A startup brasileira especializada em tecnologia e arte, Cryga, fez uma parceria com o Museu Fama, um dos maiores colecionadores mundiais de obras de arte, para criar uma plataforma descentralizada para negociação, registro e atenticação de obras de arte, físicas e NFTs, totalmente registradas em blockchain. A plataforma fornece ao colecionador segurança para suas obras, facilicitação para o público interessado e permite a visitação ao acervo de qualquer lugar do mundo através da internet.
Espaço real do Museu Fama. (Foto:Reprodução/Felipe Berndt)
Análise e registro são um dos serviços inclusos na tokenização das obras, que além dos documentos também conta com algoritmos de inteligência artifical para complementar a pontuação de cada obra analisada. De acordo com Diego Mathias, o sócio fundador da Cryga, "a iniciativa acaba com as barreiras físicas de locomoção para visitar o acervo, com isso a demanda pela visitação atinge escala global. Vemos esse mesmo movimento entre os colecionadores, além da segurança e transparência, uma nova possibilidade de rentabilidade para acervos tão valiosos preservando a privacidade do colecionador”.
Apenas com essa parceria, o acervo da Cryga passará a mais de 5 mil obras de arte com valor de mercado podendo chegar a US$ 2 bilhões. Segundo Diego, a Crypto Gallery também incluirá um metaverso próprio construído a partir de diversos espaços virtuais de exposição das obras. O acervo inicial contará com obras de artistas como Francisco de Goya, Salvador Dali, Jean-Michel Basquiat, Pablo Picasso, Constantin Brancusi, Fernando Botero, Tarsila do Amaral, Candido Portinari, Di Cavalcanti e Antônio Bandeira.
Metaverso é o nome dado a uma plataforma virtual que promete a interação entre pessoas e marcas em qualquer tempo. No metaverso é possível se relacionar, trabalhar, empreender, comprar, vender e até visitar obras de arte registradas. Com a tekenização e o interesse cada vez maior de marcas adentrando o metaverso e entrando no mercado de NFTs, muitos especialistas acreditam que esse é o futuro da internet.
Foto Destaque: Crypto Gallery. Reprodução/Forbes