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Possibilidades de uso do metaverso no e-commerce

O conceito do metaverso vai além do entretenimento, é possível usar essa ferramenta para gerar experiências reais em seus clientes através da imersão em ambientes virtuais.

24 Fev 2022 - 17h00 | Atualizado em 24 Fev 2022 - 17h00
Possibilidades de uso do metaverso no e-commerce Lorena Bueri

O metaverso já tem presença garantida no entretenimento e nos games, o desafio no momento é conectá-lo a funções práticas. Está cada vez mais presente no varejo o debate sobre como usar ambientes virtuais direcionados a vendas. Segundo Eric Vieira, Head de e-commerce do Grupo FCamara, consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital, algumas áreas pedem um nível maior de detalhes o que faz com que a compra presencial seja fundamental. Um exemplo é em casos onde ter uma compreensão visual da textura e tamanho de determinado produto, para essas situações é possível que o metaverso simbolize um importante recurso.

“O metaverso vai auxiliar justamente neste nível de detalhamento e experiência de compra, que hoje só conseguimos obter em loja física. Esta tecnologia é muito mais do que um jogo, website, aplicativo ou plataforma, trata-se de uma interface onde vivenciaremos uma nova realidade, com suas próprias regras e economia, podemos até compará-la com uma realidade aumentada (RA), porém, enquanto a RA conta com uma sobreposição de elementos à realidade física, a realidade virtual no metaverso é completamente independente e conta com headsets e controle de software”, explica Eric. Ele pontua cinco possibilidades de uso do metaverso no e-commerce.

Para vendas de roupas é possível que o cliente através de seus avatar passeie pela loja, converse com funcionários, experimente as peças observando cada detalhe antes de efetuar a compra.


Interação no metaverso.(Foto: Reprodução/Seu Futuro Capital)


No caso de e-commerce de móveis, Eric afirma que “No metaverso o cliente conseguirá fazer testes ricos em detalhes, por exemplo, simular um ambiente do tamanho de sua cozinha, testar diferentes mesas, avaliar como os seus utensílios ficam dispostos nas mesas, além de poder sentar nas cadeiras e avaliar a qualidade e conforto de cada produto”.

Para cliente que buscam decoração, é possível fazer combinações de quadros, verificar se a cortina combinará com os outros móveis do ambiente, sendo possível até sentir a textura dos tecidos e demais produtos que possibilitem essa ação como um diferencial. Possibilitando uma experiência realista e repleta de detalhes.

Nos setores de eletrodomésticos, Eric diz que “o cliente terá plena convicção de que a geladeira que escolheu caberá em sua cozinha ou se será necessário escolher uma menor. Também conseguirá avaliar qual dos modelos possui a melhor ergonomia para o seu uso no dia a dia e assim ser ainda mais assertivo em sua escolha”.

Para o setor de imóveis, no lugar dos tours virtuais oferecidos por algumas imobiliárias, será possível uma interação muito mais próxima da realidade, permitindo que o cliente caminhe pelo imóvel e tenha uma maior percepção do ambiente, espaço entre os móveis e tamanho de cada cômodo da casa ou apartamento.

 

Foto Destaque: Avatares no metaverso. Reprodução/Guia do Investidor.

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