A Nvidia está disponibilizando dois novos chips como amostragem para seus consumidores performarem testes com a nova tecnologia. Com as restrições de exportações dos EUA para com a China, a empresa busca não perder o domínio no mercado chinês, sendo a maior empresa no setor do mundo todo, além de ser denominada nas últimas semanas como a “queridinha de Wall Street”. Perder o grande acesso ao mercado chinês ou, pelo menos, fatias de tal mercado poderia representar em um baque para os futuros lucros da empresa.
A medida tomada pela empresa para evitar tal cenário é o oferecimento desta amostragem para testes, buscando no feedback desse processo, melhorar a capacidade de seus chips, que tiveram seus poderes de processamento diminuídos nos EUA devido a uma lei sancionada, entretanto tal limitação não ocorre na China, permitindo que a Nvidia não só se mantenha como a líder do mercado, mas também use esse momento para alavancar o nível de suas produções.
O atual CEO da Nvidia Jensen Huang em um painel da empresa (Foto: reprodução/Raysonho/Wikipedia)
As expectativas segundo o CEO
“Estamos experimentando com os clientes agora. Estamos aguardando ansiosamente o feedback dos clientes. Esperamos competir por negócios e, tomara, possamos atender o mercado com sucesso”. É o que afirma o CEO da Nvidia, Jensen Huang, para o portal de notícias da Reuters.
Afinal, continua o CEO: “neste último trimestre, nossos negócios diminuíram significativamente, pois paramos de enviar para o mercado (para a China)”, referindo-se ao período em que a Nvidia registrou cerca de U$ 1,9 bilhão apenas no mercado chinês, contando com Hong Kong. Tal número foi visto com ressalvas devido à limitação que o governo dos EUA impuseram às exportações de chips para a China, como parte da guerra comercial relacionada aos chips, principal déficit tecnológico para a China em comparação com o Ocidente.
Os chips e sua tecnologia
De acordo com o relatório produzido pela Reuters, os chips direcionados para o mercado chinês seriam o H20, L20 e L2, sendo o primeiro deles, o H20, o chip com a maior potência e foi o escolhido, dentre os três, para competir no mercado chinês contra a rival chinesa Huawei, cujo preço dos chips está no mesmo valor que o H20, essa estratégia foi a escolhida pelos distribuidores para garantir a supremacia da empresa no país.
Foto Destaque: O HQ da Nvidia em Santa Clara, Califórnia (reprodução/coolcaesar/Wikipedia)