A batalha judicial sobre a venda da Giphy para a Meta teve diversos capítulos. A última declaração da empresa a ser vendida foi que a nova geração de adolescentes não enxerga a mídia de GIFs com bons olhos. Em um dos documentos que a empresa enviou para a disputa judicial, ela declarou: "Eles saíram de moda como forma de conteúdo, com usuários mais jovens em particular descrevendo GIFs como 'para boomers' e 'cringe' ".
A Giphy é uma empresa dona de um site muito popular da década passada, responsável por armazenar os arquivos do formato. A briga judicial se dá para tentar destravar a venda avaliada em 400 milhões de dólares, que foi interrompida por uma investigação da CMA por construção de monopólio.
Como argumento no mesmo documento, a empresa sinalizou passagens de pessoas que utilizam o formato, para demonstrar como se tornou algo antiquado e brega. Um dos usuários disse: "Eu acabei de aprender a usar GIFs para reagir e os adolescentes agora estão me informando que GIFs são 'cringe'".
Logo da marca (Foto: Reprodução/Twitter)
O processo de venda começou em 2020, e a justificativa do órgão para executar a investigação foi para evitar que a empresa Meta tenha um aumento ainda maior do que já possui no mercado. Sendo assim, o CMA argumentou que a gigante empresa poderia limitar ou negar o uso do Giphy para outras plataformas, direcionando a ferramenta para sites geridos pelo Facebook, dessa maneira, segundo o órgão, atrapalharia a concorrência de mercado, lesando o crescimento de outras potenciais redes.
Para completar a argumentação o site justifica da seguinte maneira que será imperativo que a CMA considere a adequação do potencial comprador proposto com muito cuidado para garantir que o comprador tenha os fundos, conhecimento do mercado e estrutura de gerenciamento para permitir que a GIPHY comece a reconstruir e competir vigorosamente.
Foto Destaque: Logo das empresas. Reprodução: Twitter.