Após um ano conturbado, registrado por recordes de ataques, o Google notifica aos – atuais – dois bilhões de usuários um aviso sério em sua primeira atualização no ano de 2022. Através de uma publicação no blog, a empresa informou sobre as 37 vulnerabilidades encontradas no sistema, sendo 10 delas consideradas ameaças de alto risco. Os usuários Linux, macOS e Windows foram todos afetados, porém, a empresa já possibilitou novas medidas para os usuários protegerem seus dados.
A empresa Google lançou uma nova atualização para combater as ameaças relatadas, mas, alguns relatos de usuários, mostraram que o sistema não estava funcionando para todas as plataformas. Os usuários de iOS informaram sobre a “inutilização” do Chrome após a atualização. As reinicializações e reinstalações não estão sendo suficientes para corrigir o problema, que, de acordo com os clientes, o navegador está travando poucos segundos após ser iniciado.
Mensagem de nova atualização (Foto: Reprodução/Forbes)
Para alguns usuários, o problema começou seguido da atualização no Chrome, quando fora lançada a versão 97. A versão foi direcionada para todas as plataformas, incluindo Linux, macOS e Windows, mas, para os clientes do iOS, as complicações parecem maiores. De acordo com alguns relatos, internautas conseguiram corrigir o erro ao limpar o cache do navegador, porém, em sua maioria, o navegador trava rapidamente ao tentar abrir as configurações. O esperado é que a Google repare a atualização em breve, e, enquanto uma nova nota não é emitida, o aconselhamento é para que os usuários de iPhone se mantenham afastados da versão 97 do Chrome.
A rota ‘Use-After-Free’ (UAF) tem recebido ataques há vários meses, e, desde setembro, mais de 50 vulnerabilidades foram registradas do UAF no Chrome. Essas vulnerabilidades são criadas a partir da falha no programa ao limpar o cache para a memória.
Para saber se o seu navegador já comporta a nova atualização, abra o Google Chrome e siga por Configurações > Ajuda > Sobre o Google Chrome. Caso o Chrome esteja listado com 97.0.4692.71 ou uma atualização superior, o seu navegador está em segurança.
Foto destaque: Google Chrome. Reprodução/elEconomista.es.