Ministério da Saúde lança campanha contra obesidade infantil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, apresentou hoje (10) o lançamento da Campanha Nacional de Combate e Prevenção à Obesidade Infantil. A pasta coordenará um esforço de diversos setores com o objetivo de reverter os números da obesidade infantojuvenil no Brasil.

Segundo dados do próprio ministério, 7 % (6,4 milhões) das crianças brasileiras menores de 5 anos estão com sobrepeso, e 3 % (3,1 milhões) podem ser consideradas obesas

https://lorena.r7.com/post/Vacina-Rio-pode-interromper-campanha-pela-segunda-vez-em-menos-de-um-mes

https://lorena.r7.com/post/Pandemia-Brasil-atinge-o-10-dia-com-media-movel-abaixo-de-mil-mortes

https://lorena.r7.com/post/Estudos-apontam-que-a-longevidade-pode-estar-ligada-com-a-saude-intestinal

 

Queiroga anunciou que R$ 90 milhões serão destinados para campanha, visando fortalecer o cuidado e a nutrição dos jovens brasileiros. O ministro também reforçou a valorização da Atenção Primária à Saúde (APS), um dos principais pilares do SUS:

Vamos melhorar a Atenção Primária. Para isso, precisamos de toda a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) através dos municípios que, na prática, são quem implementam esses programas. A organização tripartite do SUS é a principal arma para que consigamos executar essa tarefa de maneira eficiente”, disse.


Os Ministros Marcelo Queiroga e Milton Ribeiro apresentam a nova campanha contra a obesidade infantil( Myke Sena/ saude.gov.br)


Os municípios que se encontram nos critérios estabelecidos no texto já podem realizar o incentivo financeira a partir desta quarta-feira (10) até 20 de setembro deste ano.

O evento contou com a presença do ministro da Educação, Milton Ribeiro, na busca de uma ação coletiva para melhorar a alimentação das crianças seja na escola ou em suas casas:

O que o Ministério da Saúde está fazendo hoje é algo importantíssimo porque somente os que têm conhecimento técnico podem orientar o que o MEC vai colocar nas nossas escolas para as crianças. Todos os anos nós gastamos R$2,5 bilhões com programa de alimentação escolar nas escolas públicas para colocar comida nas mesas das nossas crianças brasileiras. E o que foi decidido hoje vai orientar a como os gestores lá da ponta podem trabalhar”, afirmou.

Com o lema “Vamos prevenir a obesidade infantil: 1,2,3 e já!”, a campanha busca reforçar a responsabilidade para uma alimentação saudável, além da pratica de atividades físicas.

Foto de capa: menina comendo melancia ( Cottonbro/ Pexels.com) 

Vacina: Rio pode interromper campanha pela segunda vez em menos de um mês

Pela segunda vez em menos de um mês, a cidade do Rio de Janeiro tem chances de interromper sua vacinação contra a coivd-19 pela falta de estoque dos imunizantes. Em entrevista, a Secretaria Municipal de Saúde comunicou que “tem em estoque primeiras doses suficientes para o dia de hoje (10) e segundas doses até o fim da semana”.

Segundo a SMS, a pasta depende da entrega dos imunizantes para que o calendário de vacinação continue avançando. Na ocasião, a capital carioca interrompeu a aplicação da primeira dose entre os dias 23 e 28 de julho. O prefeito Eduardo Paes se manifestou ao dizer “Se não houver mais falhas na entrega, nas próximas 3 semanas teremos todos – TODOS – os cariocas acima de 18 anos devidamente imunizados com a primeira dose!  Bora distribuir acelerado!”


Calendário de vacinação da cidade do Rio de Janeiro ( Reprodução/Twitter)


O secretário municipal da saúde Daniel Soranz em entrevista à CNN Brasil, ressaltou a importância da velocidade da campanha para que esta não seja interrompida:

Está todo mundo ansioso, obviamente. Remessas estão vindos com quantidade de doses parciais. Hoje, o Ministério tem mais de 11 milhões de doses a serem distribuídas. Então, a nossa expectativa é que o ministério distribua essas doses no dia de hoje para que a gente não precise interromper a nossa campanha. É muito importante que o ministério receba as vacinas e distribua, no máximo, de 12 a 24 horas do recebimento”.

 https://lorena.r7.com/post/Pandemia-Brasil-atinge-o-10-dia-com-media-movel-abaixo-de-mil-mortes

https://lorena.r7.com/post/Estudos-apontam-que-a-longevidade-pode-estar-ligada-com-a-saude-intestinal

https://lorena.r7.com/post/Pesquisa-mostra-que-apenas-36-das-mortes-devido-ao-covid-19-foram-de-pessoas-vacinadas

 

 

CAMPANHA DE VACINAÇÃO

 


Vacina contra covid-19  sendo aplicada (Ricardo Morais/Reuters)


Na última sexta-feira (6), a cidade do Rio de Janeiro atingiu a marca de 80% da população adulta da cidade vacinada com ao menos uma dose contra a covid-19, informa o painel da SMS. O número referente a segunda dose, ou seja, com a vacinação completa, encontra-se em 35,8% da população adulta.

Entretanto ao considerar toda população carioca (levando em conta crianças e adolescentes), 62,5 % recebeu ao menos uma dose contra a covid-19, sendo apenas 28% dos cidadãos da capital com o esquema completo de vacinação.

 

Foto de capa: Seringa para vacinac ontra covid-19 (Marcelo Piu/Prefeitura do Rio) 

Pandemia: Brasil atinge o 10° dia com média móvel abaixo de mil mortes

No dia de ontem (segunda-feira) o Brasil registrou mais 237 mortes de covid-19, chegando à marca de 563.707. Portanto, completou o 10° dia com a média de mortes inferior a mil por dia. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículo de imprensa, composto pelos grupos Globo, Folha e Estado, Porém é comum o número de mortes ser menor nas segundas-feiras, devido ao atraso nos dados dos finais de semana.

Na última semana, a média de mortos foi de 907, o que representa uma queda de -17% na comparação com 14 dias atrás. O índice encontra-se abaixo dos mil desde 31 de julho, e por duas vezes semana passada ficou inferior aos 900. Desde janeiro de 2021 que a média permanece por mais de 2 semanas inferior a mil por dia.

https://lorena.r7.com/post/Estudos-apontam-que-a-longevidade-pode-estar-ligada-com-a-saude-intestinal

https://lorena.r7.com/post/Pesquisa-mostra-que-apenas-36-das-mortes-devido-ao-covid-19-foram-de-pessoas-vacinadas

https://lorena.r7.com/post/O-surgimento-do-cerebro-pandemico-e-como-ele-pode-prejudicar-no-dia-a-dia

A média móvel é o cálculo da média diária de mortes a partir dos dados dos últimos sete dias. O número é considerado o mais confiável para analisar o avanço ou regresso da pandemia, uma vez que consegue corrigir as flutuações nos dados das secretarias de saúde que ocorrem aos fins de semana e feriados, quando os estados trabalham em esquema de plantão.

 



Internação em UTI  (Reprodução/parentingupstream/pixabay)


Foram registrados também mais 15.306 novos casos de covid-19 no país. No total, desde o início da pandemia 20.178.143 pessoas testaram positivo para o coronavírus.

Catorze estados registraram tendência de queda na média móvel, enquanto sete tiveram estabilidade. Outros cinco e o Distrito Federal tiveram aceleração. Das regiões, apenas o Centro-Oeste teve alta de 23%. Nordeste (-10%) e Norte (-2%) tiveram estabilidade, enquanto Sudeste (-23%) e Sul (-25%) registraram queda.

A redução do número de mortos por dia coincide com o avanço da vacinação, comprovando a eficácia da vacina em reduzir a ocorrência de casos graves, necessitando menos internações nas CTI’s.

Contudo, isso ainda não representa o fim do uso de máscaras e fim do distanciamento social.  É preciso que 70% da população esteja vacinada com as 2 doses da vacina para tal feito. Estados como Rio de Janeiro(RJ) e São Paulo(SP) preveem vacinar toda população acima dos 18 anos até o fim do mês de agosto.

 

Foto de capa: Ilustração do coronavírus criada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC/Alicia Eckert) 

 

Estudos apontam que a longevidade pode estar ligada com a saúde intestinal

A longevidade pode estar ligada às bactérias, vírus e fungos que se encontram na flora intestinal, é o que aponta uma pesquisa publicada na revista “Nature Metabolism”, com mais de 4 mil adultos entre 18 e 98 anos. O segredo talvez esteja nas alterações sofridas pelo microbioma intestinal.

O estudo aponta que pode ser possível manipular um conjunto de ácidos biliares, metabolizando as capacidades dessas bactérias amigáveis pelos benefícios que elas podem proporcionar à saúde. Mesmo sendo uma pesquisa em fase embrionária, pode representar mais um passo para desvendar os mistérios da longevidade.

Pesquisa mostra que apenas 3,6% das mortes devido ao covid-19 foram de pessoas vacinadas

O surgimento do cérebro pandêmico e como ele pode prejudicar no dia a dia

Benefícios que os games causam a mente humana

A microbiota

A microbiota intestinal pode ser classificada como a soma de todos os microrganismos que ficam no intestino humano, repleta de bactérias, vírus, fungos. Ela tem sua formação logo após o nascimento do bebê, sendo a mãe a fonte primária desses microrganismos.

Os pesquisadores partem da premissa de que uma menor diversidade bacteriana pode estar associada a fragilidade em idosos. Em outras palavras, a hipótese é que em pessoas saudáveis, o microbioma intestinal sofre muitas alterações ao longo do tempo, formando, assim, um perfil único de microorganismos, com níveis altos de compostos que promovem uma boa saúde sanguínea, incluindo os produzidos pelos micróbios intestinais.


(Foto: reprodução/pixabay)

Uma das vertentes da pesquisa é que em pessoas com mais de 100 anos existe um alto nível de um ácido biliar secundário, produzido no fígado, chamado de ácido isoalolitocólico (isoalloLCA). A grande questão é que o isoalloLCA, em teoria, pode inibir o desenvolvimento de bactérias prejudiciais ao intestino. Foram feitos experimentos com ratos com a aplicação do ácido e, como resultado, houve o retardo do crescimento de uma bactéria que causa diarreia e inflamação no cólon. Não satisfeito com esses resultados, o isoalloLCA inibiu o crescimento de enterococos resistentes a antibióticos.

Segundo uma das autoras do estudo, a microbiologista Kenya Honda, essas bactérias produtoras de ácido biliar poderiam ser utilizadas como probióticos, com a intenção de melhorar de forma preventiva a saúde humana de pessoas mais jovens.

(Foto destaque: reprodução/ freepik/ jcomp)

Pesquisa mostra que apenas 3,6% das mortes devido ao covid-19 foram de pessoas vacinadas

Cerca de 9.878 brasileiros morreram devido ao covid-19 mesmo após terem tomado as duas doses, é o que revela pesquisa da Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia das universidades estaduais USP e Unesp, que utilizaram como base os casos ocorridos entre 28 de fevereiro e 27 de julho.

À primeira vista esse número pode até assustar e, talvez, fazer pensar sobre a eficácia das vacinas. Mas a realidade é que esses quase 10 mil mortos representam 3,68% do total de óbitos por covid. Desse modo, a vacinação ainda se mostra como a melhor forma de controlar a doença.

Ainda nesta pesquisa, foram contabilizadas 28.660 pessoas vacinadas que precisaram ser internadas. Esse número representa quase 3% de mais de um milhão dos casos registrados. Vale lembrar que a pesquisa contempla, em sua maioria, idosos com mais de 70 anos, já que esse é um dos poucos grupos que completaram primeiro ciclo de vacinação.

“Além de os idosos produzirem menos anticorpos, eles são menos potentes. Some-se a isso as doenças de base. Idosos costumam ter problemas de coração, pulmão, diabete, alterações intestinais e no rim, às vezes tumores. Isso tudo reduz a imunidade”, diz Marco Antonio Cyrillo, infectologista e diretor clínico do hospital Igesp.

Leia mais: O surgimento do cérebro pandêmico e como ele pode prejudicar no dia a dia

Leia mais: Brasil tem mais da metade da população vacinada com a primeira dose

Leia mais: Benefícios que os games causam a mente humana

A situação do Rio de Janeiro não é diferente do quadro geral. 95% dos internados devido ao Covid não se vacinaram, corroborando ainda mais a importância da vacinação. O prefeito Eduardo Paes segue afirmando a necessidade dos cariocas de se imunizarem.

“Quem está sendo internado é quem não tomou a primeira dose. Isso mostra a força da vacina e a importância de ir tomar sua dose”, afirma o prefeito.

A preocupação em cima daqueles que ainda não foram imunizados tende a crescer cada vez mais, principalmente pela variante Delta, que é mais contagiosa do que as outras cepas do vírus. Vale lembrar, também, que as medidas de proteção ainda devem ser mantidas, mesmo após a imunização completa, principalmente os idosos. Ou seja, ainda se faz necessário o uso de máscara, a higienização das mãos e o distânciamento. 


(Imagem: reprodução/ pexels)


“Nenhuma sociedade médica lançou documento dizendo que após a segunda pode-se abrir mão dessas proteções individuais. Temos de continuar seguindo as recomendações, independentemente da idade, mas principalmente entre os idosos”, diz o infectologista Marco Antonio Cyrillo.

Foto destaque: Reprodução/ pexels/ Frank Meriño

O surgimento do cérebro pandêmico e como ele pode prejudicar no dia a dia

Muitos meses de pandemia, confinamento, um vai e vem constante das medidas restritivas têm causado uma série de malefícios ao cérebro das pessoas. Alguns cientistas estão chamando isso de cérebro pandêmico. Todo o estresse causado pela pandemia afeta negativamente na capacidade de memória e concentração, além de que, de acordo com alguns especialistas, tem causado uma diminuição no tamanho do cérebro das pessoas.

 


(Imagem: reprodução/ pexels.com)


Estresse Crônico

Uma coisa que os especialistas concordam é que a longa exposição ao estresse, chamada de estresse crônico, é o principal responsável pelas alterações que acontecem na mente.

Basta voltar um pouco e lembrar do começo da pandemia, quando a expectativa era de isolamento por alguns dias, porém foi algo que se prolongou para mais de um ano. O estresse libera cortisol e a longa exposição a esse hormônio pode afetar o volume de algumas áreas do cérebro.

“Mas quando o fim não está à vista, e o estresse continua por uma sessão prolongada, se torna problemático”, explica Michael Yassa, neurologista do Centro de Neurobiologia da Aprendizagem e Memória da Califórnia.

 

Leia mais: Saúde mental: Problemas com os barulhos urbanos

Leia mais: Brasil tem mais da metade da população vacinada com a primeira dose

Leia mais: Benefícios que os games causam a mente humana

 

Uma pesquisa publicada em 2018 na revista científica Neurology, da Academia Americana de Neurologia, apontou que níveis elevados de cortisol estavam ligados a uma piora na percepção visual e na memória, além de volumes mais baixos de massa cinzenta total, do lobo frontal e occipital.

Por meio de exames de imagem de pessoas socialmente isoladas, detectamos mudanças no volume das regiões temporal, frontal, occipital e subcortical, assim como no hipocampo e na amígdala“, conta a neuropsicóloga Barbara Sahakian, da Universidade de Cambridge, que tem estudado os efeitos do distanciamento social no cérebro.

Os efeitos do cérebro pandêmico ultrapassam o comprometimento da memória ou a piora na capacidade de aprendizagem. Oscilações constantes de humor, dificuldades nas tomadas de decisões, incapacidade de concentração, sentimento frequente de medo são algumas das consequências da exposição prolongada ao cortisol, afetando várias redes neurais.

“Muitos pacientes descrevem uma sensação de “/névoa cerebral”/ e se queixam que não tomam mais decisões da mesma forma que faziam antes”, afirma Yassa à BBC News Mundo.

 



(Foto: Reprodução / pixabay.com)


 

O estresse é algo que faz parte do dia a dia das pessoas e cada uma lida de maneiras diferentes. O cérebro pandêmico afeta os indivíduos de maneiras diferentes, uma vez que deve se levar em conta o nível de resiliência individual e o nível de estresse que cada um está submetido.

A autogestão do estresse é algo pessoal que nem todos nós alcançamos da mesma forma. Todos nós já tivemos estresse em nossas vidas. Se conseguimos superá-lo, esse estresse pode até ser bom em certo ponto, explica Barbara Sahakian.

Não é impossível superar as mudanças causadas pelo cérebro pandêmico, mas é preciso entender que pode levar um tempo para resolver todas essas questões. Além de que, em alguns casos, talvez seja melhor a busca de ajuda de profissionais. De acordo com Sahakian, a causa de todo esse estresse deve desaparecer para que ocorra a superação de fato.

À medida que as liberdades forem recuperadas, e as pessoas retomarem o contato social, todos nós vamos melhorar“, complementa Sahakian.

 

(Foto destaque: Reprodução/ Pixabay/ Gerd Altmann)

Brasil tem mais da metade da população vacinada com a primeira dose

Na última sexta-feira (06/08) foi batida a marca de mais de 50% do brasileiros vacinados pela primeira dose. Apesar de uma má gestão no inicio da pandemia, chegando até se tornar exemplo internacional de como não lidar com o cenário diante de um vírus mortal, o Brasil conseguiu atingir tal marca. A vacinação segue rumo à imunização de 100% da população. Após um pouco mais de seis meses de vacinação, a população comemorou a primeira marca de diminuição de mortes por covid-19. Contudo as mortes ainda vem acontecendo, no mês de junho o pais atingiu a marca de 500 mil mortes.


Reproduçã/Pexels perfil: cottonbro


O importante nesse momento é a população seguir as medidas de prevenção contra o vírus. A vacina não impede de contrair e transmitir a doença. Não escolha a vacina, tome a vacina disponível no local de sua vacinação e lembrando que após a primeira dose se deve manter os cuidados dobrado, pois contrair o vírus após a primeira dose pode ser muito perigoso. Se houver infecção após a primeira dose, o mais importante é cumprir o período de 30 dias para a segunda dose.

https://lorena.r7.com/post/Pfizer-afirma-que-3a-dose-da-vacina-pode-ampliar-o-numero-de-anticorpos-contra-a-covid-19

https://lorena.r7.com/post/Relacao-dos-idosos-com-a-tecnologia-aumenta-com-a-pandemia

https://lorena.r7.com/post/Gordura-corporal-pode-diminuir-quantidade-de-massa-encefalica-cinzenta

Contudo o Brasil segue para um cenário sucinto diante das dificuldades. A vacinação é a grande esperança da população de retomar a rotina longe de riscos e da doença mortal. As máscaras se tornaram normal. A higienização constante das mãos e o distanciamento também. Apesar disso tudo, boa parte da população segue ignorando as medidas. Isso só ajuda o aumento de casos. Apesar das autoridades manterem as recomendações às medidas para prevenir a propagação do vírus. O sobe e desce das porcentagens é um reflexo de um cenário incerto do país tupiniquim. 

 

(Foto Destaque: Brasil tem mais da metade da população vacinada com a primeira dose Reprodução/Pexels perfil: Gustavo Fring)

Benefícios que os games causam a mente humana

Os video games, no seu início, foram tratados como maléficos com diversos mitos, desde dizer que estragavam televisores até mesmo que derretiam a mente das pessoas. Hoje os games fazem parte do cenário social de uma forma bem sólida, sendo até fonte de renda para certas pessoas. Os games também contribuem para ajudar a mente humana.

https://lorena.r7.com/post/Saude-mental-Problemas-com-os-barulhos-urbanos

https://lorena.r7.com/post/Os-problemas-por-tras-da-balanca-apenas-numeros-nao-refletem-a-saude-como-um-todo

https://lorena.r7.com/post/Entenda-o-nervo-vago-e-como-ele-pode-auxiliar-na-reducao-de-estresse

Pessoas que jogam constantemente possuem mentes adaptadas pelos jogos. Assim é possível que adquiram habilidades. Pessoas que jogam jogos de ação constante desenvolvem reflexos mais apurados e uma capacidade de uma visão periférica mais atenta que das pessoas que não consomem desses jogos. Além disso tudo os jogos podem ser uma verdadeira terapia contra o estresse e até mesmo a ansiedade. A imersão deles podem ajudar aos indivíduos esquecerem alguns problemas ou até mesmo lidar com eles.



Reprodução/Pexels perfil: Soumil Kumar


Os vídeo games podem ser uma verdadeira terapia contra o Alzheimer. Por ser tratar de uma doença neurodegenerativa progressiva, o Alzheimer afeta idosos que tem uma rotina repetitiva e exercitam pouco a mente. Os jogos ajudam a exercitar constantemente a mente e o raciocínio. Assim podendo evitar as causas da doença.

Contudo os limites existem. Muitas pessoas acabam se viciando em jogos eletrônicos. O excesso de jogatinas pode resultar em agressividade, timidez e até mesmo depressão. O ato de usar o mundo dos games para se desligar e esquecer a realidade, causando assim uma dependência, não é algo nada bom. São os mesmos sintomas dos outros vícios, que ao ficar longe de sua dependêcia apresentam agressão, desespero, ansiedade e estresse até conseguirem suprir a sua abstinência.

Os jogos eletronicos são muito bons para a mente humana. Se toda a população fizesse o uso correto dos jogos boa parte das doenças psicologicas diminuiriam, mas o importante é não deixar cair em um vicio que cause mal para o bem estar.

 

(Foto Destaque: Reprodução/Pexels perfil: Jeshoots.com)

Saúde mental: Problemas com os barulhos urbanos

Quanto mais as tecnologias e a urbanização crescem, mais os diversos ruídos do cotidiano apontam o mesmo caminho. Antes não existiam muitos meios de geração de barulhos e as cidades eram bem mais silenciosas, mas a tecnologia trouxe inúmeras formas de se fazer ruídos e a urbanização as reúne pela cidade. Outrora em espaçadas casas, agora muitas pessoas vivem em apartamentos, aumentando o nível de intolerância, mas também de necessidade de respeito ao próximo, são mais pessoas convivendo em um espaço menor. Além disso, esse acúmulo de pessoas faz aumentar o trânsito e o comércio.

São muitos os inimigos do ouvido e por mais que estejamos acostumados a essa realidade, os problemas de saúde também estão relacionados a isso. “A poluição sonora se relaciona a uma série de complicações, que vão de zumbidos e comprometimento da audição à insônia, dores de cabeça, estresse e hipertensão. A intensidade de som considerada segura para nosso ouvido é de até 85 decibéis, valor facilmente alcançado em uma avenida movimentada. É preciso levar conta também o tempo de exposição aos ruídos. Por mais inofensivos que pareçam, sons de 85 a 90 dB se tornam nocivos depois de oito horas de exposição”, relata em artigo científico o dirigente da Sociedade  Brasileira de Otologia, Silvio Caldas. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas, o ruído tolerável em áreas residenciais é de 45 decibéis.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 10% da população mundial está exposta a níveis de pressão sonora que podem causar perda auditiva. Em cerca da metade destas pessoas o prejuízo auditivo pode ser atribuído ao ruído intenso. Segundo artigo publicado na Revista Lancet (2013), a perda auditiva induzida por ruído é um problema de saúde pública. No Brasil chega a 6,8% da população, de acordo com o Departamento de Fonoaudiologia da Unifesp-EPM.  Como não existe uma constância nas notificações no país esse número deve ser bem maior.


        A perda do sono por causa de barulho é um mal moderno no que ser refere à saúde. (Reprodução/Canva)


Barulho de várias formas

Por conta das obras viárias e do aumento do trânsito, esse limite é facilmente ultrapassado. “É um barulho terrível. Durmo com tapa-ouvido por causa das carretas e dos caminhões”, relata a designer Awa Domingues, que mora perto do Anel Rodoviário em Belo Horizonte. Algumas pessoas já jogaram “a toalha” e se acostumaram a esse problema. “À noite é uma barulheira terrível com os latidos de cachorro de um vizinho. É incrível como ninguém toma providência. E há algumas semanas não tenho tido paz nem na academia que frequento, que fica ao lado de um bar com música ao vivo com o volume nas alturas. Acabamos achando normal tanto barulho e vamos nos acostumando”, ressalta Mônica Pinheiro, que mora perto de bares.

Igrejas  

Outro motivo de reclamação são os cultos das igrejas. O aposentado Schubert Tomangnini mora em frente a uma delas. Ele desaprova, mas diz que prefere não entrar em disputa. “O barulho no dia de culto é bem alto. Geralmente o som vai até nove e meia da noite. Incomoda muito. É melhor aprender a lidar. Se formalizarmos uma reclamação tudo é burocrático, outros vizinhos já reclamaram e não adiantou”, lamenta.

A legislação indica que o morador que se sentir incomodado com o barulho na vizinhança pode registrar reclamação na Prefeitura ou na delegacia, por meio de um Boletim de Ocorrência. O delegado pode instaurar inquérito policial para apurar o excesso. No caso dos bares, os excessos acontecem. “A música ao vivo vai até meia noite e meia. Um dia desses dois bares ficaram com o som alto, um atrapalhando o outro e os dois atrapalhando o bairro inteiro. Se for colocar música para os clientes, que coloque dentro do bar e não na calçada. É um afronto ao direito do outro. Já denunciei pela Lei do Silêncio e não adiantou, pois eles foram averiguar num dia que não tinha música. Chamei na hora em que estava acontecendo, mas não apareceram. Reclamei nos dois bares e conversei com os donos, agora nem atendem mais aos meus telefonemas. Não sou obrigado a escutar uma música que não quero. Não posso ler, nem assistir TV em casa tranquilamente”, reclama o professor universitário Eugênio Tadeu.

A corretora de imóveis, Fabrícia Rossi, também tem reclamações parecidas e os problemas não são poucos. “Em frente à casa da minha mãe, um vizinho fez um ‘bar’ na garagem dele e alugou aquelas máquinas de música. O som fica no último volume o dia todo. Ninguém consegue ouvir TV. Já fizeram várias denúncias para a Prefeitura, Disque Sossego, Polícia, etc. Onde moro, um motoqueiro faz a segurança da rua buzinando a noite e a madrugada inteira. Já me informei com a própria polícia que me esclareceu que, além dessa profissão não ser regulamentada, é proibido usar a buzina indiscriminadamente”, desabafa.

 Novos barulhos

Outra reclamação frequente acontece nas madrugadas da engenheira Sumaya Santos, que descreve como um artifício usado para a segurança pode virar um tormento: “Os alarmes de carros, lojas, casas e apartamentos são um problema, na madrugada sempre disparam. O pior é que a gente tenta identificar de onde vem para tentar falar com o responsável, mas não consegue”, lamenta ela. Os animais de estimação também são usados para proteger mais as casas, porém muitas vezes eles parecem sair do controle dos donos durante o sono dos moradores: “Minha rua inteira tem cachorro, dois deles latem bastante. Uma vizinha já mais idosa me disse que não consegue dormir por conta do latido. Para piorar aparecem muitos gatos e a madrugada vira aquela bagunça”, alerta.

Moradores próximo à aeroportos também sofrem. “Durante o dia é um barulho infernal e ficamos gritando para falar um com o outro. Comprei blindex reforçado, pois não conseguimos conversar ou assistir televisão na nossa própria casa. Motores funcionam de madrugada. É impossível dormir!”, se exalta o engenheiro Rogério Miranda, que mora próximo ao Aeroporto da Pampulha.

https://lorena.r7.com/post/Mito-desconstruido-Colesterol-e-vital-para-seu-corpo

https://lorena.r7.com/post/Natacao-Mente-sa-corpo-sao

https://lorena.r7.com/post/Como-a-mudanca-climatica-vem-afetando-as-pessoas-ultimamente


Evitar os barulhos pode melhorar sua qualidade de vida. (Reprodução/ Canva)


Como melhorar o isolamento acústico da casa e sua saúde mental?

  1. Crie barreiras acústicas com plantas.  
  2. Use materiais fibrosos para absorver o som.  
  3. Vede as janelas para evitar a entrada de som.  
  4. Utilize manta acústica para diminuir sons do andar de cima.
  5. Aposte em tapetes e carpetes se o barulho vem de baixo.
  6.  Vedar portas e janelas. 
  7. Espalhar quadros pelas paredes.     
  8. Aplicar papel ou adesivo de parede.
  9. Colocar cortinas em todas as janelas. 
  10. Espalhar almofadas e pufes pelo chão.
  11. Adotar uma cabeceira de parede na cama. 
  12. Aplicar painéis de drywall nas paredes e no teto.

 

 

Entenda o nervo vago e como ele pode auxiliar na redução de estresse

O corpo humano é completamente tomado de nervos, no sentido literal. Os nervos são feixes de fibras nervosas que fazem a comunicação entre o corpo e o cérebro. É de se imaginar que existem muitos nervos que se espalham da cabeça aos pés e o que ganha mais destaque é o nervo vago, que percorre boa parte do nosso corpo e está diretamente ligado às emoções.


(Foto: representação/pixabay/ColiN00B)


Mas o que seria o nervo vago? Assim como o nome diz, as suas ramificações vagueiam pelo corpo, que nasce no tronco cerebral, localizado atrás das orelhas, descendo por cada lado do pescoço e atravessa o tórax até chegar ao abdómen. Pode-se dizer que ele conecta o tronco cerebral a quase todos os órgãos essenciais. O nervo vago é um dos principais componentes do sistema parassimpático, responsável por controlar as ações involuntárias do corpo.

Nós temos o sistema nervoso simpático, que nos deixa preparados para a ação, e o sistema nervoso parassimpático, que funciona como um interruptor de desligamento desse primeiro mecanismo voluntário”, explica o neurocirurgião Kevin Tracey, presidente do Instituto Feinstein De Pesquisa Médica, nos Estados Unidos, e um dos principais estudiosos desse campo da medicina.


Leia mais: Crescimento de miopia em crianças durante a pandemia

Leia mais: Pfizer afirma que 3ª dose da vacina pode ampliar o número de anticorpos contra a covid-19

Leia mais: Relação dos idosos com a tecnologia aumenta com a pandemia


 

Pensando que esse nervo serve como um comunicador, que passa informação do corpo para o cérebro, entende-se que ele pode ter um forte impacto na mente, nos pensamentos e até nos sentimentos. Os estudos especulam sobre o papel do nervo vago nos quadros de ansiedade, depressão e estresse.

Influência na alimentação

O nervo vago também possui um papel muito importante em se tratando da digestão. Mas antes de entender a ligação, é preciso saber que existe um conjunto de micro-organismos que vivem em várias partes do corpo, principalmente nos intestinos. Esses seres microscópicos se encarregam de defender o organismo de patógenos invasores, além de auxiliar na digestão e na extração de certas substâncias dos alimentos, que fazem muito bem para o cérebro. Desse modo, essas substâncias precisam trilhar um longo caminho para chegar até a cabeça, sendo este o momento em que o nervo vago entra.

Existem muitas vias de comunicação entre o intestino e o cérebro, mas talvez a mais estudada e pela qual temos muito interesse é o nervo vago“, diz o neurocientista John Cryan, da Universidade College Cork, na Irlanda. Ele ainda completa dizendo que gosta sempre de lembras às pessoas que o que acontece no nervo vago pode afetar até as emoções.

Ainda existe grande influência do consumo de frutas, legumes e verduras para os microscópicos que habitam o corpo, uma vez que são ricos em fibras.


(Foto: Reprodução/freepik)


O componente fibroso dos vegetais supre o microbioma e isso permite a síntese de produtos químicos. Isso, por sua vez, estimula o nervo vago a ativar algumas partes do cérebro relacionadas aos sentimentos“, de acordo com o médico Xand van Tulleken à BBC Radio 4.

Entre as maneiras de estimular o nervo vago, o canto atua como um dos mais comuns. Um estudo feito em 2013 mostrou, através de um coral, que atividades musicais ajudam a manter o compasso dos batimentos cardíacos. Isso acontece graças à atuação do nervo vago. A psicóloga Kimberley Wilson disse, durante o programa Made of Stronger Stuff, transmitido na BBC Radio 4, que: “Atividades como cantar ou recitar uma música fazem a garganta vibrar e levam a uma respiração mais profunda, que estimula esse nervo.

(Foto destaque: Reprodução/ Freepik/ yanalya)