Em 2016, mais de 57 milhões de registros foram violados e roubados entre motoristas e usuários da plataforma. No dia 15/09, a Uber mais uma vez sofreu com ataque de hacker e ações caem 5,2 % na bolsa de valores americana.
A empresa chegou a fazer contato com a polícia após a confirmação de que hacker terem invadido a plataforma, quando fizeram trocas de mensagens entre o suposto invasor e o engenheiro de segurança, Sam Curry da Yuga Labs.
O hacker chegou também a entrar em contato com o jornal 'The New York Times' e disse ter mais de 18 anos de carreira com habilidades de segurança cibernéticas e, que a empresa havia uma segurança cibernética fraca – e como qualquer cidadão manda uma mensagem no SAC – o hacker usou o sistema de comunicação interna deixando uma mensagem dizendo que os motoristas da empesa Uber deveriam ganhar mais.
O invasor comprometeu a segurança dos sistemas internos, chegou a enviar para pesquisadores de segurança cibernética e para o jornal, as capturas de e-mails corporativos, armazenamentos em nuvens e repositórios de código, para realmente comprovar que as violações dos sistemas foram feitas.
Slack (Foto: Reprodução/ Twitter)
Após o incidente, todos os funcionários foram proibidos de utilizarem o serviço de comunicação interna chamada de Slack, esta plataforma de mensagens era o meio de comunicação da empresa e informava funcionários, tudo que fosse necessário para o andamento da corporação. Outra mensagem que o hacker chegou a enviar diretamente para um funcionário, foi a de que ele seria um especialista de TI empresarial, e que o mesmo funcionário forneceu a senha, foi desta forma que se iniciou todo o caos cibernético na empresa Uber.
As ações da Uber no NADASQ, a bolsa de valores americana, caíram para 5,2% no dia posterior, quando tudo aconteceu e chegou à mídia.
Com toda audácia, o hacker havia enviado um post também pela plataforma de comunicação interna do Uber, que dizia “Anuncio que sou um hacker e o Uber sofre uma violação de dados!”
Outro episódio envolvendo a empresa e com uma situação semelhante foi em 2016, onde outro invasor violou e roubou mais de 57 milhões de registros entre usuários e motoristas da plataforma de transporte urbano particular.
Foto destaque: Uber. Reprodução/Twitter.