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Embora a colocação de próteses nas mamas tenha sido bastante popularizada nos anos 2000 e continue sendo o procedimento estético mais realizado do país, em 2023 a tendência nos consultórios é o movimento oposto, de retirada das próteses de silicone em busca de um visual mais natural.
“Algumas pacientes ficam insatisfeitas ao longo do tempo com o tamanho das próteses e, em alguns casos, também há o medo de desenvolver outras doenças associadas ao silicone”, afirma a médica radiologista especialista em saúde da mulher, Dra. Vivian Milani, da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI).
Com o passar dos anos, os implantes podem apresentar roturas (rompimento de alguma estrutura anatômica), contratura (rejeição) ou até uma mudança do eixo da prótese (rotação). Por isso, é essencial o acompanhamento pós-operatório por meio de exames de rotina como ultrassom e mamografia e até mesmo ressonância magnética, alerta a médica.
Embora as próteses de mamas sejam seguras em geral, algumas mulheres podem apresentar a chamada “doença do silicone”. Descrita pela primeira vez em 2011, é uma condição provocada pelo contato com um antígeno, ou seja, algo que o organismo reconhece como estranho. “Trata-se de uma síndrome rara, autoimune, provocada pelo contato da paciente com a prótese mamária, por exemplo”, esclarece a especialista.
A retirada do silicone
O explante, ou retirada das próteses, é bastante simples. O procedimento pode utilizar a mesma cicatriz da implantação. Alguns especialistas indicam também a suspensão das mamas uma vez que, com o aumento do tamanho, a pele fica esticada e flácida após a retirada das próteses.
A paciente recebe anestesia geral e a operação normalmente não dura mais do que 30 minutos. Para a recuperação, é recomendado o repouso de 15 a 30 dias antes de retomar as atividades diárias.
Dor pélvica, inclusive durante a relação sexual, é um dos sintomas que podem afetar as mulheres que têm endometriose — condição em que o tecido que reveste o útero cresce para fora do órgão e que atinge cerca de 10% das mulheres em idade fértil, segundo a Organização Mundial da Saúde. Por isso, a fisioterapia do assoalho pélvico pode ser um importante recurso no tratamento, juntamente com o uso de analgésicos, terapias hormonais e, em alguns casos, a cirurgia.
“O aperto dos músculos do assoalho pélvico, que ocorre com a endometriose, pode dificultar a penetração vaginal, trazendo dor durante a relação sexual e até mesmo ao usar absorvente interno. A fisioterapia melhora a função, a flexibilidade e a força dessa musculatura e a ‘ensina’ a ter coordenação e relaxamento, o que pode contribuir para aliviar esse e outros sintomas da endometriose”, explica o médico Patrick Bellelis, colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Segundo o especialista, o inchaço é outro sintoma comum. A ‘barriga endo’ pode ocorrer quando a inflamação causa um acúmulo de tecido e o aperto do assoalho pélvico leva à distensão do abdômen. A fisioterapia também ajuda nesses casos, pois reduz a inflamação, a constipação e os espasmos, o que pode diminuir a distensão na região abdominal.
“Há uma variedade de técnicas, como massagem profunda, exercícios do assoalho pélvico e mobilização conjunta, que promovem um ‘treinamento’ dos músculos pélvicos, para que eles possam relaxar e coordenar contrações. Isso reduz sintomas como dor pélvica, dor nas costas, dor ao urinar e movimentos intestinais dolorosos”, aponta a fisioterapeuta Marília Frare, que faz o tratamento das pacientes na clínica Bellelis.
Esse tipo de terapia também é usada para aliviar outros distúrbios da dor pélvica, como vulvodínia e neuralgia do pudendo. Segundo Bellelis, as mulheres que vivem com endometriose costumam sentir menos dor após seis sessões. “O mais indicado é que o fisioterapeuta do assoalho pélvico faça uma avaliação para determinar o melhor curso de terapia”, encerra o médico.
Muito se fala do ronco em adultos, principalmente quando se trata de indivíduos já na terceira idade ou obesos. De acordo com a Associação Brasileira do Sono, 60% dos homens acima de 60 anos e 40% das mulheres na mesma faixa etária, sofrem com o ronco. Porém, o que muda quando esse ruído durante o sono é emitido por crianças?
De acordo com Dr. Luiz Augusto de Lima e Silva, otorrinolaringologista do Grupo São Cristóvão Saúde, esse barulho inoportuno pode ser definido como “um ruído provocado por vibrações na orofaringe e hipofaringe, com a passagem do ar das vias aéreas superiores para as vias aéreas inferiores”. Segundo o especialista, é possível identificar sons semelhantes logo após o nascimento, quando o bebê começa a amamentação: “pode surgir um ruído agudo, provocado por uma dificuldade da passagem do ar na laringe, conhecido como ‘estridor laríngeo’, provocado por um amolecimento da cartilagem na laringe”, o que, segundo o médico, não é caracterizado como ronco.
Na grande maioria dos casos, o ronco em infantes é provocado por aumento de tecidos na rinofaringe (adenoide) e na orofaringe (amigdalas palatinas), o que dificulta a passagem do ar das vias aéreas superiores para as inferiores. “O barulho é produzido principalmente quando estão dormindo em decúbito dorsal e não há remédio caseiro para solucionar a questão”, acrescenta Dr. Luiz Augusto. “A indicação do tratamento do ronco infantil deve ser feita após avaliação médica para o diagnostico etiológico e, dependendo da causa, pode ser clínico ou cirúrgico”, ressalta o otorrino.
Algumas dicas podem auxiliar na avaliação do grau dos sons respiratórios nos pequenos: “a situação merece mais atenção quando vem acompanhada de sono agitado, com movimento de braços e pernas, dificuldade em se alimentar, onde a criança precisa interromper a mastigação para respirar, ou mesmo em casos de respiração bucal de suplência, muito frequente durante o dia, mesmo em momentos de repouso ou menor agitação”, afirma o especialista do Grupo São Cristóvão Saúde. Somados a esses fatores, baixo rendimento escolar, sonolência diurna e dificuldade em se concentrar podem entrar na lista das consequências.
Como não existe idade para começar a roncar, é preciso ficar de olho e atento aos sinais. Com o crescimento da criança e dependendo da razão dos barulhos durante o sono, eles podem diminuir, como também se agravar. Porém, não ignore a questão: qualquer sinal de ronco deve ser averiguado com a ajuda de um médico. O Grupo São Cristóvão Saúde ressalta a importância de acompanharmos o desenvolvimento infantil. Por isso, as consultas médicas servem para os pais tirarem dúvidas e receberem orientações sobre alimentação, sono, vacinas e prevenção de doenças e acidentes, de modo a somar na educação e qualidade de vida de seus filhos.
Assim como toda cirurgia, o procedimento de implantes de silicone também merece atenção e cuidados especiais. Uma das melhores formas de ter um pós-operatório tranquilo é respeitar o tempo de recuperação e, claro, ter profissionais que estejam de prontidão auxiliando em todo o período.
Todo o processo de prevenção acontece ainda no hospital, e o médico, Arnaldo Korn, explica: “o paciente recebe anestesia local e sedação. Depois disso, o tempo de internação é de, aproximadamente, cinco horas e o de repouso pós-cirurgia dura cerca de quatro dias”. Em seguida, é necessário que paciente mantenha todos os curativos, utilize apenas remédios prescritos pelos médicos, não realize esforços e poupe-se de movimentos bruscos. Esses simples cuidados ajudam a acelerar a recuperação e também a garantir que o resultado do procedimento não seja afetado. “É preciso considerar também que, para que o resultado corresponda ao esperado, os cuidados com o pós-operatório devem ser mantidos cuidadosamente e vistos como essenciais para a satisfação do paciente. Se esses cuidados não forem bem-feitos, isso influenciará diretamente no resultado da cirurgia”, destaca Korn.
Além de todos os cuidados já mencionados, pacientes que realizam este tipo de procedimento estético em períodos mais quentes como o verão precisam redobrar o cuidado. Arnaldo Korn explica “por ser um período de alta temperatura e exposição ao sol, é preciso redobrar os cuidados no pós-operatório para não causar desconforto e inchaço”.
Outro ponto destacado pelo diretor é a importância do auxílio de profissionais. “Nessa etapa, assim como no pré-operatório, existe um trabalho multidisciplinar, que envolve profissionais de outras áreas da saúde, como nutricionistas”, revela o diretor. Manter a alimentação adequada, principalmente nos primeiros dias, evita a retenção de líquidos e até mesmo ajuda na cicatrização, já que alguns alimentos podem interferir e tornar esse processo mais difícil. Dessa forma, é importantíssimo ter o acompanhamento de profissionais especializados.
A primeira etapa do processo digestivo acontece na boca: a mastigação é uma função mecânica responsável por fragmentar o alimento, que entra em contato com a saliva e se torna uma massa facilmente digerida. Contudo, quando feita de forma inadequada, decorrente de algum déficit funcional, os processos envolvidos no ato mastigatório podem provocar determinadas alterações na aparência do rosto, dos elementos dentários e até mesmo estimular o ganho de peso. Especialistas recomendam atenção a esse processo na hora das refeições.
De acordo com o professor Ezequiel Ortiz Rosa, os mecanismos do sistema nervoso central e do sistema sensório motor se confundem quando há irregularidades na mordida e no encaixe entre a mandíbula e o maxilar, o que é conhecido como oclusão dentária. “Quando comemos devagar e podemos mastigar a comida mais vezes, o cérebro consegue assimilar melhor a digestão e, assim, o ponto de saciedade ocorre de forma correta e mais rapidamente”, explica.
O indicado pelo dentista é que o alimento seja mastigado de 20 a 30 vezes antes de ser deglutido, de acordo com as diferentes texturas e resistências. Ao engolir as refeições com pressa, sem a trituração adequada, o sistema cognitivo demora a receber avisos sobre o que foi ingerido e é possível que a quantidade de calorias consumidas seja maior do que a necessária. Essa sobrecarga irá dilatar o estômago e estimular o sobrepeso.
As proporções do rosto também sofrem danos com a disfunção mastigatória, que causa pequenas diferenças entre os dois lados da face, além de forçar o desalinhamento da estrutura dentária. A assimetria facial acontece quando o paciente tem o costume de mastigar em apenas um lado da boca, o que demanda esforço da musculatura fixada à mandíbula de forma desigual e exerce pressão desequilibrada entre a arcada superior e inferior.
O professor da Anhanguera destaca algumas dicas para a mastigação ideal:
Boca fechada. Os lábios devem estar fechados enquanto o indivíduo come, para facilitar a movimentação da língua e permitir a rotatividade do alimento dentro da boca.
Dois lados. Os músculos relacionados à mastigação devem ser utilizados de forma equivalente e, para isso, é importante que os dois lados da boca trabalhem nesse processo de forma simultânea ou alternada.
Repetição. Não é indicado engolir pedaços inteiros ou grandes durante as refeições e é preciso triturar o alimento o suficiente para a ingestão agradável. Cada grupo de dentes possui sua devida função no processo de trituração e mastigação dos alimentos.
Saúde dos dentes. A dentição precisa estar em ótimo estado para que a mastigação aconteça de forma eficaz. Para isso, é necessário manter visitas periódicas a um dentista graduado com o intervalo mínimo de 6 meses a cada consulta.
Você já parou para pensar em como a paixão age no corpo dos apaixonados? São sensações e até outros sentimentos envolvidos que se sentem quando se está apaixonado. De acordo com a Ph.D em Neurociências, Dra em Psicologia, Mestre em Psicanálise e Neuropsicóloga especialista no tratamento de diversos transtornos, Roselene Espírito Santo Wagner, os sentidos e a origem etimológica da paixão em Aristóteles Patho, derivado de pathos, significa, segundo o mesmo dicionário, afecção e até doença.
Portanto, segundo Dra Leninha Wagner, Aristóteles afirma que pathos é sinônimo de “paixão”, ambos os termos, em sentido amplo, significando um sofrimento passivo, estar apaixonado é em suma estar adoecido. Temos a tendência de idealizar o outro e corresponder a idealização do outro sobre nós, também.
“A paixão é um sentimento humano intenso e profundo, marcado pelo grande interesse e atração da pessoa apaixonada por algo ou alguém. A paixão vem com prazo de validade. Existe um limite de tempo para a paixão. Os seres humanos são biologicamente programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses”, disse.
Conforme a Dra. a paixão possui um “tempo de vida” longo o suficiente para que o casal se conheça. Existem algumas substâncias responsáveis pelo amor-paixão, a neuroquímica da paixão, produzida pelo cérebro, traz comportamentos de engajamento na relação:
• feniletilamina; • dopamina; • ocitocina.
Por fim, a especialista pontuou que a paixão usa o aparelho perceptual, ou seja, os cinco sentidos: visão, olfato, audição, paladar e tato. Sendo a visão o primeiro e mais coercitivo sentido. Homens são mais visuais e mulheres mais auditivas. Por isso mulheres se maquiam, se enfeitam para seduzir. E homens desenvolvem boa lábia para conquistar.
Não é de hoje que especialistas recomendam atividades como a prática de exercícios, ouvir música e estar em contato com a natureza e o ar livre.
Atividades ao ar livre contribuem para a redução de ansiedade e estresse. (Foto: Reprodução/Designi)
Recentemente, um estudo realizado por pesquisadores da universidade de Hong Kong reafirmou os benefícios de tais práticas. Responsáveis por avaliar 21 estudos, com 2.441 participantes no total, sendo 47% do sexo masculino e 53%, do feminino — com idade média de 14 anos, os cientistas chegaram à conclusão de que uma rotina não sedentária está associada a reduções significativas dos sintomas de depressão. Mas, tais práticas não são restritas à infância; adultos, idosos e adolescentes também são beneficiados.
As análises ainda apontam que a prática regular das atividades mencionadas, por um período mínimo de três vezes por semana, pode influenciar de maneira positiva o resultado geral do tratamento contra a doença.
De acordo com a associação sem fins lucrativos de São Paulo, CVV (Centro de Valorização da Vida), ouvir música é considerado uma boa opção para tentar lidar com as emoções e até mesmo controlá-las, principalmente quando há dificuldades de expressar e comunicar o que está se pensando e sentindo.
De acordo com a mestra em Musicoterapia pela Universidade do Colorado, Molly Warren, a música é uma grande aliada durante as etapas de recuperação de traumas e luto, além de servir como calmante e agente regulador de emoções.
Especialistas defendem o uso de musicoterapia para fins de tratamento. (Foto: Reprodução/União Brasileira das Associações de Musicoterapia)
“Se ouvir música já é parte da sua rotina, é possível encontrar nela um mecanismo para equilibrar mudanças de humor. Por conta das características rítmicas e repetitivas, a música age no neocórtex, uma região do cérebro onde estão as áreas mais desenvolvidas do córtex, acalmando e reduzindo a impulsividade,” disse a especialista.
Agora, se você é igual a mim, que muitas vezes escolhe a música que vai ouvir de maneira que “case” com seu estado emocional atual, provavelmente, escuta aquela música triste, que te faz chorar, em um momento de profunda tristeza; ou aquela que te lembra de momentos felizes e é animada, em um momento de felicidade. Quanto a essa preferência, Molly faz um alerta.
“Escolher a música que nos representa em um momento de tristeza, solidão, angústia ou ansiedade, pode influenciar de maneira negativa, mantendo-nos mergulhados no sentimento ruim por um período de tempo maior que o necessário, dependendo da situação. Para tornar essa atividade mais benéfica para a mente, uma sugestão é ir mudando, aos poucos, o tipo de música que estiver ouvindo em um momento de catarse para algo mais sereno e otimista,” aconselha.
Já a prática de exercício físico aumenta a produção de endorfina e serotonina no corpo, que são os hormônios responsáveis pela sensação de bem-estar, vitalidade e satisfação. A manutenção destes hormônios, de forma saudável, impacta significativamente na qualidade de vida física e mental, dizem especialistas.
Prática de exercicios físicos contribuem para a manutenção da saúde mental e física de crianças à idosos. (Foto: Reprodução/Unimed)
Estar próximo de áreas verdes, segundo cientistas da Espanha, está ligado à melhora na saúde mental, à redução do uso de medicamentos e de visitas a psicólogos. A equipe do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) chegou à conclusão em uma análise baseada no método 3-30-300. O método aponta que todos devem poder ver, de casa, pelo menos três árvores, ter 30% de cobertura de copa da árvore em sua vizinhança e não morar a mais de 300 metros de um parque ou de um espaço verde.
Estudos apontam que quando estamos em um espaço verde, a frequência cardíaca diminui, reduz o estresse, revigora o humor, melhora a concentração e até tem o potencial de estimular nosso sistema imunológico. Pesquisas sugerem que passar um total de 120 minutos por semana na natureza é a chave para maximizar seus benefícios em longo prazo.
Foto destaque: Atividades ao ar livre ajudam a diminuir níveis de ansiedade e depressão. Reprodução/Portal Dia de Aprender Brincando.
O crossfit e a musculação são aliados de quem deseja ganhar massa muscular. Porém, é necessário avaliar os objetivos, o condicionamento físico, histórico médico/saúde e experiência esportiva antes de escolher uma das modalidades, já que cada uma tem exigências e práticas que podem não ser adequadas para todo mundo.
“Toda atividade física faz bem à saúde, mas algumas podem apresentar restrições aos praticantes dependendo da idade, da condição física e de saúde. O ideal é que idosos com nível de condição física baixo, histórico de doenças osteomusculares evitem inicialmente exercícios de alto impacto ou com mudança brusca de direção porque costumam ter menos força e equilíbrio, aumentando as chances de incidentes”, explica Mônica Marques, diretora técnica da Cia Athletica.
Outro exemplo é que pessoas com síndrome do pânico ou com excesso de ansiedade também devem evitar atividades de alta intensidade, uma vez que podem aumentar a dor. Nesse caso, a recomendação é apostar em exercícios aeróbicos de baixa a moderada intensidade, como natação, spinning, yoga e treinos de musculação menos intensos. Por isso, é importante seguir a recomendação de um educador físico e do médico que acompanha o paciente.
“Independentemente da escolha, o ganho de massa depende da alimentação, da hidratação e até mesmo do descanso que, juntamente com o treino, são os pilares da hipertrofia muscular. Por isso, também é importante consultar um nutricionista e manter uma rotina adequada de descanso. Só assim os músculos armazenam energia, se regeneram e, consequentemente, crescem”, destaca Mônica.
Tanto o crossfit quanto a musculação são treinos de força e condicionamento. No entanto, o primeiro é composto por exercícios que usam diversos acessórios e equipamentos, como halteres, cordas e barras, ou que usam apenas o peso do corpo. As aulas misturam práticas funcionais, aeróbicas e de musculação.
Além disso, o circuito muda com frequência e a ordem de atividades do dia deve ser seguida por todos os alunos. Ainda que seja possível adaptar as práticas para iniciantes, os exercícios costumam ser de alta intensidade e trabalham vários grupos musculares no mesmo dia.
Já a musculação depende de acessórios e equipamentos de academia para ser praticada. Outra diferença é que o treino de musculação costuma ser mais personalizado, pois a ordem e o tempos dos exercícios dependem do perfil de cada aluno. Os aparelhos são uma ajuda extra para quem ainda não tem prática, força, flexibilidade ou equilíbrio, e é possível trabalhar apenas um grupo muscular por dia.
“Essa modalidade é a mais indicada para quem não gosta ou não pode praticar exercícios de alta intensidade. O professor consegue adaptar o treino com menos repetições e pesos mais leves para a pessoa que ainda não tem um bom condicionamento físico, precisa de fortalecimento muscular ou melhorar a flexibilidade”, afirma Mônica, da Cia Athletica.
Antes de aderir a um exercício físico, também é essencial ter objetivos bem definidos. Isso porque o crossfit e a musculação aceleram a queima de calorias e promovem o crescimento muscular. Porém, o primeiro é focado no ganho muscular — ou seja, querendo ou não, os músculos vão crescer –, enquanto o segundo é a melhor opção para quem deseja perder massa gorda e emagrecer, ganhando massa muscular gradativamente.
O verão é a estação do ano mais aguardada por boa parte dos brasileiros. É nessa estação que as pessoas costumam se expor mais ao sol, fazer viagens para o litoral, praticar atividades físicas ao ar livre, mas é preciso ficar atento quando a hidratação corporal. No dia a dia, os idosos e as crianças costumam ser os mais afetados pela desidratação, mas pessoas de qualquer idade podem desenvolvê-la.
A desidratação é caracterizada pela baixa concentração não só de água, mas também de sais minerais no corpo. Ou seja: quando a água é eliminada pelo organismo através do suor, urina, fezes e outros não é reposta na quantidade ideal para o seu funcionamento. Por isso, ela é muito comum no verão, quando há maior perda de água através da transpiração, ou depois de um episódio de diarreia e vômito, por exemplo.
“A sede não é o único sinal de desidratação. Não ingerir a quantidade de água suficiente pode ter sintomas como intestino preso, a pele seca, inchaço (retenção de líquido), fome, cansaço, fadiga, pedra nos rins e dores de cabeça. A hidratação é uma grande aliada, uma vez que ajuda a reduzir a fome e acelerar o metabolismo”, explica Patrícia Maira, clínica médica do Hospital Anchieta de Brasília.
A especialista faz um alerta para as pessoas que têm problemas de saúde. “Quem tem problemas cardíacos, renais e hepáticos graves pode ter restrição à hidratação, mas isso deve ser determinado pelo médico. Se o paciente não estiver conseguindo beber líquido o suficiente ou com sintomas como náuseas, vômitos, diarreia, mucosite, pode ser necessária a hidratação na veia com soro.”
Especialistas explicam que a melhor forma de se manter hidratado é reconhecendo os limites do corpo e se hidratando da forma que consegue. A nutricionista Camila Mercali, da Science Play, explica que no verão o ideal é que a pessoa se hidrate aos poucos, a cada hora pelo menos, e que faça a ingestão de líquido da melhor forma para ela.
“O maior segredo é não esperar ficar com sede para fazer a gestão de líquido. Sempre se hidratar aos poucos durante o dia. A quantidade ideal de água é 35 ml por quilo de peso (peso da pessoa X 35ml). Algo que pode ajudar bastante nesse hábito de se hidratar e ter uma garrafa de 1 l ou de 2 l para conseguir marcar a quantidade de água. Outra opção é o uso de aplicativos que lembrem de fazer a ingestão de líquido”, diz Camila.
Mas para aquelas pessoas que não conseguiram manter a hidratação da maneira correta é hora de repor o líquido e seu nutriente, como conta a nutricionista. “ Para a reidratação é bom consumir uma água que tem eletrólitos, como por exemplo água de coco. É bem interessante para fazer a hidratação o soro caseiro com pouquinho de sal e um pouquinho de açúcar. Importante sempre ingerir ao longo do dia todo o líquido mesmo que seja aos pouquinhos, porque é melhor ingerir aos poucos do que deixar para ingerir com intervalos muito longos. Mas caso perceba alguns dos sintomas de desidratação, procure um médico.”
Hidratação além da água mineral
Camila Mercali separou algumas opções de comidas e bebidas além da água que ajudam a se manter hidratado durante todo o verão e em outras estações do ano.
Água e suas variáveis
A água com gás também é uma opção de água. O ideal é que não seja somente água com gás, mas a pessoa pode ingerir sem problema nenhum. A água saborizada também é interessante. A famosa água de coco também é uma ótima opção para a ingestão de água.
Frutas
As comidas que colaboram com esse processo são as comidas mais líquidas, por exemplo melancia ou melão as frutas ajudam nesse processo de hidratação
Bebidas
Shakes e vitaminas feitas com leite também podem ser uma ótima pedida para auxiliar na hidratação. Os chás, de preferência sem açúcar, e o café também são opções saborosas para auxiliar no processo.
2023 já começou e muitas pessoas já programaram como vai ser o ano, seus planos, metas e objetivos. Entre eles, a maioria tende a buscar por uma vida melhor e mais saudável, seja com alimentação adequada ou por meio de exercícios físicos para espantar o sedentarismo.
Quando se é jovem, ter essa perspectiva de mudança é mais fácil, afinal, se espera ter muitos anos pela frente para aproveitar e usufruir o que o mundo tem a oferecer. Contudo, quando falamos de idosos, estabelecer alterações em suas rotinas é mais difícil, pois muitos não querem sair da área de conforto por achar não haver necessidade, uma vez que já estão com uma idade mais avançada.
Mas essa afirmação está errada, e muito pelo contrário, buscar melhorar a saúde e sua rotina na terceira idade tem um poder físico e mental de aumentar a vontade de viver e se sentir emocionalmente mais feliz e estável.
Pensando nisso, a Gerente Enfermeira Marcelle Mariano, do Grupo Said, empresa de cuidadores de idosos, listou cinco hábitos para melhorar a qualidade de vida desse público em 2023:
1. Alimentação
Tendo em vista que esse é um dos pilares para manter uma boa saúde em qualquer idade, buscar por alimentos mais adequados, com nutrientes e que trazem uma saciedade maior, é o primeiro passo para quem quer começar o ano mudando a rotina e melhorando a qualidade de vida.
2. Exercícios físicos
Também sendo um dos hábitos mais indicados para qualquer idade, começar uma atividade física do seu gosto, podendo ser uma caminhada, pilates, natação, dança, entre outros, irá auxiliar não somente a fortificar o corpo, como também trará benefícios para a saúde mental, gerando mais alegria e vontade de viver.
3. Fazer check up médico
Sabemos que na terceira a incidência de doenças é mais comum e frequente, mesmo para aqueles que sempre foram saudáveis, por isso, independente se você está se sentindo bem ou não, realizar check ups poderá auxiliar na manutenção da saúde e até mesmo ajudar a tratar doenças diagnosticadas precocemente ou evitar que elas apareceram.
4. Realizar atividades em grupo
O índice de depressão e ansiedade em pessoas com mais de 60 anos está aumentando, isso porque esse grupo tende a ser afastado ou até mesmo se auto afastar, por não conseguir participar das atividades da atualidade ou por não ter mais tantas condições físicas.
Diante disso, é necessário pensar em duas possibilidades: a primeira é realizar atividades em grupo com pessoas da sua idade, onde será possível fazer brincadeiras, jogar jogos e até conversar sobre assuntos relacionados a sua época. E a segunda é começar a ser mais ativo com filhos e netos e ter uma relação que será preciso abrir mão dos dois lados, com a possibilidade dos mais velhos aprenderem coisas sobre a geração de hoje e os mais novos estarem dispostos a aprender atividades que eram feitas antigamente. Assim, o exercício da mente permitirá que ela se mantenha estável e saudável.
5. Por um fim nos vícios
Álcool e cigarro são os vícios mais comuns entre os idosos, inclusive, de acordo com o Datafolha, quase um em cada 10 homens idosos brasileiros (9%) bebe todos os dias, cinco vezes a média do país (2%) e o dobro do percentual de beberrões (4%), e sobre o cigarro, a pesquisa aponta que a taxa de fumantes nessa idade é de 14%.
Por isso, estimular tratamento e formas de colocar um fim nos vícios, aliados aos itens citados acima, poderá fazer com que a qualidade de vida melhore drasticamente e evite doenças ou seus agravamentos. Comece 2023 com novos hábitos.
“Sabemos que o ideal é começar desde jovem, contudo, ter a decisão de ter uma vida mais saudável é aceito e indicado em qualquer idade. Por isso, nunca é tarde para começar e mudar seus hábitos”, finaliza a profissional.