.

“Foi como entrar no olho do furacão”

Durante a conversa, Qualley destacou que o filme serviu como uma espécie de catarse emocional. “Fazer A Substância foi como entrar no olho do furacão. Foi como lidar com todas as minhas coisas, as coisas da minha mãe, gerações de traumas”, disse.

A trama do longa, que continua em exibição na plataforma MUBI, explora temas como identidade, envelhecimento e a obsessão por juventude. A protagonista interpreta Sue, uma versão rejuvenescida e idealizada de Elisabeth — personagem vivida por Demi Moore. Elisabeth, uma celebridade em declínio, recorre a uma substância misteriosa que replica células e cria uma versão mais jovem de si mesma.



Margaret Qualley, atriz de 'A Substância', em divulgação para o longa (Foto: reprodução/Instagram/ @isimostar)

Feminilidade sob uma lente distorcida

Qualley, além disso, comentou sobre o impacto da narrativa na sua percepção de feminilidade. “Foi um pesadelo ser essa mulher-robô idílica e jovem. Ninguém se considera assim. O filme não é um bom exemplo do que é feminilidade — é bastante masculino em muitos aspectos”, afirmou.

Essa dualidade — entre o que se espera da mulher e como ela se enxerga — é um dos pilares do enredo. E, segundo a atriz, interpretar uma versão artificial e hipersexualizada de alguém mexeu com suas próprias referências sobre o corpo, a vaidade e a pressão social.

Parceria com Demi Moore vai além das telas

Por fim, além das reflexões internas, Margaret destacou a parceria com Demi Moore como um dos grandes legados da experiência. Ela descreveu Moore como alguém única, ao mesmo tempo, forte e cheia de sabedoria, mas também sensível e receptiva. A atriz afirmou ter aprendido bastante com a colega e destacou que a relação entre as duas se transformou em uma amizade profunda.

O trabalho conjunto entre as duas atrizes também foi essencial para o resultado do longa, que aposta na tensão entre suas personagens para provocar o público. A química em cena se estendeu para fora das câmeras, criando laços que, segundo Qualley, seguem firmes mesmo após as filmagens.

Disney cogitou usar IA para manipular rosto de The Rock em “Moana”

O remake em live-action de Moana, previsto para 10 de julho de 2026, quase contou com Inteligência Artificial para criar uma representação digital do rosto de Dwayne “The Rock” Johnson. A ideia era utilizar um dublê de corpo com altura e peso semelhantes ao do ator e, em seguida, aplicar seu rosto por meio de tecnologia de deepfake. A informação foi publicada pelo Wall Street Journal.

Disney planejou deepfakes

Segundo o jornal dos Estados Unidos, a Disney chegou a colaborar com a Metaphysic, uma empresa especializada em inteligência artificial e efeitos visuais, para analisar a viabilidade do projeto. A ideia envolvia o uso da tecnologia para sobrepor o rosto de Johnson em cenas onde um dublê estivesse presente, particularmente em sequências mais complexas.

A estratégia foi aprovada pelo próprio ator, mas o avanço tecnológico esbarrou em preocupações jurídicas. Os advogados da Disney passaram a discutir o impacto do uso de IA nos direitos autorais da obra. Eles temiam que, ao utilizar imagens geradas por Inteligência Artificial, o estúdio pudesse perder o controle sobre determinados elementos do longa — ou, ao menos, ter dificuldades em reivindicar sua total propriedade legal.

Além disso, os representantes jurídicos da Disney também se preocuparam com a segurança dos dados do ator. Questões como o armazenamento, uso e proteção da imagem digital de Johnson estiveram no centro das discussões. Foram 18 meses de negociação com a Metaphysic para estabelecer cláusulas contratuais e medidas de proteção antes que a proposta fosse, por fim, engavetada.

Ideia descartada

Apesar do longo período de tratativas, nenhuma das cenas com o uso de IA estará presente na versão final do filme, de acordo com fontes ligadas ao projeto. A decisão de abandonar a tecnologia foi tomada antes da finalização das filmagens.


Foto de The Rock no set de Moana (Foto: reprodução/Instagram/ @einerd)

No entanto, vale lembrar que o uso de deepfakes ainda causa forte debate dentro de Hollywood. De um lado, há o argumento da praticidade e economia para determinadas cenas. De outro, crescem as preocupações éticas, legais e artísticas, especialmente quando a tecnologia envolve a recriação de rostos ou vozes sem total controle do ator envolvido.

Dwayne Johnson retorna como Maui

Apesar da polêmica em torno das cenas digitais, Dwayne Johnson segue confirmado no papel de Maui, personagem que dublou originalmente na versão animada de Moana, de 2016. Desta vez, ele também atua como produtor executivo do remake em live-action.

A produção trará ainda a jovem Catherine Laga’aia no papel principal. Ela interpretará Moana, adolescente que embarca em uma jornada marítima para salvar seu povo e reencontrar suas raízes. O elenco conta ainda com John Tui como Chefe Tui, pai da protagonista; Frankie Adams como Sina, sua mãe; e Rena Owen no papel de Gramma Tala, a avó espiritual da heroína. O filme está previsto para 10 de julho de 2026.

‘Era Uma Vez em Hollywood 2’: ator de Anora entra para elenco de spin-off

O ator Karren Karagulian é o mais novo nome no elenco do aguardado projeto da Netflix, ‘The Adventures of Cliff Booth’. O filme, que ainda não possui previsão de estreia, é uma sequência derivada de ‘Era Uma Vez em Hollywood’, sucesso de 2019 de Quentin Tarantino. 

A escalação e o papel de Karagulian ainda não foram anunciados oficialmente. Porém, fotografias recentes mostram o ator durante filmagens no set, ao lado de Brad Pitt, que voltará ao seu premiado personagem Cliff Booth, e David Fisher, diretor do novo filme. 

De origem armênia, Karagulian é conhecido principalmente por suas colaborações com o diretor Sean Baker, com a mais recente no vencedor de cinco Oscars, ‘Anora’ (2024). 

Cliff Booth como personagem central 

A trama da sequência será cerca de oito anos depois dos acontecimentos do primeiro filme, agora tendo como foco Cliff Booth, personagem de Brad Pitt que o rendeu uma estatueta dourada como Melhor Ator Coadjuvante em 2020. 

O ex-dublê e motorista de Rick Dalton, interpretado por Leonardo Dicaprio, agora terá uma nova função em Hollywood, a de “faz-tudo” de uma produtora de filmes. No novo cargo, Booth resolverá problemas dos bastidores dessa complexa indústria cinematográfica. 

A presença de DiCaprio ainda não foi confirmada, mas rumores apontam para uma participação menor do ator na sequência. Em um cenário repleto de especulações sobre o roteiro e possíveis conexões com outros projetos de Tarantino, Pitt afirmou ter adorado a proposta e que está animado para a produção.


Karren Karagulian, Brad Pitt e David Fincher no set de filmagens do longa (Foto: reprodução/Instagram/@armenianfilmsociety)

Sob nova direção 

Nesta nova história, as aventuras de Cliff Booth serão contadas sob uma nova perspectiva. David Fincher assumiu o papel de diretor, enquanto Quentin Tarantino, que criou e dirigiu o original de 2019, assina a produção como roteirista. 

Segundo a revista Vanity Fair, Tarantino optou por não dirigir o filme e passou o bastão para Fincher, atendendo um pedido de Brad Pitt. O novo diretor e o ator já trabalharam anteriormente em ‘Se7en’ (1995), ‘Clube da Luta’ (1999) e ‘O Curioso Caso de Benjamin Button’ (2008).


Pitt, Dicaprio e Tarantino no festival de Cannes de 2019 (Foto: reprodução/George Pimentel/Getty Images Embed)

Os direitos do roteiro foram adquiridos pela Netflix por US$ 20 milhões, que começou as filmagens do projeto no início de julho. ‘Era Uma Vez em… Hollywood’ (2019) arrecadou mais de US$ 370 milhões na bilheteria mundial e recebeu 10 indicações ao Oscar, vencendo nas categorias de Direção de Arte e Melhor Ator Coadjuvante. 

Lindsay Lohan conta quais mudanças faria em sua carreira em Hollywood

Lindsay Lohan falou sobre sua carreira e o que mudaria em sua jornada como atriz em entrevista para o The Sun, no último domingo (5). A atriz, que revive a personagem Anna Coleman, em “Uma Sexta Feira Mais Louca Ainda” afirmou que a Lindsay do passado gostaria de quem ela é hoje e ainda contou sobre a falta de oportunidades em Hollywood.

Arrependimentos na carreira

Ao ser perguntada sobre o que faria de diferente em sua trajetória, Lindsay Lohan revela que seria mais firme em suas decisões e se negaria a ter certas atitudes. “Eu sempre fui uma pessoa que dizia ‘sim’ para meus agentes e para todos. E ninguém nunca se deu ao trabalho de me perguntar: ‘você quer relaxar um pouco’”, respondeu a atriz.

Lohan passou por momentos difíceis em Hollywood. A atriz, que cresceu na indústria cinematográfica, enfrentou problemas com drogas, chegando a ser presas algumas vezes por dirigir alcoolizada e portar drogas, e, por isso, foi duramente assediada pela mídia e excluída de diversos trabalhos. Após o tratamento, Lindsay se mudou para Dubai, em 2014, cidade que contribuiu para sua recuperação e privacidade no período, e local em que mora com o marido, Bader Shammas, e seu filho de dois anos, Luai.


Lindsay Lohan, seu marido, Bader Shammas, e seu filho, Luain na Itália (Foto: reprodução/Instagram/@lindsaylohan)

Oportunidade em Hollywood

Em conversa com a The Sunday Times Style, Lindsay Lohan contou sobre a falta de oportunidade para trabalhar em papéis mais complexos em produções de Hollywood. A atriz marcada por personagens como Cady de “Meninas Malvadas” e as gêmeas Hallie e Annie de “Operação Cupido”, diz que a indústria cinematográfica a colocou em uma caixa e a prendem ao estereótipo dos papéis interpretados em sua infância e adolescência.

“Porque, bem, você me conhece assim. Mas também sabe que eu posso fazer aquilo. Então, me deixe! Me dê uma chance.”, declarou Lohan


Cena de "Meninas Malvadas" com Lindsay Lohan como Cady (Vídeo: reprodução/YouTube/Movieclips)

A atriz também afirmou que senta falta de filmes que narrem grandes histórias, como “Bonequinha de Luxo” e que gostaria de trabalhar em produções como a protagonizada por Audrey Hepburn. Lindsay Lohan ainda contou que a desanimação com os papéis a ajudaram a fazer uma pausa na carreira e viver uma vida longe das telonas, até que uma oportunidade diferente aparecesse.