Beleza

Os ingredientes mais controversos do mercado cosmetológico

A indústria de cosméticos do Brasil cresce cada dia mais, e é preciso ficar atento à composição química do que se compra. Termos como parabenos, sulfatos e petrolatos estão sendo difundidos mas, afinal, o que eles significam?

29 Nov 2021 - 10h00 | Atualizado em 29 Nov 2021 - 10h00
Os ingredientes mais controversos do mercado cosmetológico Lorena Bueri

O setor cosmetológico teve uma alta significativa nesse período de pandemia, dando ao Brasil o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo (configurando cosméticos para cabelo e pele, por exemplo) de acordo com a pesquisa de mercado Euromonitor International. Com uma vastidão de opções, é importante saber exatamente o que você está usando. Com frequência, nos deparamos com produtos “livres”: livres de parabenos, livres de sulfatos, livres de petrolatos, mas o que exatamente isso significa? E por que os consumir?

 

Sulfatos

O sulfato é um ingrediente muito comum na composição de shampoos e sabonetes para a formação da espuma, conhecido também como lauril sulfato de sódio, é um tipo de detergente com ação desengordurante de baixo custo. Erroneamente atrelado à hidratação e maciez, o sulfato abre as escamas dos cabelos, e além da sujeira, ele também acaba removendo a hidratação, nutrientes e lipídios naturais do couro cabeludo, deixando os fios mais danificados e ressecados. 


Mulher lavando o cabelo (Foto: Reprodução/Cabelos de Rainha)


Parabenos

Nada mais do que um conservante químico poderosíssimo, usado na indústria cosmetológica há mais de 50 anos para preservar e prolongar a validade na composição de diversos produtos. A maioria das coisas que consumimos tem parabenos, e outros estudos mostraram que o corpo consegue absorver e expulsá-los do organismo, mas, quando os usamos de forma externa sobre a pele, a sua eliminação já não é tão fácil. 


Selo "Paraben free" (Foto: Reprodução/Art Naturals)


Silicone

Derivado de um químico chamado de Silício, é bastante utilizado na intenção de devolver brilho, reparar pontas e até lubrificar a fibra capilar. No entanto, seu uso a médio prazo pode causar um efeito denominado “build up”, quando o silicone passa a formar uma barreira cada vez mais espessa no fio, dificultando a absorção dos nutrientes e deixando o cabelo sem vida, sem movimento e mais difícil de pentear.

 

Petrolatos

O composto químico tornou-se o grande vilão da saúde da pele e, consequentemente, mal visto por dermatologistas, cosmetólogos e amantes do universo da beleza. São derivados do petróleo cru, que após a desparafinação (retirada de parafina) de óleos pesados, torna-se uma matéria gelatinosa amarelada ou incolor. Por causa de seu baixo custo, ele é muito utilizado em remédios, produtos para cabelo e cosméticos. Embora seja muito utilizado pela indústria como uma barreira que impede a perda de umidade da pele, o petrolato pode ser tóxico para a pele em relação à obstrução de poros. 


Aplicando produto com os ativos do petrolatos (Foto: Reprodução/Revista Quem)


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Sendo assim, produtos com o selo free dão a entender que não há a presença desses químicos nas suas composições e serem mais seguros para o consumo.

 

Foto Destaque: Consumidora. Reprodução/Met Life

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