Luedji Luna apostou em um visual expressivo e elegante para a 26ª edição do Grammy Latino, que aconteceu na última quinta-feira (13), em Las Vegas, na Califórnia. A cantora foi indicada na categoria “Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro- Portuguesa Brasileira” pelo álbum “Um Mar Pra Cada Um” e trouxe no visual estilistas brasileiros e referências à ancestralidade do povo africano.
Visual no Grammy
Luedji escolheu para a noite de premiação um terno cinza overzized da Dod Alfaiataria combinado a um sobretudo verde-oliva da Herchcovitch; nos pés, sapatos marrons Paula Torres e para complementar a produção, brincos e anéis Julio Okubo. A cantora contou que a inspiração para a produção veio de um movimento importante para a cultura negra: “Me inspirei no dandismo negro do século XVIII, que usa a elegância e a alfaiataria como expressão de autoafirmação, liberdade e resistência”.
Para completar o visual, cabelos volumosos em referência aos bobs dos anos 60 compuseram a narrativa e trouxeram um toque retrô especial ao look, que combinados a maquiagem em tons terrosos, olhos marcantes esfumados em marrom, cílios destacados no canto da pálpebra e batom nude n° 400 da Dior Rouge, imprimiram força e elegância à produção da artista.
Luedji Luna vestida para o Grammy Latino 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@luedjiluna)
Noite premiada
A artista venceu na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro-Portuguesa e levou o gramofone para casa pelo quarto disco da carreira, “Um Mar Pra Cada Um”. Lançado em maio deste ano, as faixas do álbum falam sobre amor, desejo, fragilidade, cura e ancestralidade, Luedji expressa nele sua forte conexão com a identidade baiana e afro-brasileira.
No discurso de agradecimento Luedji fez menção à ancestralidade e aos pais que sempre a incentivaram a sonhar alto “Esse Grammy é um presente Essen, de Exu. Eu queria agradecer aos meus pais por terem me educado para sonhar alto”, disse a cantora ao receber o primeiro Grammy da carreira. Luedji também citou seu companheiro e produtor do disco, Zudizilla, “E já que esse é um álbum sobre amor, queria dedicar esse prêmio ao meu companheiro Zudizilla”, declarou a artista.
Além de Luedji, outros artistas brasileiros levaram a estatueta para casa, como o trio composto por João Gomes, Mestrinho e Jotapê na categoria de “Melhor Álbum de Raízes de Língua Portuguesa” pelo disco “Dominguinho” ; Sorriso Maroto, na categoria “Melhor Álbum de Samba/Pagode” e a cantora Liniker, que levou três estatuetas pelo bem-sucedido “Caju”.
