A startup chinesa Suzhou Yidaibao está propondo uma nova forma de pensar a segurança dos idosos com o lançamento de coletes e cintos "airbag" vestíveis, projetados para amortecer quedas e evitar lesões graves. Embora tenham sido apresentados pela primeira vez em 2019, esses dispositivos chegaram ao mercado, oferecendo uma solução para evitar que pessoas da terceira idade se machuquem gravemente.
Como funciona
Equipados com um micro giroscópio, um sensor que detecta a velocidade angular, e um processador, esses coletes e cintos são capazes de detectar o movimento e o ângulo de uma queda. Em um tempo de 0,18 segundos, mais rápido do que a média que alguém leva para atingir o solo, o dispositivo infla automaticamente,
O diferencial desses "escudos contra quedas" não se limita apenas à inflação rápida. Os acessórios também estão equipados com um microchip que coleta dados de movimento humano 200 vezes por segundo. Além disso, um algoritmo proprietário de inteligência artificial analisa a postura do usuário, tornando a resposta do airbag ainda mais precisa e eficaz.
A ferramenta é vista com potencial para uma população que vem envelhecendo (Vídeo: reprodução/South China Morning Post/Youtube)
Terceira idade
O potencial impacto desse produto é imenso, especialmente considerando o envelhecimento da população, não apenas na China, mas globalmente. Com cerca de 200 milhões de idosos apenas na China, a demanda por soluções inovadoras de segurança é significativa.
Um cenário similar é perceptível no Brasil. Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022, as pessoas com mais de 65 anos representam 10,9% da população brasileira, corresponde ao índice de mais de 22 milhões de indivíduos. Essa estatística corresponde a um aumento de 57,4% frente aos dados coletados pelo instituto em 2010.
Com o envelhecimento da população, novas tecnologias começam a ganhar força para tornar o cotidiano dos idosos mais seguro e saudável. Como é o caso do “airbag” vestível comercializado pela startup chinesa Suzhou Yidaibao.
Foto destaque: O dispositivo infla antes do contato do indivíduo com o chão (Reprodução/Suzhou Yidaibao/Pinterest)