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Nova regra do YouTube entra em vigor a partir do dia 18

Agora, os produtores de conteúdo devem marcar se seus vídeos fazem uso de IA e se manipulam, modificam ou alteram pessoas, lugares e eventos factuais

20 Mar 2024 - 19h06 | Atualizado em 20 Mar 2024 - 19h06
Nova regra do YouTube entra em vigor a partir do dia 18 Lorena Bueri

A partir da última segunda-feira (18), uma nova regra entrou em vigor no YouTube, exigindo que os produtores de conteúdo marquem se o vídeo faz uso de imagens ou vozes de pessoas reais, mas que foram gerados por meio de Inteligência Artificial (IA). Agora, ao publicar um vídeo, os criadores de conteúdo serão questionados se o conteúdo envolve a representação de uma pessoa real fazendo ou dizendo algo  que ela não tenha de fato feito, devendo o produtor responder sim ou não.

Caso a resposta seja sim, o vídeo receberá uma marcação que indique o uso de IA. Tal medida busca diminuir e alertar os consumidores sobre os “deepfakes” a fim de obter um maior controle sobre o que circula na plataforma e evitar retaliações contra a empresa devido à falta de providências tomadas contra a prática de deepfakes e fake news, que tanto impactam a sociedade de forma geral.


Casal assistindo um vídeo no Youtube (Foto: reprodução/Claudid/Pixabay)


O que pode e o que não pode

Anunciada em novembro de 2023, essa nova medida do YouTube baseia-se na honestidade do produtor de conteúdo, embora o YouTube possa demarcar o vídeo mesmo com o produtor assinalando “não” quando perguntado sobre o uso de IA. Essa medida não afetará o produtor que fizer um vídeo utilizando-se da IA que não menciona ou usa uma pessoa real, eventos reais ou lugares reais, alterando assim qualquer registro factual com os deepfakes. Além disso, a plataforma prevê a possibilidade dos próprios consumidores pedirem uma avaliação do YouTube, sinalizando um possível uso de IA não demarcado pelo produtor; entretanto, tal funcionalidade ainda não está disponível.

O contexto da nova regra

Essas novas funcionalidades da plataforma vêm na esteira de um processo político, especialmente forte na União Europeia, cuja finalidade é limitar os poderes das big techs e responsabilizá-las pelos conteúdos que circulam em suas plataformas. O ano de 2024 será marcado pelas eleições presidenciais nos EUA, assim como a eleição para o Parlamento europeu, configurando uma situação propícia para o uso político de deepfakes e fake news. Uma nova lei que começou a valer em todo o bloco da UE a partir deste mês de março, denominada Digital Markets Act (Lei dos mercados digitais, em tradução literal), busca evitar os gatekeepers nos mecanismos de busca.


Foto Destaque: notebook com o Youtube aberto (Reprodução/Tymon Oziemblewski/Pixabay)

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