Covid: 58% da população brasileira já recebeu ao menos uma dose da vacina

Mesmo com avanços da variante Delta, a vacinação no Brasil segue crescente. Neste domingo (22), foram contabilizadas, aproximadamente, 122.830.226 de pessoas que receberam, pelo menos, uma dose das vacinas contra a covid-19, número este que representa 58,01% da população brasileira.

Entre todos os vacinados, cerca de 55 milhões de pessoas estão completamente imunizadas, tanto através das vacinas que necessitam de duas doses quanto a da Janssen, que é de aplicação única, que equivalem a 26,01% da população total.

Apesar de não necessitar de outra aplicação, a Janssen segue fazendo estudos sobre a necessidade da dose de reforço. A Anvisa já pediu informações sobre tais pesquisas, com o objetivo de avaliar previamente a possibilidade de uma segunda aplicação do imunizante. O órgão fez recomendações ao Plano Nacional de Imunização (PNI) que inicie, “em caráter experimental”, a aplicação de doses de reforço para idosos e pessoas como sistema imunológico comprometido que receberam a vacina CoronaVac.


(Foto: Reprodução/pexels)


Avanço da covid-19 no Brasil

Neste domingo, foram confirmados 14.404 novos casos, com 318 mortos nessas últimas 24 horas, de acordo com os dados fornecidos pelo Painel Coronavírus. A média semanal de vítimas pela covid-19 é de, aproximadamente, 765. Este número representa a menor média desde 7 de janeiro, quando a média era de 741. A maior parte dos óbitos aconteceram em Minas Gerais, com 80 mortes neste domingo. Já em São Paulo foram 31 pessoas que foram à óbito e 20 no Rio de Janeiro.

Aromaterapia: óleos essenciais que tratam do corpo e da mente através do olfato

Terceira dose vai começar por idosos e profissionais da saúde, diz Queiroga

Vacina: Pfizer e AstraZeneca perdem eficácia contra a variante Delta, segundo estudo britânico

Oito municípios do Rio atingiram 100% da ocupação nos leitos de UTI, de acordo com o painel de monitoramento da Covid-19 do estado. Os municípios são: Belford Roxo, Bom Jesus de Itabapoana, Cantagalo, Guapimirim, Tanguá, Itaperuna, Miracema e Nova Friburgo. As taxas de ocupação são registradas tanto na rede privada de saúde quanto na rede pública. A capital do estado segue com 95% dos leitos de terapia intensiva ocupados. Esse aumento se dá, principalmente, em decorrência da variante Delta.

(Foto destaque: Reprodução/Agência Brasil) 

Aromaterapia: óleos essenciais que tratam do corpo e da mente através do olfato

Provavelmente sua mãe, tia ou avó, já compartilhou com você algum tipo de medicamento natural, por exemplo o uso da babosa como agente cicatrizante para ferimentos. O método de usar produtos orgânicos para tratamentos de saúde é muito antigo, tem-se registros dessa medicina alternativa há mais de 2000 anos a.C..

A aromaterapia é uma terapia holística, isto é, um tratamento alternativo com base na teoria de tratar não só o corpo e seus sintomas de doenças como também a mente, entender seu emocional, para curar de dentro para fora. Grande parte dos seus componentes, é originária da medicina oriental e com isso, formam uma prática com misto entre o conhecimento prático e científico.  

Definida pelo Internation Federation Aromatherapistis como uma antiga arte e ciência de misturar óleos essenciais extraídos de plantas e outros compostos vegetais para equilibrar, harmonizar e promover a saúde do corpo e da mente”, a aromaterapia é reconhecida hoje, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um meio terapêutico.

No Brasil não é diferente, a prática faz parte das Praticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde (SUS), assim é autorizado o uso da técnica para complemento em tratamentos de saúde.


Aromaterapia: o uso dos óleos essenciais para bem-estar do corpo e mente. (Imagem: Foto: Reprodução/Unsplash)


Como funciona?

Você já deve ter sentido um cheiro especifico seja de um perfume ou qualquer outro odor que tenha pairado sobre o ar, e automaticamente associou o aroma com um sentimento e logo em seguida sua mente despertou alguma memória antiga que você nem lembrava.

É com essa associação entre olfato e sentimento que a aromaterapia funciona. Quando o aroma é inalado, os canais olfativos mandam sinais para a parte do sistema nervoso central responsável pelas emoções. Depois, à medida que o cérebro reage a esses estímulos aromáticos, o humor da pessoa acaba se modificando. Por isso, é possível que uma pessoa que esteja em um momento agressivo pode experimentar sensações de relaxamento ao sentir o cheiro do óleo especifico para esse objetivo.

Como utilizar?

A forma mais utilizada é através dos difusores de ambiente, eles transformam o óleo em vapor fazendo assim se espalhar em todo o ambiente. Mas também pode ser usado em velas aromáticas e massagens.


Velas aromáticas.  (Imagem: Dan Smedley/ Unsplash)


Principais benefícios

Essa prática alternativa vem sendo bastante utilizada no tratamento pós-covid por pessoas que ficaram com sequela de perda de olfato.

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“Ele consiste basicamente na inalação de quatro odores de categorias diferentes: rosa, limão, cravo e eucalipto, que são vendidos em forma de óleo essencial. E, a partir disso, o paciente deve cheira-los, resgatando na memória os aspectos daquele odor e as sensações que ele provoca”, explica a otorrinolaringologista Brunna Paulino Maldini Penna. 

Além disso, ele combate diversos outros problemas de mal-estar, como:

Estresse e ansiedade

Insônia e problemas relacionados ao sono

TPM e sintomas de menopausa

Dores musculares

Infecções Respiratórias

Qual óleo usar?

Agora que você já sabe tudo sobre aromaterapia, está na hora de saber qual a finalidade dos óleos essenciais mais utilizados, pois cada um possui um beneficio em particular, dependendo da planta.

Óleo essencial de Lavanda

Traz relaxamento, em momentos de estresse e ansiedade. Foi comprovado que a fragrância possui efeito calmante.

Óleo essencial de alecrim

Ajuda a manter o foco e na concentração. É uma boa opção nas horas de estudo.

Óleo essencial de camomila

Pelo efeito calmante, ajuda a reduzir problemas no sono, trata também a ansiedade e estresse. Pode auxiliar nas dores musculares.

Óleo essencial de Gerânio

Atua em incômodos ocasionados pela menopausa e no equilíbrio e produção de hormônios femininos.

Óleo essencial de Copaíba

Possui efeito anti-inflamatório sendo indicada no tratamento de artrite, artroses, dermatite.

O aromaterapeuta estuda os efeitos e as aplicações mais indicadas dos óleos essenciais, por isso se deseja incluir essa prática no seu dia-a-dia recomendamos consulta-lo para que saiba qual o óleo mais recomendado para seu uso, fazendo assim melhor aproveitamento dessa terapia complementar.

(Foto destaque: Aromaterapia: óleos essenciais que tratam do corpo e da mente através do olfato. Chelsea Shapouri/ Unsplash)

 

Vacina: Pfizer e AstraZeneca perdem eficácia contra a variante Delta, segundo estudo britânico

Um estudo feito pela Universidade de Oxford identificou que a eficácia das vacinas da Pfizer-BioNTech e da AstraZeneca contra a variante Delta do coronavírus diminuiu após 90 dias da aplicação da segunda dose.

Segundo este estudo, após três meses da vacinação, os pesquisadores identificaram uma queda na porcentagem de proteção contra a covid-19.

Duas semanas depois da segunda dose, os índices da Pfizer indicavam 85%, enquanto da AstraZeneca 68%. Contudo, passados os 90 dias da vacinação completa, foi registrado uma queda para 75% e 61% respectivamente.

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O estudo foi realizado no Reino Unido, avaliando mais de 3 milhões de amostras com o material coletado no nariz e da garganta das pessoas. A redução da eficácia das vacinas foi manifestada entre as pessoas de 35 anos ou mais.

Sem precipitar especificamente o quanto mais a proteção perderia efeito, os pesquisadores supõem que a eficácia das duas vacinas estudadas convergirá entre 4 e 5 meses após a segunda dose.


Cientistas concluem pesquisa sobre a variante Delta (Foto:Paul Yeung/Bloomberg)


O estudo ressaltou que as pessoas que se infectaram após receberem as duas doses da Pfizer-BioNTech ou da AstraZeneca apresentaram uma carga viral semelhante à de não-vacinadas com uma infecção. É um sinal claro de deterioração em comparação à época em que a variante Alpha predominava no Reino Unido.

As descobertas da Universidade de Oxford (que produziu a imunizante AstraZeneca junto com a farmacêutica de mesmo nome)  coincidem com as análises feitas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e chegam no momento em que o governo norte-americano planeja disponibilizar doses de reforço de vacinas contra o coronavírus, começando no próximo mês. A entidade apresentou dados que também indicam uma queda da proteção das vacinas ao longo do tempo.

Outro país da linha de frente na pesquisa das vacinas contra covid-19, Israel já iniciou as aplicações da terceira dose da vacina Pfizer contra a covid-19 em sua população, impulsionadas pela disparada de infecções locais da variante Delta. É provável que vários países europeus comecem a oferecer doses de reforço aos idosos e às pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

 

Foto destaque: Vacinas da AstraZeneca e Pfizer-BioNTech apresentam resultados desanimadores em longo prazo contra a variante Delta (Reuters/Dado Ruvic/Ilustração)

Papa Francisco pede que toda população se vacine contra covid-19

Nesta quarta-feira (18/08), o Papa Francisco fez um apelo ao pedir às pessoas que se vacinem contra a covid-19, citando como ela possibilita o fim da pandemia, somente se for tomada por todos. Ele pediu também pela justa distribuição do imunizante para todas as nações.

A vacinação é uma forma simples, mas profunda, de promover o bem comum e cuidar uns dos outros, especialmente dos mais vulneráveis. Rezo a Deus para que todos possam contribuir com seu pequeno grão de areia, seu pequeno gesto de amor”, disse Francisco em uma mensagem de vídeo feita pelo Conselho de Publicidade e a coalizão de saúde pública Covid Collaborative, um grupo sem fins lucrativos dos Estados Unidos.


Papa Francisco pediu à todos que se vacinem contra a covid-19. (Foto: Reprodução/ Instagram)


Ao ser vacinado em janeiro deste ano, o líder religioso afirmou que a ação se tratava de uma obrigação ética.

Não somente no Brasil como em boa parte do mundo, persiste uma considerável hesitação da população para tomar a vacina contra a covid-19. Mesmo em países desenvolvidos, onde o acesso ao imunizante é amplo, a desconfiança e o negacionismo continuam presentes.

Como muitos profissionais de saúde têm repetido, os riscos de efeitos colaterais graves de uma vacina são mínimos em comparação com o risco da doença em si. Ainda assim, um número considerável de pessoas ainda não aceita a imunização.

Graças à graça de Deus e ao trabalho de muitos, agora temos vacinas para nos proteger da Covid-19”, disse o Papa. “Elas nos dão a esperança de acabar com a pandemia, mas apenas se estiverem disponíveis para todos e se trabalharmos juntos”, afirmou, lembrando das nações mais pobres que ainda não têm acesso à imunização em larga escala.

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A ressalva do pontifício se justifica ao considerar a disparidade proporcional da quantidade de vacinas presentes em países do mundo ocidental quando comparadas à países com menor poderio financeiro.

Os Estados Unidos, por exemplo, têm quantidade suficiente para vacinar três vezes sua população e o Canadá comprou 10 doses por habitante. Enquanto isso, países como Guatemala, Armênia e Myanmar não imunizaram nem 5% de seus moradores, e 18 países africanos nem atingiram 1% . (Fonte: Our World In Data/Atualizado em 17/08)

 

Foto destaque: Papa Francisco em discurso no Vaticano Foto: Riccardo de Luca/AP)

Anvisa recomenda terceira dose da Coronavac para idosos e profissionais da saúde

Nesta quarta-feira, 18, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse à imprensa que,  a princípio, a terceira dose da vacina Coronavac será aplicada somente em idosos e profissionais da área da saúde. Ainda não há previsão para iniciar a aplicação da terceira dose da vacina, porém, o ministro afirmou que mais dados científicos serão necessários.

 


Vacina Coronavac (Foto: Reprodução/ Governo de São Paulo)


“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos, não vamos fazer isso baseado em opinião de especialista”, disse Queiroga. Marcelo também lembrou que o Ministério da Saúde recomendou um estudo para analisar estratégias para aplicação da dose de reforço em pessoas que tomaram a Coronavac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou pesquisas sobre a terceira dose das vacinas Pfizer e Astrazeneca.

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Recorde-se

Em recente estudo divulgado pelo laboratório Sinovac, uma terceira dose de reforço para quem já tomou as duas doses da vacina coronavac pode aumentar o nível de proteção contra a covid-19 em até cinco vezes. A vacina é produzida em parceria com o Instituto Butantan e é exportada para outros países como Chile e Uruguai, que já aderiram à terceira dose de reforço da vacina. O estudo realizado na China foi dividido em dois grupos com voluntários adultos a partir de 18 anos, incluindo idosos, com diferentes intervalos de vacinação entre a segunda e terceira dose.

O artigo da pesquisa foi publicado na plataforma MedRxiv. Nesta quarta-feira (11), durante uma coletiva de imprensa do governo de São Paulo, Dimas Covas, diretor do Insttituto Butantan, afirmou: “(…) Com duas doses existe uma imunização e, após seis meses, se receber uma dose adicional, a resposta é multiplicada de três a cinco vezes”.

(Foto destaque:  Anvisa recomenda terceira dose da Coronavac para idosos e profissionais da saúde. Reprodução/Instituto Butantan)

Pesquisa comprova relação entre o colesterol e Alzheimer

Um estudo recente comprovou a existência de uma ligação entre o Alzheimer e o colesterol através da produção da proteína beta-amiloide (), que está diretamente ligado ao Alzheimer. Doença esta que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, afeta aproximadamente 35,6 milhões de pessoas no mundo além de existirem mais de 1 milhão de casos no Brasil.

 Antes de explicar a relação entre os dois, talvez seja melhor entender um pouco mais sobre ambos, mesmo que superficialmente. O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta a memória, o comportamento, podendo até impedir a pessoa de reconhecer os outros, se comunicar claramente e de exercer as atividades diárias.

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 Já o colesterol, é um tipo de gordura que é essencial para o funcionamento do corpo humano. Porém, é preciso se atentar à sua quantidade, já que em níveis elevados pode ser completamente prejudicial para a saúde, aumentando as chances de doenças cardiovasculares e diabetes.

Conexão comprovada

 Os estudos feitos por pesquisadores da Scripps Research, na Flórida, EUA, comprovam a ligação através da Apolipoproteína (apoE), uma proteína que atua no transporte do colesterol para os neurônios, facilitando a produção da beta-amiloide na membrana externa dessas células. Desse modo, foi possível inferir que ao impedir o fluxo de colesterol, será possível evitar que essas proteínas sejam produzidas.

 


Pesquisa comprova relação entre o colesterol e o Alzheimer (Foto: reprodução/pexels)


 A aglomeração da beta-amiloide, por sua vez, pode formar placas nas membranas celulares dos neurônios, que atrapalha na transmissão dos sinais nervosos. Em outras palavras, pode causar a perda de memória, uma das principais características do Alzheimer.

“Mostramos que o colesterol age essencialmente como um sinal nos neurônios, o que determina quanto da Aβ é produzido. Portanto, não deveria ser surpreendente que a apoE, que carrega o colesterol para os neurônios, também influencie no risco de Alzheimer”, disse Scott Hansen, coautor da pesquisa e professor associado do Departamento de Medicina molecular da Scripps Research.

 Desse modo, a pesquisa busca explorar a possibilidade de prevenção da progressão do Alzheimer através da manutenção dos níveis do colesterol, já que a relação entre ambos já foi comprovada.

(Foto destaque: Pesquisa comprova relação entre o colesterol e Alzheimer. Reprodução/pexels)

Estudo aponta aumento de casos da variante delta no estado de São Paulo em setembro

Especialista da USP e da Unesp demonstram preocupação em relação às medidas de flexibilização tomadas pelo governo de São Paulo perante o avanço da variante delta de covid-19 no estado. Em contrapartida, o governador João Dória afirma que a flexibilização ocorre no “tempo certo”. Recente análise feita por especialistas da USP e da Unesp, é possível que ocorra uma nova onda de covid-19 decorrente do avanço da variante delta no estado. Em pesquisa realizada pela Info Tracker, pesquisadores compararam dados de outros países onde a variante delta é atuante, para projetar o que deve ocorrer em São Paulo e Rio de Janeiro no próximo mês – mesmo com a vacinação avançada nos dois estados.

 


Amostra genética de covid-19 para pesquisa (Foto: Reprodução/ IStock)


O professor da Unesp Wallace Casaca diz que: “O epicentro da delta no Brasil hoje é o Rio. São Paulo , embora ainda não tenha tido aumento exacerbado, está neste caminho. A projeção estima que deve haver essa explosão a partir da segunda semana de setembro”. A pesquisa levou em conta os casos da variante delta por cem mil habitantes em Israel, Nova York e Londres. Para os especialistas, o tempo médio decorrido entre os primeiros registros da variante até um aumento expressivo das novas contaminações foi de 80 dias.

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Wallace Casaca, que também é um dos responsáveis pela Info Tracker, também afirma que: “Decidimos olhar essas regiões do mundo para tentar encontrar um padrão nas curvas e chegamos aos 80 dias. O Rio já passou esse período, então já entrou nessa escalada. Em São Paulo, temos 57 dias desde que os primeiros casos apareceram, então estamos nessa eminência”. A secretaria estadual de saúde do Rio de Janeiro aponta que a variante delta é predominante no estado, com 60% das amostras. A pesquisa realizada em São Paulo aponta que o percentual da variante delta é de aproximadamente 25%.

 

 

(Foto destaque: Estudo aponta aumento de casos da variante delta no estado de São Paulo em Setembro. Reprodução/Pixabay)

Vacina: Possibilidade de misturar vacinas se torna promissora

O mundo se encontra em uma corrida pela vacinação no combate ao coronavírus, com, aproximadamente, 4,8 bilhões de doses aplicadas. Cerca de 30% da população mundial já foi contemplada por pelo menos uma dose das diversas vacinas disponíveis e 23% das pessoas tiveram a imunização completa. 

Juntando a escassez global de suprimentos para a produção de inoculantes, os temores com relação aos diversos efeitos colaterais, alguns países começaram a estudar a possibilidade de aplicar diferentes vacinas em um indivíduo. Isso, por sua vez, não é nenhuma novidade, já que esta mistura é chamada de vacinação heteróloga, muito utilizada no combate do vírus HIV, desde a década de 90.


(Foto: Reprodução/ Agência Brasil)


Como a maioria das vacinas precisam de duas doses para completar o ciclo de imunização, algumas pesquisas mostram que é possível levar aplicações de diferentes vacinas sendo, em muitos casos, algo mais recomendado. Como exemplo disso, é possível citar os testes feitos na Espanha, com 676 pessoas entre 18 e 59 anos que receberam a primeira dose de AstraZeneca e a segunda da Pfizer. Os resultados mostraram que os anticorpos eram mais que o dobro que os gerados por duas doses da AstraZeneca.

Em outras palavras, ao se aplicar duas doses da AstraZeneca, os anticorpos são multiplicados por três. Mas ao utilizar essa vacina apenas como primeira dose e a Pfizer como segunda, os anticorpos se multiplicam por sete, de acordo com o estudo espanhol.

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No Reino Unido, os testes mostraram que ao combinar uma primeira dose de AstraZeneca e uma segunda da Pfizer, foram produzidos mais anticorpos e células T, ao se comparar com a aplicação de dois componentes de AstraZeneca, complementando, assim, os estudos feitos na Espanha. 

Entre os motivos para essa mistura, os cientistas apontam que será possível combater com mais precisão as diversas variantes da covid-19 que têm surgido. É o que diz Pierre Meulien, diretor executivo da iniciativa de Medicamentos Inovadores da União Europeia, disse que o principal incentivo para misturar vacinas é “para cobrir as variantes que estão aparecendo em todas as partes”.

 

Situação no Brasil

Na prática, ainda não foi utilizada a mistura das vacinas no Brasil, mas a secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, em conjunto com a equipe de especialistas do Conselho de Análise Epidemiológica que assessora a vigilância estadual, autorizou o uso da Pfizer como segunda dose para a AstraZeneca. Tal medida pode ser tomada apenas no caso da falta deste imunizante, para evitar que o cidadão que tomou a primeira dose da AstraZeneca fique sem a segunda dose. 

(Foto destaque: Reprodução/Agência Brasil)

Terceira dose vai começar por idosos e profissionais da saúde, diz Queiroga

Em meio ao avanço da variante delta e, também, da vacinação contra a covid-19 no Brasil,o ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse nesta quarta-feira (18) que, inicialmente, a terceira dose da vacina será aplicada em profissionais da saúde e idosos. Queiroga não informou quando a dose de reforço começará e disse que mais dados científicos são necessários.

Apesar de indicar quais grupos receberão a aplicação de uma possível terceira dose, Queiroga disse que ainda não há definição de quando ela será realizada. “Sabemos que já está em discussão a chamada terceira dose, um reforço. Ainda não há uma evidência científica sólida em relação a como deve ser essa terceira dose, se é do mesmo imunizante, se é de outro imunizante, qual é esse imunizante, qual o momento de se fazer isso“, indicou. 

“Estamos planejando para que, no momento que tivermos todos os dados científicos e tivermos o número de doses suficiente disponível, já orientar um reforço da vacina. Isso vale para todos os imunizantes. Para isso, nós precisamos de dados científicos”, disse o ministro.


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Foto reprodução:agenciabrasil.ebc.com.br


“Sabemos que os idosos têm um sistema imunológico comprometido e por isso eles são mais vulneráveis. Pessoas que tomaram duas doses da vacina podem adoecer com a Covid, inclusive ter formas graves da doença. Mas se compararmos os que vacinaram com duas doses e aqueles que não vacinaram, o benefício da vacina é inconteste”, explica Queiroga.

De acordo com Queiroga, o ministério já encomendou um estudo para avaliar a necessidade da terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também autorizou estudos da terceira dose das vacinas da Pfizer e AstraZeneca.

(Foto em destaque:saude e idosos devem receber 3º dose/ Creditos:correio24horas.com.br/)

Covid 19: Mais de 100% dos adultos já foram vacinados na capital paulista

A cidade de São Paulo alcançou a marca de 100% da população adulta vacinada com pelo menos uma dose dos imunizantes disponíveis contra a Covid-19. Até as 13h desta terça-feira (17), 8.929.953 pessoas tomaram a primeira dose e outras 318.498 a dose única das vacinas na capital. Assim, o índice chegou a 100,2% do público-alvo. Nesta quarta-feira (18), começa a vacinação dos jovens, de 16 e 17 anos, com deficiência permanente ou comorbidades, além de grávidas e puérperas dessa faixa etária. “Com esses números alcançados, só temos motivos para comemorar e agradecer a população por ter aderido à imunização”, exalta o prefeito, Ricardo Nunes, a população aderiu à vacina e fez da Virada da Vacina Sampa um sucesso.

Somente no último fim de semana, foram mais de 500 mil doses aplicadas, na Virada da Vacina Sampa. Por 34 horas consecutivas, jovens de 18 a 21 anos se vacinaram. A cidade abriu mais de 600 postos de imunização, com capilaridade em todo o seu território. As suas 468 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) têm sido peças fundamentais na operação, já que estão espalhadas em todas as regiões da cidade, incluindo as mais distantes. Desde o início da campanha foram mobilizados mais de 10 mil profissionais. São 2,5 mil exclusivos para aplicação das vacinas. Optou-se também por locais de fácil acesso, como megapostos, drive-thrus e os mais de 130 postos volantes, entre farmácias, estações de trem, metrô e terminais de ônibus.

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Agora a prefeitura fará campanha para a vacinação da segunda dose (Foto: Agência Brasil)


Destaque mundial

A capital apareça à frente de grandes cidades do mundo, como Londres (81,2%) e Nova York (62,6%), que deram início à vacinação antiCovid antes inclusive, em dezembro de 2020. O mesmo acontece com outras capitais do Brasil: Rio de Janeiro (88,2%), Porto Alegre (82,8%), Salvador (96,5%) e Belo Horizonte (70,7%). O percentual para primeira dose também supera o de países como Israel (64,7%), França (68,9%), Alemanha (63,5%) e Japão (50,1%).

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido dedica  a marca aos  profissionais de saúde.“Só foi possível chegar até aqui, após 18 meses de pandemia, com a força, o profissionalismo e o compromisso de milhares de servidores e colaboradores da rede municipal de saúde, tanto dos que trabalham na linha de frente do atendimento aos pacientes com Covid-19 e da vacinação, como os que atuam nas diversas áreas da administração, os parceiros das diferentes organizações sociais e diversos outros setores da sociedade que uniram a nós no enfrentamento à pandemia na cidade de São Paulo”, pontua.

 

Nova etapa

Nesta semana, a Capital entrou em uma nova etapa da imunização. A partir desta quarta-feira (18) serão vacinados os adolescentes de 16 e 17 anos de idade. A prioridade no momento é para aqueles mais vulneráveis, como os que possuem deficiência permanente ou apresentam alguma comorbidade associada. Com uma marca tão expressiva para as primeiras doses, outro desafio é fazer com que as pessoas completem o seu esquema vacinal. Até sexta-feira (13), na capital, o número de faltosos da segunda dose era de 211.228 pessoas. Nos casos de não comparecimento, a SMS realiza uma busca ativa que ajuda a compreender os motivos da ausência na segunda dose.

 

 

 

 

 

Foto destaque (Gov. Estado de São Paulo)