Em reação ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o ocidente removeu alguns serviços digitais, e até mesmo empresas, como o McDonald's, da Rússia. No dia 14 de março, o Instagram foi bloqueado na Rússia, junto com outros aplicativos, como Facebook e Twitter. Foram desativados 80 milhões de usuários do país.
Como uma tentativa de amenizar a situação, devido à importância desses meios de compartilhamento de conteúdo nos dias atuais, os investidores russos pretendem lançar uma plataforma similar ao Instagram, com função de compartilhamento de fotos e vídeos. Essa rede que está sendo desenvolvida foi intitulada de “Rossgram”.
"Essa decisão cortará 80 milhões na Rússia uns dos outros e do resto do mundo, já que cerca de 80% das pessoas na Rússia seguem uma conta do Instagram fora de seu país. Isto está errado", disse Adam Mosseri, CEO do Instagram da plataforma Meta.
Plataforma do "Rossgram". (Foto: Reprodução/Exame)
O aplicativo, de acordo com os desenvolvedores, terá funções além do Instagram, contanto com o crowdfunding (sistema de financiamento coletivo através de doações) e conteúdo pago.
A plataforma é uma cópia do aplicativo Instagram, possuindo um design próximo da rede que já conhecemos e até mesmo a logo retrata as cores em degradê da logo original do Instagram. Outro ponto explícito no portal são os menus minimalistas, trazendo uma familiarização com o app que foi retirado do ar no país.
A rede está para ser aberta ao público em abril de 2022. Porém, de acordo com as fontes, ela foi liberada aos influenciadores da Rússia ontem (28), assim como para os patrocinadores e investidores.
A relação da Rússia com a pirataria poderá ser constante, visto que esse não é o primeiro caso desde que algumas empresas tomaram uma decisão de retirada. Um exemplo disso é o fast-food do país conhecido como “Uncle Vanya’s”, que, com a retirada do McDonald’s da Rússia, introduziu um logo idêntico aos arcos dourados da lanchonete.
Foto destaque: Instagram é retirado da Rússia. Reprodução/News7g.