A partir de 2025, cargas comerciais poderão ser transportadas por um caminhão sem motorista sendo dirigido por Inteligência Artificial. Esse é um dos planos da Waabi, startup de direção autônoma, que tem a cientista Raquel Urtasun como líder; ela determinou este cronograma após ter recebido uma quantia de US$200 milhões em capital. Empresas como Khosla Ventures, Porsche, Volvo, Nvidia e Uber são incentivadoras desse projeto gigantesco.
Criadora está confiante no sucesso do projeto
Criada em 2021, Raquel fundou no Canadá, na cidade de Toronto, a Waabi. A empresa crê que pode alcançar êxito no ramo de transporte autônomo de caminhões, que é uma área onde outros diversos concorrentes fracassaram ao tentar realizar a proposta em virtude de uma plataforma de IA generativa. Raquel afirma que seu software consegue realizar avaliações e responder às condições da estrada de um modo parecido ao raciocínio humano, com um sistema direcional sofisticado feito por treinamentos e simulações realizada através de um computador que efetuam testes aplicados com praticidade. “As empresas que falharam tinham uma tecnologia excessivamente complexa e frágil, onde você precisa incorporar explicitamente o conhecimento que o sistema requer”, explicou Raquel Urtasun. “Eu construí a Waabi com uma tecnologia muito diferente, que nos permitirá lançar um serviço sem motorista de forma rápida, segura e eficiente.” complementou fundadora e CEO da Waabi.
Imagens de caminhões autônomos (Créditos:Artur Debat/5m3photos/Getty Images Embed)
Desenvolvimento está mais lento do que o esperado
Há 10 anos atrás especialistas previam que o desenvolvimento de veículos autônomos aconteceria em uma evolução veloz, porém, não é o que tem acontecido, pois o ritmo da produção deste tipo de veículo está ocorrendo de uma maneira mais lenta que o esperado. Algumas startup falharam na criação de caminhões robóticos e bilhões de dólares vieram de investimentos de outras empresas que fecharam, como por exemplo, a join-venture Ford-VolksWagen Argo AI e até mesmo de empresas que foram vendida como a unidade ATG da Uber, onde Raquel Urtasun era a cientista chefe.
Foto destaque: Caminhão com o logo da Waabi (Reprodução: Waabi/Divulgação)