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Neuralink e o futuro da IA: Elon Musk explica como a tecnologia pode reduzir riscos

Musk destacou que o Neuralink representa um papel na solução dos riscos da IA, apesar dos receios. Além disso, ele já planeja iniciar testes em humanos

24 Set 2023 - 09h20 | Atualizado em 24 Set 2023 - 09h20
Neuralink e o futuro da IA: Elon Musk explica como a tecnologia pode reduzir riscos Lorena Bueri

Elon Musk, em uma recente entrevista ao podcast "The Joe Rogan Experience," compartilhou detalhes empolgantes sobre a Neuralink, sua empresa de interface cérebro-máquina, e como ela pode desempenhar um papel crucial na mitigação dos riscos associados à inteligência artificial (IA).

A Neuralink está se preparando para dar os primeiros passos nos testes em seres humanos com seu implante cerebral inovador. Musk explicou que a Neuralink está trabalhando incansavelmente no desenvolvimento de um implante cerebral altamente avançado que tem a capacidade de facilitar a comunicação entre humanos e computadores de maneira mais natural. 


Logo do podcast 'The Joe Rogan Experience'. (Foto: reprodução/Candra Dian/Fine Art America)


Futuro da IA

Embora esse avanço tenha o potencial de beneficiar pessoas com deficiências físicas, Musk também destacou que poderia ser aplicado para aprimorar o desempenho humano em geral. O empresário expressou suas preocupações em relação à IA, enfatizando que vê a IA como uma ameaça real. No entanto, ele acredita que a Neuralink pode desempenhar um papel fundamental na resolução desses desafios. 

O objetivo da empresa é criar um implante cerebral compacto e de fácil implantação, que seja seguro e não cause danos ao cérebro. Embora a Neuralink ainda esteja em seus estágios iniciais de desenvolvimento, Musk anunciou planos de iniciar os primeiros testes em seres humanos ainda este ano.

Neuralink em humanos

Musk afirmou: "Estamos muito animados com o potencial da Neuralink. Acreditamos que essa tecnologia pode mudar o mundo." A empresa tem trabalhado arduamente para avançar na implantação de chips no cérebro de seres humanos, e recentemente lançou um formulário de candidatura para pessoas com paralisia interessadas em participar desses procedimentos.

Os pré-requisitos para participação nos testes incluem ser cidadão americano com pelo menos 18 anos de idade, ter paralisia devido a lesões na medula espinhal cervical ou esclerose amiotrófica, e contar com o apoio de um cuidador. Pacientes com histórico de convulsões ou que já possuem outros implantes, como marca-passos, não são elegíveis para o estudo.

O objetivo principal desses testes é permitir que os voluntários controlem um teclado de computador apenas com o pensamento, um avanço notável no campo da interface cérebro-máquina. O estudo terá uma duração de seis anos, com acompanhamento rigoroso dos voluntários, incluindo consultas domiciliares e clínicas.

A Neuralink recebeu a aprovação da FDA, a agência reguladora de saúde dos Estados Unidos, em maio, marcando um passo importante antes de realizar os testes em humanos. Além disso, a empresa realizou testes em animais, incluindo ovelhas, porcos, macacos e ratos, como parte de sua pesquisa e desenvolvimento contínuos.

Foto Destaque: Neuralink de Elon Musk. Reprodução/India Today.

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