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Um terço dos planetas mais comuns da galáxia podem estar em zona habitável

Estudo revela que um terço dos planetas da galáxia pode estar em zona habitável, aumentando chances de vida extraterrestre. O telescópio espacial Kepler, lançado pela NASA em 2009 foi o responsável por essa coleta de dados.

12 Jun 2023 - 18h10 | Atualizado em 12 Jun 2023 - 18h10
Um terço dos planetas mais comuns da galáxia podem estar em zona habitável Lorena Bueri

Um novo estudo revelou que aproximadamente um terço dos planetas mais comuns da galáxia pode estar localizado em uma zona habitável. Essa descoberta foi alcançada por uma equipe de astrônomos que analisou dados coletados pelo telescópio espacial Kepler.


Um terço dos planetas podem estar em zona habitável. (Foto: Reprodução/Pixabay)


A zona habitável, também conhecida como "zona Goldilocks", é uma região ao redor de uma estrela com condições adequadas para a existência de água líquida em sua superfície, considerada essencial para a vida.

O telescópio espacial Kepler, lançado pela NASA em 2009, procurou exoplanetas em trânsito, ou seja, planetas que passam na frente de suas estrelas hospedeiras quando observados da Terra. Durante sua missão de nove anos, o Kepler coletou dados de mais de 150.000 estrelas, permitindo que os astrônomos estimassem a prevalência de planetas potencialmente habitáveis em nossa galáxia.

Usando técnicas de modelagem estatística avançada, a equipe de pesquisa identificou padrões nos dados e descobriu que cerca de um terço dos planetas mais comuns, com tamanho semelhante à Terra, orbitam em uma zona habitável.

Isso significa que pode haver bilhões de planetas em nossa galáxia com potencial para abrigar vida. No entanto, é importante destacar que a presença de água líquida não garante vida, pois outros fatores, como a composição atmosférica e a presença de elementos químicos essenciais, também são relevantes.

Essa descoberta tem implicações significativas para a busca por vida extraterrestre, reforçando a ideia de que a vida pode ser abundante no universo e aumentando as chances de encontrar civilizações além da Terra. Além disso, ela sugere que a Terra não é um caso isolado, mas parte de uma ampla gama de mundos possivelmente habitáveis.

No entanto, a detecção direta de vida extraterrestre continua sendo um desafio formidável, devido à imensa distância entre a Terra e esses planetas, dificultando a exploração e análise de suas atmosferas, sem contar as características superficiais.

Felizmente, a próxima geração de telescópios, como o Telescópio Espacial James Webb, está sendo desenvolvida para superar esses desafios. Esses telescópios avançados permitirão que os cientistas obtenham mais informações sobre a composição das atmosferas de exoplanetas distantes, auxiliando na identificação de possíveis sinais de vida.

Embora ainda haja muito a aprender, essa descoberta representa um importante avanço na busca por vida além do nosso planeta. À medida que continuamos a explorar o cosmos, nossa compreensão do universo e nosso lugar nele continuará a expandir, desafiando nossas percepções e inspirando novas descobertas emocionantes.

Foto destaque: Planetas no sistema solar. Reprodução/Deposit Photos

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