Fundado em dezembro de 2002, o LinkedIn é uma plataforma de mídia social voltada ao mundo dos negócios, tratando-se de uma ferramenta que muitas empresas consideram essencial para encontrar novos talentos. É principalmente usada por profissionais como forma de apresentar seus currículos e habilidades, de tal forma que outros profissionais da mesma área e geralmente da mesma empresa, possam endossar suas habilidades, dando credibilidade e embasamento. O site possui uma média de visitantes mensais acima da casa dos 50 milhões e foi adquirida pela Microsoft em junho de 2016, em uma transação de US$ 26 bilhões, a maior feita pela gigante de tecnologia na época.
A plataforma anunciou na quinta-feira (15) desta semana que está desenvolvendo um produto de publicidade em formato de vídeo com o intuito de auxiliar profissionais de marketing na criação de conteúdo publicitários para usuários de serviços de streaming.
Esse anúncio foi feito logo após o LinkedIn introduzir o uso de novas ferramentas de inteligência artificial para auxiliar os anunciantes na hora de produzir conteúdo publicitário, como parte da estratégia da empresa em expandir o alcance de seu marketing em um momento onde a economia, flutuante e incerta, afetou fortemente o orçamento de propagandas e anúncios.
À direita, o Vice-Presidente de Soluções de Marketing do Linkedin, Penry Price (Foto: Reprodução/Michael Benabib).
“Anúncios de vídeo dentro das próprias streams podem mudar a forma que marcas e compradores alcançam e engajam com suas audiências”, afirmou Penry Price, vice-presidente de soluções de marketing do LinkedIn, durante entrevista à Reuters.
A receita dos últimos doze meses da empresa saltou para um confortável US$ 14 bilhões e, até o presente momento no terceiro trimestre do ano fiscal de 2023, têm subido em uma média de 8% todos os anos.
O LinkedIn gera receita principalmente através do lucro obtido da venda de propagandas para empresas e serviços de assinatura para recrutadores, pessoas procurando emprego e profissionais de vendas.
Foto destaque: A sede do LinkedIn em Sunnyvale, Califórnia. (Foto: Divulgação/Linkedin)