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Apesar de ter origem no continente africano, a tilápia se tornou um animal muito comum no Brasil, principalmente na parte sul do país. Sua pele já vem sendo usada em tratamentos para queimaduras, feito este que, aliás, que ganhou fama internacional, conquistado até o prêmio Dasa de Inovação Médica de 2019.
O grupo felizardo da Universidade Federal do Ceará (UFC), responsável pela descoberta anterior, agora se dedica em encontrar mais uma função para a pele do peixe. Avaliando a possibilidade de o material ser usado em cirurgias de reconstrução vaginal. A pele da tilápia é livre de qualquer vírus que possa prejudicar o ser humano, e, além disso, é muito rica em colágeno, contendo propriedades cicatrizantes. Essas características, a tornam um bom possível material para cirurgias.
O cirurgião e ginecologista, Leandro Bezerra, comentou sobre o assunto:
“Há 25 anos a UFC tem um serviço de referência para tratar meninas que nascem com agenesia, a ausência de canal vaginal, embora tenham a genitália externa normal. Só que as cirurgias reparadoras usavam enxerto da pele das pacientes, retirado da virilha, gerando cicatrizes e desconfortos”, disse Bezerra, que também é um dos responsáveis pelo estudo.
A alternativa tradicional para o procedimento é usar celulose oxidada, mas tem um custo altamente elevado por se tratar de um material importado. “O sucesso como curativo nos fez pensar no uso da pele de tilápia nesses casos, o que fez surgir um conceito inovador. Percebemos que ela pode funcionar como anteparo para o crescimento e o desenvolvimento celular. E, feita a cirurgia, a membrana é totalmente incorporada à vagina reconstruída”, relata o médico.
Nesse estudo feito com o apoio da UFC, estão cerca de 30 pacientes com Síndrome de Rokitansky, que causa o encurtamento ou inexistência do canal vaginal, essa condição chega a afetar cerca de 5 mil pessoas no mundo.
Foto em destaque: Pessoa com uma flor na vagina (Reprodução/Pexels)
Além da medicação certa para os casos, em suas particularidades, existem alguns tipos de chás que ajudam o organismo a combater essa doença e a controlar a glicemia, tais como: chás de canela, carqueja e pata-de-vaca. É interessante apostar nos remédios naturais, no entanto para que seus resultados realmente sejam eficazes, é necessário que o paciente que tem diabetes leve uma vida de refeições saudáveis: com muitas frutas, verduras e legumes junto a uma rotina diária e estabilizada com práticas de exercícios físicos.
Importante mencionar que independente das ajudas naturais, dos chás e do que se come, no caso de quem possui diabetes é imprescindível um acompanhamento individual, até mesmo para saber se incluir os remédios naturais vai contribuir ou não para o tratamento que já estava acontecendo, pois ao incluí-los no tratamento, pode ser que interfiram da eficácia de algumas medicações.
Alguns casos de diabetes, mais severos, necessitam que a pessoa todos os dias faça o uso de insulina. (Foto: Reprodução/ Pexels)
A diabetes é uma doença crônica, tem como característica o aumento exagerado de açúcar no sangue, na mioria das vezes foi ocasionada por uma má alimentação. Existem diversos tipos da doença, que significa dizer em qual estágio a doença está em um organismo, aqueles que já estão em um nível mais avançado da doença, normalmente são portadores do diabetes do tipo 1, necessitam de injeções diárias de insulina.
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É uma doença silenciosa, que vai progredindo qual não são tomados os cuidados certos, por isso é necessário uma reflexão ao tipo de vida que se está levando, especialmente aqueles que já sabem que tem pré disposição ou já possuem diabetes. Há hoje, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas com diabetes, e esse número está crescendo.
Além disso, o diagnóstico precoce também é muito bem vindo, pois quanto mais rápido se descobre a diabetes, mais mecanismos e mudanças de hábitos de vida serão capazes em proporcionar uma vida estável, apesar do diagnóstico.
Foto Destaque: Aparelho médico para diabetes. Reprodução/ Pexels.
Fazemos a relação direta entre dor no peito com infarto, muitas vezes por causa de filmes e seriado de televisão, mas sabia que essa associação não é inteiramente certa? Sim, problemas cardíacos apresentam sintomas como dores no lado esquerdo do peito, pressão no meio do peito, formigamento que se irradia pelo braço, no entanto, não é somente isso.
Existem outras condições que podem causar a dor no peito, como ansiedade, pneumonia, tromboembolismo, gastrite, esofagite, dor ósseo-muscular ou um simples mal jeito. Consultar um profissional de saúde no momento do incômodo é de grande ajuda para o diagnóstico correto.
Um em cada dez pacientes que sofreu uma parada cardíaca relatou falta de ar e não a dores no peito. Segundo a pesquisa, apresentada no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, indivíduos com sintomas respiratórios costumam receber menos atendimento médico de emergência e, por isso, têm maior risco de morte.
Alimentação balanceada e atividade física melhorar a qualidade de vida. (Foto: Reprodução/ GettyImage)
Junto do médico, pedidos de exames como: eletrocardiograma, ecocardiograma e raio-x do tórax ajudaram melhor a desvendar a causa das dores. Outros que também podem ser cruciais são enzimas cardíacas, ultrassonografia do abdômen e colonoscopia. Como todos estes dados em mãos o médico poderá indicar o melhor tratamento para por fim as dores e até prevenir outras condições.
A fim de preservar a saúde do corpo, algumas alterações do cotidiano devem ser feitas. Evite o sedentarismo; realize atividades físicas regularmente, sem exagero e sem esquecer-se de fazer alongamento. Uma simples caminhada melhora muito a qualidade de vida. Tente, 10 minutos por dia é o suficiente para iniciantes.
Outra prática que deve incluída no cotidiano é a dieta alimentar. Não precisa ser radical. Com o tempo evite frituras, gorduras, açúcar e refrigerantes e consuma mais folhas, fibras, grãos, castanhas-do-pará, verduras, legumes e frutas. E claro, beba bastante água.
Não se automedique. Consulte seu médico periodicamente.
Foto Destaque: Dor do lado esquerdo do peito pode não ser problemas cardíacos. Reprodução/ GettyImage
No dia 10 de janeiro, foi realizado um estudo pela revista científica, “PLOS Genetics”, que constatou a existência de células no sistema imunológico encarregadas da limpeza de uma proteína que fica acumulada no cérebro, em pacientes portadores de Alzheimer. Essas proteínas estão associadas ao ciclo cicardiano, mais conhecido como ritmo caridiano, que é a maneira como um organismo se regula entre dia e noite.
Nosso cérebro ganha diversos estímulos no decorrer do dia, e isso faz com que o corpo humano tenha um comportamento diferente durante o períodio de descanso. Alguns hábitos podem inteferir de maneira de negativa nesse ciclo: não possuir uma rotina de horário norturno para dormir, ou seja, insônia, usar erroneamente medicamentos, mudanças repentinas de rotina e fuso horário.
Estudo comprova que o cuidado com o ciclo cardiano previne o surgimento de Alzheimer.( Reprodução/pexels).
Outro ponto que foi verificado pelo estudo, foi que interrupções durante o período em que se está sonhando podem ter conexão com o surgimento de alzheimer. Os observadores perceberam que a atuação das células que trabalham para barrar o surgimento das placas de proteínas que são características de tal enfemidade, possuem a função gerenciada pelo ciclo cardiano, e uma vez que o cilclo é interrompido elas não podem realizar o seu trabalho.
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Ao chegar da maturidade é normal que a qualidade do sono diminua naturalmente, e possuir outras doenças como depressão, diabetes, hipertensão, doença obstrutiva de pulmão, entre outros também contribuem para o aparecimento da demência. Essa segunda afirmação foi elaborada durante um estudo que contou com mais de 10 mil britânicos, teve início em 1985 e durou até 1988, entre pessoas que estavam entre 35 e 55 anos de idade, e nessa faixa etária não ficou claro o aparecimento do definhamento cognitivo, no entanto, a partir do grupo que tinha 50 anos ou mais, existia mais predisposição a essas cormobilidades.
A conscientização da preservação e do cuidado com o ciclo circadiano podem colaborar com o não aparecimento ou adiamento do Alzheimer.
Foto em destaque: A qualidade do sono pode interfeir no surgimento de Alzheimer. (reprodução/pexels).
Já aconteceu com você de recusar certo alimento, em um barzinho ou em uma reunião social, porque sabe que mais tarde sentirá algum tipo de desconforto, como inchaço ou gases? A primeira reação é pensar que somos ‘intolerantes’ àquele alimento e retirá-lo completamente da nossa lista de consumo do dia a dia. No entanto, qual é a diferencia entre alergia e intolerância alimentar?
De acordo a Dra. Elza Mello, médica nutróloga, gastropediatra e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), cerca de 30% da população mundial apresenta algum tipo de alergia alimentar, e, para isso, deve-se realizar o teste junto a um profissional de saúde habilitado. Saiba diferenciar:
Cerca de 30% da população mundial apresenta algum tipo de alergia alimentar. (Foto: Reprodução/ Getty Image)
Intolerância alimentar é causada pela falta de uma enzima que digere certo nutriente, como glúten ou lactose. É comum que sinta incômodos como dores abdominais, gases e enjoo, mas, ao contrário da alergia, não tem risco de morte. Pessoas com síndrome do intestino irritável, doença celíaca ou hipersensíveis a aditivos alimentares também apresentam intolerâncias alimentares. Segundo a nutróloga, apesar de desagradável, a situação pode ser contornada e o paciente não precisa excluir o causador do incômodo inteiramente do cardápio.
“O diagnóstico de intolerância é clinico, dieta de eliminação será elaborado retirando aquele alimento orientado e aos poucos será liberado até encontrar o limiar do paciente. Outros fatores influenciam como, quantidade, condições emocionais, horários e combinações”, ressalta a médica.
Por outro lado, a alergia alimentar é uma reação imunológica às proteínas específicas de um alimento como invasoras e manda células de defesa para combatê-las. Esse ataque pode afetar vários órgãos do corpo, causando choque anafilático. Os sintomas comuns são: inchaço nos lábios, coceira, tosse, diarreia, edema de glote e falta de ar.
No caso de diagnóstico de alergia, o profissional deve passar uma dieta bem rigorosa ao paciente. “Pessoas querem uma dieta especifica e, nutricionalmente falando, posso restringir o paciente à algum nutriente, causando déficit nutricional grande.”, informa Elza Mello. Mesmo já tendo tido previamente uma reação alérgica, a pessoa deve ser levada ao hospital, pois, em contato com alimento, pode gerar ataques mais sérios.
Procure um profissional de saúde habilitado para realização do diagnóstico correto. Não se automedique.
Foto Destaque: Alergia alimentar é uma reação imunológica às proteínas específicas de um alimento. Reprodução/Pexel
Transtornos alimentares são doenças caracterizadas por rotinas alimentares irregulares e preocupação demasiada com o peso ou a forma do corpo. As doenças mais comuns que se enquadram nesse complexo são bulimia nervosa, anorexia nervosa e transtorno da compulsão alimentar. A maior parte desses transtornos alimentares envolve a atenção demasiada no peso, no formato do corpo e nos alimentos consumidos, o que gera comportamentos alimentares prejudiciais para o ser humano.
Nos últimos dias esse tema ganhou bastante destaque na edição do BBB 22, devido a participante gaúcha Bárbara Hecka. A integrante do programa que adota uma alimentação restritiva e prática de jejum constante, deixaram o público alguns partipantes da casa preocupados. Entretanto, a equipe responsável por suas redes sociais publicou uma nota em sua defesa, afirmando que Bárbara se encontra perfeitamente saudável e que repudia tais afirmações feitas sem o diagnóstico de um profissional.
Partindo desse ponto de vista, de acusar sem o devido diagnóstico, pode ser também um equivoco, dado que transtornos alimentares são trantornos Essa afirmação está incluída no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), e diz que essa doença pode ser prejudicial tanto a saúde física, quanto a saúde mental dos pacientes. Posto isso, alguns especialistas na área, em entrevista para a revista IstoÉ, esclareceram algumas dúvidas para melhor compreensão desses trantornos.
De acordo com psiquiatra Lorena Rodrigues, essa doença é designada por mudanças ou alterações psicológicas ligadas a rotina alimentar. Além disso, ela pode ser fruto de uma mudanã na rotina, histórico alimentar, formas de consumir o alimento- seja em quantidade escassez ou excessiva. “Não é só o reflexo de vaidade. Não está relacionado apenas ao desejo de se manter bonita ou dentro na moda”, relata a especialista.
Posto isso, confira os diferentes tipos de transtornos como a anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno de compulsão alimentar listados pela Associação Brasileira de Transtornos Alimentares (Astral):
Anorexia nervosa
Esse transtorno é conhecido pelo baixo consumo calórico, o que acarreta restrições alimentares bem rigidas para trazer um baixo peso corpora. Em suma, é o constante medo de engordar e perturbações quanto ao aumento de peso e à forma do corpo; o pode ocasionar em uma distorção da imagem corporal.
Bulimia nervosa
A bulimia é apresentada por episódios de compulsão alimentar, em que a vitima consome excessivamente os alimentos em um pequeno espaço de tempo. A principal característica dessa doença é a total perda de controle na hora de consumir o alimento. Normalmente, o paciente bulímico tem seus episódios sozinhos e escondidos das outras pessoas. Ademais, após o acontecimento é comum surgir sentimentos de culpa e vergonha.
Transtorno da compulsão alimentar
A doença é caracterizada por episódios de compulsão alimentar e constante falta de controle alimentar. Após isso, pode-se ocorrer sentimentos de culpa, aversão ou depressão. Também é comum outros tipos de comportamentos como roubar ou acumular comida em lugares inadequados, como o guarda-roupa.
Os sintomas mais recorrentes são distorção de imagem, falta de apetite, alimentação descontrolada, indução do vômito, vontade constante em perder peso, longos períodos de jejum e excesso de atvidade físicoa. “Na maioria das vezes, começa com apenas uma dieta simples e, com o passar dos dias, vai diminuindo a quantidade [de alimentos] até chegar ao ponto de não querer comer, alegando que não estão com fome”, relata a nutricionista Catherine Ferrante.
O primeiro passo para o tratamento é a autoconsciência dos sinais que se qualificam como transtorno alimentar. Logo após, é essencial buscar ajuda médica e apoio em outros especialistas. Diversos profissionais recomendam o tratamento multiplicar — ter um acompanhamento com psiquiatra, psicólogo, endocrinologista, nutricionista e nutrólogo.
Foto Destaque: Alimentos e fita métrica. Reprodução/Nataliya/Pexels.
O caminho para quem deseja mudar hábitos alimentares visando qualidade de vida é um processo que deve contar com a orientação profissional seja de um nutricionista ou nutrólogo.Delimitar o objetivo, facilita na escolha da especialidade desejada e no alcance das metas a serem alcançadas.
Para quem busca um plano de dieta é indicado o nutricionista. Esse profissional irá elaborar um plano alimentar, indicando um cardápio e as porções de cada refeição.
́Já o nutrólogo é o profissional formado também em Medicina – além da formação na área de nutrição. Essas formações possibilitam o diagnóstico de problemas de saúde relacionados à alimentação.
Nutricionista (Foto: Site Unesc)
Diferenças entre nutrólogo e nutricionista
O profissional de nutrologia é formado em Medicina e em Nutrição e visa orientar os pacientes na busca de uma alimentação mais equilibrada, visando corrigir o peso e preservar a saúde. Esse profissional pode também receitar medicamentos, analisar a absorção de nutrientes e indicar tratamentos para transtornos alimentares como anorexia, bulimia nervosa, compulsão alimentar e outros.
“Cabe ao médico nutrólogo identificar alterações no hábito alimentar, na digestão, absorção e excreção de nutrientes, assim como alterações metabólicas que levem ao não aproveitamento deles e justifiquem intervenções que podem mudar o curso das doenças”, diz Eline de Almeida Soriano, diretora da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).
Com formação em Nutrição,o nutricionista é o responsável por montar cardápio personalizado para cada organismo baseado no diagnóstico das condições e objetivos de cada indivíduo. Cabe ao nutricionista também ensinar hábitos mais saudáveis e indicar nutrientes em porções corretas.
“Toda vez que alguém quer uma dieta adequada para o seu estado fisiológico, ele procura um nutricionista”, comenta Chaim.
Uma especialidade complementa a outra. Trabalhar as duas conjuntamente pode ser o segredo para alcançar os resultados almejados. Mudar hábitos e alimentação requer tempo. A orientação profissional e acompanhamento é essencial para quem deseja uma mudança de vida.
Foto Destaque: Legumes, verduras e frutas. Reprodução/ Site Freepik.
Devido à pandemia de Covid-19, muitas pessoas deixaram de lado vários exames pelo medo do contágio. Isso também inclui o exame de mamografia, que é o principal meio para detectar o câncer na sua fase inicial.
Em 2020 o Ministério da Saúde registrou uma queda de 80% nos exames de mamografia realizados pelo SUS (Sistema Universal de Saúde). No estado de Goiás, caiu para 50%.
A médica radiologista do Cebrom Oncoclínicas, Dra. Rosângela Bueno, declarou o seguinte sobre o assunto:
“Com medo do contágio pelo novo coronavírus, muitas mulheres não fizeram a rotina anual de prevenção de muitas doenças. E não foi diferente com o câncer de mama. Grande parte dos casos suspeitos deixaram de ser diagnosticados. Isso faz com que o prognóstico piore bastante e a efetividade do tratamento diminua consideravelmente. Claro, tudo isso impacta fortemente na qualidade de vida da pessoa” explicou a doutora.
Mulher Em Camisa De Manga Comprida Com Decote Em V Azul Segurando Moldura Quadrada Branca E Azul (Foto: Reprodução/Klaus Nielsem)
Os médicos ressaltam que o exame é imprescritível para salvar vidas, pois a mamografia consegue detectar lesões minúsculas e não palpáveis, que por ventura, poderiam ser um sinal de câncer. A Dra. Rosângela se manifesta mais uma vez: “Ela é considerada o exame padrão ouro, pois identifica tumores menores do que 1 cm e lesões ainda no estágio inicial. Ou seja, é determinante para a descoberta do câncer de mama logo no início, o que aumenta as chances de cura em 90% dos casos”, enfatizou a médica.
No Brasil, o câncer de mama é um dos tipos mais comuns, sendo o segundo mais frequente entre as pessoas com seios. O rastreamento mamográfico é recomendado a partir dos 40 anos para quem não tem histórico de casos na família e nem sintomas.
“As principais entidades médicas recomendam a realização até os 74 anos. Após essa idade, as mulheres com expectativa de vida superior a 7 anos devem continuar fazendo o exame”. Afirmou Dra. Rosângela.
Foto em destaque: simbolo do câncer de mama em um fundo rosa. Reprodução/Anna Shvets.
O mais atual estudo promovido pelas universidades de Oxford, Pequim, e Academia Chinesa de Ciências Médicas reiterou o entendimento de que a causa de alguns tipos de câncer estão diretamente ligadas ao consumo de álcool, também especificou que essas ocorrências são maiores na cabeça e pescoço, fígado e colón.
A apuração, e conclusões foram feitas em conjunto com um estudo do ano de 2020, o qual demonstrou que a bebida alcoólica causa cerca de 3 milhões de mortes por ano em todo o mundo, e 400 mil são por câncer. Esse estudo comprovou também que aqueles que consumiam menos álcool, possuíam uma menor tolerência e consequentemente conseguiam ingerir menos quantidade, o contrário também é verdade.
Consumo exagerado de bebida alccólica é comprovado cientificamente a ser fator de desenvolvimentos de tipos câncer. (Foto: Reprodução/Pexels).
Os indivíduos que tinham mais baixa tolerância ao àlcool tinham menos risco de desenvolver câncer. Vale ressaltar que trata-se de um estudo confiável, visto que durou por aproximadamente 11 anos, os especialistas chamam a atenção da população porque a ligação entre a causa e a consequência é uma constatação, um fato, uma evidência garantida pelo estudo.
Outro ponto importante é que o consumo de alcoól aumentou durante o ano da pandemia, visto que as pessoas isoladas em casa, muitas vezes em tédio, o medo da situação mundial e a preocupação com o futuro as levaram a isso. Nesse sentido, alguns pesquisadores de Massachusetts General Hospital (MGH), já declararam que futuramente esse aumento durante o ano pandêmico já tem como resultado previsto mais 8 mil mortes extras, por conta desse cenário.
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A conscientização é necessária, alertaram também que quanto maior a habitualidade em consumir, maiores são os riscos, pois a frequência é sempre crucial, os cientistas incentivam que haja mudança nos hábitos daqueles que querem se preservar de tais riscos, praticando algumas ações como: diminuir o consumo de alcoól, tabacos, se expor ao sol com a devida proteção, vacinação em dia contra HPV, entre outros.
Foto em Destaque: Bebidas alcóolicas. Reprodução/Pexels.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação da venda de melatonina, substância conhecida como hormônio do sono, sem prescrição medica há alguns meses, no entanto o consumo descontrolado do suplemento podem agravar quadros e desregular o organizado. Especialistas afirmam que não há evidências de que o suplemento traga benefício direto a quem sofre de insônia.
A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, localizada no centro do cérebro, e atua como regulador e indutor do sono, entre outras tarefas. O hormônio é recomendado para o tratamento dos transtornos de ritmo circadiano e o transtorno comportamental do sono REM. Ou seja, é essa glândula ‘quem’ decide quando vamos dormir. Inicia a produção de melatonina quando percebe a queda da luz, anoitecer, e entender que deve se preparar para dormir. Por isso é orientado às pessoas evitar a exposição a telas antes de ir dormir.
Diferente de minerais e vitaminas, a melatonina não é simples de medir a concentração no sangue. A neurologista Dalva Poyares, pesquisadora do Instituto do Sono (SP) explica: “Ela é um hormônio. Então não é possível dizer se uma pessoa precisa de reposição e em qual medida”.
Cerca de 35% das pessoas que sofrem de insônia usam remédios sem o acompanhamento devido. (Foto: Reprodução/Pixabay)
Especialistas estão preocupados com o consumo desenfreado do medicamento, pois segundo Caio Bonadio, médico psiquiatra da Vigilantes do Sono, aproximadamente, 35% das pessoas que sofrem de insônia usam remédios sem o acompanhamento devido.
“Dormir mal não significa somente ter insônia. Existem cerca de 50 doenças do sono catalogadas. Como o nosso corpo produz a melatonina naturalmente, é preciso fazer uma avaliação médica completa antes de decidir prescrevê-la”, explica o especialista. Antes de aderir às drogas, modificações no estilo de vida serão realizadas como, dieta alimentar, exercícios físicos. Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS) a melatonina não é indicada no tratamento de insônia pelos relatórios europeu e americano.
Para o bom funcionamento do organismo nosso corpo produz cerca de 0.2 miligramas de melatonina todos os dias e, por isso, que a Anvisa assegura que a dose deve ser respeitada. A psiquiatra Dalva alerta: “a melatonina age também no pulmão, no cérebro, no fígado e no sistema endócrino, e não há estudos suficientes que avaliem possíveis danos nesses órgãos se houver erro de dosagem ou mau uso do suplemento”.
Consumo desregulado e rotina desbalanceada podem ser riscos para pessoas que usando produtos a base de melatonina, como o professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, José Cipolla Neto, informa: “Se houver refeição próxima à ingestão de melatonina, a pessoa corre maior risco de desenvolver diabetes”.
Ainda que o medicamento esteja disponível na prateleira da farmácia só utilize com prescrição médica.
Foto Destaque: O consumo de melatonina sem acompanhamento médico por ser perigoso. Reprodução/ Singlecare