A empresa Meta, dona do Facebook e demais redes sociais, enfrenta uma das suas primeiras crises no mercado. Suas ações tiveram uma queda de 20% no pré-mercado dos Estados Unidos nesta última quinta-feira (03), após a própria empresa apresentar previsões sombrias.
Segundo a empresa, existem culpados por essa expectativa pessimista. Um deles seria a nova tecnologia de privacidade da Apple, que protege com mais eficiência justamente os dados dos usuários que o Facebook usa para veicular seus anúncios.
Ilustração Do Gráfico Preto Azul E Vermelho (Foto: Reprodução/Burak Kabapci)
A outra parte da culpa recairia nas redes sociais concorrentes ao Facebook, como o TikTok, que é uma plataforma focada em vídeos curtos, pertencente à gigante chinesa ByteDance. Pela primeira vez, desde sua inauguração, a Meta relatou uma queda de usuários ativos diariamente, prejudicando ainda mais seus rendimentos.
O declínio das ações, que ocorreu antes do balanço da Amazon, que foi feito ao fim do dia, acabou se proliferando pelo continente europeu, aumentando a queda em 2%. O clima entre os mercados globais, amargurando o cenário. No dia, os bancos centrais fizeram uma série de reuniões.
Ainda no dia 3 de fevereiro, a própria Wall Street, abriu já em queda devido ao balanço da Meta, que decepcionou seus investidores mais fieis. Isso não afetou somente a empresa Meta.
O grupo FAANG, composto por gigantes indústrias que dominam o mercado da internet, restrito para o Facebook, Netflix, Amazon, Google e Apple, também foram afetados devido à ressalva dos investidores em apostarem nas empresas de tecnologia.
Apenas nas primeiras semanas de 2022, essas empresas, viram cerca de 4 trilhões de dólares sumirem das suas ações. Agora os setores mais baratos do mercado estão sendo mais visados do que o de costume. Mas, em contrapartida, os bancos centrais diminuíram o estímulo a esses setores, talvez esta seja uma tentativa de voltar ao cenário anterior à queda das ações.
Foto em destaque: Logo da Meta (Reprodução/Meta)