A Meta Platforms, conglomerado que controla várias mídias sociais, incluindo o facebook, recebeu um processo da empresa MetaX , criadora de experiências imersivas na realidade virtual, por infração de marca registrada no tribunal federal de Manhattan.
A MetaX acusa o conglomerado de infringir de suas marcas e solicitou uma ordem judicial que impeça a empresa de usar o nome “Meta” para serviços e bens que se sobrepõem ao da MetaX. Exige ainda uma quantia em dinheiro não determinada por danos.
No tribunal a MetaX disse que foi esmagada pela alteração do nome Facebook para Meta e que foi eviscerada sua capacidade de operar. O facebook alterou seu nome em outubro de 2021, o atual nome tem haver com o chamado “metaverso”, um espaço virtual que será sucesso na internet móvel.
Usando o Facebook (Foto: Reprodução/Pixabay)
O fundador da MetaX, Justin Bolognino disse em comunicado “A Platform não apenas colocou nosso negócio (MetaX) em risco, mas também o de toda a indústria e os direitos de propriedade intelectual dos inovadores que ajudaram a construí-lo”.
A empresa especializada em tecnologias experimentais e imersivas utiliza como tecnologia a realidade aumentada e a realidade virtual. Em 2017, o Facebook discutiu uma possível parceria entre as companhias e o próprio executivo da empresa elogiou naquele ano uma das experiências da MetaX com adjetivos como espetacular e incrível.
A MetaX afirma que o metaverso e a tecnologia de realidade virtual e aumentada é o novo foco da Meta Platforms e os conteúdos se sobrepõem aos seus negócios e ainda que algumas experiências imersivas são semelhantes em alguns aspectos, como lugares onde ocorreu suas exposições, eventos como South by Southwest e Coachella.
A mudança do nome da marca Facebook para Meta fez com a MetaX fosse tirasse do mercado e que muitas pessoas acreditassem que as empresas fossem filiadas. A Meta Platforms ainda não se manifestou.
Foto Destaque: Facebook. Reprodução/Pixabay