Inspirado nos quadrinhos de jornais do início do século passado, Superplastic, a empresa de Paul Bundnitz lançou seus primeiros personagens em 2020, antes mesmo do universo das NFTs se tornarem populares. Porém, ao contrário dos quadrinhos, o metaverso de suas origens permite a interação do usuário de forma diversa e livre, tanto online quanto offline, composta de conteúdo digital e colecionáveis físicos.
Pessoas interessadas na área de tecnologia apostam na companhia. Desde os investimentos iniciais em 2018, Superplastic já arrecadou cerca de US$ 46 milhões de uma lista de patrocinadores que passam de empresas como Google Ventures e Index Ventures a celebridades como Ashton Kutcher, Justin Timberlake e Jared Leto.
Para a Forbes, o empresário revelou também que já chegou a receber 20 milhões de dólares em investimentos recentemente de empresas como Amazon, Sony Japan, Animoca e Kering que acreditam no potencial do alcance da marca e pretendem ampliar o espaço da marca no mercado.
Personagens da marca Superplastic (Foto: Reprodução/ Superplastic)
O foco da Superplastic sempre foi a criação e a história dos personagens. Porém, hoje há um grande interesse em colecionáveis digitais e a empresa encontrou o momento perfeito para o investimento no meio virtual. Entre os personagens mais famosos estão Janky, um felino fã de cultura pop; Guggimon, um coelho vaidoso e fã de filmes de terror e moda; e Dayzee, rapper que sabe tudo de tecnologia.
O empresário também se diz inspirado no próprio Walt Disney que, na década de 1950, o criador do Mickey chegou a controlar toda a sua propriedade intelectual. Tal controle permitiu à Disney “fazer seu tipo de estranheza e criar uma visão realmente transformada de um novo mundo”, de acordo com Paul.
Os próximos planos da marca são a abertura de uma loja física em Nova York para a venda de Merchandising e sala secreta para proprietários de NFTs da Superplastic, criação de um restaurante de sushi e um futuro filme animado estrelado pelos personagens da companhia.
Foto Destaque: Paul Bundnitz. Reprodução/Forbes.