Astronautas e cosmonautas encontraram novas rachaduras na ISS (Estação Espacial Internacional, em português) em um dos segmentos, o módulo de carga "Zarya". Na segunda-feira (30), especialistas alertam a possibilidade de ampliação das rachaduras.
O engenheiro-chefe da empresa, Vladimir Solovyov não informou se as rachaduras causaram vazamento de ar, mas declarou à agencia RIA que os equipamentos da estação já estavam começando a envelhecer, também destacou que até 2025 poderá haver uma grande quantidade de equipamentos quebrados e várias falhas, a estimativa anterior era até 2030.
Essa situação preocupante indica que falhas graves podem ocorrer a qualquer momento.
Rachaduras encontradas na ISS levantam preocupações. (Foto reprodução: Spacex/Pexels)
Não foi recentemente que a Estação Espacial Internacional começou a sofrer contra-tempos. Em julho, autoridades da Rússia relataram problemas de software e desatenção humana que deixaram a estação fora de controle; A agência espacial russa, Roscosmos, relatou quedas de pressão causadas por vazamento de ar no módulo de serviço "Zvezda", fornecedor de habitações aos tripulantes.
b Além disso, ainda em julho, os propulsores a jato do módulo russo Nauka religaram-se acidentalmente, atrapalhando a posição de voo do Posto Avançado Orbital, que carregava sete tripulantes a bordo.
Todo esse cenário de incerteza levanta alertas quanto aos riscos e segurança para a tripulação.
Embora a Roscosmo tenha dito que continuará sendo parte da ISS até 2024, inclusive com possibilidade de prorrogação, especialistas da área já alertaram que o uso do segmento russo após 2024 é arriscado.
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Sendo assim, há possibilidade da Rússia desligar sua atividades com a ISS a partir de 2025 e desenvolver sua própria estação espacial, porém não há informações confirmadas até então.
Atualmente, além da Rússia, os países componentes da Estação Espacial Internacional são: Japão, Estados Unidos, Canadá e a Agência Espacial Europeia).
(Foto destaque: Reprodução/Pixabay)