Bodybuilding ou Fisioculturismo, entenda seus impactos na saúde

A musculação é um esporte muito visual, com isso, o físico impressionante de um fisiculturista é difícil de ignorar e reconhecível em todo o mundo. Embora, esses atletas passem uma quantidade insana de tempo na academia e aperfeiçoando suas dietas, essa prática pode afetar bastante em sua saúde. O levantamento de peso intensivo e treinamento de força que os fisiculturistas passam, acabam induzindo a mudança em seus corpos, tornando-os mais fortes e magros.

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Aumentar a massa muscular, não é apenas saudável a curto prazo, mas também pode trazer benefícios de saúde duradouros. Por exemplo, com a idade vem uma perda de massa muscular e força atribuída à sarcopenia, o declínio natural e normal do músculo. Aumentar a massa muscular mais cedo na vida, pode ajudar a desacelerar esse declínio muscular natural, mantendo-o mais forte por mais tempo. A longo prazo, pode ajudá-lo a viver de forma independente e a manter uma melhor qualidade de vida na velhice, embora tenha algumas desvantagens potenciais.


 

Conheça a história do Ator e Fisioculturista, Arnold Schwarzenegger (Vídeo: Reprodução/Youtube)


Entre seus benefícios, a musculação pode ajudar a contribuir para uma melhor saúde óssea. O treinamento de resistência associado à musculação, coloca pressão sobre seus ossos e os força a se adaptarem e se tornarem mais fortes e densos. Isso, pode ajudar a prevenir o aparecimento de osteoporose e até mesmo torná-lo menos suscetível a quebras e fraturas.

Infelizmente, embora a musculação possa beneficiar a saúde muscular e óssea, ela pode ser prejudicial à saúde geral do coração. De acordo com a Body Dysmorphic Disorder Foundation, o levantamento intenso é como levantar mais da metade do peso total do seu corpo e pode colocá-lo em risco de rasgar a aorta, uma lesão cardíaca frequentemente fatal. Veja outros riscos à saúde associados à musculação a longo prazo:

Lesão por uso excessivo

A técnica deficiente (técnicas de treinamento focadas no desenvolvimento muscular, em vez de no “bom movimento”) combinadas com cargas pesadas, podem ser um risco por razões ortopédicas. No entanto, os riscos são menos preocupantes para a saúde do que o sedentarismo.

Excesso de treinamento

Normalmente, é mais comum em atletas de resistência, que abusam no treino e acabam com fadiga adrenal e vários distúrbios hormonais. Entretanto, os fisiculturistas que treinam 6 vezes por semana, às vezes duas vezes ao dia, com alto nível de intensidade e pouco no sentido de uma boa periodização ou planejamento de programas ainda são suscetíveis a ela.

Lesão aguda

Todos os tipos de treinamento apresentam algum risco e, estatisticamente falando, levantar pesos tem um dos riscos mais baixos de qualquer atividade de “condicionamento físico“, mas, isso não significa que as pessoas não se machuquem ao fazê-lo.

Saúde mental (distúrbios da imagem corporal)  

Muitos fisiculturistas são afetados por condições de imagem corporal como Ortorexia Nervosa (uma obsessão com a “dieta perfeita e limpa”), Bigorexia (também conhecida como Anorexia Reversa ou Dismorfia Muscular, basicamente, eles acreditam que são “muito magros”) e Desordem Dismórfica Corporal (uma obsessão por defeitos físicos, mesmo os realmente pequenos).

Abuso de substâncias

Geralmente, pode estar relacionado ao problema de saúde mental. Pessoas que sofrem dos distúrbios acima, são mais propensas a abusar de substâncias e outros suplementos, como cafeína, efedrina, dentre outros. Frequentemente, essas substâncias por si mesmas, consumidas na dosagem apropriada e monitoradas por um médico não seriam um problema. Mas, quando usadas de forma abusiva, causam rupturas de tendão, problemas cardíacos e outros problemas de saúde física.

Palumboismo

Está fortemente relacionado ao abuso de substâncias, além, de mexer com o sistema endócrino (hormonal).

Desordem Metabólica

O ciclo constante de hidratação e desidratação, a preparação para o estágio e o estilo de vida de muitos fisiculturistas podem ser menos “saudáveis” do que você imagina. Os efeitos de longo prazo, nunca foram realmente estudados, mas há uma indicação de que alterar o peso e a gordura corporal por um longo período de tempo pode levar a distúrbios metabólicos mais tarde na vida. Essencialmente, mexe com seus hormônios.

Cabe ressaltar, que todo o treinamento ou dieta focada em atender as metas e objetivos finais de condicionamento físico, precisam ser aconselhados por um profissional da área.

 

(Foto destaque: Bodybuilding ou Fisioculturismo, entenda seus impactos na saúde. Reprodução/Goodfon)

 

Hortelã e seus benefícios para a saúde

A planta Hortelã é muito conhecida no Brasil, por estar presente em balas, chicletes, sucos, drinks e muito utilizada para temperar a comida. Com mais de 25 tipos diferentes de hortelã, as mais conhecidas no país são Mentha Piperita, Mentha Spicata e Hyotis crenata. A diferença entre as espécies está no formato das folhas, dos caules, da coloração, do odor e do sabor.

Além disso, a hortelã é muito utilizada para se fazer chá, pois reduz os gases, evita a má digestão e melhora a síndrome do intestino irritável. Além de, conter propriedade antioxidantes e estimuladoras da imunidade, a hortelã é rica em vitamina A ( previne infecções e tem ações antioxidantes ) e C ( melhora a imunidade ).

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Chá de Hortelã. (Foto: Reprodução/Opas)


Principais benefícios da hortelã para a saúde

De acordo com o site Tua Saúde, esses são os principais benefícios ao consumir hortelã:

 

Alivia gases intestinais: Pois, esta planta tem efeito anti-espasmódico, capaz de diminuir cólicas intestinais e alterações digestivas, e anti-emético, aliviando náuseas e vômitos;

Facilita a digestão e diminui a azia: Ativa a produção de bile e melhora a função do sistema digestivo;

Ajuda a aliviar a febre: Principalmente, quando associado com gengibre, pois estimula a circulação;

Combate a dor de cabeça: Por ser vasodilatador e capaz de ativar a circulação;

Diminui sintomas de estresse, ansiedade e agitação: Por ter efeitos tranquilizantes;

Age como antisséptico: É capaz de dificultar o crescimento de bactérias e amebas no trato digestivo.

  

A hortelã é contraindicada para gestantes, lactantes, pacientes com obstrução dos ductos biliares, pessoas com anemia, crianças menores de dois anos e pessoas com hipersensibilidade ao óleo essencial.

Segundo orientação de especialistas, o recomendavel é consumir cerca de 50 gramas de folhas de hortelã ao dia, o equivalente a duas colheres de sopa.

 

(Foto destaque: Hortelã e seus benefícios para a saúde. Reprodução/Freepik)

 

Destaques da semana sobre a Covid-19

O Brasil tem 162.286 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h deste domingo (8), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. No sábado (7), o balanço indicou: 162.286 óbitos por Covid-19 desde o começo da pandemia, 251 deles nas últimas 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 341. A variação foi de -27% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de queda nas mortes por Covid.

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Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.652.857 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 20.352 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos nos últimos 7 dias foi de 16.875 por dia, uma variação de -27% em relação aos casos registrados em duas semanas. Ou seja, também indica queda em relação aos últimos 14 dias. Considerando apenas os estados com atualizações, três estados apresentam indicativo de alta de mortes: Santa Catarina, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Outros 12 estados e o DF têm curvas que apontam queda. Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Entretanto, o estado do Amapá novamente não teve atualizações em 24 horas, pelo quarto dia seguido. Segundo a Secretaria de Saúde, o apagão ocorrido no estado desde a noite de terça (3) segue impossibilitando o fechamento do boletim.


Estados Unidos é um dos países com mais mortes por covid no mundo (Foto:Reprodução/Istoe)


EUA têm quatro dias consecutivos de aumento de registros por covid-19

Após atingir a marca de 100 mil casos diários de coronavírus na última quarta-feira (4), os Estados Unidos bateram quatro recordes consecutivos de novas infecções pela doença, segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins. Ao todo, os EUA têm, neste domingo (8), 9,8 milhões de casos de coronavírus e 237,1 mil mortes. O primeiro recorde da semana, e também a primeira vez que os EUA ultrapassaram a marca de 100 mil casos diários de infecção registrados em 24 horas, foi na quarta-feira (4), com 102.831 infecções em um dia.

Na quinta-feira (5), novo recorde: foram registradas mais de 121.888 infecções em 24 horas. Na sexta-feira (6), os EUA tiveram 126.480 casos. No sábado (7), foram 126.742 casos registrados em 24 horas. O pico anterior havia sido em outubro, com 99,8 mil casos diários. O primeiro caso de coronavírus nos Estados Unidos foi registrado em 21 de janeiro. Desde então, o país reportou 9.860.558 casos e 237.113 mortes.

Casos de coronavírus na Europa sobem 150% em 20 dias

Em 11 de outubro e 1º de novembro, os casos de coronavírus medidos pelo acumulado em sete dias cresceram 149,6% na Europa, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde 27 de setembro, esse aumento é de 313,9%. O pique da pandemia no continente faz que sejam europeus 7 dos 10 países mais afetados nos últimos 14 dias (França, Itália, Reino Unido, Espanha, Polônia, Rússia e Alemanha, nesta ordem). Só Estados Unidos (primeiro), Índia (segundo) e Brasil (sétimo) não pertencem ao continente.

Completando a lista dos 20 países mais afetados, outros 6 são europeus (Bélgica, Holanda, Ucrânia, República Tcheca, Ucrânia e Romênia). O crescimento da pandemia tem sido muito rápido. Em 27 de setembro, levando-se em conta os casos dos sete dias anteriores, o continente era a terceira região mais preocupante do mundo, após a América e do Sul e Sudeste da Ásia. Àquela altura, os casos na Europa chegavam a 21% do total; em 11 de outubro, já eram 31%; em 1º de novembro, superavam 50%, sendo que os europeus são 10% da população mundial.

A Europa é outra vez o epicentro da pandemia”, disse então Hans Kluge, diretor do escritório europeu da OMS. Naquelas declarações, advertia de que “as hospitalizações alcançaram níveis que não se viam desde a primavera [durante a primeira onda], com 10 por 100.000 pessoas internadas em um terço dos países”. Também avisou que “a mortalidade cresceu 32% na região em uma semana” e que, como os “sistemas de testes não conseguiram manter o ritmo, a positividade supera 5% na maioria dos países”.

Este último indicador mostra a percentagem de análises que detectam um caso positivo. Quanto mais baixo (estima-se que seu limite aceitável seja 5%), significa que há um maior controle epidemiológico do vírus.

Quase 50 milhões de pessoas contraíram o coronavírus no mundo

A pandemia de coronavírus causou pelo menos 1.250.879 mortes e quase 50 milhões de infecções no mundo desde que o escritório da OMS na China informou o surgimento da doença em dezembro. Segundo balanço estabelecido pela AFP neste domingo (8) com base em fontes oficiais, desde o início da epidemia mais de 49.910.930 pessoas contraíram a doença. Destas, pelo menos 32.492.500 se recuperam de acordo com as autoridades.

Este número de casos positivos reflete apenas uma parte da totalidade das infecções devido às políticas díspares dos diferentes países para diagnosticar, já que alguns só o fazem com pessoas que precisam de hospitalização e em um grande número de países pobres a capacidade de teste é limitada. No sábado, 7.370 novas mortes e 602.036 infecções foram registradas no mundo. Os países que registram mais óbitos de acordo com os últimos balanços oficiais são Estados Unidos, com 991, Índia (559) e México (485).

O número de vítimas fatais nos Estados Unidos chega a 237.123 com 9.861.898 infecções. As autoridades consideram que 3.851.465 pessoas foram curadas. Depois dos Estados Unidos, os países com mais fatalidades são o Brasil, com 162.269 mortes e 5.653.561 casos, Índia, com 126.121 mortes (8.507.754 casos), México, com 94.808 mortes (961.938 casos), e Reino Unido, com 48.888 mortes (1.171.441 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica apresenta a maior taxa de mortalidade, com 111 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (106), Espanha (83) e Brasil (76). A China, sem considerar os territórios de Hong Kong e Macau, registou um total de 86.212 pessoas infectadas, das quais 4.634 morreram e 81.168 foram totalmente curadas.

Neste domingo às 10h00 GMT (7h00 de Brasília) e desde o início da epidemia, a América Latina e o Caribe somavam 411.726 mortes (11.599.214 infecções), a Europa 304.881 (12.549.042), Estados Unidos e Canadá 247.605 (10.120.352), Ásia 176.524 (11.012.350), Oriente Médio 64.398 (2.730.050), África 44.804 (1.870.001) e Oceania 941 (29.927).

Esse balanço foi feito a partir de dados das autoridades nacionais coletados pelos escritórios da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Devido a correções por parte das autoridades ou ao atraso na divulgação dos dados, o aumento dos números divulgados em 24 horas pode não corresponder exatamente aos números do dia anterior.

Diretora da Fiocruz diz que não haverá vacinação em massa

A partir de janeiro do ano que vem, a Fiocruz vai começar o processo de fabricação de 210 milhões de doses da vacina contra a COVID-19, em parceria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, com a companhia farmacêutica AstraZeneca. As informações são de Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz, em entrevista ao Estado de S. Paulo. Nísia afirmou também que não irá acontecer uma aplicação em massa da vacina, pois deverá haver um critério de priorização que, até o momento, ainda não foi definido.

A fabricação de 100 milhões de doses vai acontecer nos seis primeiros meses de 2021 com a importação dos insumos, e a partir do segundo semestre acontecerá a segunda etapa, com a produção feita de forma autônoma, colocando em prática o acordo de transferência da tecnologia com o laboratório. De acordo com ela, inicialmente a Fiocruz irá produzir apenas a vacina de Oxford. Isso se, claro, os resultados da fase 3 de testes seja concluída e apresente resultados positivos.

Com o início da produção em janeiro, cerca de 30 milhões de doses já estarão prontas em fevereiro para o Programa Nacional de Imunização, porém, ainda não há como prever quando, exatamente, acontecerão as vacinações, mas a expectativa é que seja ainda no primeiro semestre do ano que vem. Em relação à quantidade de doses que será necessária para a população, Nísia conta que o ideal seria duas doses em cada indivíduo, e que as 210 milhões de doses fabricadas chegariam a apenas metade da população. No entanto, ainda é preciso determinar a melhor estratégia de imunização do país.

 

(Foto destaque: Destaques da semana sobre a Covid-19. Reprodução/Infonet)

Entenda como o clima pode afetar o sistema urinário

É notório que com a transição outono-inverno possam surgir algumas alterações em nosso organismo, aliada especificamente as mudanças climáticas do período, geralmente mais seco e frio. A produção de urina está diretamente relacionada com o volume de líquido ingerido durante o dia. Além disso, em um clima quente e seco ocorre maior transpiração pela pele e perda de líquidos durante a respiração. O oposto ocorre em um clima frio e úmido. Por isso é importante termos a consciência do que a falta de líquido pode ocasionar e os cuidados que temos que ter.

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A infecção urinária é causada por fungos ou bactérias que percorrem o canal da uretra e se alojam na bexiga e, apesar de apresentar maior incidência em mulheres, pode acometer também em homens e crianças, em especial meninas ainda no uso de fraldas. O problema da infecção não são apenas as bactérias comuns nessa região, a complicação é principalmente quando ocorre a migração dessas bactérias para a bexiga, podendo até chegar aos rins. Quando isso acontece, muito provavelmente irá surgir uma infecção.


Veja acima os principais sintomas da infecção urinária (Foto:Reprodução/Buscarsaude)


De acordo com o estudo feito no artigo “A urinálise no diagnóstico de doenças renais”, se as bactérias não alcançarem os rins, o problema, conhecido como cistite, fica apenas concentrado na bexiga. Mas se seguirem para os rins, a infecção, nomeada de pielonefrite, se torna mais grave. Nesse estágio é comum vir acompanhada por febre alta (acima de 37.8°), calafrios e dor na região lombar. No entanto, para evitar complicações sérias, basta começar o tratamento o mais cedo possível. Caso contrário, há risco de a infecção avançar pelo organismo, podendo até matar.

Cerca de 30% das mulheres vão apresentar na vida infecção urinária leve ou grave. A mulher tem 50 vezes mais chance de ter o problema do que o homem. Entre os principais sintomas estão: ardência ao urinar, urgência miccional, ou seja, a mulher vai várias vezes ao banheiro fazer xixi, urina avermelhada (com sangue) e dores no “pé da barriga”. Para diferenciar a dor lombar comum de uma dor nos rins é preciso observar os sinais que acompanham o problema: A pielonefrite vem acompanhada ainda de calafrios e apatia, cansaço e prostração.

Uma parcela das mulheres que tem infecção urinária pode apresentar os quadros da doença com maior frequência. Se isso acontecer, certamente a paciente terá que tratar o problema, mas nesse caso, o tratamento vem por meio de uma medida preventiva. Muitas vezes o tratamento indicado para essa paciente pode ser a profilaxia. Onde as pacientes terão que tomar uma medicação diária, essa medicação limpará a urina com infecção.

Doença Multifatorial

Segundo o estudo, alguns fatores poderão contribuir para que a mulher tenha infecção urinária, dentre eles estão: Anatomia feminina, onde a uretra da mulher é curta (de quatro a cinco centímetros) e próxima à região onde as bactérias costumam ficar. Esse curto caminho favorece que as bactérias cheguem à bexiga. Menopausa, nesse período da vida da mulher a diminuição do estrogênio tem como uma de suas consequências a predisposição à infecção urinaria, isso porque altera a flora vaginal, a qualidade do tecido da vagina e da uretra, deixando a entrada das bactérias na região mais fácil e o ambiente mais propício para a colonização.

Relações sexuais, por mais convencional que seja o ato sexual, ele é um fator de risco. Tanto é verdade que a “cistite da lua de mel”, conhecida popularmente, é a infecção urinaria que pode acontecer depois da relação sexual, já que o pênis pode ajudar a levar bactérias para dentro da vagina. De Mãe para Filha, se houver um histórico materno de infecções urinárias frequentes, é possível que a filha tenha alguns episódios do problema durante a vida também.

Uso de Fraldas, os idosos devido à incontinência urinaria, precisam usar as fraldas geriátricas com frequência. A fralda é abafada, úmida, se tiver com urina, esse ambiente é favorável para o aumento das bactérias na região vaginal. Além disso, o idoso tem mais predisposição ao problema já que a imunidade pode estar mais baixa com o avanço da idade. Outros maus hábitos como beber pouca água, sentir vontade de urinar e não ir ao banheiro e falta de cuidados com a higiene pessoal também podem ser uma porta aberta para o problema.

Dicas de como prevenir a doença

Se você já teve uma crise de infecção urinária ou, só de ouvir a descrição dos sintomas, já quer evitar que o incômodo chegue até você, duas medidas simples podem ajudar: Beba bastante água diariamente e não deixe de ir ao banheiro quando sentir vontade de urinar. A ingestão de água faz você ir mais vez ao banheiro e assim você vai evitar que a bactéria permaneça mais tempo dentro do organismo. Quanto mais urina parada, mais chances de infecção.

Evite usar ainda as duchas vaginas e procure sempre quando for ao banheiro, limpar a região do períneo com o papel higiênico no sentido frente para trás. Do contrário poderá trazer as bactérias que estão na região intestinal para dentro da vagina causando a infecção da mesma forma. O sentido da ducha também é sempre de cima para baixo. Urinar logo depois da relação sexual também pode ajudar aquelas pacientes com cistite de repetição. O xixi lava a uretra ajudando a eliminar bactérias que possam ter entrado durante o ato.

Entenda como funciona o diagnóstico e tratamento

O primeiro passo antes de tratar é reconhecer qual é a bactéria responsável pelo problema. Portanto, é essencial fazer o procedimento de coleta de urina afim de descobrir qual bactéria a paciente possui e determinar qual é a causa do problema. Caso seja a primeira vez que a paciente faz a queixa dos sintomas da infecção urinária, o ideal é que um exame de imagem também esteja associado para o diagnóstico. Sem os exames e conhecer o histórico da paciente, fica inviável definir se aqueles sintomas não estão ligados ao cálculo renal. Essa pode ser uma possibilidade. O cálculo obstrui a urina que já está infectada com as bactérias.

É importante que quem sofre com essa complicação busque assistência médica e evite a automedicação. Quem toma remédio por conta própria pode, ao invés de se livrar logo das dores ao urinar, fortalecer uma bactéria que não deveria permanecer no organismo. Caso o paciente esteja em estado crítico, onde seja observada a possibilidade de a doença evoluir para uma infecção generalizada, com falência de órgãos, outras medidas poderão ser tomadas. Cabe aos profissionais de saúde envolvidos com o problema a gestão da melhor maneira para tratar e cuidar de cada paciente.

 

(Foto destaque: Como o clima pode afetar o sistema urinário. Reprodução/Vix)

Fone de ouvido e seus impactos no sistema auditivo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou recentemente algumas notícias alarmantes. Estima-se que 1,1 bilhão de jovens correm o risco de perda auditiva que pode alterar sua vida devido à alta exposição a ruídos. A OMS define esta perda auditiva induzida por ruído como sendo causada por exposição sustentada a ruído moderadamente alto (85 decibéis por oito horas), ou através da exposição de curto prazo a ruído muito alto (15 minutos ouvindo som acima de 100 decibéis).

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Mas por que os jovens correm tanto risco de perda auditiva induzida por ruído? Enquanto a OMS descreve fatores de risco como bares, clubes e locais de música como causadores de danos à audição, o maior problema enfrentado é ouvir música alta usando fones de ouvido em um dispositivo inteligente.


Entenda como ocorre todo o processo de audição e suas especificidades (Foto:Reprodução/Audireal)


Fones de ouvido e perda auditiva

Os dados divulgados mostram que menores de 35 anos são mais propensos a ouvir música usando dispositivos móveis do que outras faixas etárias. Destes, a OMS sugere que 50% ouvem música enquanto usam fones de ouvido muito altos. Muitos jovens estão tocando suas músicas no volume máximo. Os números mostram que eles fazem isso em uma taxa muito maior do que os indivíduos mais velhos. Música alta em fones de ouvido pode danificar o ouvido interno e causar perda de audição. Em um iPhone da Apple, o volume máximo com fones de ouvido é igual a 102 decibéis. Isso significa que podem ocorrer danos à audição depois de ouvir apenas algumas músicas nessa faixa. Mesmo em faixas mais baixas, é fácil estar em níveis inseguros.

A OMS não está sozinha em suas preocupações. Um estudo realizado em 2010 pela Harvard Medical School nos Estados Unidos, descobriu que o aumento da popularidade dos fones de ouvido aumentou significativamente a taxa de diagnóstico de perda auditiva em indivíduos com menos de 20 anos de idade. Não há dúvida de que o uso impróprio de fones de ouvido ou da tecnologia de fones de ouvido causa problemas de audição ao longo da vida para as pessoas.

Como os fones de ouvido causam perda auditiva?

Se você pensar no ouvido humano, faz sentido que ele não seja adequado para ruídos altos. O ouvido foi desenvolvido para detectar até mesmo sons de nível muito baixo. Isso acontece devido ao fato de ser uma ferramenta natural de sobrevivência. Basta olhar para presas como coelhos ou veados. Sua audição é absolutamente excepcional, pois os ajuda a evitar predadores. Seu ouvido evoluiu quase da mesma maneira. Pode não ser tão sensível quanto o de um coelho, mas não está lá apenas para ajudá-lo a se comunicar, está lá para ajudá-lo a evitar o perigo.

No mundo natural, você raramente vai encontrar ruídos muito altos, mas sim silenciosos e sutis. Isso significa que o ouvido humano não evoluiu para lidar com ruídos altos, mas foi construído para captar sons suaves. Portanto, quando introduzimos um som artificialmente alto por meio de fones de ouvido, podemos acabar danificando nossos ouvidos.

De que forma isso acontece?

O ouvido é um sistema muito complicado, mas em termos simples, o som é criado como uma reação sensorial em seu cérebro seguindo a vibração de minúsculos fios de cabelo dentro de uma câmara em seu ouvido interno. O atrito entre superfícies diferentes resulta em movimento no ar, e esse movimento faz com que esses cabelos internos do ouvido vibrem de maneiras diferentes, criando sons diferentes. A música alta aumenta a força dessas vibrações. Se as vibrações são muito intensas por muito tempo, os cabelos não conseguem suportar a carga e param de funcionar corretamente. Dependendo de quanto tempo você ouviu a música, e quão alta ela estava, duas coisas podem acontecer:

Os cabelos podem ficar danificados e podem ter perdido a sensibilidade, mas podem se recuperar com o tempo. É por isso que você pode ter dificuldade em ouvir depois de sair de um local barulhento, mas, eventualmente, sua audição volta ao normal. Os cabelos estão sobrecarregados, mas vão cicatrizar com o tempo. Se muito dano for causado, os cabelos estão além do reparo, eles perderam a capacidade de vibrar com o som e se tornaram inúteis. É quando experimentamos perda auditiva induzida por ruído. O dano à sua audição tornou-se permanente.

Como saber se você tem perda auditiva devido aos fones de ouvido

Podem ocorrer sintomas de perda auditiva, os sinais comuns incluem zumbido, zumbido persistente em um ou ambos os ouvidos, pedir regularmente às pessoas para repetir o que acabaram de dizer e ouvir coisas erradas. Se você está experimentando esses sintomas ou tem sinais mais óbvios de perda auditiva, como clara dificuldade de ouvir ou surdez parcial, a melhor maneira de confirmar suas suspeitas é por meio de um teste de audição. Feito devidamente por um profissional da área.

Acho que ouço música muito alta: Posso reverter os danos auditivos?

Infelizmente, não há como reverter os danos causados ​​ao ouvido interno. Depois que os fios de cabelo do ouvido interno são destruídos a ponto de não conseguirem se consertar, eles se perdem para o resto da vida. Atualmente, não podemos restaurar células danificadas no canal auditivo. Você pode tratar a perda auditiva e melhorar sua capacidade de ouvir, mas não pode curar a perda auditiva com fones de ouvido.

Como tratar a perda auditiva decorrente do uso de fones de ouvido

O melhor método de tratamento da perda auditiva é a prevenção. A perda de audição ocorrida pelos fones de ouvido é uma condição totalmente evitável, se você está preocupado por você, um amigo ou um ente querido já ter prejudicado a audição ao ouvir música, existem tratamentos disponíveis. Para perda auditiva severa, o melhor tratamento são os aparelhos auditivos. Os aparelhos auditivos funcionam de forma muito diferente dependendo do tipo de aparelho auditivo que você adquirir, o que será uma decisão a ser tomada com um audiologista. No entanto, todos eles fazem a mesma coisa, aumentam o que resta de sua habilidade natural de ouvir, permitindo uma faixa de audição muito mais ampla.

Muitas pessoas que sofrem de perda auditiva como resultado do uso de fones de ouvido podem atingir níveis normais de audição por meio de um aparelho auditivo. Contudo, vale ressaltar que existem outros tratamentos para casos mais leves de perda auditiva, incluindo terapia de som, mas os aparelhos auditivos são a maneira mais eficaz de controlar os danos à sua audição e retornar à vida normal.

 

 (Foto destaque: Fone de ouvido e seus impactos no sistema auditivo. Reprodução/Pebmed)

Depressão, suicídio e a cultura do cancelamento

Nos últimos anos, o termo “cancelado” decolou nas redes sociais e foi definido como um termo de poder. Então, afinal, o que é “ser cancelado?”. O cancelamento ocorre quando alguém ou um grupo decide parar de apoiar uma pessoa, lugar ou coisa com base em um ou mais eventos ou ações negativas ocorridas. Na verdade, a cultura do cancelamento é ensinar uma coisa a todos: se algo estiver errado, pare de apoiar, afirmar, seguir ou praticar.

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Entretanto, nem todos concordam com o cancelamento como algo positivo. Para algumas pessoas, a “cultura do cancelamento” tenta de alguma forma desabilitar a capacidade de uma pessoa na qual você discorda de ser levada a sério ou ao extremo, como ser contratada ou empregada em seu campo de trabalho. Em tweets, cartas online, artigos de opinião e livros, conservadores, centristas e liberais continuam a denunciar o que eles chamam de intolerância crescente por pontos de vista opostos e a ruína desnecessária de vidas e carreiras.

Famosos e a onda de cancelamento virtual

Exemplo disso são os famosos, que não têm a capacidade de se explicar ou tentar se redimir depois de serem “canceladas”. Embora existam exemplos de celebridades consideradas responsáveis ​​por atos hediondos, muitas vítimas de cancelamento foram falsamente acusadas ou indignas de tal ódio.

O tema central desses incidentes é a falta de perdão. Assim que uma celebridade comete algo que possa ser considerado um erro, ela é “cancelada” e imediatamente colocada na lista negra dos fãs.  Várias celebridades já vieram a público falar sobre os danos que as redes sociais têm causado à sua saúde mental. Devido à natureza impessoal da internet, as celebridades são continuamente bombardeadas com críticas implacáveis.

Esse cancelamento virtual é extremamente tóxico para saúde mental de todos envolvidos, porque não nos permite ser humanos e cometer erros, bem como aprender a dar às pessoas uma segunda chance e perdoá-las. Nesse ritmo, as celebridades temem que os tweets antigos de quando não eram tão sábios ressurjam e prejudiquem toda a sua carreira ou cometam qualquer erro humano sem que seus fãs desistam deles. Veja alguns casos famosos:


Em seu canal no Youtube, Cocielo pede desculpas pelos tweets racistas (Foto:Reprodução/Youtube)


O influenciador digital Júlio Cocielo, do Canal Canalha, no YouTube, publicou um tuíte que relacionava o jogador Mbappé à prática de arrastões: “Mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein”, tuitou. Logo em seguida a publicação foi acusada de racismo e ganhou grande repercussão. As marcas que trabalham ou já fizeram projetos com Cocielo foram questionadas pelo público. Além, de se tornar réu acusado de racismo após internautas “resgatarem” outros tuítes antigos racistas feitas pelo influenciador.

Outro caso famoso e “recente” é o da influenciadora digital Gabriela Pugliesi, que movimentou as redes sociais, mas por um motivo diferente dos tradicionais conteúdos sobre vida fitness. A influencer publicou uma série de stories no Instagram durante uma festa realizada na sua casa, com amigos próximos, bebida e muita animação em plena pandemia. O episódio foi considerado altamente insensível e gerou revolta nas redes sociais, a ponto de famosos a repreenderem publicamente. Apagar a publicação foi apenas a primeira faísca do incêndio que viria a seguir. As consequências foram muito maiores e atingiram em cheio a reputação e o bolso, tendo redução significativa no número de seguidores e rompimento de parcerias de trabalho por diversas marcas.


Pugliese publicou stories no Instagram pedindo desculpas pelo ocorrido (Foto:Reprodução/Youtube)


Como ela pode afetar na saúde mental

A ansiedade e a depressão estão em alta com a cultura do cancelamento, isso ocorre pelo fato da pessoa se sentir isolada e solitária, além, da sensação que todos desistiram dela antes mesmo que pudesse se desculpar ou corrigir seus erros. Outro fator é o suicídio, onde a abordagem neste nível de “cancelamento” gera eventos ou circunstâncias críticas que muitas das vezes são responsáveis ​​pelos suicídios. Um caso envolvendo essa situação foi a da influenciadora digital Alinne Araújo, que ficou conhecida pelo perfil “Sejje Sincera” no Instagram. A blogueira de 24 anos decidiu compartilhar os preparativos para o casamento solo com os seguidores. Veja:


Hoje caso comigo mesma“, diz a influencer em relato publicado no Instagram (Foto:Reprodução/Instagram)


Entretanto, Alinne recebeu uma série de ataques de pessoas a acusando de criar uma “fanfic” e inventar a situação: Agora vocês tão querendo mandar o jeito que eu vou sentir minhas coisas agora também… Ah, pronto. Podem criar a fanfic que vocês quiserem na suas cabeças. Eu não tô nem aí para vocês haters…”, desabafou em sua rede social.

Ela havia se tornado famosa justamente pelo “Sejje Sincera”, pensado para debater questões nas quais enfrentava diariamente, relacionadas com autoestima, depressão e ansiedade. Mas infelizmente cometeu suicídio após se jogar do nono andar do prédio onde morava na zona oeste do Rio de Janeiro. Antes de cometer suicídio, a blogueira deu detalhes sobre a desistência do noivo.


Pete Davidson, famoso pelo antigo relacionamento com a cantora Ariana grande e pelo filme: “Esquadrão suicída

(Foto:Reprodução/Purebreak)


Outro caso, foi o do comediante Pete Davidson, do “Saturday Night Live”, que luta abertamente contra o Transtorno de Personalidade Borderline. Em seu Twitter, ele falou sobre os comentários que recebeu encorajando-o a cometer suicídio, dizendo: “Não importa o quanto a internet ou alguém tente me fazer me matar, eu ganhei”, relatou.

Contudo, percebemos que os problemas de saúde mental juntamente com os riscos de segurança física, surgem como resultado de ataques pela Internet. Devido a isso, devemos repensar nossas atitudes, ter mais empatia, aprendendo a usar a tecnologia de maneira positiva e não como ferramenta para disseminar ódio e violência.

Veja abaixo, 4 Dicas de como devemos tratar os outros e não os cancelar o tempo todo nas redes sociais:

– Permita que eles reconheçam seus erros e os corrija se necessário;

– Perdoe-os se eles se desculparem;

– Certifique-se de não ser aquela panela gritando, aquela chaleira, porque você também cometeu erros e teve permissão para viver sua vida;

– Não caia na cultura do cancelamento porque é a coisa mais popular a se fazer, saiba que ele cria mais espaços não saudáveis do que saudáveis ​​para nós no mundo da mídia social.

 

 

(Foto destaque: Ansiedade, Depressão e a cultura do cancelamento. Reprodução/Canaltech)

Segunda onda da covid-19 no mundo

Após surto da segunda onda de covid-19 na Europa e nos Estados Unidos, não só o Brasil como muitos países que tiveram muitos casos registrados e vítimas no primeiro semestre, acenderam o sinal de alerta caso venha a ocorrer uma segunda onda. A novidade é que ela está atingindo mais os jovens, tendo maiores números de contaminados e menores números de mortes.

Leia mais: Covid-19 e os destaques da semana

França e Reino Unido anunciaram  Lockdows parciais. Boris Johnson, primeiro ministro britânico, apesar de relutante, seguiu recomendações do comitê científico do país – conhecido pela sigla SAGE, e anunciou medidas para conter o avanço do contagio.

Emmanuel Macron, presidente da França, anunciou nova quarentena até pelo menos 1 de Dezembro. Uma das medidas é a proibição da circulação da população nas ruas entre 21h e 6h e para aqueles que descumprirem a medida será aplicado uma multa de € 135.

O governo do primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte determinou que, entre 26 de outubro e 24 de novembro, bares e restaurantes de todo o país só poderão ficar abertos até às 18h. A Itália foi um dos países com maiores números de mortes na primeira onda do Coronavírus na Europa.

Nos Estados Unidos, o renomado doutor da casa branca Anthony Fauci, diretor-geral, há 36 anos, do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas e Alergia do governo dos Estados Unidos, fez um alerta em entrevista ao jornal Washington Post, prevendo que o país irá sofrer nos meses de outono e inverno, muito provavelmente pelo aumento de casos e mortes por todo o país. 


Coronavírus (Foto: Reprodução/Uol)

O Brasil se prepara para a segunda onda do Coronavírus ?

Após superar a marca de 160 mil mortes por covid-19 o Brasil entra em alerta para segunda possível onda. Especialistas se preocupam com o relaxamento das medidas em muitas localidades, aglomerações e com campanhas políticas. Tudo isso pode contribuir para o aumento mais rápido no número de casos. A previsão desses especialistas é que a segunda onda chegue no Brasil nos 2 primeiros meses de 2021.

O Boletim 12 do Comitê Científico de Combate ao Coronavírus (C4) do Consórcio Nordeste, fez um alerta em relação aos aeroportos internacionais do país. Segundo eles, atualmente os aeroportos não adotam medidas de protocolo padronizados para viajantes vindo do EUA e Europa.

Ainda segundo o comitê, o Governo Federal já deveria está preparando um plano de precaução e pedindo a obrigatoriedade de teste negativo para covid-19, além de realizar os testes no próprio aeroporto. Foi através dos aeroportos que a covid-19 chegou no Brasil no final de fevereiro deste ano.

 

(Foto Destaque: Segunda onda da Covid-19 no mundo. Reprodução/Exame)

Anedonia musical: Conheça essa condição neurológica que faz as pessoas não gostarem de ouvir música

A música é algo prazeroso para muitas pessoas, o ato de tocar, cantar ou escutá-la é geralmente agradável aos nossos ouvidos dependo do estilo, rítmo, variando de pessoa para pessoa. Conhece alguém que não goste de música? Difícil não é? Mas existe. As pessoas que não gostam de nenhum tipo de música sofrem de Anedonia musical. Anedonia é a perda da capacidade de sentir prazer. É um sintoma típico da depressão, também encontrado em alguns tipos de esquizofrenias e no transtorno de personalidade.

Um Estudo da Universidade de McGill no Canada, descobriu que os cérebros menos sensíveis a música possuem uma atividade menos intensa entre o núcleo e o córtex (que é responsável por perceber estímulos auditivos). Nesse estudo foi constatado que apesar dessas pessoas não gostarem de música, elas recebiam a dopamina para estímulos de prazer como namorar, comer e praticar atividade física.

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Pesquisas apontam que cerca de 5 % da população mundial sofre de anedonia musical (Foto: Reprodução/Sabra)


Benefícios de ouvir música para a saúde

O site Reliza listou alguns dos principais benefícios ao se ouvir música para a saúde.

Ajuda a melhorar o desempenho

Para encarar aquele projeto complexo, escolha escutar músicas mais animadas. Segundo pesquisas essas músicas ajudam a apresentar bom desempenho sob pressão.

Ajuda no trabalho mais criativo

A pesquisa britânica realizada pela psicóloga Emma Gray, especialista em comportamento cognitivo, mostra que músicas de 50 a 80 batidas por minuto são as mais indicadas, isso porque permite o cérebro absorver e lembrar de informações de forma mais fácil.

 

Ajuda na concentração e raciocínio

Para atividades que requer atenção e pensar, a música clássica ou instrumental é indicada, pois melhora a performance intelectual. As músicas com 60 a 70 batidas por minutos favorece a concentração. A canção Para Elise, de Beethoven, foi aplicada em um estudo e as pessoas acertaram em média 12% mais em testes de matemática.

Reduz a ansiedade

Algumas canções podem reduzir o estresse e diminuir sintomas de depressão.

Ajuda em tarefas simples

Quando ouvimos músicas como rock ou clássica ao fundo, para executar tarefas mais “chatas” e repetitivas ou consideradas ainda simples, como responder e-mails, a nossa performance aumenta, além de reduzir erros e a motivar a equipe.

Promove o bom humor

Algumas pesquisas revelam que a música pode deixar-nos mais felizes, elevando o astral.

Motiva para malhar

Quando é uma playlist animada e cheia de agitação pode ajudar a nos motivar a treinar com mais ânimo, além disso ela reforça as atividades e eleva a resistência

Melhora o sono

Ouvir música clássica ajuda a diminuir sintomas de insônia, segundo estudos.

 

Podemos citar inúmeros benefícios ao se ouvir uma canção, pois ela está presente em momentos alegres, tristes, animados, românticos, entre outros. Através da música pode-se curar doenças psicológicas, trazer lembranças e marcar um período especifico de sua vida. 

 

(Foto Destaque: Anedonia musical. Reprodução/Freepik)

Covid-19 e os destaques da semana

O Brasil teve 159.909 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h deste domingo (1), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Desde o balanço das 20h de sábado (31), dois estados atualizaram seus dados, Ceará e Roraima.

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No sábado, às 20h, o balanço indicou 340 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 159.902 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 425. A variação foi de -12% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nas mortes por Covid, ou seja, quando não houve aumento ou queda significativa no período.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 5.534.731 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 15.203 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos nos últimos 7 dias foi de 21.930 por dia, uma variação de 11% em relação aos casos registrados em duas semanas. Ou seja, indica volta à estabilidade após quatro dias de aumento.


Capitais da região Sul e Oeste do país, apresentam sinais fortes de crescimento por covid-19 (Foto:Reprodução/Tvi24)


Dez capitais brasileiras tiveram aumento nas hospitalizações por covid-19

Há quase dois meses os dados oficiais da pandemia do coronavírus indicam sinais de arrefecimento no Brasil. O número de mortes notificadas diariamente, que estacionou ao longo de meses acima da trágica marca de mil óbitos, agora está em torno de 500.

Mas o país segue vendo a pandemia se espalhar sobre o seu território com distintas velocidades, e a tendência de queda geral contrasta com o fato de que dez capitais brasileiras apresentaram sinais de retomada de crescimento das infecções nas últimas semanas, segundo o Infogripe, um grupo da Fiocruz que acompanha as internações hospitalares por síndrome respiratória aguda grave, corrige atrasos de notificação e calcula a probabilidade de crescimento de contágio em todo o país.

Aracaju, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Macapá, Maceió e Salvador são as que apresentam sinais fortes deste crescimento, enquanto Belém, São Luís e São Paulo apresentam sinais moderados. Esta é a primeira semana que São Paulo dá sinais de que o contágio parou de cair e pode ver o contágio voltar a crescer. Esse aumento de internações,  concentrado especialmente em capitais do Nordeste, uma das primeiras regiões a vivenciar o quadro mais grave da pandemia no país, ainda está muito distante da demanda apresentada no auge da crise.

Desde então, o país fechou 65% das vagas de UTI abertas emergencialmente e as medidas de distanciamento começaram a ser relaxadas à medida que os casos diminuíam. Mas esse relaxamento, somado à preocupação com as movimentações decorrentes da campanha eleitoral, têm feito alguns Estados voltarem a sofrer pressão em seus sistemas de saúde, recuando da flexibilização do isolamento e anunciando a reabertura de novos leitos.

Mutação em 2ª onda do coronavírus foi detectada em Aragón, na Espanha

Na última quinta-feira (29), foi divulgado que o estudo preliminar do grupo indica que a nova variante, batizada de 20A. EU1, pode ajudar a traçar a disseminação do vírus e ainda auxiliar nas medidas de restrição para conter a pandemia. De acordo com Iñaki Comas, chefe da Unidade Genômica de Tuberculose do Instituto de Biomedicina de Valencia (IBV), essa pesquisa relacionada a descoberta da nova cepa já se alastrou por diversos países da Europa. As amostras estão em análise na Espanha desde abril. A identificação deste novo genótipo foi constatada com apenas três semanas e com isso a necessidade de publicar imediatamente esse estudo do consórcio espanhol SeqCOVID em parceria com pesquisadores suíços.

A fim de identificar essa nova variante do vírus batizada de 20A. EU1,  as sequências do genoma de 4 mil amostras foram enviadas pelos 30 hospitais e centros médicos espanhóis. Essa variante do vírus, que caracteriza a segunda onda na Europa, foi identificada pela primeira vez em Caspe e Alcañiz, na região de Aragón, no norte da Espanha, por volta da metade de junho e acabou se disseminando entre trabalhadores da zona rural de Huesca e Lleida, sempre na mesma região. Os primeiros casos foram detectados na Espanha e na Holanda. O que está confirmado é que a propagação dessa variante se deu a partir do território espanhol principalmente durante o período de férias na Europa.

Pesquisadores acreditam que o vírus mutado tenha passado de Aragón para a região da Catalunha e Valência e, em seguida, para o resto da Europa. Essa nova cepa, que hoje é uma das mais frequentes no continente, representa 80% das novas infecções na Espanha e 35% na Suíça, segundo os últimos dados. Vale lembrar que mutações nos genes podem ocorrer a todo momento nos vírus. No vírus da gripe comum, se verificam quatro mutações ao mês. No do coronavírus, duas. Um dos fatores que influem no desaparecimento ou diminuição de uma cepa é, por exemplo, o isolamento, o famoso lockdown.

Algo que aconteceu na primeira onda, com as medidas restritivas, conteve a potência do vírus. Quando a curva se estabilizou, houve um certo afrouxamento com a abertura das fronteiras e a não obrigatoriedade de máscaras e distanciamento social. Aí surgiu a oportunidade para a variante se empossar do território. A Alemanha acha que é difícil vacinar seus 83 milhões de habitantes até o final de 2021. Segundo, Thomas Mertens, chefe do Comitê Permanente de Vacinação do Instituto Robert Koch, agência alemã de controle e prevenção de doenças, a aplicação de 100 mil doses por dia seria “um grande desafio”.

O que o SUS, a Alemanha e a recaída europeia dizem sobre a doença no Brasil

No Brasil, o SUS chega a atender 1 milhão de pessoas por dia nas campanhas de vacinação contra a gripe. Em alguns anos, esteve preparado para vacinar quase 1,5 milhão de pessoas por dia, em cerca de 65 mil postos. Mesmo sem vacina, alguns países como Alemanha, Estados Unidos, Indonésia ou Brasil, se preparam para distribuí-las a partir de dezembro. Cientistas discutem ainda a possibilidade de, a princípio, usar as vacinas apenas de modo comedido, limitado e experimental. Há quem diga que a vacinação precoce pode até atrapalhar a continuidade dos testes de eficácia e segurança, que ainda prosseguirão por meses ou anos.

De acordo com, Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e a autoridade oficial americana em matéria de Covid nesta semana, talvez em dezembro apareçam dados suficientes para que uma ou duas das vacinas que estão sendo testadas nos Estados Unidos possam ser submetidas à aprovação das autoridades sanitárias. A vacinação ficaria então para o início do ano que vem, se tudo der certo.

Na União Europeia, o número diário de mortes baixou muito até julho, quando chegou a 0,2 por milhão de habitantes. Agora, está em 2,9 por milhão, por dia, e crescendo rápido. No Brasil, estamos com duas mortes por milhão, por dia. Mas, há indícios de que a taxa geral de infecção por aqui não seja muito diferente da espanhola, por exemplo, ainda haveria muita gente que pode ser infectada. Assim, em tese, é possível a reinfecção da doença.

Os maiores países da Europa voltaram a fechar as portas de negócios e atividades. Mesmo antes disso, em outubro, a economia já balançava de novo, se é que a recaída na recessão já não estava ocorrendo. Não é o “lockdown” que derruba os negócios, mas a doença. Mesmo quase sem restrições oficiais, o movimento nos trens e metrôs de São Paulo ainda é a metade do que se via no ano passado.

 

(Foto destaque: Covid-19 e os destaques da semana. Reprodução/Engeplus)

Indústria farmacêutica e a sua alta lucratividade

Com o passar dos anos os remédios ficam mais caros e as pessoas mais dependentes deles. No mundo, a indústria farmacêutica é um dos ramos da economia que mais lucram e um dos negócios mais difíceis de quebrar financeiramente. Em centros comercias de grandes cidades é fácil de ver farmácias em cada esquina, tamanha a necessidade das pessoas de adquirir tais produtos.

A indústria farmacêutica é a atividade que está vinculada à produção, à distribuição e à comercialização dos medicamentos que conhecemos ou de novos medicamentos em desenvolvimento. À partir de grandes investimentos financeiros feitos em pesquisas, alta tecnologia e mão-de-obra qualificada, as empresas farmacêuticas fabricam os medicamentos, estes obtidos de substâncias químicas extraídas de farmoquímicos de origem animal, vegetal ou biotecnológica.

Como qualquer outro setor da economia, a indústria farmacêutica visa o lucro. Em 2008, ela movimentou US$ 725 bilhões – o Brasil faturou US$ 12 bilhões. Só a fabricação da aspirina movimenta US$ 700 bilhões por ano. Seu princípio ativo, o ácido acetilsalicílico, é considerado um dos produtos mais bem-sucedidos da história do capitalismo. Para que isso seja possível, é preciso saber vender. “A indústria farmacêutica é tudo, menos uma instituição filantrópica”, diz Fernando Italiani, autor do livro Marketing Farmacêutico em entrevista para o site Super Interessante.

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Remédios (Foto: Reprodução/iStockphoto)


 

Medicamentos mais vendidos no Brasil

A Associação da Industria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) fez uma lista dos remédios mais vendidos no Brasil.“Tem muito a ver com a sociedade que a gente vive. Somos forçados a viver experiências a todo momento e, quando chega o cansaço, o que propõem é tomar medicamentos para aguentar e não diminuir o ritmo da vida e repensar a estrutura”, explica a doutora em psicologia e membro do Fórum Nacional sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, Lygia Viégas, em entrevista para a Unifar.

De acordo com a lista feita pela Interfarma, os medicamentos mais vendidos no país são :

1 Dorflex (relaxante muscular) – R$ 470,7 milhões
2 Xarelto (anticoagulante) – R$ 286,8 milhões
3 Selozok (redução da pressão arterial) – R$ 230,3 milhões
4 Neosaldina (analgésico) – R$ 222,4 milhões
5 Torsilax (relaxante muscular) – R$ 215,3 milhões
6 Aradois (anti-hipertensivo) – R$ 212,2 milhões
7 Glifage XR (antidiabético) – R$ 201,8 milhões
8 Addera D3 (suplemento de vitamina D) – R$ 195 milhões
9 Anthelios (protetor solar) – R$ 187,7 milhões
10 Buscopan composto (reduz sintomas de cólicas menstruais) – R$ 181,7 milhões

(Foto Destaque: Indústria farmacêutica. Reprodução/Abrale)