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Tesla é inocentada em julgamento do primeiro acidente fatal envolvendo sistema Autopilot

O governo norte-americano ainda está investigando o envolvimento da empresa em inúmeros outros casos que ocorreram desde 2021, mas ainda sem resultados concretos

01 Nov 2023 - 16h48 | Atualizado em 01 Nov 2023 - 16h48
Tesla é inocentada em julgamento do primeiro acidente fatal envolvendo sistema Autopilot Lorena Bueri

A Tesla, empresa desenvolvedora de carros elétricos, saiu vitoriosa no primeiro julgamento envolvendo seu sistema de piloto automático nesta terça-feira (31), sendo inocentada do acidente que matou uma pessoa e feriu gravemente duas pessoas em 2019.

Detalhes sobre o ocorrido

O acidente causou a morte de Micah Lee, de 37 anos, enquanto "dirigia" um veículo Model 3 fabricado pela Tesla, junto com outros dois passageiros. O carro estava presente em uma rodovia de Los Angeles a 105 km/h no momento do acidente, quando o piloto automático alegadamente apresentou falhas antes do veículo abruptamente sair da estrada, batendo em uma palmeira. O carro pegou fogo imediatamente, e Lee veio a falecer no local, deixando dois passageiros gravemente feridos.

Acreditando que a empresa tenha sido responsável pela fatalidade, os dois sobreviventes entraram com ação judicial contra a Tesla, pedindo US$ 400 milhões por lesões físicas e mentais, bem como pela morte do motorista. O processo foi iniciado com base na acusação de que a Tesla comercializa ativamente carros com um sistema de piloto automático defeituoso ou, no mínimo, experimental, algo que poderia ter causado o acidente.


Acidente com o carro Model 3 produzido pela Tesla, na Califórnia (Foto: reprodução/KTVU/AP)


Durante o processo de julgamento ocorrido na terça-feira (31), os jurados do tribunal estadual de Riverside, Califórnia, foram convencidos pela defesa da Tesla, que alegou, segundo informações fornecidas pela Reuters, que o motorista havia ingerido quantidades consideráveis de álcool antes do acidente e que não havia forma concreta de afirmar que o sistema de piloto automático estava realmente ativo. Assim, inocentaram a empresa das acusações.

Momento difícil para a Tesla

Esta não é a primeira vez que a Tesla foi levada ao tribunal por conta de seu sistema de piloto automático, mas é o primeiro acidente fatal envolvendo a empresa. Desde então, a companhia entrou no escrutínio do governo norte-americano, sendo investigada pela morte de mais de 17 pessoas desde 2021.

No mesmo ano, a Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA) também começou uma investigação envolvendo acidentes causados pelos carros da Tesla contra veículos de emergência estacionados, como ambulâncias.

O sistema Autopilot desenvolvido pela montadora, já foi alvo de muitas controvérsias nos últimos 8 anos, mas Elon Musk — dono da empresa —, alega que a tecnologia na verdade torna os carros desenvolvidos pela Tesla os mais seguros do mundo.

No site oficial da empresa, também há um esclarecimento que indica que o sistema de piloto automático foi criado para o motorista que é atento, com as mãos ao volante, e que está devidamente preparado para assumir a direção do veículo caso seja necessário realizar determinadas manobras.

Foto destaque: Carro elétrico de Model 3 comercializado pela Tesla  (Reprodução/Tesla/Uol)

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