Recentemente foi anunciado a mais nova pesquisa do MIT: o Future You, tecnologia que utiliza inteligência artificial para permitir que os usuários conversem com uma versão mais velha deles mesmos.
O Instituto de Tecnologia de Massachusetts ( MIT) é um importante centro de pesquisas dos EUA, fundado no século XIX. Atualmente a instituição é uma das mais renomadas do mundo, formando grandes profissionais e trazendo inovações em vários campos da ciência.
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (Foto: reprodução/Veja)
Como funciona o Future You
O projeto utiliza o GPT-3.5 da OpenAI, conhecido mundialmente como Chat GPT, para coletar e processar os dados dos voluntários.
Após o preenchimento de um questionário detalhado, a inteligência artificial estudará os dados coletados, reconhecendo padrões e estipulando possíveis “ memórias “ e eventos poteriores. Após a análise, o “eu” futuro do cliente é logo disponibilizado para interação ilimitada.
Segundo o MIT, todos os dados coletados são utilizados com respeito, segurança e utilizados anonimamente para o progresso da pesquisa.
Aplicações da nova tecnologia
O projeto foi iniciado com o objetivo de ajudar as pessoas a alcançarem seus objetivos profissionais e pessoais a partir de ações no presente, além de alertá-las para possíveis hábitos nocivos e problemas de saúde físico e mental.
A saúde mental é uma das preocupações essenciais dos pesquisadores. Sua principal meta é incentivar um “ desligamento “ da vida agitada dos usuários, proporcionando um momento de introspecção e reflexão.
Em contrapartida, dados coletados com voluntários indicam que a saúde mental pode ser a esfera que corre o maior risco nesta nova tecnologia, já que ela pode influenciar as pessoas a tomarem decisões errôneas e drásticas a fim de mudar parâmetros no futuro.
Os pesquisadores ainda alertam que o uso da tecnologia pode incentivar comportamentos preocupantes como isolamento e dependência emocional com a IA, afastando as pessoas de seus relacionamentos com pessoas reais.
A tecnologia ainda está em fase experimental e infelizmente não há previsão de lançamento para o público.
Foto destaque: mão mexendo em celular (Reprodução/Peshkova/Canaltech)