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Lojas Renner investirá R$ 155 mi em 10 startups

Entre as startups selecionadas, a Lojas Renner selecionará aquelas que tenham ações práticas de ESG e apresentem soluções tecnológicas para o setor varejista da moda

12 Mar 2022 - 10h13 | Atualizado em 12 Mar 2022 - 10h13
Lojas Renner investirá R$ 155 mi em 10 startups Lorena Bueri

Multinacional brasileira com unidades no Uruguai e Argentina, a Lojas Renner divulgou na última quinta-feira (10) a formação de mais uma frente para a companhia, a criação de um fundo visando investir em startups e, possivelmente, outros negócios. Esse movimento é conhecido também como CVC (Corporate Venture Capital). Atualmente a companhia conta com um total de 600 lojas em atividade além do seu instituto.

Como o fundo, visa investir um total de R$ 155 milhões por cerca de quatro anos em dez empresas iniciais de potencial escalável. A procura será por empreendimentos de ramo específico como: fashion & Retailtech; Martech; Logtech; Fintech e e-Commerce e Marketplace. Assim, empresas específicas que ofereçam soluções de tecnologia para o setor varejista da moda e lifestyle são o alvo da Companhia para investimentos e participação minoritária.

Buscando não só inovar, mas também promover mais inclusão e empoderamento aos seus consumidores, essa nova frente prevê uma atuação mais planejada de modo a elevar o nível de competividade da companhia no mercado. Assim, aliar tendências tecnológicas ao segmento varejista da moda, é a principal estratégia vigente para a empresa.


Fabio Faccio, CEO da Lojas Renner. (Foto: Reprodução/Jovem Pan News)


Para o CEO da Lojas Renner, Fabio Faccio, “A criação do RX Ventures é um movimento estratégico que atua hoje para viabilizar os diferenciais competitivos do nosso ecossistema de moda e lifestyle do futuro. Queremos estar lado a lado e junto das novas tendências e tecnologias que gerem maior valor aos nossos clientes. É uma estratégia de longo prazo que está alinhada à nossa prática de trabalhar constantemente em colaboração, e certamente colheremos frutos ao longo da jornada”.

Entretanto, para as startups interessadas, o processo de avalição exige algumas normas. Entre os critérios pré-definidos, é exigido que a empresa possua regras que meçam práticas ambientais sociais e de governança (ESG). Estes, são considerados fundamentais nos procedimentos estratégicos da Companhia.

O CVC promovido terá como parceiro a PortCapital, empresa de grande experiência no mercado financeiro com especialidade em gestão de Private Equity. O fundo tem como validade vigente de 4 anos, após este período de aporte, startups participantes poderão passar pelo processo de compra, venda ou, até mesmo, ter seu capital aberto em bolsa, IPO.

 

(Foto destaque: Fachada da Lojas Renner. Reprodução/Aprender a Investir)

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