Nesta sexta-feira (16), durante apresentação em um evento de tecnologia da França, o bilionário sul-africano Elon Musk afirmou que um paraplégico ou tetraplégico será a primeira “cobaia humana” do Neuralink.
No mês de maio, a empresa confirmou que recebeu a liberação da Federal Drugs Administration (FDA) para os primeiros testes em humanos. A Neuralink ainda não confirmou quantas pessoas participarão do teste.
Os experimentos da empresa em animais passaram por muitas investigações nos Estados Unidos. Se os testes em humanos correrem tranquilamente, a liberação da venda do chip eletrônico estará disponível em aproximadamente dez anos.
A corrida para criar o chip eletrônico que devolve os movimentos para deficientes está em alta. Outras empresas correm contra a start up de Elon Musk para aprovar o primeiro produto no mercado.
Porém, o empresário não tem cumprido os prazos prometidos com o Neuralink. Há quatro anos o bilionário vem prometendo que os testes em humanos começariam, o que não aconteceu.
“Quero tranquilizar todos os que possam estar assustados com o Neuralink. Será um processo bastante lento”, declarou Elon Musk durante o evento.
Para quem não está familiarizado com o projeto, a ideia é facilitar a comunicação entre o cérebro e os músculos, através de um microchip implantado no cérebro. Pacientes com algum tipo de paralisia, lesão na medula espinhal e doenças degenerativas devem ser beneficiados.
Apresentação da Neuralink (Foto:Reprodução/ Instagram)
Os projetos da empresa criada em 2016 vão bem além disso. A Neuralink pretende criar uma conexão entre nosso pensamento e os smartphones, acelerando e facilitando assim o nosso acesso.
A cirurgia para o implante do microchip também será realizada por um robô que é desenvolvido pela própria empresa. O chip cerebral é chamado de “Link”.
Existem projetos também que visam também devolver a visão à paciente cegos. Elon Musk acredita que, no futuro, a Neuralink desenvolverá chips capazes de curar o autismo e a obesidade, por exemplo.
Foto Destaque: Elon Musk. Reprodução/ Instagram