Por ordem do Governo Chinês, a Apple retirou o Threads e Whatsapp da App Store na China. Ambos aplicativos o Grupo Meta receberam as notificações no que diz respeito a preocupações com a segurança nacional, afirma a multinacional americana na última sexta-feira.
Os aplicativos de mensagens, Telegram e Signal também foram removido no mesmo dia relata Qimai e AppMagic que são as empresas de rastreamento de aplicativos.
A remoção dos quatros aplicativos demonstra a rigidez vinda do governo da China no que concerne alguns serviços de mensagens que não são oriundos do próprio país; sendo assim esse aplicativos estrangeiros, estão fora de controle do governo.
A Agência Reuters informou na sexta feira que outros aplicativos do Grupo Meta, sendo eles, o Facebook, Instagram e Messenger, ainda estavam disponíveis para download. Outros aplicativos de origem ocidental como Youtube e o X (antigo Twitter) continuavam operando dentro da normalidade. Em regiões autonômas como Hong Kong e Macau os aplicativos suspensos continuam funcionando.
Apesar da Apple ter obedecido a ordem do Governo Chinês, não ficou bem claro qual a circustância que possa ter causado preocupações de segurança para as autoridades chinesas.
A exclusão dos aplicativos da Meta e uso de outro aplicativos na China
A situação possa talvez provocar algum tipo de embate político fora da China. Porém, os chineses não usam os aplicativos da Meta como nos brasileiros temos hábito, pois eles utilizam outros tipos de aplicativo de mensagens, criado na China, como por exemplo WeChat.
(Reprodução/Julio Lopez/unsplash)
Em 2022, o We Chat publicou relatando que conta com mais de 1,2 bilhão de usuários, dos quais pelo menos 900 milhões usam o aplicativo todos os dias. Com isso, WeChat se tornou o terceiro aplicativo mais utilizado em todo o mundo, depois do WhatsApp (1,5 bilhão) e do Facebook Messenger que tem cerca de 1 bilhão usuarios.
Fora da China, o WeChat também tem bastante adeptos tendo 100 milhões de usuarios que utilizam o aplicativo fora do país.
Foto Destaque: Logos das aplicativos do Grupo Meta (Bastian Riccardi/unsplash)